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domingo, 1 de setembro de 2013

O Conceito de "Guerra Eletrônica" ou "cyber guerras"


TI -Tecnologia da Informação  e TC-i- Tecnologia da Contra  informação

DA "GUERRA DA LAGOSTA" AO "PRISM"


Legendas e fotos da "Guerra da Lagosta" onde não houve vitimas a não ser a própria lagosta








                                        

             Legendas  da "Guerra das Malvinas" conflito bélico  onde pereceram  setecentos e doze soldados argentinos e duzentos e cinqüenta e cinco soldados britânicos.










O Conceito de "Guerra Eletrônica" ou "ciberguerras"


   Da "GUERRA DA LAGOSTA" ao "PRISM"

 A primeira vez que entrei em contato com o termo 'informação' e cujo significado esta relacionado ao  correspondente a 'tecnologia da informação' , como é conhecido hoje, foi aprendendo conceitos sobre 'guerra moderna' ou 'guerra eletrônica'surgidos a partir dado século 20, com o surgimento do 'transistor' e que de acordo com cada situação, adiciona-se ao termo 'tecnologia' a palavra: "informação ou contra-informação", ou seja: TI -Tecnologia da Informação e a TC-i -Tecnologia da Contra-informação.  Acho que o ambiente para essa aprendizagem foi mais que propicio, o 'ambiente de militar' e o de  "guerra”, pois, essa é sua matéria prima - infelizmente -  penso eu, para se desenvolver  tais tecnologias.  Ainda quqndo aluno da Escola de Especialista de Aeronáutica - Guaratinguetá-SP (sargentos), eu  tive as primeiras aulas sobre a 'guerra da informação'. (Nada de espionagem do tipo arapongagem - mais existiam).  Eram instruções de treinamentos sobre a utilização e operação com equipamentos aplicados à 'guerra-eletrônica', pois, eram parte das equipagens usadas no nosso trabalho como militar técnico aeronáutico. Nessas circunstâncias, recordo-me de um instrutor me  dizendo que, ainda ou já durante a II Guerra Mundial, os aliados aplicavam o tal conceito as táticas de guerra eletrônica quando, por ex.:  utilizando-se  de aeronaves que voam alto espalhavam grandes quantidades 'limalhas de ferro magnetizado'  sobre nuvens  altas, onde se fixam, com objetivo de limitar e confundir os radares  inimigos,  pois estas, influenciavam e causavam um blecaute em todo sistema de busca: 'radar e comunicação do inimigo'.
  Já como militar formado, trabalhando  em atividade de aero-navegante especialista em armas aéreas, (o antigo 'metralhador de torres' em aviões bombardeiro da II-Guerra). Oportunidades nas quais pude aprender mais sobre a TI-Tecnologia da Informação,  pois, de certa forma estávamos em período de guerra.  Não era uma guerra nossa, mas, ela nos dizia interesse. - Era pela metade dos anos 80 -  estava em curso a 'Guerra das Malvinas', conflito bélico que envolveu a  Argentina e a Inglaterra numa guerra-naval, pela posse do arquipélago que deu nome a guerra. Localizado no Atlântico sul (cone sul do continente sul americano), portanto, era um conflito muito  próximo ao Brasil.  Daí haver uma certa mobilização das nossas defesas. principalmente as marítimas.  
Na época eu era sargento, servindo em unidade da FAB - Força Aérea Brasileira, em Salvador-BA, esquadrão que tem por missão principal fazer o patrulhamento do 'mar territorial brasileiro. Voávamos com  os frágeis aviões P95-Bandeirulha, que tinham substituído  a pouco  tempo os antigos P-15 Netuno, ainda da segunda guerra, deixados pelos americanos quando foram-se das bases do nordeste brasileiro utilizadas por eles no período da segunda guerra mundial. Eram frágeis, mas eram nossos os "Bandeirantes patrulha", aeronave  produzida pela Embraer na versão militar para patrulhamento marítimo e por isso, reforçado e equipado com potente radares, sonares e outros equipamentos de guerra no mar. (parece-me que hoje, já são melhorados e também voam no avião Brasília). 
Executávamos missões de patrulhamento e esclarecimento marítimo, alem das 'normais' missões de treinamento de guerra e aquelas por conta daquela conjuntura  que se desenrolava no Atlântico sul. De forma que se discutia e se analisava cada detalhe do conflito: cada combate, cada avanço e recuo na  posição das tropas envolvidas.  Fazíamos reuniões  na 'sala de briffimg', junto com os oficiais, porém, onde  mais aprendia e gostava era de trocar impressões com os amigos, principalmente o  sargento Braga, um piauiense que se dizia parente do Manuelzão um dos fundadores do Acre. Conversávamos, como se fosse uma guerra nossa, vivíamos aquela realidade. Não que aquilo que conversávamos tivesse relevância para  quadro, já que (sargentos), pois, ainda como é hoje, nosso ambiente militar é assim:  Não é a inteligência e sim a patente é quem manda. (isso é um perigo). 
Bem, ouvia-se e debatia-se como se de fato estivéssemos envolvidos naquilo, o que  alias de certa forma estávamos,  pois, tratava-se de uma guerra quase que exclusivamente naval, envolvendo: porta aviões (aviação naval),  navios e submarinos alem das armas típicas e toda sorte de equipamentos eletrônicos desse tipo de operação, o que de fato nos dizia respeito pela profissão que exercíamos.  O fim desse conflito 
todos conhecem, se é que já teve o the-end. 
O que penso disso, é que foram essas pesquisas em 'guera eletrônica' que ocorreram no mundo das guerras, principalmente durante e pós II-Guerra mundial,  que se deu o surgimento desse conhecimento, que viria a produzir as 'armas para esse  tipo de guerra-tecnológica que no mundo moderno conhece tão bem e as denomina de 'ciberguerras', envolvendo a TI -Tecnologia da Informação, também conhecida por guerra cibernética, é uma modalidade de guerra onde a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas através da confrontação com meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. Por isso, hoje em dia a "guerra pela informação" está tão evidente.  Mesmo em tempos de paz o conceito de "guerra cibernética" esta presente em nossas vidas, ou seja, hoje em dia, "todos os produtos que se relacionam a TI. ou é, ou podem ser  transformados  em uma 'arma' num  'ambiente de guerra'.  Comprovando assim, que a "guerra pela informação" é e sempre foi o cenário desse mundo: econômico-industrial-tecnológico-político , que  'alguém' se propôs a construir.  Pois, segundo uma premissa dessa economia de mercado,  para se 'desenvolver economicamente', isto é,  para se ganhar dinheiro no mundo moderno  é necessário desenvolver uma indústria da tecnologia , e para de industrializar é necessário o conhecimento tecnológico para tal. E para se controlar todo esse processo é preciso se executar uma política de guerra, ou seja, como as atuais "guerras de informação e de contra-informação". Assim, torna-se necessário apossar-se do mais modernos equipamentos em TI.  para se controlar todo processo.
Na época, os equipamentos  militares de informação eram os radares, boias com sonares, sondas marítimas de localização de alvo, balões de comunicação e um aparato enorme de outros equipamentos que envolvem a 'guerra eletrônica' ou de informação e contra-informação.  É claro, o Brasil engatinhava em TI., mas já estávamos bem  melhores que a Argentina, tanto que a ajudamos com o envio de alguns dos nossos  aviões de patrulhamento marítimo (desarmados?), na época desse do conflito.
Esses treinamentos de guerra de informação e de contra-informação é que me fizeram a pessoa que sou hoje: nem melhor nem pior que ninguém, apenas um pouco astuto (acho). E, um pouco com a cabeça nas nuvens também
Por falar em "nuvem", por onde andaria agora a cabeça da presidente Dilma com as revelações do analista da CIA, o Sr  Snowden,  sobre o "Prism no Brasil"?  É que às vezes eu acho que tais informações podem ser confundidas com esquizofrenia, pois, embora não exista uma guerra declarada na atualidade,  desde aquela época, eu passei  a compreender nosso mundo tecnológico, como uma "guerra permanente", e nesse sentido pode se estabelecer 'relações sociais conflituosas". É como se o mundo globalizado fosse um poderoso  arsenal onde todos utilizam-se dessas armas, só que sem saber o que de fato são e qual o 'verdadeiro inimigo'. Pois elas, são sempre bem disfarçadas de equipamentos normais do dia-a-dia, como os eletrodomésticos em geral, eletro-eletrônicos portáteis como o rádio, TV e principalmente os recentes  ipodiphoneSmartphone, alem é claro, todo tipo de  PCs (computadores portáteis), todos altos conte udos de TI, sendo esses equipamentos tecnológicos que estão no mercado  o resultado dessas pesquisas que um dia envolveram todas  as guerras de informações e contra-informações. Ex: A empresa de  cosméticos ‘Awon’ se desenvolveu produzindo batons femininos que utilizam estojos de metal ou plástico com o mesmo tipo de encapsulamento dos projéteis de armas portáteis na Alemanha do pós guerra, onde esta foi proibida de desenvolver uma industria bélica. Infelizmente essa  tecnologia que ai está, é filha da guerra e não do desejo dos homens pela paz.   Por isso, até hoje, quaisquer desses equipamento eletrônico com os quais temos contato, os que uso e outros que estão fora do meu poder aquisitivo, eu os vejo, como uma arma real ou potencial:  'arma real', quando elas já são utilizadas como tal, embora de forma camuflada, (para ser  usado só por aqueles que dominas seu "códigos secretos") e que muitas vezes podem estar voltada contra nossa própria cabeça, principalmente dos cidadãos (geralmente mais jovens) que embora alfabetizados digitais, ainda não tem  nem como imaginar esse tipo de guerra, devido a programas de controle (Prism, Echellon, Apps de redes socais como Facebook, Yahoo, Twiter e outros). Alem de outros 'cidadãos piorados' que nem alfabetizados digitais ainda foram. 
Todos os episódios  nos quais me vi envolvido  nesse mesmo nesse tipo de circunstância e nos quais aprendi muito do que sei sobre  TI-Tecnologia da Informação e TC-i – Tecnologia da Contra-informação,  diziam  respeito sempre ao  meu trabalho direto como militar  profissional em atividade normal, nunca em atividades  paralelas, com as quais não compactuo. Já que todos os equipamentos que utilizávamos no dia-dia  eram de TI, como as 'miras eletrônicas para aviões', (não havia ainda a tecnologia do lazer). identificação de alvos por meios eletrônicos e por-infravermelho,  tanto alvos aéreos como marítimos ou terrestres. No caso dessas aplicações descritas elas diziam respeito a identificação de quem trafegasse em nossas águas territoriais sem autorização prévia. 
Aprendi muito sobre a contra informação naquela época,  pois,  dela dependia  a minha sobrevivência, principalmente quando embarcado em aeronave militar.

