Translate

Mostrando postagens com marcador espionagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador espionagem. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A MAÇONARIA E O GOLPE DE ESTADO DE 1964 (A PARTICIPAÇÃO DO GENERAL VERNON WALTERS)



Quem está à direita de Colbery na foto é seu então adjunto e vice-diretor da CIA, general Vernon Walter , em parte premiado com esse cargo pelos bons serviços prestados em favor do sucesso em 1964 do golpe militar que pôs fim à democracia no Brasil (ele conseguiu também instalar como primeiro dos cinco presidentes dos 20 anos de ditadura, o amigo Humberto de Alencar Castello Branco). 
Os demais são (não nesta ordem) o secretário-executivo do USIB, representantes dos departamentos de Estado, do Tesouro, do FBI (Justiça), da AEC (Comissão de Energia Atômica), da DIA, da NSA e da Inteligência do Exército, Marinha e Força Aérea.



                                                O "BRUXO" GOLBERY

A MAÇONARIA E O GOLPE DE ESTADO DE 1964 (A PARTICIPAÇÃO DO GENERAL VERNON WALTERS)

Muitos foram os chamados maçons livres que durante a implantação e no transcorrer da ditadura militar no Brasil, criticaram abertamente e desafiaram a instituição da qual faziam parte, como punição a Ordem Maçônica então comandada por Golbery (General). Gobery da lhes reservou o expurgo um lugar entre os denunciados ao governo ditatorial.


Na maioria dos casos, quando ocorre um processo de ruptura institucional, levado a cabo pelas elites e não pelo povo, cujos mentores do golpe ou são membros dessas organizações (secretas), ou participam diretamente ou apoiam as tentativas das classes dominadas de implementar mudanças na sociedade. Mas, não raros os casos, essas rupturas verticalizadas de cima para baixo, o que não caracteriza uma "revolução" e sim um 'golpe' e tendem para uma "ditadura" civil ou militar situada à direita da sociedade. Embora a maioria o seja, nem todos os membros dessas entidades são da elite ( ricos e com poder), e nesse ínterim ao perceber que a classe dominante, a burguesia, a elite é que esta a frente de tais conspirações, esses membros ao verificar e sentir na própria pele a reação dos que fomentam os 'golpes de estado', rompem com a hierarquia, e passam a denunciar tais ações que geralmente (caso do Brasil) são conservacionistas, contra revolucionários, ou seja contra mudanças na sociedade, assim ,os mesmos que apoiaram tal golpe, acabam sublevando a própria ordem interna dessas entidades, passando do apoio à critica. as ações de força e volêmica contra a sociedade civil e o estado democraticamente estabelecido. De forma que todos os ditadores num primeiro momento se apoiaram na Maçonaria e entidades afins para golpear as sociedades, (Hitler, Tito, Mussolini, etc) Durante o século o estado feudal e o absolutismo,, ser um Maçom o equivalente moderno a ser um “campeão da democracia”. Assim uma instituição que no decorrer dos séculos prestou inestimável função social, também corroborou com a implantação e manutenção de estados totalitários, como o do golpe de estado de 1964 no Brasil.
Incluem-se na denominação maçônica as associações que levam esse nome e outras que professam os mesmos dogmas assim como demais 'clubes de serviços' que se organizam e agem de formas semelhante, apoiando-se na ideia de secretismo...





O mais hábil e preparado, teórica e politicamente, dos agentes sócio – políticos era o Coronel Golbery Couto de Silva. Partia como filosofia central o afloramento na população brasileira do sentimento de nacionalismo, Golbery, que era maçom utilizava argumentos fortes sem deixar em aberto a possibilidade de reflexão. Valia-se do argumento lealdade para a manipulação ante o nacionalismo; e, dessa maneira, com o auxilio em peso da mídia, a construção ideológica foi configurada, alegando a existência do perigo comunista e dos problemas que o presidente da República – João Goulart – estava por instaurar. O caos passou a existir, porem somente na cabeça da população.











O golpe começa dia 31 de março de 1964 em Juiz de Fora e se espalha com a adesão de varias tropas ao movimento. A revolução foi aprovada as duas da manhã dos dia 2 de abril. Ás 3h45 min, Mazzilli afinal foi empossado. Logo em seguida, desembarcavam tropas de elite para garanti-lo no poder. O golpe estava consumado.





