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domingo, 1 de setembro de 2013

O Conceito de "Guerra Eletrônica" ou "cyber guerras"


TI -Tecnologia da Informação  e TC-i- Tecnologia da Contra  informação

DA "GUERRA DA LAGOSTA" AO "PRISM"


Legendas e fotos da "Guerra da Lagosta" onde não houve vitimas a não ser a própria lagosta








                                        

             Legendas  da "Guerra das Malvinas" conflito bélico  onde pereceram  setecentos e doze soldados argentinos e duzentos e cinqüenta e cinco soldados britânicos.










O Conceito de "Guerra Eletrônica" ou "ciberguerras"


   Da "GUERRA DA LAGOSTA" ao "PRISM"

 A primeira vez que entrei em contato com o termo 'informação' e cujo significado esta relacionado ao  correspondente a 'tecnologia da informação' , como é conhecido hoje, foi aprendendo conceitos sobre 'guerra moderna' ou 'guerra eletrônica'surgidos a partir dado século 20, com o surgimento do 'transistor' e que de acordo com cada situação, adiciona-se ao termo 'tecnologia' a palavra: "informação ou contra-informação", ou seja: TI -Tecnologia da Informação e a TC-i -Tecnologia da Contra-informação.  Acho que o ambiente para essa aprendizagem foi mais que propicio, o 'ambiente de militar' e o de  "guerra”, pois, essa é sua matéria prima - infelizmente -  penso eu, para se desenvolver  tais tecnologias.  Ainda quqndo aluno da Escola de Especialista de Aeronáutica - Guaratinguetá-SP (sargentos), eu  tive as primeiras aulas sobre a 'guerra da informação'. (Nada de espionagem do tipo arapongagem - mais existiam).  Eram instruções de treinamentos sobre a utilização e operação com equipamentos aplicados à 'guerra-eletrônica', pois, eram parte das equipagens usadas no nosso trabalho como militar técnico aeronáutico. Nessas circunstâncias, recordo-me de um instrutor me  dizendo que, ainda ou já durante a II Guerra Mundial, os aliados aplicavam o tal conceito as táticas de guerra eletrônica quando, por ex.:  utilizando-se  de aeronaves que voam alto espalhavam grandes quantidades 'limalhas de ferro magnetizado'  sobre nuvens  altas, onde se fixam, com objetivo de limitar e confundir os radares  inimigos,  pois estas, influenciavam e causavam um blecaute em todo sistema de busca: 'radar e comunicação do inimigo'.
  Já como militar formado, trabalhando  em atividade de aero-navegante especialista em armas aéreas, (o antigo 'metralhador de torres' em aviões bombardeiro da II-Guerra). Oportunidades nas quais pude aprender mais sobre a TI-Tecnologia da Informação,  pois, de certa forma estávamos em período de guerra.  Não era uma guerra nossa, mas, ela nos dizia interesse. - Era pela metade dos anos 80 -  estava em curso a 'Guerra das Malvinas', conflito bélico que envolveu a  Argentina e a Inglaterra numa guerra-naval, pela posse do arquipélago que deu nome a guerra. Localizado no Atlântico sul (cone sul do continente sul americano), portanto, era um conflito muito  próximo ao Brasil.  Daí haver uma certa mobilização das nossas defesas. principalmente as marítimas.  
Na época eu era sargento, servindo em unidade da FAB - Força Aérea Brasileira, em Salvador-BA, esquadrão que tem por missão principal fazer o patrulhamento do 'mar territorial brasileiro. Voávamos com  os frágeis aviões P95-Bandeirulha, que tinham substituído  a pouco  tempo os antigos P-15 Netuno, ainda da segunda guerra, deixados pelos americanos quando foram-se das bases do nordeste brasileiro utilizadas por eles no período da segunda guerra mundial. Eram frágeis, mas eram nossos os "Bandeirantes patrulha", aeronave  produzida pela Embraer na versão militar para patrulhamento marítimo e por isso, reforçado e equipado com potente radares, sonares e outros equipamentos de guerra no mar. (parece-me que hoje, já são melhorados e também voam no avião Brasília). 
Executávamos missões de patrulhamento e esclarecimento marítimo, alem das 'normais' missões de treinamento de guerra e aquelas por conta daquela conjuntura  que se desenrolava no Atlântico sul. De forma que se discutia e se analisava cada detalhe do conflito: cada combate, cada avanço e recuo na  posição das tropas envolvidas.  Fazíamos reuniões  na 'sala de briffimg', junto com os oficiais, porém, onde  mais aprendia e gostava era de trocar impressões com os amigos, principalmente o  sargento Braga, um piauiense que se dizia parente do Manuelzão um dos fundadores do Acre. Conversávamos, como se fosse uma guerra nossa, vivíamos aquela realidade. Não que aquilo que conversávamos tivesse relevância para  quadro, já que (sargentos), pois, ainda como é hoje, nosso ambiente militar é assim:  Não é a inteligência e sim a patente é quem manda. (isso é um perigo). 
Bem, ouvia-se e debatia-se como se de fato estivéssemos envolvidos naquilo, o que  alias de certa forma estávamos,  pois, tratava-se de uma guerra quase que exclusivamente naval, envolvendo: porta aviões (aviação naval),  navios e submarinos alem das armas típicas e toda sorte de equipamentos eletrônicos desse tipo de operação, o que de fato nos dizia respeito pela profissão que exercíamos.  O fim desse conflito 
todos conhecem, se é que já teve o the-end. 
O que penso disso, é que foram essas pesquisas em 'guera eletrônica' que ocorreram no mundo das guerras, principalmente durante e pós II-Guerra mundial,  que se deu o surgimento desse conhecimento, que viria a produzir as 'armas para esse  tipo de guerra-tecnológica que no mundo moderno conhece tão bem e as denomina de 'ciberguerras', envolvendo a TI -Tecnologia da Informação, também conhecida por guerra cibernética, é uma modalidade de guerra onde a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas através da confrontação com meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. Por isso, hoje em dia a "guerra pela informação" está tão evidente.  Mesmo em tempos de paz o conceito de "guerra cibernética" esta presente em nossas vidas, ou seja, hoje em dia, "todos os produtos que se relacionam a TI. ou é, ou podem ser  transformados  em uma 'arma' num  'ambiente de guerra'.  Comprovando assim, que a "guerra pela informação" é e sempre foi o cenário desse mundo: econômico-industrial-tecnológico-político , que  'alguém' se propôs a construir.  Pois, segundo uma premissa dessa economia de mercado,  para se 'desenvolver economicamente', isto é,  para se ganhar dinheiro no mundo moderno  é necessário desenvolver uma indústria da tecnologia , e para de industrializar é necessário o conhecimento tecnológico para tal. E para se controlar todo esse processo é preciso se executar uma política de guerra, ou seja, como as atuais "guerras de informação e de contra-informação". Assim, torna-se necessário apossar-se do mais modernos equipamentos em TI.  para se controlar todo processo.
Na época, os equipamentos  militares de informação eram os radares, boias com sonares, sondas marítimas de localização de alvo, balões de comunicação e um aparato enorme de outros equipamentos que envolvem a 'guerra eletrônica' ou de informação e contra-informação.  É claro, o Brasil engatinhava em TI., mas já estávamos bem  melhores que a Argentina, tanto que a ajudamos com o envio de alguns dos nossos  aviões de patrulhamento marítimo (desarmados?), na época desse do conflito.
Esses treinamentos de guerra de informação e de contra-informação é que me fizeram a pessoa que sou hoje: nem melhor nem pior que ninguém, apenas um pouco astuto (acho). E, um pouco com a cabeça nas nuvens também
Por falar em "nuvem", por onde andaria agora a cabeça da presidente Dilma com as revelações do analista da CIA, o Sr  Snowden,  sobre o "Prism no Brasil"?  É que às vezes eu acho que tais informações podem ser confundidas com esquizofrenia, pois, embora não exista uma guerra declarada na atualidade,  desde aquela época, eu passei  a compreender nosso mundo tecnológico, como uma "guerra permanente", e nesse sentido pode se estabelecer 'relações sociais conflituosas". É como se o mundo globalizado fosse um poderoso  arsenal onde todos utilizam-se dessas armas, só que sem saber o que de fato são e qual o 'verdadeiro inimigo'. Pois elas, são sempre bem disfarçadas de equipamentos normais do dia-a-dia, como os eletrodomésticos em geral, eletro-eletrônicos portáteis como o rádio, TV e principalmente os recentes  ipodiphoneSmartphone, alem é claro, todo tipo de  PCs (computadores portáteis), todos altos conte udos de TI, sendo esses equipamentos tecnológicos que estão no mercado  o resultado dessas pesquisas que um dia envolveram todas  as guerras de informações e contra-informações. Ex: A empresa de  cosméticos ‘Awon’ se desenvolveu produzindo batons femininos que utilizam estojos de metal ou plástico com o mesmo tipo de encapsulamento dos projéteis de armas portáteis na Alemanha do pós guerra, onde esta foi proibida de desenvolver uma industria bélica. Infelizmente essa  tecnologia que ai está, é filha da guerra e não do desejo dos homens pela paz.   Por isso, até hoje, quaisquer desses equipamento eletrônico com os quais temos contato, os que uso e outros que estão fora do meu poder aquisitivo, eu os vejo, como uma arma real ou potencial:  'arma real', quando elas já são utilizadas como tal, embora de forma camuflada, (para ser  usado só por aqueles que dominas seu "códigos secretos") e que muitas vezes podem estar voltada contra nossa própria cabeça, principalmente dos cidadãos (geralmente mais jovens) que embora alfabetizados digitais, ainda não tem  nem como imaginar esse tipo de guerra, devido a programas de controle (Prism, Echellon, Apps de redes socais como Facebook, Yahoo, Twiter e outros). Alem de outros 'cidadãos piorados' que nem alfabetizados digitais ainda foram. 
Todos os episódios  nos quais me vi envolvido  nesse mesmo nesse tipo de circunstância e nos quais aprendi muito do que sei sobre  TI-Tecnologia da Informação e TC-i – Tecnologia da Contra-informação,  diziam  respeito sempre ao  meu trabalho direto como militar  profissional em atividade normal, nunca em atividades  paralelas, com as quais não compactuo. Já que todos os equipamentos que utilizávamos no dia-dia  eram de TI, como as 'miras eletrônicas para aviões', (não havia ainda a tecnologia do lazer). identificação de alvos por meios eletrônicos e por-infravermelho,  tanto alvos aéreos como marítimos ou terrestres. No caso dessas aplicações descritas elas diziam respeito a identificação de quem trafegasse em nossas águas territoriais sem autorização prévia. 
Aprendi muito sobre a contra informação naquela época,  pois,  dela dependia  a minha sobrevivência, principalmente quando embarcado em aeronave militar.