Outra história interessante onde aprendi sobre o assunto, sem sombra de dúvida foi  sobre a pesca clandestina no litoral brasileiro. Não participei do episódio porque o evento foi anterior a minha estada na FAB, lá pelos anos de 1961-63, mas pesquisei o assunto e ouvia muitos colegas mais antigos contarem  fatos interessantes  sobre o episódio, que do ponto de vista da Informação (inteligência), foi o que induziu o Brasil, dez anos mais tarde (1970),  a requerer perante as cortes internacionais e decretar a ampliação  do seu mar territorial (ZEE- Zona Economica Excusiva) de 12 para 200 milhas. O interessante é que o fato tenha ocorrido a partir de um 'entrevero' entre o Brasil e França por conta de embarcações pesqueiras estrangeiras que adentravam nossas águas territoriais para pescar. Onde, esses barcos já com seus sonares potentes localizassem  os grandes cardumes de lagostas, deixando nossos pescadores, os jangadeiros literalmente a "ver-navios".  O episódio ficou conhecido  como "A Guerra da Lagosta", no qual ouve grande movimentação de frotas marítimas de ambas partes e onde o esquadrão onde servi, o 1/7º-Gav (primeiro do sétimo grupo de aviação), cujo simbolo logomarca “Urungan” (palavra do mito africano representa uma ave maldita obrigada a voar eternamente pelos mares), teve uma participação direta, pois sua função era o patrulhamento dessa área. Embora o episódio seja anterior a minha estada na Força Aérea, cito-o, por ter estudado (por conta) e bem o 'caso', como um exemplo  bem equacionada de ‘princípio de uma guerra', sob a ótica da 'informação e contra-informação'. Esse tema, cuja pesquisa me envolveu bastante, já que estava relacionada  diretamente ao meu trabalho, sendo aquela ‘unidade militar’ especializada nesse tipo de atividades de espionagem marítima e por conta disso, suas equipagens (nós),  tínhamos que conhecer o mínimo de TI para desenvolve-la. 

Nesse episódio da ‘Guerra da Lagosta’, houve até disparos de foguetes contra alvos militares francesas que se deslocavam para a área para proteger as embarcações pesqueiras  francesas e para dissuadir o governo brasileiro de tentar impedir a pesca internacional nas proximidades ou em nossas águas territoriais, que àquela época era de apenas  12 milhas com ZEE de 50 milhas marítimas. Bem, finalizada essa experiência, o  

Brasil saiu em vantagem por ter  garantido junto à Comunidade Marítima Internacional o direito sobre a expansão de sua costa marítima,  sancionando assim,  as nossas atuais  "200 milhas de mar territorial", na qual se encontram o Pre-Sal - descobertos recentemente e no qual se encontra nossas maiores reservas de petróleo.
 - (Coincidência?)
Pacificado o 'entrevero', os franceses saíram das nossas costas, pelo menos no caso da guerra da lagosta e desse episódio tirou-se muitas anedotas.
P95-Bandeirulha -
Quando saiamos para missões no mar ao pousarmos  em outras unidades, ao taxiar pela pista, com nossas aeronaves, os antigos P95- Bandeirulha, equipados com duas cornetas laterais com sistemas de auto-falantes, colocávamos aquele sambinha do cantor João Nogueira para o delírio da platéia, cuja letra da música dizia assim: "- Esse mar é meu,  leve seu barco prá lá desse mar. Esse mar é e meu... Pra lá das 200". (Anedótico). Além de uma frase interessante tirado  desse ocorrido e que e que até hoje circula pelos meios acadêmicos, que pegou talvez pela seriedade  que a permeie e  que segundo as 'bocas' foi dita pelo presidente francês na época, o General Charles de Gaulle -  Le Brésil n'est pas un pays sérieux - "O Brasil não é um país sério". Nestes termos não é sério mesmo, nem deveria ser. 
Bem o que levou-me ao interesse por  tal episódio quase surreal: "foi o fato de que quase ocorrsse uma guerra de proporções imprevisíveis, já que todas as querras são imprevisiveis, e que por causa de lagostas, que há época era pescada quase exclusivamente pelos ‘jangadeiros  do mar do Ceará", já que o Brasil não possuía como não possui até hoje uma  "frota pesqueira". 
Imagine o Brasil da época, sendo defendido por nossos astutos jangadeiros perfilados em altomar, em guerra contra a frota França por causa da lagosta. Esse fato gerou muitas piadas nos meios de comunicação da época. Os jornais faziam caricaturas de nossos jangadeiros em guerra contra uma frota de porta aviões e submarinos franceses.  Era assim que o PIG (imprensa elitista) da época como o atual circulava as Informações.  É claro que se tratava de algo bem maior do que aparentava, pois, como concluímos esse caso seria o fato gerador da ideia de que era preciso  proteger nosso mar territorial e expandi-lo. Tendo em vista que as 12 milhas de então já não garantiam mais a integridade de nossas costas diante do poder de alcance das armas e foguetes convencionais da época que ultrapassavam de longe as 12 milhas. Assim, um episódio que para muitos não passou de mais uma piada, 'no estilo brasileiro', já que vista pelo lado da TI. e da TC-i. foi o que garantiu  a soberania do Brasil diante de uma riqueza inestimável, bem maior que simples comida de rico (lagosta). Alem de uma vastidão territorial marítima, com abundancia de peixe e petróleo e outras riquezas como a diversidade marinha a serem preservadas. 

Penso que se analisarmos pelo quadro da impossibilidade, ou seja que é impossível viver sem a tecnologia da informação e assim da contra-informação, o quadro exposto demonstra que o episódio da Guerra da Lagosta, foi um uso bem sucedido da contra-informação. Podemos dizer até que os jangadeiros do  Ceará são os maiores entendedores de TI.
Já a "Guerra das Malvinas", foi um  fracasso por parte de 'los queridos hermanos' no uso da informação e da contra-informação. Será porque lá não houve os jangadeiros?

Afinal o que isso tem a ver com a espionagem americana dos dias atuais?
e o que podemos tirar desse legado?