Isso, porem, não exclui a existência de maçons que eram contra as atuações militares.Foram em grande número os que tiveram de se abster de questionamentos, indagações e afins dentro das lojas. Aos que abertamente desafiaram a instituição, a Ordem Maçônica reservou o expurgo e um lugar entre os denunciados ao governo ditatorial.




A Maçonaria por todo o período do feudalismo, assim como durante o absolutismo,  e nas repúblicas modernas, é sempre considerada pelos estudiosos, principalmente os que seguem os princípios dos intelectuais  e filófofos iluministas do período do renascimento cultural, como a (elite orgânica) representante da sociedade civil no poder estabelecido, seja ele um 'feudo', uma monarquia (reinado) ou  república. Sendo considerada por eles um bastião da liberdade política e da dignidade do ser humano. Assim, para eles, ser um Maçom era  equivalente a ser um “campeão da democracia”.

                 DREIFUSS, René Armand. 1964: A CONQUISTA DO ESTADO


Em críticas condições calcadas na crise político – econômica e colapso do regime, a “elite orgânica” encontra um contexto propicio para sua atuação. Essa doutrina leva o Brasil a romper relações com Cuba (1964) e apoiar militarmente a intervenção americana, reafirmando a aliança que subordinava o Brasil a Washington. Articulando todo o contexto que foi criado pelos agentes, o qual continha membros de uma burguesia nacional e internacional, o Brasil, pós - golpe, passa a possuir um novo sistema nervoso central, o qual beneficiava “elites” brasileiras e estrangeiras. Esse grupo era formado por pessoas que ocupavam cargo de alto teor em multinacionais, continha tecno – empresários, nos aparelhos de políticos e burocráticos do Estado, era um instrumento de extremo valor para o estabelecimento e desenvolvimento de um complexo financeiro e industrial integrado de produção e domínio. Formavam um bloco econômico burguês moderno – conservador, a “elite orgânica” Tornaram-se centrais para o bloqueio das forças populares na década de 60 e articuladores – chave para a conquista do Estado na representação do próprio grupo de conveniência. 








A maioria dos maçons apoiou inicialmente o golpe militar de 1964, por suposta consciência de que parte da população tinha que o estado político do Brasil que era de 'caos'. Cabe saber que esse "caos" foi um discurso criado pela classe dominante (elite orgânica), visando uma nova 'Doutrina de Segurança Nacional'. Por meio deste, estimulou-se a formação continua dos agentes sócio - políticos que a partir de então incumbem-se de engendrar o caos econômico político social – que não existia – só na cabeça de parcela da população. Foi uma manipulação ideológica para dar abertura a realização do golpe com apoio populacional. Nesta fase de argumentações, optou-se por abordar “a concretização da elite orgânica” devido a sua extrema importância. A “elite orgânica”, ou seja, associados que formaram um contexto político – militares, intelectuais orgânicos de interesses econômicos multinacionais – era representada, principalmente pelo IPES (centro estratégico, voltado para algo mais secreto) e pelo IBAD(unidade tática um pouco mais aberta se comparada com o primeiro). A “elite orgânica” possuía muitos maçons em seus quadros e tinha como objetivo agir contra o governo nacional reformista de João Goulart e apresentava em, sua base, estudos técnico – empresariais com fundamentações políticas liberais, portanto eram contra as reformas propostas pelo presidente. A elite orgânica passou a existir no Rio de Janeiro e em São Paulo, efetivamente, em 29 de novembro de 1961, na renúncia de Jânio Quadros, tornando-se ma rede nacional de militantes grupos de ação de diferentes backgrounds ideológicos. A elite unia-se por suas relações econômicas multinacionais e associadas, pelo posicionamento anticomunista e pela ambição de readequar e reformar o Estado. 