Outra história interessante onde aprendi sobre o assunto, sem sombra de dúvida foi  sobre a pesca clandestina no litoral brasileiro. Não participei do episódio porque o evento foi anterior a minha estada na FAB, lá pelos anos de 1961-63, mas pesquisei o assunto e ouvia muitos colegas mais antigos contarem  fatos interessantes  sobre o episódio, que do ponto de vista da Informação (inteligência), foi o que induziu o Brasil, dez anos mais tarde (1970),  a requerer perante as cortes internacionais e decretar a ampliação  do seu mar territorial (ZEE- Zona Economica Excusiva) de 12 para 200 milhas. O interessante é que o fato tenha ocorrido a partir de um 'entrevero' entre o Brasil e França por conta de embarcações pesqueiras estrangeiras que adentravam nossas águas territoriais para pescar. Onde, esses barcos já com seus sonares potentes localizassem  os grandes cardumes de lagostas, deixando nossos pescadores, os jangadeiros literalmente a "ver-navios".  O episódio ficou conhecido  como "A Guerra da Lagosta", no qual ouve grande movimentação de frotas marítimas de ambas partes e onde o esquadrão onde servi, o 1/7º-Gav (primeiro do sétimo grupo de aviação), cujo simbolo logomarca “Urungan” (palavra do mito africano representa uma ave maldita obrigada a voar eternamente pelos mares), teve uma participação direta, pois sua função era o patrulhamento dessa área. Embora o episódio seja anterior a minha estada na Força Aérea, cito-o, por ter estudado (por conta) e bem o 'caso', como um exemplo  bem equacionada de ‘princípio de uma guerra', sob a ótica da 'informação e contra-informação'. Esse tema, cuja pesquisa me envolveu bastante, já que estava relacionada  diretamente ao meu trabalho, sendo aquela ‘unidade militar’ especializada nesse tipo de atividades de espionagem marítima e por conta disso, suas equipagens (nós),  tínhamos que conhecer o mínimo de TI para desenvolve-la. 

Nesse episódio da ‘Guerra da Lagosta’, houve até disparos de foguetes contra alvos militares francesas que se deslocavam para a área para proteger as embarcações pesqueiras  francesas e para dissuadir o governo brasileiro de tentar impedir a pesca internacional nas proximidades ou em nossas águas territoriais, que àquela época era de apenas  12 milhas com ZEE de 50 milhas marítimas. Bem, finalizada essa experiência, o  