Vamos ver:

                                   PRISM

O PRISM É UM PROGRAMA SECRETO GOVERNAMENTAL…


Espionagem dos EUA no Brasil deixa governo Dilma atordoado 

(Luís Osvaldo Grossmann) 
Convergência Digital  08/07/2013)
As revelações sobre a extensão da espionagem dos Estados Unidos sobre o resto do mundo já provocavam reações erráticas do governo brasileiro, mas isso ficou ainda mais evidente agora que o Brasil ganhou seu próprio capítulo como alvo dos ‘grampos’ da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês). 
A mais recente foi creditada ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, uma reunião realizada ainda no domingo no Palácio da Alvorada resultou, entre outros passos, em apurações da Agência Nacional de Telecomunicações. 
Segundo Bernardo, a Anatel vai interpelar as teles que operam no país sobre “contratos” relacionados a troca de informações com empresas norte-americanas. O ministro duvida. Ele acredita que a espionagem seja feita nos “cabos submarinos” que interconectam os continentes e são fortemente concentrados nos EUA. 
A julgar pelo funcionamento das redes, a dúvida de Bernardo acerta no alvo, ainda que o motivo não seja exatamente o dos cabos. Outra medida discutida, a votação do Marco Civil da Internet, ganhou análise ainda menos favorável do ministro, por entender como relativamente inútil sobre o caso específico da espionagem. 
É bem provável que o Marco Civil de fato não seja capaz de fazer qualquer diferença nos grampos americanos. Mas Paulo Bernardo, segundo relato do Estado de S. Paulo, faz confusão ao explicar o porquê: “A Internet é comandada por uma empresa privada norte-americana sediada na Califórnia”, disparou, como justificativa para o pouco alcance da lei proposta. 
O ministro se refere à ICANN, que é a Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números, em uma tradução aproximada. A única coisa que ela “comanda” na Internet é a organização dos endereços, de forma que exista apenas um “brasil.gov.br”, ou um único “facebook.com”. Se cada um estabelecer o endereço que quiser, o funcionamento da rede fica muito complicado. 
Nos dois casos, seja na “investigação” da Anatel ou no ataque à ICANN, o governo revela um certo atordoamento – ou pouco caso – com as revelações sobre a espionagem dos EUA. O primeiro por não ser por “contratos” que funciona o monitoramento das redes. O outro pela própria confusão em si do papel da ICANN na Internet. 
É como se o governo brasileiro não estivesse acompanhando as revelações desde a primeira reportagem de Glenn Greenwald no inglês The Guardian. A aparência é de que acordou tardiamente para o assunto por conta da reportagem publicada em O Globo no domingo, 7/7, que trata da espionagem feita pelos EUA no Brasil. 
Co-assinada pelo próprio Greenwald – que mora no Brasil – a reportagem levou o Executivo, além das medidas citadas pelo ministro das Comunicações, a pedir explicações a Washington. O chanceler Antônio Patriota, afirmou que o governo recebeu com “grave preocupação” a informação dos grampos americanos no país. 
Os americanos deram a indignação brasileira, ao menos publicamente, o mesmo tratamento às indignações semelhantes manifestadas pela China, Rússia, França ou Alemanha, apenas para ficar em alguns dos alvos já registrados. “Os EUA obtêm inteligência estrangeira do tipo coletado por todas as nações”, responderam. 
Desde o início das denúncias estava claro que o Brasil, assim como o resto do planeta, é alvo do monitoramento das comunicações. Ainda assim, o governo brasileiro descartou de pronto o pedido de asilo político feito pelo americano que revelou ao mundo a extensão da espionagem dos EUA. O ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, sequer teve respondido o pedido feito ao governo brasileiro.

EUA rejeitam acordo brasileiro para espionagem de dados 

Convergência Digital: 30/08/2013

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, em Washington, que propôs um acordo de reciprocidade com os Estados Unidos sobre interceptação de dados e que a proposta foi rejeitada pelos norte-americanos.
Segundo Cardozo, o governo dos EUA disse que não faria com nenhum país do mundo um acordo como o proposto. As justificativas norte-americanas são de que eles “atuam protegendo o mundo, têm um papel a cumprir e estão de acordo com sua legislação”.
O acordo previa, entre outros pontos, que caso algum órgão dos EUA quisesse dados oriundos do Brasil, precisaria solicitar a tribunais brasileiros. Outra colocação de Cardozo foi que só fossem solicitados dados que pudessem provar comportamentos ilícitos das pessoas, excluindo o uso de informações para fins políticos e econômicos.
Segundo o ministro, o governo norte-americano está disposto a discutir alguns pontos do acordo, mas não se sabe quais. Cardozo ressaltou que aceita a manutenção do diálogo, desde que as conversas sejam objetivas, e esclareceu que as negociações não excluem uma iniciativa brasileira de levar o assunto a fóruns internacionais.

Fonte: Agência Brasil


                  
   Vídeo de uma Sonda de Espionagem - Extraterrestre?
Por Falar em (TI)., o que é isso no Mar do Ceará?


              
                   
                                            

                    João Nogueira - "Das 200 pra lá" ("Esse mar é meu")


Fontes: Google Imagens e internet
http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2013/07/prism-entenda-toda-polemica-sobre-como.html 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O APARATO DE INTELIGÊNCIA DO VATICANO A SERVIÇO DO MAL