Foi recebida fervorosamente pela mídia, assim como por figuras políticas eclesiásticas e intelectuais. Rapidamente se expandiu em diversos pólos do Brasil. A evidencia de atuação dos interesses multinacionais e associados foi o estabelecimento de uma supremacia sobre o bloco populista oligárquico – industrial no poder; e contiveram as classes trabalhadoras, que naquele momento eram emergentes. No lado encoberto dos IPES e IBAD estava uma sofisticada e multifacetária campanha política ideológica militar. Tinham o poder da manipulação de opinião e da guerra psicológica, calcada em operações secretas, ou ao menos discretas aos olhos de alguns. Nos IPES/IBAD, a elite orgânica se constituía em um poderoso aparelho de classe, era capaz de exercer ações estrategicamente planejadas e manobras táticas através de uma campanha elaborada que, vitoriosamente, opunha seu organizado poder de classe ao poder de Estado do bloco histórico populista e a impaciente formação militante das classes trabalhadoras. Partindo dessas considerações, fica evidente o relevante intermédio dos especializados grupos de ação, e ouso de todos os meios disponíveis. É através disso que o complexo IPES/IBAD conseguia estabelecer a presença política, ideológica e militar do bloco de poder multinacional e associado em toda relevante área social de conflitos de disputa. É curioso observar atuação da “elite orgânica”: ela possuía um aparelho de classe capaz de desenvolver operações de natureza pública, bem como atividades vedadas ao alcance público. Conduziu atividades especificas, notórias e encobertas, táticas e estratégias que tinham por objetivo conter forças populares, desagregar o bloco histórico populista e levar os interesses multinacionais e associados ao governo político através de um golpe de Estado civil – militar.

Em críticas condições calcadas na crise político – econômica e colapso do regime, a “elite orgânica” encontra um contexto propicio para sua atuação. Essa doutrina leva o Brasil a romper relações com Cuba (1964) e apoiar militarmente a intervenção americana, reafirmando a aliança que subordinava o Brasil a Washington. Articulando todo o contexto que foi criado pelos agentes, o qual continha membros de uma burguesia nacional e internacional, o Brasil, pós - golpe, passa a possuir um novo sistema nervoso central, o qual beneficiava “elites” brasileiras e estrangeiras. Esse grupo era formado por pessoas que ocupavam cargo de alto teor em multinacionais, continha tecno – empresários, nos aparelhos de políticos e burocráticos do Estado, era um instrumento de extremo valor para o estabelecimento e desenvolvimento de um complexo financeiro e industrial integrado de produção e domínio. Formavam um bloco econômico burguês moderno – conservador, a “elite orgânica” Tornaram-se centrais para o bloqueio das forças populares na década de 60 e articuladores – chave para a conquista do Estado na representação do próprio grupo de conveniência. O mais hábil e preparado, teórica e politicamente, dos agentes sócio – políticos era o Coronel Golbery Couto de Silva. Partia como filosofia central o afloramento na população brasileira do sentimento de nacionalismo, Golbery, que era maçom utilizava argumentos fortes sem deixar em aberto a possibilidade de reflexão. Valia-se do argumento lealdade para a manipulação ante o nacionalismo; e, dessa maneira, com o auxilio em peso da mídia, a construção ideológica foi configurada, alegando a existência do perigo comunista e dos problemas que o presidente da República – João Goulart – estava por instaurar. O caos passou a existir, porem somente na cabeça da população. 