Brasil saiu em vantagem por ter  garantido junto à Comunidade Marítima Internacional o direito sobre a expansão de sua costa marítima,  sancionando assim,  as nossas atuais  "200 milhas de mar territorial", na qual se encontram o Pre-Sal - descobertos recentemente e no qual se encontra nossas maiores reservas de petróleo.
 - (Coincidência?)
Pacificado o 'entrevero', os franceses saíram das nossas costas, pelo menos no caso da guerra da lagosta e desse episódio tirou-se muitas anedotas.
P95-Bandeirulha -
Quando saiamos para missões no mar ao pousarmos  em outras unidades, ao taxiar pela pista, com nossas aeronaves, os antigos P95- Bandeirulha, equipados com duas cornetas laterais com sistemas de auto-falantes, colocávamos aquele sambinha do cantor João Nogueira para o delírio da platéia, cuja letra da música dizia assim: "- Esse mar é meu,  leve seu barco prá lá desse mar. Esse mar é e meu... Pra lá das 200". (Anedótico). Além de uma frase interessante tirado  desse ocorrido e que e que até hoje circula pelos meios acadêmicos, que pegou talvez pela seriedade  que a permeie e  que segundo as 'bocas' foi dita pelo presidente francês na época, o General Charles de Gaulle -  Le Brésil n'est pas un pays sérieux - "O Brasil não é um país sério". Nestes termos não é sério mesmo, nem deveria ser. 
Bem o que levou-me ao interesse por  tal episódio quase surreal: "foi o fato de que quase ocorrsse uma guerra de proporções imprevisíveis, já que todas as querras são imprevisiveis, e que por causa de lagostas, que há época era pescada quase exclusivamente pelos ‘jangadeiros  do mar do Ceará", já que o Brasil não possuía como não possui até hoje uma  "frota pesqueira". 
Imagine o Brasil da época, sendo defendido por nossos astutos jangadeiros perfilados em altomar, em guerra contra a frota França por causa da lagosta. Esse fato gerou muitas piadas nos meios de comunicação da época. Os jornais faziam caricaturas de nossos jangadeiros em guerra contra uma frota de porta aviões e submarinos franceses.  Era assim que o PIG (imprensa elitista) da época como o atual circulava as Informações.  É claro que se tratava de algo bem maior do que aparentava, pois, como concluímos esse caso seria o fato gerador da ideia de que era preciso  proteger nosso mar territorial e expandi-lo. Tendo em vista que as 12 milhas de então já não garantiam mais a integridade de nossas costas diante do poder de alcance das armas e foguetes convencionais da época que ultrapassavam de longe as 12 milhas. Assim, um episódio que para muitos não passou de mais uma piada, 'no estilo brasileiro', já que vista pelo lado da TI. e da TC-i. foi o que garantiu  a soberania do Brasil diante de uma riqueza inestimável, bem maior que simples comida de rico (lagosta). Alem de uma vastidão territorial marítima, com abundancia de peixe e petróleo e outras riquezas como a diversidade marinha a serem preservadas. 

Penso que se analisarmos pelo quadro da impossibilidade, ou seja que é impossível viver sem a tecnologia da informação e assim da contra-informação, o quadro exposto demonstra que o episódio da Guerra da Lagosta, foi um uso bem sucedido da contra-informação. Podemos dizer até que os jangadeiros do  Ceará são os maiores entendedores de TI.
Já a "Guerra das Malvinas", foi um  fracasso por parte de 'los queridos hermanos' no uso da informação e da contra-informação. Será porque lá não houve os jangadeiros?

Afinal o que isso tem a ver com a espionagem americana dos dias atuais?
e o que podemos tirar desse legado?

Vamos ver:

                                   PRISM

O PRISM É UM PROGRAMA SECRETO GOVERNAMENTAL…


Espionagem dos EUA no Brasil deixa governo Dilma atordoado 

(Luís Osvaldo Grossmann) 
Convergência Digital  08/07/2013)
As revelações sobre a extensão da espionagem dos Estados Unidos sobre o resto do mundo já provocavam reações erráticas do governo brasileiro, mas isso ficou ainda mais evidente agora que o Brasil ganhou seu próprio capítulo como alvo dos ‘grampos’ da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês). 
A mais recente foi creditada ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, uma reunião realizada ainda no domingo no Palácio da Alvorada resultou, entre outros passos, em apurações da Agência Nacional de Telecomunicações. 
Segundo Bernardo, a Anatel vai interpelar as teles que operam no país sobre “contratos” relacionados a troca de informações com empresas norte-americanas. O ministro duvida. Ele acredita que a espionagem seja feita nos “cabos submarinos” que interconectam os continentes e são fortemente concentrados nos EUA. 
A julgar pelo funcionamento das redes, a dúvida de Bernardo acerta no alvo, ainda que o motivo não seja exatamente o dos cabos. Outra medida discutida, a votação do Marco Civil da Internet, ganhou análise ainda menos favorável do ministro, por entender como relativamente inútil sobre o caso específico da espionagem. 
É bem provável que o Marco Civil de fato não seja capaz de fazer qualquer diferença nos grampos americanos. Mas Paulo Bernardo, segundo relato do Estado de S. Paulo, faz confusão ao explicar o porquê: “A Internet é comandada por uma empresa privada norte-americana sediada na Califórnia”, disparou, como justificativa para o pouco alcance da lei proposta. 
O ministro se refere à ICANN, que é a Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números, em uma tradução aproximada. A única coisa que ela “comanda” na Internet é a organização dos endereços, de forma que exista apenas um “brasil.gov.br”, ou um único “facebook.com”. Se cada um estabelecer o endereço que quiser, o funcionamento da rede fica muito complicado. 
Nos dois casos, seja na “investigação” da Anatel ou no ataque à ICANN, o governo revela um certo atordoamento – ou pouco caso – com as revelações sobre a espionagem dos EUA. O primeiro por não ser por “contratos” que funciona o monitoramento das redes. O outro pela própria confusão em si do papel da ICANN na Internet. 
É como se o governo brasileiro não estivesse acompanhando as revelações desde a primeira reportagem de Glenn Greenwald no inglês The Guardian. A aparência é de que acordou tardiamente para o assunto por conta da reportagem publicada em O Globo no domingo, 7/7, que trata da espionagem feita pelos EUA no Brasil. 
Co-assinada pelo próprio Greenwald – que mora no Brasil – a reportagem levou o Executivo, além das medidas citadas pelo ministro das Comunicações, a pedir explicações a Washington. O chanceler Antônio Patriota, afirmou que o governo recebeu com “grave preocupação” a informação dos grampos americanos no país. 
Os americanos deram a indignação brasileira, ao menos publicamente, o mesmo tratamento às indignações semelhantes manifestadas pela China, Rússia, França ou Alemanha, apenas para ficar em alguns dos alvos já registrados. “Os EUA obtêm inteligência estrangeira do tipo coletado por todas as nações”, responderam. 
Desde o início das denúncias estava claro que o Brasil, assim como o resto do planeta, é alvo do monitoramento das comunicações. Ainda assim, o governo brasileiro descartou de pronto o pedido de asilo político feito pelo americano que revelou ao mundo a extensão da espionagem dos EUA. O ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, sequer teve respondido o pedido feito ao governo brasileiro.

EUA rejeitam acordo brasileiro para espionagem de dados 

Convergência Digital: 30/08/2013

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, em Washington, que propôs um acordo de reciprocidade com os Estados Unidos sobre interceptação de dados e que a proposta foi rejeitada pelos norte-americanos.
Segundo Cardozo, o governo dos EUA disse que não faria com nenhum país do mundo um acordo como o proposto. As justificativas norte-americanas são de que eles “atuam protegendo o mundo, têm um papel a cumprir e estão de acordo com sua legislação”.
O acordo previa, entre outros pontos, que caso algum órgão dos EUA quisesse dados oriundos do Brasil, precisaria solicitar a tribunais brasileiros. Outra colocação de Cardozo foi que só fossem solicitados dados que pudessem provar comportamentos ilícitos das pessoas, excluindo o uso de informações para fins políticos e econômicos.
Segundo o ministro, o governo norte-americano está disposto a discutir alguns pontos do acordo, mas não se sabe quais. Cardozo ressaltou que aceita a manutenção do diálogo, desde que as conversas sejam objetivas, e esclareceu que as negociações não excluem uma iniciativa brasileira de levar o assunto a fóruns internacionais.