A MÁFIA, A CIA E O APARATO DE INTELIGÊNCIA DO VATICANO





















O Vaticano, no seu empenho em eliminar o comunismo, fez alianças durante a Segunda Guerra Mundial com diversas sociedades secretas, grupos fascistas e agências de espionagem, e desde aquela época mantém esses contatos. A Máfia, a CIA e o aparato do Serviço de Inteligência do Vaticano Albert Vincent Carone é como um daqueles sujeitos que passaram a vida dançando entre os pingos de chuva e desaparecendo onde quer que encontrasse uma sombra. Ele existiu e também não existiu. Al Carone, não como seu homônimo próximo, Al Capone, foi, mesmo, um caso paradoxal e estava envolvido em uma situação misteriosa, por trás de um enigma. Carone trabalhava como detetive no departamento de Polícia de Nova Iorque, mas isso não o impediu de tornar-se um homem "feito" pela família criminosa Genovese. Ele conhecia todos os líderes mafiosos da época, incluindo Vito Genovese, Sam Giacana, Santos Trafficante, Joe Colombo e Pauley Castellano, entre outros. Todos eles eram conhecidos como "tio" por Dee, filha de Carone. Quando ela se casou, seu pai organizou duas recepções diferentes, para poder separar, numa sala, os convidados da quadrilha e em outra, aqueles que trabalhavam para a polícia. Porém, isso não passava de uma decoração de vitrinas. Uma de suas funções principais no departamento onde trabalhava era a de atuar como um "caixeiro-viajante"; Carone protegia o envio de narcóticos da CIA para as diversas famílias da Máfia Ele morreu em 1990 sob circunstâncias desconhecidas. Isso aconteceu após um período de grande desencanto pessoal com sua vida, depois de cumprir uma missão sigilosa no México, em 1985, quando um grande número de mulheres e crianças morreram sem necessidade. A morte de Carone foi horrível, relata Mike Ruppert, editor do boletim informativo From The Wilderness (Do Ermo), e que investigou a vida de Carone e escreveu um relatório especial sobre o fato (veja confirmação). Ele morreu em 1990 sob circunstâncias misteriosas. Isso aconteceu após um período de grande desencanto pessoal com sua vida, depois de cumprir uma missão sigilosa no México, em 1985, quando um grande número de mulheres e crianças morreram sem necessidade. A morte de Carone foi horrível, relata Mike Ruppert, editor do boletim informativo From The Wilderness (Do Ermo), e que investigou a vida de Carone e escreveu um relatório especial sobre o fato (veja confirmação). Entrementes, Bill Casey era outro "Tio", diretor da Agência Central de Inteligência, durante a administração de Reagan. Casey esteve no Gabinete de Serviços Estratégicos durante a Segunda Guerra Mundial. Na década de 70, tornou-se o presidente da Comissão de Apólices e Câmbio, cuja função é regular a indústria de investimentos dos Estados Unidos. Enquanto Casey permaneceu nesse cargo, conta Dee que seu pai foi usado, por Bill Casey, como um fantoche para passar preciosas informações internas ao "chefe" da quadrilha, Pauley Castellano. Carone era também Coronel do Exército Americano, onde operou na Unidade Militar da Contra-Inteligência do Exército, e não é de surpreender,tendo em vista a sua amizade com Bill Casey, que ele fosse um agente secreto da CIA. Mas isso não é nem a metade. Carone era cavaleiro da Soberana Ordem Militar de Malta (SOMM), historicamente é o braço militar do Vaticano e considerada como um Estado separado, com poderes plenos de uma nação, incluindo a emissão de passaportes diplomáticos próprios. Nas décadas mais recentes, a SOMM vêm agindo como um instrumento para arrecadar fundos, um canal de ouro do mercado negro e lavagem de dinheiro para a CIA, entre outras coisas, além de atuar como um braço da Inteligência do Vaticano. Por exemplo, o grupo foi acusado de estar envolvido no desaparecimento das reservas de ouro da Rússia, mais de 2.000 toneladas, que desapareceram durante 1991, no mesmo período em que o dirigente soviético Mikhail Gorbachev, estava afastado do cargo. O título de cavaleiro de Malta é concedido a muitos indivíduos importantes, aqueles que são parte da comunidade militar e do serviço de Inteligência. Bill Casey, da CIA, por exemplo, era um cavaleiro de Malta, assim como Alexander Haig, antigo general da OTAN e posteriormente Secretário de Estado dos EUA. Outro companheiro da ordem é o General Vernon Walters, antigo Diretor Adjunto da CIA, no governo de George Bush, e indicado, mais tarde, para ser embaixador itinerante durante a administração de Reagan. O líder famoso da OSS (precursor da CIA),Bill Donovan "Wild" (selvagem), foi designado cavaleiro junto de seu compatriota de guerra e depois chefe da Contra-Inteligência da CIA, James Jesus Angleton. John McCone, outro membro notável da "estranha" agência americana foi também distinguido como um cavaleiro de Malta. A lista continua. O mais interessante é Reinhard Gehlen, antigo expert da inteligência nazista, recrutado pelos Estados Unidos em 1945/46 para comandar a Organização Secreta Gehlen, uma base alemã, e braço da Inteligência americana. A organização era composta por antigos agentes da SS e da Gestapo, muitos dos quais, incluindo Klaus Barbie, procurados por crimes de guerra. Os nomes já mencionados referem-se a uma lista de alguns dos membros mais poderosos e influentes da Inteligência da comunidade ocidental e por mais de cinco décadas passadas. Um grupo do Vaticano que tem ligações bem próximas aos cavaleiros de Malta é a extrema direita Opus Dei, uma ramificação da igreja católica. ƒ uma facção, atualmente muito poderosa no Vaticano, e as suas atividades públicas de "faça o bem" encobrem uma gama de políticas obscuras e tramas financeiras. Não será talvez surpresa saber que Carone estava associado à Opus Dei e, particularmente, a uma operação velada, chamada Amadeus, que se originou em 1944. Das rotas de fuga para as rotas do tráfico de drogas Essa operação secreta, foi parte das negociações da Operação Sunrise (Nascer do sol) conduzidas entre Allen Dulles (oficial superior da OSS na Suiça, durante a guerra, mas que depois seria o Diretor da CIA)e Karl Wolff, general da SS. Esse oficial elegante e bem relacionado comandou os contigentes da SS e da Gestapo, na Itália, durante aquela época. O resultado dessas negociações (pelo menos as partes que agora são conhecidas) foi um acordo que anistiou uma longa lista de oficiais das forças da SS e Gestapo, e em troca eles fizeram um pacto de lealdade para com o ocidente, na pré-planejada batalha secreta visando derrotar o "fantasma" do comunismo soviético, trocando em miúdos, a Guerra Fria. Um dos resultados desse plano elaborado por Dulles e Wolff foi a ajuda oferecida pelo Vaticano, atraves das rotas de fuga, onde muitos dos nazistas procurados por crimes de Guerra puderam escapar com segurança. Dezenas de milhares de SS e outros nazistas safaram-se da captura como consequência dessas rotas. Entre os fugitivos estavam pessoas como Franz Stangl, comandante no campo de exterminação Treblinka, e seu amigo Gustav Wagner, responsável pelo campo da morte Sobibor. Outros também escaparam dessa maneira, incluindo Adolf Eichmann, o arquiteto do Holocausto. Eichmann foi, depois, capturado por agentes da Inteligência israelense, levado em segredo para Tel Aviv onde enfrentou um julgamento e foi, no final, executado. Em comparação, Dr. Joseph Mengele, conhecido como o "Anjo Branco", criminoso de guerra, procurado por suas experiências cruéis e desumanas com os presos no campo da morte em Auschwitz, fugiu para a Argentina e viveu uma vida longa. A operação Amadeus estava preocupada, exclusivamente, com a fuga dos oficias da SS e nazistas para a América do Sul, suas ações brutais e veladas contra as populações nativas foram justificadas sob a bandeira do "anti-comunismo". O antigo oficial da Gestapo, Klaus Barbie, conhecido no mundo como o "açougueiro de Lyon", foi um dos indivíduos envolvidos nas atividades da Amadeus. Um dos principais meios de arrecadar fundos para as atividades da Operação Amadeus foram os narcóticos, um negócio muito rentável. Grandes quantidades de morfina foram contrabandeadas da Europa para a "católica" América do Sul, no fim da guerra, conforme o acordo Sunrise (Nascer do Sol). A morfina foi acompanhada do ouro saqueado pela SS e uma quantia enorme de notas bancárias britânicas falsificadas, forjadas nos campos de concentração pelos prisioneiros, porém feitas com muita perícia, como parte do esquema da SS conhecido como Operação Bernhardt. As "linhas" de fuga usadas para deslocar pela América do Sul aqueles homens procurados pelo tribunal de guerra, longe dos olhos bisbilhoteiros dos agentes israelenses, também provaram ser ideais como rotas de tráfico de drogas. Décadas depois, os estoques de heroína traficados para os Estados Unidos, para distribuição pela Máfia - protegida da CIA- , seria complementada com o aumento local de cocaína. Um personagem ilustre que se destacou durante os anos 80, e que estava profundamente involvido com o tráfico de drogas, foi o Coronel Oliver North. Ele autorizou a troca de armas por drogas para financiar as contra operações. Al Carone conhecia Oliver North sob seu nome de "guerra", "John Caffrey". Esse foi o período no qual Carone era o responsável pelo controle da CIA sobre as transações da cocaína com Joe "Pickles" Percilia, membro da família mafiosa Colombo. Essas conexões, tão curiosas e incomuns, entre o governo (na forma de comunidades de Inteligência e militar), o crime organizado, o Vaticano e os Nazistas tem uma história significante. Especialmente o acordo secreto feito entre os oficias da Inteligência Naval dos Estados Unidos e o mafioso Don Charles "Lucky" Luciano, durante a Segunda Guerra Mundial. O que resulta na decisão da Máfia de ajudar os Aliados, contactando Vito Genovese em 1943 para preparar o caminho para o desembarque dos Aliados na Sicília. Como mostrado anteriormente, foram, principalmente aquelas unidades da SS/Gestapo localizadas na Itália, sob o comando do General Wolff, da SS, que foram a princípio, o centro de preocupação nas negociações da Operação Sunrise. Enquanto um grande número de nazistas estava fugindo para o sul, a fim de lutar contra o fantasma do comunismo na América Latina, e, o mais importante, lucrar pessoalmente com o envolvimento nos lucrativos negócios de armas e drogas, na Europa, o trabalho árduo estava sendo disposto para derrubar ou frustar os governos eleitos democraticamente, através da rede de fascitas "Stay Behind units" (Fique atrás das Unidades), organizada sob a proteção da Operação Gladio.Isso levaria ao envolvimento de algumas pessoas enriquecendo às custas da miséria de outros, uma circunstância lugar-comum que não é nem preciso mencionar. Essas atividades neo-fascistas tornariam-se importantes no começo dos anos 80, após o colapso do Banco Ambrosiano e a morte do banqueiro italiano Roberto Calvi, que foi com se ele tivesse se "suicidado". Deixaram Calvi enforcado sob a ponte Blackfriars em Londres. Isso levaria a revelações sensacionais sobre a participação do banco do Vaticano, o IOR, no império financeiro de Calvi e incluiria as atividades de Michele Sindona, financista da Máfia, cujas atividades, por sua vez, implicaram em negócios com bancos na Europa e na América, eram claro, atividades mafiosas. Ambos, Sindona e Calvi, estavam ligados à Opus Dei, que perdeu cerca de $55 milhões, quando o império de Sindona faliu. De acordo com sua família, Roberto Calvi estava dedicado a ajudar a Opus Dei ganhar o controle da IOR, quando ele foi morto. Entretanto, tanto Calvi quanto Sindona pertenciam à secreta Propaganda Due(P2), loja maçônica, que era tida como um "governo paralelo" a espera e que planejou efetuar um golpe de estado na Itália, subsequente à vitória do partido Comunista na eleições locais. P2 era administrada por um antigo fascista intaliano e membro da SS, Licio Gelli, apelidado, pela imprensa italiana, de " O Mestre de Marionetes". Ele tinha amplas conexões com a extrema direita e os fascitas na Europa e América Latina. De fato, estava tremendamente involvido em estabelecer os run-ratlines" do Vaticano" que ajudaram os piores nazistas a escapar da justiça dos Aliados no final da Segunda Guerra Mundial. Cerca de 50.000 nazistas foram ajudados a permanecerem livres. Gelli tinha muitos amigos poderosos, até mesmo o ditador italiano Benito Mussolini. Também era amigo pessoal do General Juan Perón, da Argentina, e suas associações com a Argentina, iriam depois transformá-lo numa pessoa chave para o fornecimento de mísseis franceses Exocet para afundar os navios da Força-Tarefa Britânica, durante a Guerra das Malvinas. Nessa incumbência, ele trabalhou próximo a Ronald R. Rewald, fundador da instituição financeira Bishop, Baldwin, Rewald, Dillingham e Wong, uma base havaiana- tratava-se de uma companhia da CIA precursora da Nugan Hand Bank, também pertecente à CIA. O envolvimento da companhia de fachada da CIA, comprometida em financiar e fornecer armas para serem usadas contra um dos aliados chave dos EUA (Grã-Bretanha), com todo o suporte público do governo americano, pode parecer de alguma forma uma fraude. Porém, no mundo dos "black ops" (ops negros), "amigos" e "inimigos" são palavras permutáveis e trabalhar nos dois lados da cerca é uma prática aceitável. Em termos de hierarquia, Gelli era subordinado a Umberto Ortolani, descrito por um escritor como "aquele que abre as portas do Vaticano" e "mordomo secreto da casa papal". Além de sua conexão com P2, Ortolani é também um membro do conselho interno dos Cavaleiros de Malta e tem contatos com a Inteligência Militar desde a Segunda Guerra. O Polvo e a Aranha Há