Dentro deste parâmetro, na mente da sociedade o país estava caótico e precisava de ordem, e essa era aparentemente a proposta dos militares. A Maçonaria juntamente com os militares, expurga os radicais de esquerda. No governo de Ernesto Geisel, no dia 15 de maio de 1974, o próprio Grão – Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil sendo senador e do partido situacionista, leu um oficio em que o Grande Oriente reafirmava o seu apoio ao regime de governo que se havia instalado em 1964. “(CASTELLANI, 2001, p156). Mas o “povo” maçônico já não condizia em sua maioria ao apoio aos governantes vigentes. Portanto, pode-se afirmar que a Maçonaria como instituição esteve ao lado das atuações militares, do governo instituído pós-golpe de 1964. Isso, porem, não exclui a existência de maçons que eram contra as atuações militares.Foram em grande número os que tiveram de se abster de questionamentos, indagações e afins dentro das lojas. Aos que abertamente desafiaram a instituição, a Ordem Maçônica reservou o expurgo e um lugar entre os denunciados ao governo ditatorial. O golpe começa dia 31 de março de 1964 em Juiz de Fora e se espalha com a adesão de varias tropas ao movimento. A revolução foi aprovada as duas da manhã dos dia 2 de abril. Ás 3h45 min, Mazzilli afinal foi empossado. Logo em seguida, desembarcavam tropas de elite para garanti-lo no poder. O golpe estava consumado. Um dos primeiros atos de Ranieri Mazzilli, dos comandantes Artur da Costa e Silva, Francisco Correia e Mello e Augusto Rademaker foi a implantação do AI-1(ato institucional n 1) Assim é eleito Humberto de Alencar Castello Branco para o cargo de presidente da República. Seu governo dura até 1967, quando assume o poder Artur da Costa e Silva, substituído por Médici, posteriormente por Ernesto Geisel em 1974 e, finalmente por João Batista Figueiredo em 1978. 
Poucas pessoas tiveram coragem de se opor a ditadura, pois uma oposição seria um convite para perseguições e ameaças e cassações, as oposições foram usadas para manipulações da situação.

(1964, de Dreifuss, é a obra mais completa para compreender o golpe militar no Brasil.)

Alexandre Barbosa * 

Este texto faz uma análise e resumo da obra DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado. Ação Política, Poder e Golpe de Classe, Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1981.

Contextualização:


Autor:
René Armand Dreifuss – uruguaio, formado em Ciências Políticas e História pela Universidade de Haifa, Israel. Em 74, obteve o mestrado em Política na Leeds University, na Grã-Bretanha. Em 80, obteve o PhD em Ciência Política na Universidade de Glasgow, também na Grã-Bretanha. Desta pesquisa resultou o livro. No Brasil, realizou pesquisas sobre Forças Armadas, empresariado, formação de diretrizes e sistema de poder no Brasil. Na data de publicação do livro tinha 36 anos. A edição brasileira teve tradução pelo Laboratório de Tradução da Faculdade de Letras da UFMG.

Condições de produção:

O livro é resultado de uma pesquisa realizada entre 76 e 80 para a tese de doutorado na Universidade de Glasgow, Inglaterra. O interessante é que o autor aborda um tema (o golpe de 64 que instalou o regime militar no Brasil) ainda presente durante a produção. No entanto, Dreifuss teve acesso a importante e farta documentação sobre fatos e personagens ligados ao golpe militar. 

No período de produção a intelectualidade brasileira estava impossibilitada de estudar a Ditadura por diversos motivos: exílio; mortes e prisões; censura e (pré) conceitos formados pelos anos de luta.

Interpretação de Michel de Certeau: Dreiffuss está presente na sociedade à qual se refere a problemática. No entanto, seu trabalho não está comprometido pelo acesso aos documentos. O objetivo central foi identificar as forças sociais que emergiram na sociedade brasileira com o processo de industrialização e internacionalização da Economia e que desempenharam uma forte intervenção no Estado e na sociedade. 

Além de dar “nome aos bois”, a pesquisa mostra o papel das diferentes forças sociais que correspondem a valores, objetivos e estratégias de atuação no cenário político. Ele mostra as formas concretas pelas quais a elite orgânica fez prevalecer seus interesses.

Interpretação Gramsciana:

O autor usa Gramsci para interpretar os acontecimentos. (Pág.105). “De acordo com Gramsci, em situações históricas críticas, o elemento decisivo é o poder de classe organizado em formas civis e militares. Tal poder de classe é predisposto para a eventualidade de um período crítico, permitindo que ele avance quando a situação for considerada favorável e necessária. Uma situação é favorável desde que existam tais agentes de domínio de Estado e de ação de classe e que esses sejam minuciosamente preparados. É nesse sentido que se pode entender o Estado como uma construção de classe resultante de um processo no qual valores específicos de classe tornam-se normas sociais, organizações de classe políticas e ideológicas tornam-se autoridade e força orgânicas de Estado, e é nesse sentido que se pode falar de um classe ‘vir a ser’ Estado.” (...) “Com a formação do IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais), como uma organização político-militar, a elite orgânica dos interesses multinacionais e associados alcançava o que Gramsci chamava de ‘a fase mais genuinamente política’, quando ‘ideologias previamente desenvolvidas se tornavam partido’. (...) Quando os canais político-partidários e administrativos não obtiveram (total) êxito em atingir as reformas necessárias prenunciadas pelo bloco modernizante-consevador, e quando os interesses multinacionais e associados notaram as dificuldades crescentes em se conseguir conter a massa popular dentro do sistema populista, o bloco de poder emergente ter de recorrer a outros meios”.