Fonte: Agência Brasil


                  
   Vídeo de uma Sonda de Espionagem - Extraterrestre?
Por Falar em (TI)., o que é isso no Mar do Ceará?


              
                   
                                            

                    João Nogueira - "Das 200 pra lá" ("Esse mar é meu")


Fontes: Google Imagens e internet
http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2013/07/prism-entenda-toda-polemica-sobre-como.html 

domingo, 7 de julho de 2013

"As Teorias do Controle Mental e as Técnicas Utilizadas pelas Mídias de Massa"

As Teorias do Controle Mental e as Técnicas Utilizadas Pela Mídia de Massa.
           A mídia de massa é o instrumento mais poderoso usado pela classe governante para manipular as massas. Ela forma e molda as opiniões e atitudes, e define o que é normal e aceitável. Este artigo examina o funcionamento da mídia de massa por meio das teorias de seus principais pensadores, sua estrutura de poder e as técnicas que ela usa, de modo a compreender seu verdadeiro papel na sociedade.


A maior parte dos artigos no meu site discute o simbolismo ocultista encontrados nos objetos da cultura popular. A partir da leitura desses artigos, surgem questões legítimas relacionadas com o propósito desses símbolos e as motivações daqueles que os colocam ali, porém é impossível para mim fornecer respostas satisfatórias a essas questões sem mencionar muitos outros conceitos e fatos. Portanto, decidi escrever este artigo para fornecer o pano de fundo teórico e metodológico das análises apresentadas no site, bem como apresentar os principais estudiosos do campo das comunicações na mídia de massa. Algumas pessoas leem meus artigos e pensam que estou dizendo: "Lady Gaga quer controlar nossas mentes". A questão não é esta. Lady Gaga é simplesmente uma pequena parte de um sistema enorme, que é a mídia de massa.

Programação Por Meio da Mídia de Massa (mass media)


Mídia de massa são formas de mídia que têm o objetivo de alcançar a maior audiência possível. Ela inclui a televisão, cinema, rádio, jornais, revistas, livros, gravações musicais, jogos de computador e a Internet. Muitos estudos foram realizados no século passado para medir os efeitos da mídia de massa na população de modo a descobrir as melhores técnicas para influenciá-la. A partir desses estudos surgiu a ciência das Comunicações, que é usada no marketing, nas relações públicas e na política. A comunicação em massa é uma ferramenta necessária para garantir a funcionalidade de uma grande democracia; ela também é uma ferramenta necessária em uma ditadura. Tudo depende como ela é usada.

No prefácio da edição de 1958 de seu livro Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley pinta um retrato bastante sombrio da sociedade. Ele acredita que ela é controlada por uma "força impessoal", uma elite governante que manipula a população usando vários métodos:

"Forças impessoais sobre as quais não temos praticamente controle algum parecem estar nos empurrando na direção do pesadelo do Admirável Mundo Novo; e essa pressão impessoal está sendo conscientemente acelerada por representantes das organizações empresariais e políticas que desenvolveram diversas técnicas novas para manipular, de acordo com o interesse de alguma minoria, os pensamentos e emoções das massas." [Aldous Huxley, prefácio de Admirável Mundo Novo].

Esse cenário sombrio antecipado por Huxley não é uma simples hipótese ou uma ilusão paranoica. Ele é um fato documentado, apresentado nos estudos mais importantes do mundo sobre a mídia de massa. Aqui estão alguns deles:

Os Pensadores da Elite


Walter Lippmann

Walter Lippmann, um intelectual norte-americano, autor e por duas vezes ganhador do Prêmio Pulitzer, apresentou uma das primeiras obras sobre o uso da mídia de massa. Em Public Opinion (1922), ele comparou as massas a uma "grande besta" e a um "rebanho confuso" que precisava ser guiado por uma
classe governante. Ele descreveu a elite governante como sendo "uma classe especializada, cujos interesses se estendem além da localidade". Essa classe é composta por mestres, especialistas e burocratas. De acordo com Lippmann, os mestres, que frequentemente são referenciados como "elites", devem ser máquinas do conhecimento, que contornam o defeito principal da democracia, o ideal impossível do "cidadão competente para julgar e lidar com todas as coisas". O "rebanho confuso", desordeiro e insatisfeito, tem sua função de ser "os espectadores interessados da ação", isto é, não os participantes. A participação é o dever do "homem responsável", que não é o cidadão comum.

A mídia de massa e a propaganda são, portanto, ferramentas que precisam ser usadas pela elite para governar o público sem o uso da coerção física. Um conceito importante apresentado por Lippmann é a "fabricação do consentimento", que é, em resumo, a manipulação da opinião pública a aceitar os planos da elite. É a opinião de Lippmann que o público não está qualificado para refletir e tomar decisões sobre as questões importantes. Portanto, é necessário que a elite decida "para seu próprio bem" e então venda essas decisões para as massas.

"Que a fabricação do consentimento é capaz de grandes refinamentos, acho que ninguém nega. O processo pelo qual as opiniões do público surgem certamente não é menos intricado do que já foi mostrado nestas páginas, e as oportunidades para a manipulação aberta são bastante claras para qualquer um que compreenda o processo... como um resultado da pesquisa psicológica, acoplada com os meios modernos de comunicação, a prática da democracia mudou de rumo. Uma revolução está ocorrendo, infinitamente mais significativa que qualquer mudança de poder econômico... Sob o impacto da propaganda, não necessariamente no significado sinistro da palavra sozinha, as antigas constantes do nosso pensamento se tornaram variáveis. Por exemplo, não é mais possível acreditar no dogma original da democracia; que o conhecimento necessário para o gerenciamento dos assuntos humanos apareça espontaneamente a partir do coração humano. Onde atuamos com base nessa teoria nos expomos ao autoengano e às formas de persuasão que não podemos verificar. Já foi demonstrado que não podemos confiar na intuição, na consciência ou nos acidentes da opinião casual se quisermos lidar com o mundo que está além do nosso alcance." [Walter Lippmann, Public Opinion; tradução nossa.].

Pode ser interessante observar que Lippmann foi um dos fundadores do Conselho das Relações Internacionais, o CFR (Council on Foreign Relations), o centro de estudos e debates de política externa mais influente do mundo. Esse fato deve lhe dar uma pequena indicação do estado mental da elite com relação ao uso da mídia.

"O poder político e econômico nos EUA está concentrado nas mãos de uma 'elite governante' que controla a maior parte das grandes empresas multinacionais sediadas no país, a grande mídia de comunicações, as fundações isentas de impostos mais influentes, as grandes universidades privadas e a maior parte das empresas concessionárias de serviços públicos. Fundado em 1921, o Conselho das Relações Internacionais é um elo fundamental entre as grandes corporações e o governo federal. Ele tem sido chamado de "escola para a formação de homens de Estado", e chega perto de ser um órgão daquilo que C. Wright Mills chamou de Elite do Poder — um grupo de homens, similares em interesses e em seu modo de ser, que moldam os eventos a partir de posições inexpugnáveis que estão por trás dos bastidores. A criação da Organização das Nações Unidas foi um projeto do CRF, bem como a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa.].