muitos outros grupos maçônicos e sociedades secretas na Europa, que ora aparecem e desparecem do centro de atenção. Quase todos têm origem católica. Um desses é o Priorato de Nossa Senhora de Sion (Prieuré de Sion)- uma ordem secreta que ficou conhecida do público devido ao sucesso do livro The Holy Blood and The Holy Grail (O Sangue Sagrado e o Santo Graal), publicado em 1982. O Priorato tem um história ligada ao tesouro de Salomão, que teria encontrado um caminho para um vilarejo pequeno de Rennes-le-Château, no sudoeste da França, onde o tesouro fora enterrado pelos Cavaleiros Templários, precursores dos Cavaleiros de Malta. O Priorato, cujo quartel-general ficava em Annemasse, perto de Genebra, na fronteira com a Suíça, era chamado de os "guardiões" do tesouro de Salomão, porém mais interessante ainda, esse lugar tinha inúmeras conexões subterrâneas para os fascistas e aqueles de direita, desde a Segunda Guerra. Annemasse também foi tida como o centro do anti-comunismo da Stay Behind Units, da Operação Gladio. Se isso não é suficientemente intrigante, outro fato aumenta a coincidência como um balão a ponto de estourar. Em anos recentes, o Priorato de Sion mudou seu quartel-general para Barcelona e agora ostenta o título de Grão-Mestre espanhol. Pode-se concluir que esta mudança foi para possibilitar uma aproximação física do centro histórico da Opus Dei, que foi fundada na Espanha em 1928. Se Otto Skorzeny foi a força líder na gerência das rotas de fuga da Irmandade da SS (Der Spinne, a Aranha), depois da guerra, e o general da SS Karl Wolff foi o negociador líder com o Chefe Suíço da OSS, Allen Dulles, então, outro nazista, Walter Rauff, cabeça da SD de Milão, foi uma das pontes de ligação com o Vaticano, envolvido no estabelecimento do sistema de contrabando nazista. Cedo em sua carreira, Rauff supervisionou o projeto nazista de desenvolvimento dos caminhões conhecidos como "Corvos Negros".Esse caminhões eram verdadeiras câmaras móveis de gás e mataram nelas cerca de 100.000 judeus, a maior parte mulheres e crianças. O método era bombear o gás na parte de trás de um caminhão hermeticamente fechado. Friedrich Schwendt foi outra ligação importante entre o Vaticano e as rotas de fuga da SS, também foi ele o homem responsável pela lavagem das notas falsas, forjadas pela SS. Antes da Segunda Guerra, Schwendt era um negociante internacional de armas, ele mandava armas para a China e a Rússia. Também era o gerente de investimento da fortuna da família, pertencente a a tia de sua primeira esposa, Baronesa Gemmingen-Guttenberg, da rica família Bunge, situada na Argentina, da maciça companhia transnacional Burge Corporação, também conhecida como "o Polvo". Esse é um nome interessante, porque pode estar conectado com o chamado "Polvo", nome de uma organização vinculada ao assassinato do jornalista freelance Danny Casolaro, que na época de sua morte, em 1991, estava investigando um número bem elevado de atos ilegais, incluindo o roubo pelo Departamento de Justiça de um programa de computador de "rastreamento" conhecido como "PROMIS".Casolaro estava escrevendo um livro sobre suas investigações e descobertas. A princípio o livro foi entitulado de "Behold, a Pale Horse" (Olhe, um cavalo pálido), mas depois o nome foi modificado para "O Polvo". Numa página de rascunho do livro, ele descreveu esse grupo como uma "trama internacional cujos serviços independentes cobriram intrigas políticas locais, espionagem e armas tecnológicas sofisticadas como biotoxinas, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e assassinos de aluguel. Casolaro declarou, mais tarde, que essa trama foi "criada trinta anos atrás na sombra da Guerra Fria". Depois da morte de Casolaro, a jornalista Carol Marshall (nome no papel),continuou a investigação e escreveu um manuscrito (ainda não publicado), chamado de "The Last Circle" ( O òltimo Círculo). Marshall descreve a investigação que fez sobre Robert Booth Nichols, uma das personagens centrais da Polvo. Ela o descreve como parte de um grupo secreto conhecido como "Os Escolhidos" e que usavam "anéis de caveira e ossos em cruz, dividiam interesses comuns, se assim pode ser dito, na antiga seita alemã d ocultismo da SS, e seus ritos secretos e tribais. Durante sua investigação sobre a organização Polvo, Carol Marshall, Marshall descobriu que a seita de ocultismo da SS, mencionada anteriormente, estava conectada com o Tenente-Coronel Michael A. Aquino, antigo Boina Verde dos EUA e assumidamente um "satãnista" e que teve uma secreta autorização de segurança para seu trabalho na Inteligência Militar e em assuntos de classificação psicológica das operações militares. Aquino celebrava as cerimônias da SS de magia negra realizadas em Wewelsburg, o castelo usado uma vez por Heinrich Himmler, chefe da SS, para criar a ordem dos cavaleiros Teutônicos, baseada nos Cavaleiros Templários. As conexões acima mencionadas dão uma idéia do quadro geral, da interligação entre os agrupamentos fascistas de direita que operam na surdina, na sombra das desmentidas operações militares e da Inteligência que estão associadas ao lucro durante a Segunda Guerra e, depois, durante a Guerra Fria. A esse respeito, é intrigante notar que o Priorato de Sion, um dos grupos católicos de maior destaque na discussão, usa como símbolo algo que é descrito ora como um polvo ora uma aranha (araignée) em documentos. A associação do Priorato com o polvo poderia ser facilmente relacionada com a organização chamada O Polvo, descrita acima, onde o crime organizado trabalha lado a lado com os "funcionários" da Inteligência americana e os militares. Caso se decida, por outro lado, que o símbolo é uma aranha, há uma curiosa ligacao entre as rotas de fuga controladas pelo Vaticano e o austríaco-católico Otto Skorzeny, da irmandade da SS Der Spinne (A Aranha). Os assuntos de Deus Além de outras associações, Al Carone foi um homem "feito" pela quadrilha Genovese, como dito anteriormente. ƒ curioso, portanto, notar que uma dos guias de o Polvo, segundo a escritora Carol Marshall, era Clint Murchison, magnata do petróleo e de extrema direita, proprietário do clube de futebol americano Dallas Cowboys. Outro mafioso, Gerardo Catena, tenente-chefe da família Genovese era dono de 20 por cento da companhia de petróleo de Murchison e da Murchison Oil Lease Company. Durante a Segunda Guerra Mundial e depois houve, de acordo com o autor Charles Higham, em seu livro Trading With the Enemy (Negociando com o inimigo), um "acordo geral entre certas figuras centrais do comércio americano, britânico e alemão para continuar suas relações e associações depois de Pearl Harbor". Higham diz também que ele soube que "algumas pessoas dos governos disputantes planejaram ajudar nessa ação". A pesquisa posterior de Higham provou que essa alta trama, que ele apelidou de "a Fraternidade", não somente existiu mas se beneficiou consideravelmente durante a Segunda Guerra. O que levou o autor a se perguntar: O que teria acontecido se milhões de americanos e britânicos, lutando para obter cupons e enfrentando filas nos postos , soubessem que em 1942, os gerentes da Standard Oil of New Jersey enviaram combustível ao inimigo através da neutra Suiça e que o inimigo estava enviando combustível aos Aliados? Imagine se fosse de conhecimento público o fato de que o banco Chase, na então Paris ocupada pelos nazistas, depois de Pearl Harbor, estava lucrando com um negócio no valor de milhões de dólares com o total conhecimento dos chefes em Manhattan? E que os caminhões da Ford estavam sendo fabricados para a ocupação das tropas alemãs na França, com autorização de Dearborn, em Michigan? E que o Coronel Sosthenes Behn, cabeça da ITT, um conglomerado americano internacional de telefones , voou de Nova Iorque para Madrid e de Madrid para Berne, durante a guerra para ajudar a melhorar o sistema de comunicações de Hitler e aperfeiçoar as bombas robôs que devastaram Londres? Ou ainda, que a ITT construiu os Focke-Wulfs que jogaram bombas nas tropas americanas e britânicas? E que projéteis, cruciais durante a Guerra, foram enviados para aqueles clientes-sócios nazistas na América Latina com o conluio do vice-presidente do Conselho de Produção de Guerra dos EUA, em parceria com o primo de Goring na Filadélfia, quando as forças americanas estavam desesperadas pelo pouco sortimento que tinham? Ou que tais planos eram conhecidos em Washington, e foram sancionados ou deliberadamente ignorados? A "Fraternidade" de Higham tem características similares à organização "Polvo", também mostra certas semelhanças com a "Enterprise" (Empreendimento), do coronel Oliver North. Todos estavam envolvidos em atividades lucrativas das mais ambíguas e ilegais, e todos os grupos operavam lado a lado com o crime organizado. Ideologicamente falando, os grupos todos inclinavam-se para a linha política de direita, tornando-se possível usar a palavra fascista sem reservas. Entretanto, nenhum deles se preocupa com as misérias da humanidade e, na verdade, parecem comprometidos em pisar nos valores éticos e morais quando se deparam com estes. O Polvo, que na língua inglesa escreve-se Octopus, pode ser também escrita e entendida como Oct Opus, como sugeriu um produtor europeu de filmes-documentários ao se referir a Opus Dei, entidade com começo em 2 de Outubro de 1928. O polvo tem oito braços que rodeiam a boca (garantindo constante abastecimento de comida), e três corações, sendo portanto propenso a não passar fome ou morrer, e pode ser também identificado por essas esquisitices. Opus Dei, o grupo que está no controle do Vaticano é, sem dúvida, um braço da rede mundial de crime, do ponto de vista do escritor. Ou são os três corações do polvo mais vitais para identificar? Poderiam ser eles análogos ao "Igreja, Estado e Máfia, as forças que prevalecem por baixo do jogo de sombras do mundo" (como descrito por Nick Tosches em seu livro, Power on Earth (Poder na Terra), que conta a história de vida e assassinato do financista da Máfia Michele Sindona)? Há ainda outra reviravolta interessante nessa acumulação de associações: Príncipe Bernhard dos Países Baixos. Ele foi o presidente fundador do Bilderbergers, um grupo de elite e poder ocidental, averso à publicidade. Essa organização secreta e sombria realiza encontros anuais, nos fins de semana, durante os meses de Maio e Junho, com quase nenhuma cobertura da imprensa (veja deBriefings, nessa edição). Muitas personalidades poderosas e bastante influentes do mundo financeiro,dos negócios, da política, da mídia, dos sindicatos e academia são convidados. Entre os convidados frequentes estão o Dr. Henry Kissinger, David Rockefeller e o "king-maker" (rei-criador) Gianni Agnelli, da Itália. A primeira reunião aconteceu em maio de 1954. Este foi, coincidentemente, o mesmo ano no qual o príncipe Bernhard tornou-se o cabeça da ordem Johanitter, na Holanda, uma das quatro ordens que compõem a Chivalric Alliance of Orders of Saint John (Aliança da Cavalaria da Ordem de São João de Jerusalém). A finalidade estabelecida para essas quatro, conhecidas como "A Aliança" e compostas pelas nações européias da Alemanha, Países Baixos, Suécia e Grã-Bretanha - esta última conhecida como uma ordem antiga chamada "A Ordem Mais Venerável" - é de "reduzir ao silêncio os inimigos de Cristo". O quartel-general da Aliança é na Suiça. Essas ordens são protestantes e não católicas, mas é significante que, em 26 de novembro de 1963, a Aliança foi "consolidada com a marca de uma declaração conjunta entre a Soberana Ordem Militar de Malta a Ordem Mais Venerável, em St John's Gate ( Portal de São João), em Londres, pelos Supremo Chanceler da ordem, o príncipe de Resuttano e Lord Wakehurst, Lord Prior da Ordem Mais Venerável". Em outras palavras, as ordens católicas eprotestantes uniram-se para um trabalho conjunto a fim de "silenciar os inimigos de Cristo", um referência -bvia ao comunismo. Foi sugerido que os cavaleiros Templários foram contaminados pelas heresias de Johannite ou Mandaen, que denunciaram Jesus como um "falso profeta" e no seu lugar reconheceram João Batista como o messias verdadeiro. Também dois Mestres Supremos do Priorato de Sion foram acusados de terem tendências Johannite: Leonardo Da Vinci e Sir Isaac Newton. Ajudando a confirmar essas insinuações, o famoso fundador da ordem dos Cavaleiros Templários, foi acusado pelo Vaticano de ser um Johannite. Deixando de lado essa breve incursão a história esotérica, vale notar que o príncipe Bernhard, além de seu papel como cabeça da Ordem Johannite holandesa, era também membro honorário da SS de Himmler e trabalhou na NW7, o braço da Inteligência mundial de I.G. Farben, que agiu em favor dos interesses da causa nazista. As atividades da NW7 na América Latina antes, durante e depois da Segunda Guerra, estão vastamente entrelaçadas nesta história. Facilitando e aliando-se a muitas das atividades antes citadas, o Vaticano teve por objetivo ajudar a erradicar a ideologia do comunismo que desprezava o cristianismo. A Opus Dei e o outros grupos secretos de católicos-fascistas engajados na litania de assassinatos, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e armas, ocultamento da pilhagem durante a Segunda Guerra, desfalque, manipulação dos mercados financeiros e muito outras ilegalidades consumadas. O propósito de todas essas atividades foi, possivelmente, permitir que o Vaticano permanecesse o baluarte espiritual da ocidente cristão. Porém se esse negócio é assunto da mesma Igreja que preconiza Deus no céu, então é melhor o César na terra tomar cuidado, pois um novo senhorio apareceu na cidade.