Principais pontos:

O livro é denso de informações. A cada parágrafo são construídas afirmações sobre a formação do Estado brasileiro. Essas características foram se conjugando até formar o cenário que resultou no golpe de 31 de março de 64. 

• Surgimento da burguesia nacional – “A burguesia emergente (décadas de 20 e 30) não destruiu, nem política nem economicamente, as antigas classes agrárias para impor sua presença no Estado, pelo contrário, aceitou em grande parte os valores da elite rural.

• “O Estado Novo (1937) garantiu a supremacia econômica da burguesia industrial e moldou as bases de um bloco histórico burguês, concentrando as energias nacionais e mobilizando recursos legitimados por noções militares de orem nacional de progresso (...) e a intervenção do aparelho burocrático-militar na vida política, assegurava a coesão do sistema”.

• Leis trabalhistas: “em nome da defesa da ‘paz social’, o Estado Novo intervinha na ‘regulamentação da força de trabalho através da promulgação de ‘leis trabalhistas’, cumprindo assim um quesito básico no processo de acumulação. O estabelecimento de um salário mínimo em 1939 permitiu um nivelamento pelo grau mais baixo possível (subsistência)”. Efeitos: cooptação da classe trabalhadora e cálculo econômico que não incorpora o aumento de produtividade. O descontentamento popular era esvaziado e as lideranças eram absorvidas pela burocratização das demandas por meio de instrumentos da repressão pacífica, como os fornecidos pelo Estado patrimonial.

• Burguesia “nacional” x burguesia “entreguista”: pela ótica do PCB havia 2 burguesias: uma considerada entreguista, diretamente ligada ao capital transnacional e outra, nacionalista, oposta à ação de interesses estrangeiros. Essa burguesia nacional era procurada como “aliada” pelo PCB. Na verdade, a motivação da burguesia era uma só: acumulação de capital.

• Campanha de 45: estreitamento dos laços entre oficiais do Exército brasileiro e americanos.

• Governo Dutra: apoiado pelo bloco de poder oligárquico-empresarial. Fiesp e Ciesp se engajaram no apaziguamento das demandas dos trabalhadores. Criação do SESI com o objetivo de combater o reaparecimento de organizações autônomas entre as classes trabalhadoras e de construir n seio do operariado urbano uma base ideológica de comportamento político em consonância com a sociedade industrial capitalista. (* Nota: “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas. Mas jamais vão deter a Primavera – Che Guevara: greves de 78 e eleição do Lula em 2002).

• UDN/PSD: na UDN estava a centro-direita, conjunto de anticomunistas, antinacionalistas, formados pela classe média, profissionais liberais e empresário. O PSD era formado por industriais de São Paulo e chefes oligárquicos regonais (coronéis).

• Segundo governo de Vargas: o Congresso tornou-se mais forte e politicamente mais importante. Era o lugar onde as diferentes frações das classes dominantes compartilhavam o governo. Era uma instituição regulada por conciliações e alianças. Apesar da supremacia industrial-financeira, a proeminência econômica dos empresários não se traduzia em hegemonia nacional política e ideológica. O general café ainda estava no poder. Os interesses rurais permaneciam economicamente poderosos.

• Petrobrás: tentativa de Getúlio de impor uma política nacionalista de desenvolvimento capitalista. Os empresários temiam uma forma de desenvolvimento nacionalista liderada pelo Estado. 

• Suicídio de Vargas: vitória dos interesses multinacionais que reingressaram na economia brasileira.