Alguns membros atuais do CFR incluem David Rockefeller, Dick Cheney, Barack Obama, Hilary Clinton, o pastor de megaigreja Rick Warren e os presidentes dos conselhos administrativos de grandes corporações, como CBS, Nike, Coca-Cola e Visa.

Carl Jung


Carl Jung foi o fundador da Psicologia Analítica (também chamada de Psicologia Jungiana), que enfatiza a compreensão da psiquê por meio da exploração dos sonhos, da arte, da mitologia, da religião, dos símbolos e da filosofia. O terapeuta suíço está na origem de muitos conceitos psicológicos usados hoje em dia, como os Arquétipos, os Complexos, a Persona, o Introvertido/Extrovertido e a Sincronicidade. Ele foi grandemente influenciado pela base ocultista de sua família. Carl Gustav, seu avô, foi um ávido maçom (era Grande Mestre) e o próprio Jung descobriu que alguns de seus antepassados tinham sido rosa-cruzes. Isso pode explicar seu grande interesse por filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e simbolismo. Um de seus conceitos mais importantes (e malcompreendidos) é o do Inconsciente Coletivo:

"Minha tese, então, é como segue: além de nossa consciência imediata, que é de uma natureza inteiramente pessoal e que acreditamos ser a única psiquê empírica (mesmo se conectada à inconsciência pessoal como um apêndice), existe um segundo sistema psíquico de uma natureza impessoal, universal e coletiva que é idêntica em todos os indivíduos. Esse inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado. Ele consiste de formas pré-existentes, os arquétipos, que somente podem se tornar conscientes secundariamente e que dão forma definitiva a certos conteúdos psíquicos." [Carl Jung, The Concept of the Collective Unconscious; tradução nossa.].

O inconsciente coletivo se expressa por meio de símbolos similares e figuras mitológicas em diferentes civilizações. Os símbolos arquétipos parecem estar incorporados em nosso subconsciente coletivo e, quando expostos a eles, demonstramos atração e fascinação naturais. Portanto, os símbolos ocultistas podem exercer um grande impacto nas pessoas, mesmo se muitos indivíduos nunca tenham recebido pessoalmente uma iniciação sobre o significado esotérico do símbolo. Alguns pensadores da mídia de massa, como Edward D. Bernays, encontraram nesse conceito um grande modo de manipular o inconsciente coletivo e pessoal do público.

Edward Bernays



Edward Bernays é considerado o "Pai das Relações Públicas" e usou conceitos descobertos por seu tio Sigmund Freud para manipular o público usando o subconsciente. Ele compartilhava a visão de Walter
Lippmann sobre a população geral, considerando-a irracional e sujeita ao "instinto de manada". Em sua opinião, as massas necessitavam ser manipuladas por um governo invisível para garantir a sobrevivência da democracia.

"A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder governante em nosso país."

"Somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados e nossas ideias são sugeridas, em grande parte, por homens sobre os quais nunca ouvimos falar. Este é um resultado lógico do modo como nossa sociedade democrática está organizada. Vastos números de seres humanos precisam cooperar dessa maneira para que possamos viver juntos como uma sociedade perfeitamente funcional."

"Nossos governadores invisíveis, em muitos casos, não sabem a identidade dos outros membros no gabinete mais interno." [Edward Bernays, Propaganda].

As campanhas inovadoras de marketing de Bernays mudaram profundamente o funcionamento da sociedade americana. Ele basicamente criou o "consumismo", criando uma cultura em que as pessoas compram para obter prazer, em vez de comprar para sobreviver. Por esta razão, ele foi considerado pela Revista Life como um dos cem americanos mais influentes no século 20.

Harold Lasswell



De 1939 a 1940, a Universidade de Chicago realizou uma série de seminários secretos sobre comunicações. Esses centros de debates foram financiados pela Fundação Rockefeller e envolveram os pesquisadores mais proeminentes nos campos das comunicações e dos estudos sociológicos. Um desses acadêmicos era Harold Lasswell, um cientista político norte-americano e um dos principais teóricos das comunicações,
especializado em Análise da Propaganda. Ele também era da opinião que uma democracia, um governo governado pelo povo, não poderia se suster sem uma elite especializada que formasse e moldasse a opinião pública por meio da propaganda.

Em sua Encyclopaedia of the Social Sciences, Lasswell explicou que, quando as elites não têm a força requerida para impor a obediência, os gerentes sociais se voltam para "uma técnica totalmente nova de controle, em grande parte por meio da propaganda". Ele acrescentou a justificativa social: precisamos reconhecer a "ignorância e estupidez das... massas e não sucumbir aos dogmatismos democráticos sobre os homens serem os melhores juízes de seus próprios interesses.".

Lasswell estudou minuciosamente o campo da análise de conteúdo de modo a compreender a eficácia de diferentes tipos de propaganda. Em seu ensaio Contents of Communication, ele explicou que, de modo a compreender o significado de uma mensagem (por exemplo, um filme, um discurso, um livro, etc.), deve-se levar em conta a frequência com que certos símbolos aparecem na mensagem, a direção em que os símbolos tentam persuadir a opinião dos ouvintes, e a intensidade dos símbolos usados.

Lasswell ficou famoso por seu modelo de análise da mídia baseado em:

Quem (diz) O Que (para) Quem (em) Que Canal (com) Que Efeito
Por meio deste modelo, Lasswell indica que de modo a analisar corretamente um produto da mídia, é necessário olhar para quem produziu o produto (as pessoas que encomendaram a criação), para quem ele foi dirigido (o público-alvo) e quais eram os efeitos desejados para esse produto (informar, convencer, vender, etc.) na audiência.

Usando um vídeo da cantora Rihanna como um exemplo, a análise seria como segue: QUEM PRODUZIU: Vivendi Universal; O QUE: a artista pop Rihanna; PARA QUEM: consumidores na faixa etária dos 9-25 anos; QUE CANAL: vídeo de músicas; e QUAL EFEITO: vender a artista, suas canções, sua imagem e sua mensagem.

As análises dos videoclipes e filmes no site The Vigilant Citizen colocam uma grande importância em "Quem está por trás" da mensagem comunicada ao público. O termo "Illuminati" é frequentemente usado para descrever esse pequeno grupo de elite que ocultamente governa as massas. Embora o termo soe quase caricatural e conspiracional, ele descreve corretamente as afinidades da elite com as sociedades secretas e o conhecimento ocultista. Entretanto, pessoalmente, não gosto de usar o termo "teoria conspiratória" para descrever aquilo que está acontecendo na mídia de massa. Se todos os fatos referentes à natureza elitista da indústria estão prontamente disponíveis ao público, podem eles ainda ser considerados "teoria conspiratória"?

Antigamente, havia uma diversidade de pontos de vista, ideais e opiniões na cultura popular. Entretanto, a consolidação das grandes empresas de mídia produziu uma padronização da indústria cultural. Alguma vez você já se perguntou por que todas as músicas recentes parecem iguais e por que todos os filmes recentes também são tão parecidos? O que vem a seguir é parte da resposta.