"Os Illuminati tinham um plano... decidiram em uma linha de conduta muito ambiciosa. Ela iria formar e controlar a opinião pública. Combinaria as religiões, dissolvendo todas as diferenças de crença e ritual que as mantinham separadas; tomaria o controle do papado e colocaria um agente seu no Trono de Pedro." [págs. 7-8].

Em 1818, um membro dos Illuminati, Nubius, disse que o objetivo dos Illuminati era "a aniquilação total do catolicismo e, posteriormente, de todo o cristianismo". Se o cristianismo sobrevivesse, mesmo que fosse sobre as ruínas de Roma, tempos depois, poderia renascer e viver." [pág. 13] Posteriormente, examinaremos os mesmos objetivos, conforme expressos no livro de Nova Era de Michael Howard, A Conspiração Ocultista. Compton continua a citar as explicações de Nubius sobre a necessidade de os Illuminati infiltrarem-se no papado: 

"O papa... nunca ingressará em uma sociedade secreta. Portanto, as sociedades secretas têm a obrigação de fazer o primeiro avanço em direção à Igreja Católica e ao papa, com o objetivo de conquistar ambos." [pág. 13].

Isso nada mais é do que a decisão dos Iluminati de se infiltrarem no papado. O objetivo desde o princípio (1776) era plantar um Iluminista jurado no papado, sem que o povo católico saiba que isso aconteceu. Nubius então reconheceu que esse processo pode levar muitos, muitos anos. Ele previu a necessidade de infiltração e tomada do controle dos conventos e dos seminários, para ganhar as mentes das freiras e, especialmente, dos sacerdotes, que ascendem depois ao cardinalato. São os cardeais que elegem o papa. [págs. 12-15].

Como Weishaupt foi financeiramente apoiado em seus planos de estabelecer os Mestres dos Illuminati? Compton explica: 

"Weishaupt recebeu o apoio financeiro... de um grupo de banqueiros ligados à Casa de Rothschild. Foi sob a direção deles que os planos de longo prazo dos Illuminati foram traçados..." 

Em seguida, Compton confirma a natureza espiritual desse plano dos Illuminati de implantar a Nova Ordem Mundial: 

"A afirmação de ser possesso por uma influência do outro mundo pode não ser inteiramente falsa... ter os testes que tornavam um Illuminati de puro sangue (a cerimônia ocorria à noite, em uma cripta, nas imediações de Frankfurt)..." [págs. 8-9].

Lembre-se da nossa discussão anterior em outro artigo, sobre as iniciações realizadas na sociedade secreta norte-americana Caveira e Ossos, da qual o ex-presidente George Bush é membro? [Nota de A Espada do Espírito: Veja os detalhes lendo o artigo Sociedades Secretas Mataram o Senhor Jesus Cristo, Parte 2 de 2] Ela também realiza suas iniciações em uma cripta, no meio da noite. 

Compton então revela a longevidade e a influência das sociedades secretas: 

"A força peculiar das sociedades secretas sempre foi o segredo... Algumas vezes elas tinham um significado ocultista afetado, que... geralmente levava-os a introduzir... ritos absurdos e desagradáveis de iniciação. Havia um círculo de Iluministas que persuadia os candidatos a entrar em uma banheira com água... puxando-os por meio de um cordão que era amarrado em seus genitais... Era essa obsessão sexual pervertida que fez alguns dos discípulos de Weishaupt se submeterem à autocastração." [pág. 11].

Trevor Ravenscroft, em seu livro The Spear of Destiny [leia a resenha] informa que o último ato oficial de Eckart, da Sociedade de Thule, foi castrar magicamente Adolf Hitler. Esse ritual teve o efeito de tornar Hitler em um dos maiores assassinos sadistas da história. Bill Cooper, em seu livro Behold a Pale Horse, diz que a sociedade Caveira e Ossos inicia seus membros por meio de uma fita colocada em volta de seus genitais. Isso novamente vincula os Mestres dos Illuminati, a Sociedade de Thule e a Caveira e Ossos.

Compton registra mais da influência ocultista dos Mestres dos Illuminati: "... Alguns ritos e símbolos derivavam de um significado inegável daquilo que geralmente é chamado Magia Negra, ou da invocação de um poder satânico cuja potência é como um raio sinistro..." 