• Governo JK: aliança PSD/PTB – coligação de forças sociais baseada na expansão da indústria no Brasil. Incorporava a burguesia industrial, um setor da burguesia comercial especializado no comércio de produtos industriais locais, profissionais liberais e administradores, políticos urbanos e sindicalistas.

• Jango, o vice: herdeiro de Vargas, campanha com programa estatizante, nacionalista e aberto a reformas.

• Política de desenvolvimento de JK: as indústrias automobilística, de construção naval, produtos químicos, farmacêuticos, maquinaria, produtos elétricos e celulose foram a matriz da formação de uma burguesia associada ao capital estrangeiro. O acesso à tecnologia e técnicas gerenciais estrangeiras e à ajuda financeira transnacional seria a solução para a falta de acumulação primitiva de capital e também tratamento de choque para uma economia ainda agro-exportadora.

• Conseqüências da política de desenvolvimento: maior sofisticação do mercado interno, crescimento das empresas, expansão das indústrias básicas, tendência para urbanização e crescimento das desigualdades sociais e regionais.

• Congresso: oposição ao Executivo pela presença do clientelismo, de interesses tradicionais e da oligarquia rural. No Congresso também era o foro para a denúncia da penetração multinacional e, ao mesmo tempo, era onde as classes trabalhadoras se manifestavam e controlavam o Executivo.

• Administração Paralela: para implantar o plano de metas foi criada uma gama de organismos de planejamento e consultoria e comissões de trabalho, composta por diretores de empresas privadas, técnicos e oficiais militares. Essa administração paralela permitia que os interesses multinacionais e associados ignorassem os canais tradicionais de diretrizes políticas e tomadas de decisão. Ela favorecia ou bloqueava a ajuda financeira a diferentes grupos e organizações. Mas como a eficiência dessa administração paralela defindia da atitude positiva do Executivo, tornava-se necessário que os interesses multinacionais e associados conseguissem o comando do Estado e ocupasse os postos burocráticos na administração.

• Capital transnacional: controlava o processo de expansão capitalista. Militares e empresários tinham como bandeira de luta a posse privada dos meios de produção.

• Repressão: foi no Governo JK que o aparelho repressivo do Estado se desenvolveu e ocorreu a crucial mudança ideológica das Forças Armadas, passando da defesa do território nacional para uma estratégia de contra-insurreição e hostilidade internas.

• Classes trabalhadoras: crescimento da consciência coletiva dos trabalhadores proporcionado pelo desenvolvimento industrial. Fortalecimento das Ligas Camponesas, mobilizando as massas trabalhadoras rurais.

• Início da década de 60: debate entre as classes trabalhadoras urbanas e rurais cada vez mais incontroláveis e os interesses multinacionais e associados. Para evitar os controles do Congresso e a pressão popular, estes interesses multinacionais estimularam a criação de uma administração paralela para os representar. Os interesses foram endossados pela Escola Superior de Guerra.

• Renúncia de Jânio Quadros: tentativa frustrada de manobra “bonapartista civil” para tentar resolver as contradições entre a classe trabalhadora que fazia do Congresso uma plataforma cada vez mais eficiente para expressão de seu interesse em oposição direta ao bloco oligárquico industrial e contra interesses multinacionais.

• Governo João Goulart: Jango liderava um bloco nacional-reformista, uma situação totalmente desfavorável ao bloco multinacional e associado que lançou uma engenhosa e bem arquitetada campanha para conseguir um novo arranjo político que expressasse seus interesses então bloqueados.

• Campanha para o golpe de 64: englobou a maioria das classes dominantes, incluindo a burguesia “nacional”, da qual muitos, inclusive o PCB, esperava um comportamento nacionalista e reformista. Contrariando tal expectativa a burguesia “nacional” assistiu passivamente e até mesmo apoiou a queda de Jango, condenando a alternativa nacionalista. A burguesia, a despeito de sua própria posição, ajudou a ancorar firmemente o Estado brasileiro à estratégia global das corporações multinacionais. “É interessante notar que companhias participantes da Adela Investimentos Co. estavam a frente da campanha contra o governo Jango.

• ADELA – Atlantic Comnunity Development Group for Latin America – grupo multibilionário formado em 62, encabeçado pelos vice-presidentes dos grupos Rockfeller, Fiat. Reunia cerca de 240 cias. Industriais e bancos.