Propriedade da Mídia



Como mostrado no gráfico acima, o número de corporações que são proprietárias da maior parte dos veículos de mídia nos EUA caiu de 50 para 5 em menos de vinte anos. Aqui estão as principais corporações, de atuação global, e os ativos que elas possuem.

"A relação das propriedades controladas pela AOL Time Warner requer dez páginas impressas para listar as 292 companhias separadas e subsidiárias. Dessas, 22 são participações conjuntas com outras grandes corporações envolvidas em graus variados com as operações da mídia. Esses parceiros incluem 3Com, eBay, Hewlett-Packard, Citigroup, Ticketmaster, American Express, Homestore, Sony, Viva, Bertelsmann, Polygram e Amazon.com. Algumas das propriedades mais conhecidas e que pertencem totalmente à Time Warner incluem Book-of-the-Month Club; Little, Brown Publishers; HBO, com seus sete canais de televisão a cabo; CNN; sete canais especializados e em outros idiomas; Road Runner; Warner Brothers Studios; Weight Watchers (Vigilantes do Peso); Popular Science; e 52 diferentes selos de gravação." [Ben Bagdikan, The New Media Monopoly].

A AOL Time Warner é dona de:

64 revistas, incluindo Time, Life, People, Revista MAD e DC Comics
Warner Bros, New Line e Fine Line Features no cinema
Mais de 40 selos musicais, incluindo Warner Bros, Atlantic e Elektra
Muitas redes de televisão, como WB Networks, HBO, Cinemax, TNT, Cartoon Network e CNN
Artistas exclusivos: Madonna, Sean Paul, The White Stripes.

A Viacom tem as seguintes propriedades:
CBS, MTV, MTV2, UPN, VH1, Showtime, Nickelodeon, Comedy Central, TNN, CMT e BET
Paramount Pictures, Nickelodeon Movies, MTV Films
Blockbuster Videos
1800 salas de cinema por meio da Famous Players.

A propriedade de uma equipe de hockey chamada The Mighty Dukes of Anaheim não começa a descrever a vastidão do império da Disney. Hollywood ainda é seu centro simbólico, com oito estúdios de produção de filmes e distribuidoras: Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures, Miramax, Buena Vista Home Video, Buena Vista Home Entertainment, Buena Vista International, Hollywood Pictures, e Caravan Pictures.

A Companhia Walt Disney controla oito editoras sob a Walt Disney Company Book Publishing e a ABC Publishing Group; dezessete revistas; a Rede ABC de Televisão, com dez emissoras próprias, incluindo nos cinco principais mercados; trinta estações de rádio, incluindo todos os principais mercados, onze canais de televisão a cabo, incluindo Disney, ESPN (participação conjunta), A&E, e o History Channel; treze canais internacionais, indo da Austrália ao Brasil; sete unidades esportivas e de produção em todo o mundo; e dezessete sites na Internet, incluindo o grupo ABC, ESPN.sportszone, NFL.com, NBAZ.com, e NASCAR.com. Seus cinco grupos musicais incluem os selos Buena Vista, Lyric Street, e Walt Disney, e produções de teatro que surgiram a partir de filmes como O Rei Leão, A Bela e a Fera, e Rei Davi." [Ibidem].

A Companhia Walt Disney é proprietária de:

Rede ABC de Televisão, Disney Channel, ESPN, A&E, History Channel
Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures, Hollywood Pictures, Miramax Film Corp., Dimension e Buena Vista International
Artistas exclusivos: Miley Cyrus, Hannah Montana, Selena Gomez, Jonas Brothers.

A Vivendi Universal é proprietária dos seguintes ativos:
27% das vendas de música nos EUA, os selos incluem: Interscope, Geffen, A&M, Island, Def Jam, MCA, Mercury, Motown e Universal
Universal Studios, Studio Canal, Polygram Films, Canal +
Diversas empresas de Internet e empresas de telefonia celular
Artistas exclusivos: Lady Gaga, The Black Eyed Peas, Lil Wayne, Rihanna, Mariah Carey, Jay-Z.

A Sony é proprietária de:

Columbia Pictures, Screen Gems, Sony Pictures Classics
15% das vendas de música nos EUA; os selos incluem Columbia, Epic, Sony, Arista, Jive e RCA Records
Artistas exclusivos: Beyonce, Shakira, Michael Jackson, Alicia Keys, Christina Aguilera.
Um número limitado de atores na indústria cultural significa uma quantidade limitada de pontos de vistas e de ideias chegando ao público. Também significa que uma única mensagem pode facilmente saturar todas as formas de mídia para gerar consenso (por exemplo: existem armas de destruição maciça no Iraque).

A Padronização do Pensamento Humano

A fusão das empresas de mídia nas últimas décadas gerou uma pequena oligarquia de conglomerados de mídia. Nos EUA, o programa de TV que acompanhamos, a música que ouvimos, os filmes que assistimos e o jornais que lemos são todos produzidos por CINCO corporações. Os proprietários desses conglomerados têm vínculos com a elite mundial e, de muitas formas, SÃO a elite. Possuindo todos os veículos possíveis, tendo o potencial de chegar até as massas, esses conglomerados têm o poder de criar nas mentes das pessoas uma cosmovisão única e coesiva, engendrando uma "padronização do pensamento humano". Até mesmo os movimentos ou estilos que são considerados marginais são, na verdade, extensões do pensamento da corrente dominante. As mídias de massa produzem seus próprios rebeldes que definitivamente parecem marginais, mas ainda são parte do sistema e não questionam nada dele. Artistas, criações e ideais que não se encaixam no modo de pensar da corrente dominante são sumariamente rejeitados e esquecidos pelos conglomerados, o que, por sua vez, os faz virtualmente desaparecer da sociedade. Entretanto, as ideias que são consideradas válidas e desejáveis para serem aceitas pela sociedade são magistralmente anunciadas para as massas de modo a normatizá-las e torná-las autoevidentes.

Em 1928, Edward Bernays já via o imenso potencial do cinema para padronizar o pensamento:


"A indústria do cinema é a maior transmissora inconsciente da propaganda no mundo hoje. Ela é uma grande distribuidora de ideias e opiniões. Os filmes podem padronizar as ideias e hábitos de uma nação. Como os filmes são feitos para atender às demandas do mercado, eles refletem, enfatizam e até exageram as tendências populares mais amplas, em vez de estimularem novas ideias e opiniões. Os filmes do cinema fazem uso somente de ideias e fatos que estão em voga. Da mesma forma como o jornal busca fornecer notícias, a indústria do cinema busca fornecer entretenimento." [Edward Bernays, Propaganda; tradução nossa].

Estes fatos foram sinalizados como perigosos à liberdade humana nos anos 1930 pelos pensadores [marxistas] da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Eles identificaram três principais problemas com a indústria cultural. A indústria pode:

Reduzir os seres humanos ao estado da massa, dificultando o desenvolvimento de indivíduos emancipados, que sejam capazes de tomar decisões racionais;
Substituir o ímpeto legítimo por autonomia e autoconscientização pela preguiça segura do conformismo e da passividade; e
Validar a ideia que os homens na verdade procuram escapar do mundo absurdo e cruel em que vivem, perdendo-se em um estado hipnótico de autossatisfação.
A noção de escapismo é até mais relevante hoje com o advento dos jogos de computador on-line, filmes e aparelhos de televisão em terceira dimensão. As massas, que estão constantemente buscando entretenimento em alta tecnologia, procurarão produtos extremamente caros que somente podem ser produzidos pelas grandes empresas de mídia do mundo. Esses produtos contêm mensagens e símbolos cuidadosamente calculados que não são nada mais e nada menos que propaganda de entretenimento. O público está sendo treinado a AMAR sua propaganda, chegando ao ponto de gastar seu dinheiro suado para ser exposto a essa propaganda. A propaganda (usada no sentido político, cultural e comercial) não é mais coerciva ou uma forma de comunicação autoritária encontrada nas ditaduras; ela se tornou o sinônimo de entretenimento e prazer.