"Por meio dos símbolos... um homem é guiado e comandado... Os Iluministas faziam uso de... uma pirâmide, ou triângulo, que há muito tempo é conhecido entre os iniciados como um sinal da fé mística, ou solar. No topo da pirâmide, ou algumas vezes, na base, havia, ou na verdade, ainda há, a imagem de um olho humano separado, que é chamado de olho aberto de Lúcifer, a estrela da manhã..." 

"A pirâmide era um dos símbolos que representava a deidade desconhecida e sem nome nas seitas pré-cristãs. Séculos mais tarde, ela foi ressuscitada como um símbolo da destruição da Igreja Católica; e quando a primeira fase dessa destruição foi implementada... por aqueles que tinham se infiltrado e ocupado algumas das mais altas posições na hierarquia da Igreja, eles a reproduziram como um sinal de seu sucesso."

E quando isso aconteceu? Em 1976, exatamente 200 anos após Weishaupt iniciar seu plano de infiltrar o papado, colocando um Iluminista como papa. Compton continua: 

"O Olho Que Tudo Vê dentro de uma pirâmide contemplava do alto as multidões que se reuniam para o Congresso Eucarístico da Filadélfia em 1976. Ele foi usado pelos jesuítas que editaram o anuário da Sociedade; e apareceu em uma série de selos que o Vaticano lançou em 1978." [págs. 10-11]. 


O autor cristão de Nova Era, Bill Cooper, confirmou esse fato chocante para mim em uma conversa telefônica. 

Compton continua: 

"O Olho, que pode ser rastreado até os adoradores da lua na Babilônia, ou astrólogos, veio a representar a Trindade Pagã Egípcia de Osíris, o sol; Ísis, a deusa da lua; e o filho deles, Hórus..." [págs. 11-12].

A pirâmide e o Olho Que Tudo Vê são realmente antigos símbolos ocultistas. O livro satânico Magic Symbols [Símbolos Mágicos], demonstra claramente esse fato na página 140-141. Para comprovar o fato que a Igreja Católica Romana tinha utilizado o Olho Que Tudo Vê e a Pirâmide em seus escritos, viajei até Filadélfia, na Pensilvânia, e visitei o Seminário Católico de São Carlos. Na Biblioteca Memorial Ryan, encontrei um livro intitulado Symbols in the Church (Símbolos na Igreja). Os autores descrevem o propósito do livro, "Este livro tem o objetivo de orientar os artistas e artífices eclesiásticos de todos os gêneros... que estejam interessados... na decoração das igrejas e dos objetos litúrgicos..." Em outras palavras, era um livro oficial dos símbolos autorizados que poderiam ser usados para criar literatura ou obras pictóricas que seriam aceitáveis para a liderança católica romana. Assim, fiquei chocado ao descobrir o Olho que Tudo Vê dentro de uma pirâmide, na página 27. Esse Olho Que Tudo Vê estava na seção de símbolos que representam Deus, o Pai. No entanto, esse símbolo não era o símbolo pagão de Deus olhando dos céus para os assuntos humanos; em vez disso, era o símbolo pagão do homem aperfeiçoando-se para chegar aos céus. Era o símbolo dos Mestres do Illuminati, em um livro oficial de arte da Igreja Católica Romana!! 

Isso confirmou que Pierre Compton estava absolutamente correto, os Iluministas estavam infiltrados na Igreja Católica. Mas, ao estudar esse livro dos símbolos católicos, fiquei chocado ao ver que havia muitos símbolos que os católicos estavam usando que eram ou diretamente copiados daqueles encontrados no livro dos símbolos satânicos, Magic Symbols, ou que tinham sido modificados apenas ligeiramente. O tempo não nos permite examinar todas essas ocorrências agora, mas voltaremos a um estudo futuramente. 

Assim, desde o início do século 19, os Iluministas e a Maçonaria começaram a se infiltrar na Igreja Católica Romana, começando inicialmente a infiltração pelos seminários e colégios, colocando sacerdotes e freiras que eram secretamente iluministas. O objetivo final era conquistar o Colégio de Cardeais e, em seguida, o papado. Por volta de 1846, já havia sido feito um progresso suficiente na infiltração da Igreja Católica, desse modo enfraquecendo-a a partir de dentro, e os Iluministas sentiram que era hora de criar a Força de Antítese que batalharia contra a Força Ocidental da Tese, liderada pelos EUA. A batalha entre essas duas forças produziria no fim o desejado Sistema de Síntese, a Nova Ordem Mundial. Compton registra como esse novo Sistema de Antítese foi criado. 

"Em 1846, havia uma sensação de mudança no ar, uma mudança que seria estendida além das fronteiras da Igreja e transformaria muitas facetas da existência... Dois anos mais tarde, um corpo altamente secreto de inicia dos, que chama a si mesmo de Liga dos Doze Justos dos Illuminati, financiou Karl Marx para escrever o Manifesto Comunista..." [pág. 16].

Esse fato histórico também é citado por Ralph Epperson em seu livro The Unseen Hand (A Mão Invisível), e por Anthony Sutton, em seu livro Wall Street and the Bolshevik Revolution (Wall Street e a Revolução Bolchevique). A maioria das pessoas fica chocada com esse conceito por três simples razões: Primeiro, nossos livros de História tiveram o cuidado de nos ensinar que a história é apenas uma série de acidentes não-relacionados e não o resultado de uma conspiração. Segundo, muitos de nós não conseguem compreender que seres humanos possam executar um plano global para dominação por um período tão extenso de tempo. Terceiro, a maioria das pessoas ainda acredita, ingenuamente, que nossos representantes eleitos exercem seus mandatos com nossos melhores interesses em vista. 

Compton continua sua exposição sobre a infiltração do Vaticano pelos Iluministas: 

"Por volta da metade do século XIX, o Estado Italiano tinha sido tomado pelos Iluministas." [pág. 17].


No entanto, o ofício religioso do papado estava fora do controle deles. Neste ponto, devemos lembrar que o papado e toda a Igreja Católica Romana estavam sendo fatalmente enfraquecidos pela inclusão de falsas doutrinas pagãs. Era somente uma questão de tempo antes que os Iluministas pudessem derrubar o papado, implantando um de seus homens. O papado estava condenado a cair como uma árvore que tinha sido apodrecida ao longo de séculos, antes de subitamente cair sob o ímpeto de um vento persistente. Esse objetivo de infiltrar Iluministas no Vaticano é melhor detalhado em um livro ocultista intitulado A Conspiração Ocultista, de Michael Howard. Os livros ocultistas sempre são muito instrutivos, pois os autores não têm nada a esconder e porque muitos escrevem sob a influência de seus "espíritos-guia" Ademais, os ocultistas são muito abertos sobre essa conspiração. 

O objetivo supremo dos Iluministas de colocar um de seus homens como papa não foi bem-sucedido até o início dos anos 60, quando o Concílio Vaticano II foi convocado. Compton diz: 

"Os liberais ou progressistas, seguros por terem trazidos os desígnios das sociedades secretas a uma conclusão bem sucedida, estavam exultantes... Todo o mundo da religião estava agora permeado por sua influência..." [pág. 62].

"Em menos de uma década, a Igreja tinha sido transformada de uma inimiga implacável do comunismo em um advogado ativo e poderoso da co-existência com Moscou e com a China. Ao mesmo tempo, mudanças revolucionárias nos ensinos mantidos por séculos moveram Roma mais para perto daquele neopaganismo humanista, do Conselho Nacional de Igrejas [EUA] e do Conselho Mundial de Igrejas". [págs. 62-63].

"Quando os efeitos do Concílio Vaticano II tornaram-se aparentes, o bispo de Regensburg foi levado a observar que as principais idéias da Revolução Francesa, "que representam um importante elemento no Plano de Lúcifer, estava sendo adotado em muitas esferas do catolicismo". Embora conduzido grandemente atrás dos bastidores... a luta entre a Igreja e as sociedades secretas tinha sido mais amarga e prolongada que qualquer conflito internacional..." [pág. 75].

Agora que o Concílio Vaticano II tinha implementado o Plano de Lúcifer, como o bispo de Regensburg observou, "restava conjugar uma visita verdadeiramente histórica com um rito iniciatório que colocasse um selo nessa recém-admitida realização..." Assim, "o papa Paulo VI, em 4 de outubro de 1965, visitou a Assembléia das Nações Unidas. " [pág. 67] e proferiu um discurso em que "propagou o evangelho social tão querido pelos revolucionários, sem uma única referência às doutrinas religiosas que eles achavam tão perniciosas." [pág. 68].

Após o discurso, o papa Paulo VI foi levado à Sala de Meditação das Nações Unidas. "Um boletim, cuidadosamente editado, que supostamente discutia o significado e propósito da sala, foi produzido pela Lucis Press, que publica material impresso para as Nações Unidas." O fato de a Lucis Press ser a editora que publica e dissemina materiais para as Nações Unidas é uma indicação devastadora da natureza de Nova Era e satânicas da ONU. A Lucis Trust foi fundada em 1922, originalmente com o nome de Lucifer Trust, por Alice Bailey, como uma firma editorial para disseminar os livros de Alice Bailey e de Helena Blavatsky. Em 1923, Bailey alterou o nome da editora para Lucis Trust, pois Lucifer Trust revelava de forma clara demais a verdadeira natureza do movimento de Nova Era. [Constance Cumbey, The Hidden Dangers of the Rainbow (leia a resenha), pág. 49] Uma rápida visita a uma livraria especializada em livros de Nova Era, revela que a Lucis Trust publica muitos livros ocultistas. 