• O capital monopolítico transnacional tormou um novo bloco de poder baseado não somente em seu volume, grau de concentração e integração de capital, mas também na qualidade de sua administração e organização política, bem como na sua infra-estrutura oligopolista.

• Ao assumir a liderança dos principais setores da economia, o bloco multinacional e associado organizou grupos de pressão e federações de classe, escritórios técnicos e anéis burocrático-empresariais, com o objetivo de conseguir que seus interesses tivessem expressão no governo. Somente lhe serviria um regime “técnico”, com uma tônica autoritária, em razão das fortes demandas que o capital transnacional faria sobre as classes trabalhadoras e os interesses tradicionais.

• Os interesses multinacionais e associados consideraram outras formas de representação de interesses além do controle da administração paralela ou do uso de lobbying sobre o Executivo. Eles desejavam compartilhar do governo político e moldar a opinião pública , assim o fazendo através da criação de grupos de ação política e ideológica. O primeiro desses grupos a ter notoriedade nacional em fins da década de 50 foi o IBAD – Instituto Brasileiro de Ação Democrática.

• O complexo IPES/IBAD – nele, a elite orgânica se constituía em um poderoso aparelho de classe e, como tal, era capaz de exercer ações estrategicamente planejadas e manobras táticas por meio de uma campanha cuidadosa e elaborada que, vitoriosamente, opunha seu organizado poder de classe ao poder do Estado do bloco histórico populista e à incipiente formação militante das classes trabalhadoras.

Resultados – apesar de sua rica ação política nos vários setores de opinião pública e de suas tentativas de reunir as classes dominantes sob seu comando o IPES/IBAD foi incapaz de impor-se na sociedade por consenso. Mas obteve êxito por meio de sua campanha ideológica e política de esvaziar o apoio ao Executivo e foi capaz de estimular uma reação generalizada contra o bloco que estava no poder.

• No ME – o IPES/IBAD estimulou a formação de organizações e grupos paramilitares de direita, mas não deteve as tendências de esquerda na UNE.

• Nos trabalhadores da cidade e do campo - estimulou organizações e sindicatos de direita existentes e criou novos grupos úteis à campanha para adiar a solidariedade e consciência de classe. Mas não bloqueou a constituição de organizações nacionais esquerdistas.

• No campo eleitoral, elegeu grande número de políticos conservadores de centro-direita na Câmara, Senado e nos governos estaduais. Mas não conseguiu impedir a formação de um bloco nacional-reformista que foi ceifado no golpe de 31 de março.

• Os maiores sucessos do IPES/IBAD – Clima de crise e atmosfera de inquietação política. O maior êxito foi de promover a intervenção das Forças Armadas contra o “caos, a corrupção populista e a ameaça comunista”. 
O Golpe de 31 de março de 64
O complexo IPES/IBAD estava no centro dos acontecimentos, como a ligação e organizador do movimento civil-militar dando apoio material e preparando o clima para intervenção militar. O que aconteceu em 31 de março não foi um mero golpe militar, mas um movimento civil-militar. O complexo IPES/IBAD e os oficiais da ESG organizaram a tomada do aparelho do Estado e estabeleceram uma nova relação de forças políticas no poder.

Homens-chave dos grandes empreendimentos industriais, financeiros e dos interesses multinacionais acumularam vários postos na nova administração. A maioria dos empresários que ocupava cargos-chave estava envolvida em atividades comerciais privadas, relacionadas de perto com suas funções públicas. (pág. 481)

“Os associados e colaboradores do IPES moldaram o sistema financeiro e controlaram os ministérios e principais órgãos de administração pública, permanecendo em cargos privilegiados durante o governo de Castello Branco, exercendo sua mediação no poder. Com um programa de governo que emergia da direita, os ativistas do IPES impuseram uma modernização da estrutura sócio-econômica e uma reformulação do aparelho do Estado que beneficiou as classes empresariais e os setores médios da sociedade em detrimento da massa”.


(Bibliografia) para entender o processo de luta armada no Brasil.
Saiba mais sobre a MPB durante a ditadura militar.