"Com relação à propaganda, os primeiros defensores da alfabetização universal e uma imprensa livre previram somente duas possibilidades: a propaganda poderia ser verdadeira, ou poderia ser falsa. Eles não previram aquilo que de fato aconteceu, acima de tudo em nossas democracias capitalistas ocidentais — o desenvolvimento de uma vasta indústria de comunicações em massa, preocupada no principal não com o verdadeiro ou o falso, mas com o irreal, o mais ou menos totalmente irrelevante. Em resumo, eles falharam em levar em conta o quase infinito apetite humano pelas distrações" [Aldous Huxley, Prefácio de Admirável Mundo Novo].

Uma única matéria de mídia frequentemente não tem um efeito duradouro sobre a psiquê humana. Entretanto, a mídia de massa, por sua natureza onipresente, cria um ambiente vivo que nos envolve diariamente. Ela define a norma e exclui o indesejável. Do mesmo modo como os cavalos que puxam as carroças usam viseiras para que somente vejam aquilo que está à sua frente, as massas somente podem ver para aonde devem ir.

"É o aparecimento da mídia de massa que torna possível o uso das técnicas de propaganda em uma escala ampla na sociedade. A orquestração da imprensa, do rádio e da televisão para criar um ambiente contínuo, duradouro e total torna a influência da propaganda virtualmente imperceptível precisamente porque cria um ambiente constante. A mídia de massa fornece o elo essencial entre o indivíduo e as exigências da sociedade tecnológica." [Jacques Ellul].

Uma das razões por que a mídia de massa consegue com sucesso influenciar a sociedade é devido à extensa quantidade de pesquisa nas ciências cognitivas e na natureza humana que tem sido aplicada a ela.

                            As Técnicas de Manipulação


"A publicidade é a tentativa deliberada de gerenciar a percepção do público sobre um objeto. Os objetos de estudo da publicidade incluem pessoas (por exemplo, políticos e artistas de espetáculos), bens e serviços, organizações de todos os tipos, e obras de arte ou entretenimento."

O ímpeto para vender produtos e ideias para as massas levou a uma quantidade sem precedentes de pesquisa sobre o comportamento humano e sobre a psiquê humana. As ciências cognitivas, a psicologia, a sociologia, a semiótica, linguística e outros campos relacionados foram e ainda são extensivamente pesquisados por meio de estudos bem-financiados.

"Nenhum grupo de sociólogos pode ser comparado com as equipes de propaganda na coleta e processamento de dados sociais exploráveis. As equipes de propaganda têm bilhões para gastar anualmente em pesquisa e teste das reações, e seus produtos são magníficas acumulações de materiais sobre a experiência e as emoções compartilhadas de toda uma comunidade." [Marshal McLuhan, The Extensions of Man; tradução nossa].


Os resultados desses estudos são aplicados aos anúncios, filmes, vídeos de músicas e outras mídias de modo a torná-los o mais influentes quanto possível. A arte do marketing é altamente calculada e científica porque precisa alcançar tanto o indivíduo quanto a consciência coletiva. Em produtos culturais com um grande orçamento, um vídeo nunca é "simplesmente um vídeo". As imagens, símbolos e significados são cuidadosamente colocados de modo a gerar um efeito desejado.

"É com o conhecimento do ser humano, de suas tendências, desejos, necessidades, mecanismos psíquicos, automatismos, bem como com o conhecimento da Psicologia Social e da Psicologia Analítica que a propaganda refina suas técnicas." [Propagandes, Jacques Ellul; tradução livre].

A propaganda atualmente quase nunca usa argumentos racionais ou lógicos. Ela explora diretamente as necessidades e instintos mais primais do ser humano de modo a gerar uma resposta emocional e irracional. Se sempre pensássemos de forma racional, provavelmente não teríamos comprado 50% daquilo que temos. Bebês e crianças são constantemente vistos em anúncios direcionados às mulheres por uma razão específica: os estudos mostraram que as imagens de crianças acionam nas mulheres uma necessidade instintiva de nutrir, de cuidar e de proteger, o que no fim leva a uma inclinação favorável ao anúncio.

O sexo é uma presença constante na mídia de massa, pois atrai e mantém a atenção do espectador. Ele se conecta diretamente às nossas necessidades animais de acasalar e reproduzir e, quando acionado, esse instinto pode ofuscar instantaneamente quaisquer outros pensamentos racionais no nosso cérebro.

A Percepção Subliminar

E se as mensagens descritas acima pudessem alcançar diretamente a mente subconsciente do espectador, sem que ele percebesse o que está acontecendo? Este é o objetivo da percepção subliminar. A frase "propaganda subliminar" foi criada em 1957 pelo pesquisador de mercado James Vicary, que dizia que poderia fazer aqueles que vão ao cinema "beber Coca-Cola" e "comer pipoca" exibindo essas mensagens na tela por um rápido momento e os espectadores não se dariam conta que viram aquelas mensagens.

"A percepção subliminar é um processo deliberado criado por técnicos em comunicações, pelo qual você recebe e responde às informações e instruções sem estar conscientemente ciente dessas instruções." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States].

Esta técnica é frequentemente usada no marketing e todos sabem que o sexo vende qualquer produto.




Embora algumas fontes afirmem que a propaganda subliminar seja ineficaz, ou até mesmo uma lenda urbana, o uso documentado dessa técnica na mídia de massa prova que os criadores acreditam em seu poder. Estudos recentes também provaram sua eficácia, especialmente quando a mensagem é negativa.

"Uma equipe da University College London, financiada pelo Wellcome Trust, descobriu que a percepção subliminar era particularmente boa para instilar pensamentos negativos. 'Há muita especulação sobre o fato de as pessoas poderem processar informações emocionais inconscientemente, por exemplo, figuras, faces e palavras', disse o professor Nilli Lavie, que chefiou a pesquisa. 'Mostramos que as pessoas podem perceber o valor emocional das mensagens subliminares e demonstramos conclusivamente que elas estão muito mais sintonizadas com as palavras negativas.'" [Fonte]

Um exemplo famoso de mensagem subliminar na comunicação política foi um anúncio na campanha presidencial de George Bush contra Al Gore, em 2000. Assista ao vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=2NPKxhfFQMs

Logo após o nome de Al Gore ser mencionado, o fim da palavra "bureaucrats" (burocratas) – "rats" (ratazanas) – aparece na tela por uma fração de segundo.

A descoberta desse truque causou certo alvoroço e, embora não existam leis contra as mensagens subliminares nos EUA, o anúncio foi retirado da televisão.