Agora vamos retornar à visita do papa Paulo VI às Nações Unidas, em 4 de outubro de 1965: 

"Essa Sala de Meditação era um centro dos Illuminati, entregue ao culto do Olho Que Tudo Vê, que... estava dedicado aos serviços dos cultos pagãos, e à destruição do cristianismo em favor das crenças humanistas." [págs. 68-69].


Esse ritual de iniciação ocultista do papa Paulo VI na Sala de Meditação das Nações Unidas "representou o estágio inicial de um esquema, o cumprimento do qual seria... a construção do Templo da Compreensão, em uma área de cinqüenta acres perto do rio Potomac, em Washington DC... O propósito subjacente do Templo era revelado claramente por seu... Olho Que Tudo Vê... que representava as seis fés mundiais — budismo, hinduísmo, islamismo, judaísmo, confucionismo e cristianismo. "O palco está assim armado para a formação e anúncio da Religião da Nova Ordem Mundial. Essa nova religião será uma combinação de todas as religiões do mundo, o que representa os sinos do enterro para o Isolamento do Verdadeiro Cristianismo. As palavras de Jesus: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." [João 14:6] significam que nenhuma outra religião, inclusive a Religião da Nova Ordem Mundial pode oferecer o caminho ao céu. Satanás terá obtido uma grande vitória e o palco estará armado para o desdobramento dos eventos previstos no livro do Apocalipse. 

Agora, considere o próximo passo do papa Paulo VI. "Ele também fazia uso de um símbolo sinistro, criado pelos satanistas no século VI, que tinha sido revivido ao tempo do Concílio Vaticano II. Esse símbolo era a cruz vergada, em que era exibida uma figura repulsiva e distorcida de Cristo, que os feiticeiros e praticantes de magia negra na Idade Média fizeram para representar o termo "Marca da Besta". No entanto, não apenas Paulo VI, mas seus sucessores, os dois papas João Paulo carregavam esse objeto e o seguravam para ser reverenciado pelas multidões, que não tinham a menor idéia que representava o Anticristo. [pág. 72] Na página 56, Compton imprime uma foto do papa atual, João Paulo II, segurando essa cruz vergada. 

Quão chocante que um papa católico romano possa utilizar um objeto satânico conhecido, que representa o Anticristo, e fazer os fiéis na multidão se ajoelharem diante dele e reverenciá-lo! Isso nos faz lembrar da profecia em Apocalipse 13:12, que ele [o Falso Profeta] fará aqueles que habitam na Terra adorarem ao Anticristo. 

No entanto, a pior revelação ainda está por vir. 

O papa Paulo VI compareceu ao Estádio Yankee "vestindo uma alva", um traje antigo... vestido por Caifás... que pediu a crucificação de Cristo." (Ibidem).

"Depois de alguns dias do retorno de Paulo VI a Roma, o bispo de Cuernavaca, Mendes Arceo, declarou que 'o marxismo era necessário para realizar o reino de Deus no tempo presente', enquanto Paulo VI fazia saber que Roma... estava pronta a olhar de outra forma as sociedades secretas." [pág. 72].

Em certa manhã de verão, os jovens seminaristas católicos ficaram grandemente alarmados por uma revelação em um jornal chamado "Borghese... pois trazia uma lista detalhada de clérigos, alguns dos quais ocupavam posições de destaque, que, dizia-se, eram membros de sociedades secretas. Era uma notícia inacreditável, pois... os alunos conheciam a Lei Canônica 2335, que proíbe expressamente que um católico ingresse em qualquer sociedade secreta, sob pena de excomunhão... e a Lei Canônica 2336, que prescreve medidas disciplinares a serem impostas contra qualquer clérigo que venha a aderir a uma sociedade secreta. Michael Howard, autor de A Conspiração Ocultista: A História Secreta dos Místicos, Templários, Maçons e das Sociedades Ocultistas, fala a respeito dessa mesma lista, mas vai além, revelando que a maioria desses altos funcionários eram membros da Maçonaria. [pág. 191]. Howard afirma que alguns desses funcionários graduados do Vaticano eram: 

O secretário particular do papa Paulo VI 
O diretor-geral da Rádio Vaticano 
O arcebispo de Florença 
O prelado de Milão 
O editor-assistente do jornal do Vaticano 
Sete bispos italianos 
O abade da Ordem de São Bento. 
Os alunos ficaram chocados com essa revelação, pois diversas bulas papais tinham sido promulgadas contras as sociedades secretas. 

Esse artigo foi negado com veemência por um escritor em L´Aurora, M. Jacques Plonchard, que assegurou que nenhum prelado tinha sido afiliado a uma sociedade secreta desde 1830. Entretanto, investigadores determinados, alguns apresentando-se como membros do Governos, obtiveram acesso ao Registro Italiano das Sociedades Secretas e compilaram uma lista de cardeais, arcebispos e bispos que eram membros de sociedades secretas. Essa lista incluía 125 prelados. Em seguida, Compton relaciona esses nomes nas páginas 78-84. Ele diz: "O Registro Francês das Sociedades Secretas é melhor guardado do que o italiano, de modo que os detalhes das iniciações recentes não podem ser citados. A lista mais sustentada de clérigos que pertencem às sociedades secretas francesas cobre algumas décadas anteriores à Revolução Francesa (1785) e chegava [então], mesmo em um tempo em que a infiltração da igreja por seus inimigos estava em uma escala menor que logo seria atingida, a algo em torno de 256 membros." 

O palco ficou armado para a plena aprovação papal da participação em sociedades secretas. Em 27/11/1983, o papa João Paulo II promulgou uma bula que legalizou a participação dos católicos romanos nas sociedades secretas. 

Agora podemos compreender como o papa João Paulo II, com uma cara tão limpa, pode exibir a cruz vergada ocultista. Agora podemos compreender como ele pode buscar com afinco o domínio da Nova Ordem Mundial, conforme garante Malachi Martin em seu livro The Keys of this Blood [leia a resenha]. Martin é um sacerdote jesuíta aposentado, que lecionou no Pontifício Instituto Bíblico do Vaticano. 

Finalmente, após mais de 200 anos, a sociedade secreta Mestres dos Illuminati — os originadores da Nova Ordem Mundial, alcançaram um de seus principais objetivos, a infiltração de um de seus homens como Sumo Pontífice da Igreja Católica Romana. Esse marco ocorreu, como já dissemos, no início dos anos 60, com a ascensão de Paulo VI ao papado. Esse período de tempo também encaixa-se com o período geral de degradação espiritual e apostasia que observamos em programas anteriores e nos nossos Seminário em fita cassete. Interessantemente, o autor cristão de Nova Era, Bill Cooper, em seu livro Behold a Pale Horse [leia a resenha], afirma: "Em 1952, uma aliança foi formada trazendo... juntos pela primeira vez na história: As Famílias Negras (nobreza européia, que historicamente sempre praticaram o espiritismo e o ocultismo), Os Illuminati, o Vaticano e a Maçonaria, agora trabalhando em conjunto para implementar a Nova Ordem Mundial." [pág. 80].

Hoje, é muito evidente que o papa João Paulo II é um Iluminista. Podemos ver isso concretamente pelo uso da cruz vergada. Podemos ver isso por seus discursos em favor do programa da Nova Era e por suas muitas viagens internacionais. No entanto, a confirmação final para nós ocorreu em 1990, quando participei de um seminário de quatro horas de duração em Boston, ministrado pelo diretor da Casa da Teosofia na Nova Inglaterra. Ele afirmou que no momento certo na história mundial, o papa viajará a Jerusalém para presidir uma Conferência Espiritual Ecumênica. Nessa conferência, o papa anunciará que todas as religiões do mundo estão agora unificadas. Assim, disse o diretor, a Religião da Nova Ordem Mundial está estabelecida. Essa informação, dada por um homem que conhece perfeitamente os planos dos Illuminati, porque trabalha com eles, revela que o Plano prevê que o papa católico romano será o líder da Religião da Nova Ordem Mundial. 

Essa revelação significa duas coisas importantes: 

O plano para substituir o papa católico por um Iluminista foi atingido, após 200 anos. 
O papa católico romano provavelmente será o Falso Profeta descrito no livro do Apocalipse. 
Finalmente, acrescente a isso o fato que os líderes-chave no Plano da Nova Ordem Mundial já identificaram publicamente o papa católico romano como o planejado líder da Religião da Nova Ordem Mundial. Esse será o papel do Falso Profeta, que trabalhará com o Anticristo para enganar o mundo e que terá os mesmos poderes ocultistas que o Anticristo. 

O tempo para a implementação final está muito próximo.

Você ouviu The Cutting Edge, um programa de rádio da Old Path Ministries.


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Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia. 

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários. 

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org