Como visto em muitos artigos no site The Vigilant Citizen, as mensagens subliminares e semissubliminares são frequentemente usadas em filmes e vídeos musicais para comunicar mensagens aos espectadores.


Dessensibilização


No passado, quando mudanças eram impostas à população, as pessoas tomavam as ruas, protestavam e até provocavam tumultos. A principal razão para esse choque era devido ao fato de a mudança ser anunciada claramente pelos governantes e compreendida pela população. O anúncio era súbito e seus efeitos podiam ser claramente analisados e avaliados. Hoje, quando a elite precisa que uma parte de sua agenda seja aceita pelo público, isto é feito por meio da dessensibilização. A agenda, que pode ser contrária aos melhores interesses do público, é apresentada lenta, gradual e repetidamente ao mundo por meio dos filmes (colocando-a como parte do enredo), dos videoclipes musicais (que fazem com que pareça boa e atraente sexualmente) ou das notícias (que a apresentam como solução para os problemas atuais). Depois de expor as massas a uma determinada agenda durante vários anos, a elite apresenta abertamente o conceito para o mundo e, devido à programação mental, aquilo é recebido com indiferença geral e é aceito passivamente. Essa técnica tem sua origem na psicoterapia:

"As técnicas da psicoterapia, amplamente praticadas e aceitas como modos de curar os distúrbios psicológicos, também são métodos de controlar as pessoas. Elas podem ser usadas sistematicamente para influenciar as atitudes e o comportamento. A dessensibilização sistemática é um método usado para dissolver a ansiedade para que o paciente (o público) não fique mais atribulado por um medo específico, por exemplo, o medo da violência. [...] As pessoas se adaptam às situações aterrorizadoras se forem expostas a elas por tempo suficiente." [Steven Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa].

A programação preditiva é frequentemente encontrada no gênero da ficção científica. Ela apresenta uma imagem específica do futuro — um futuro que é desejado pelas elites — e no fim aquilo é aceito como inevitável nas mentes das pessoas. Uma década atrás, o público foi dessensibilizado para a guerra contra o mundo árabe. Hoje, a população está sendo exposta gradualmente à existência do controle mental, do transhumanismo e de uma elite Illuminati. Surgindo das sombras, esses conceitos estão agora em toda a parte na cultura popular. Isto é o que a autora ocultista Alice Bailey descreve como a "Exteriorização da Hierarquia": os governantes ocultos revelando-se lentamente para as massas.

Simbolismo Ocultista na Cultura Pop

Ao contrário das informações apresentadas acima, a documentação sobre o simbolismo ocultista é difícil de encontrar. Isto não deve ser surpresa, pois o termo "oculto" significa literalmente "escondido". Também significa "reservado para aqueles que foram escolhidos para conhecer", pois somente é comunicado para aqueles considerados dignos de receber aquele conhecimento. Ele não é ensinado nas escolas, nem é discutido na mídia. Ele é, portanto, considerado marginal ou até mesmo ridículo pela população em geral.

Todavia, o conhecimento oculto NÃO É considerado ridículo nos círculos ocultistas. Ele é considerado perene e sagrado. Há uma longa tradição de conhecimento hermético e ocultista que é ensinada por meio das sociedades secretas desde o tempo dos antigos egípcios, dos místicos orientais, dos Cavaleiros Templários, até os maçons dos dias modernos. Embora a natureza e a profundidade desse conhecimento tenham provavelmente sido modificadas ao longo dos séculos, as escolas de mistério mantiveram seus principais aspectos, que são altamente simbólicos, ritualísticos e metafísicos. Esses aspectos, que eram uma parte intrincada das civilizações antigas, foram totalmente removidos da sociedade moderna e substituídos pelo materialismo pragmático. Por esta razão, existe um grande vão de compreensão entre a pessoa mediana pragmática e o sistema ritualístico.

"Se essa doutrina mais interna sempre foi escondida das massas, para quem um código mais simples foi criado, não é altamente provável que os expoentes de todos os aspectos da civilização moderna — filosófico, ético, religioso, e científico — sejam ignorantes do verdadeiro significado das próprias teorias e dogmas com base nas quais suas crenças foram fundamentadas? Será se as artes e ciências que a humanidade herdou das nações mais antigas escondem debaixo de seu belo exterior um mistério tão grande que somente o intelecto mais iluminado pode compreender sua importância? Sem qualquer dúvida, tal é o caso." [Manly P. Hall, Secret Teachings of All Ages; tradução nossa].

O "código mais simples" criado para as massas são as religiões organizadas. Esse código está agora se tornando o Templo da Mídia de Massa e prega diariamente para elas materialismo extremo, vazio espiritual e uma existência mesquinha e centrada em si mesmo. Isto é exatamente o oposto dos atributos necessários para se tornar um indivíduo verdadeiramente livre, conforme ensinado por todas as grandes escolas filosóficas de pensamento. Uma população estupidificada é mais fácil de enganar e de manipular?

"Estes escravos cegos ouvem dizer que são 'livres' e 'altamente educados', ao mesmo tempo que marcham seguindo os sinais que fariam qualquer camponês medieval fugir, gritando aterrorizado. Os símbolos que o homem moderno adota com a confiança ingênua de uma criança seriam equivalentes a grandes placas com os dizeres: "Siga por esta via para encontrar sua morte e a servidão" para a compreensão do camponês tradicional da antiguidade. [Michael A. Hoffman II, Secret Societies and Psychological Warfare; tradução nossa.].

Conclusão:

Este artigo examinou os principais pensadores no campo da mídia de massa, a estrutura de poder da mídia e as técnicas usadas para manipular as massas. Acredito que estas informações sejam vitais para a compreensão do "porquê" nos tópicos discutidos no site The Vigilant Citizen. A dicotomia "massa populacional" versus "classe governante" descrita em muitos artigos não é uma "teoria da conspiração" (novamente, não gosto de usar esse termo), mas uma realidade que já foi definida de forma bem clara nas obras de alguns dos homens mais influentes do século 20.

Lippmann, Bernays e Lasswell declararam que o público não tem capacidade de decidir sobre seu próprio destino, o objetivo inerente da democracia. Em vez disso, eles propuseram uma criptocracia, um governo oculto, uma classe governante responsável pela "manada confusa". Como as ideias deles continuam a ser aplicadas na sociedade, é cada vez mais aparente que uma população ignorante não é um obstáculo com o qual os governantes precisam lidar: É algo DESEJÁVEL e, de fato, necessário, para garantir a plena liderança. Uma população ignorante não conhece seus direitos, não busca obter uma maior compreensão dos fatos e não questiona as autoridades; ela simplesmente segue as tendências. A cultura popular atende e alimenta a ignorância servindo continuamente um entretenimento estupidificante e colocando os holofotes em celebridades degeneradas, que se transformam em ídolos. Muitas pessoas me perguntam: "— Existe um modo de interromper isto?" Sim, existe.

PARE DE CONSUMIR O EXCREMENTO QUE ELES OFERECEM E LEIA UM BOM LIVRO.

"Se uma nação espera ser ignorante e livre, ela espera aquilo que nunca existiu e nunca existirá." [Thomas Jefferson].


Fonte: The Vigilant Citizen e outros sítios

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