...Em 1932, vivia, o Brasil, sob o regime implantado pelo golpe de 1930. Neste ano, o país já enfrentara uma conturbada situação político-social, quando a oposição ao governo da República já vinha se movimentando desde as eleições de março --- vencida pelo candidato oficial, Júlio Prestes de Albuquerque --- conspirando, para promover o levante armado contra o governo. O estopim da revolta fora o assassinato de João Pessoa, governador da Paraíba, o qual fora candidato a vice-presidente na chapa de oposição, encabeçada por Getúlio Vargas. Pessoa foi morto a tiros, por João Duarte Dantas, por simples questões de seus familiares da Paraíba --- muito comuns, na região Nordeste, na época --- e sem qualquer motivo político, mas o fato foi, matreiramente , aproveitado pela oposição. A revolta ocorreria a 3 de outubro, partindo dos três Estados ligados pela Aliança Liberal : do Rio Grande do Sul, partiam as tropas do Exército e da Polícia, comandadas pelo tenente-coronel Góis Monteiro ; partindo da Paraíba, o capitão Juarez Távora conseguia dominar todos os Estados do Norte e do Nordeste; e, em Minas Gerais, eram dominados os focos fiéis ao governo federal e as tropas ameaçavam os governos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

FONTES:
DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado. Ação Política, Poder e Golpe de Classe, Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1981. TRECHO DA REVISTA Leituras Da História ano 1 n 2 Editora Escala.ano 2007
Texto adaptado baseado no sitio: REVISTA DAS CONSPIRAÇÕES
Reedição Blogdovicente 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

NAVES EXTRATERRESTRES DE 30 ANDARES NO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO










VIDEOS OFÍCIAIS COMPROVAM A INVASÃO DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO POR UFOS:

 

                 Linha direta - Operação prato (Parte 1/4)

                 Linha direta- Operação prato (Parte 2/4)

                 Linha direta- Operação prato (Parte 3/4)

                Linha direta- Operação prato (Parte 4/4)







FENÔMENO UFO NO BRASIL - A OPERAÇÃO PRATO E A TENTATIVA DE ACOBERTAMENTO 


Entrevista com Bob Pratt 

Bob Pratt  -  Um veterano jornalista norte-americano que tem no seu currículo dezenas de viagens ao Brasil e a vários outros países, onde investigou todos os tipos de ocorrencias envolvendo UFOS e Extrarrestres.

Estive em diversas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Niterói, Varginha, Belo Horizonte, Belém, Natal, Campinas, Curitiba, Londrina, Maringá, Florianópolis e Pelotas. Sempre procurando por relatos de avistamentos de UFOs. Os casos que envolviam ferimentos eram os que eu considerava os mais interessantes e, por causa disso eu continuei voltando ao Brasil. Mas foi somente depois de ter investigado a casuística brasileira por vários anos que eu percebi que os casos de Pinheiro e Colares fizeram parte de uma longa e vasta onda de UFOs, que cobriu uma enorme parte da área do norte do país, provavelmente de São Luis até Manaus. Em julho de 1981 eu saí da revista e retornei imediatamente ao Brasil, às minhas próprias custas. 

Fui direto à Belém para encontrar com Hollanda, que tinha mantido contato comigo durante este período. Ele, eu e um outro pesquisador norte-americano voamos para Colares aonde, utilizando Hollanda como intérprete, entrevistamos várias testemunhas da onda de 1977 e 78. Meu amigo e eu alugamos um avião Cesna, contratamos um piloto e, tendo Hollanda como co-piloto, voamos para Monte Alegre e Santarém. Passamos muitos dias viajando de avião ou barco para vários vilarejos ao longo do rio Amazonas até a cidade de Óbidos. Mais tarde, nesta mesma viagem, eu retornei até São Luis e fui à Fortaleza, aonde trabalhei com Reginaldo de Athayde e Jean Alencar. Deste então, estive no Brasil mais nove vezes, quase sempre retornando à região Norte. Muito do meu tempo foi dedicado à pesquisa de casos ocorridos nos Estados do Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Alguns dos mais incríveis ocorreram nestes Estados, incluindo levitação, tentativas de abdução, abduções, ferimentos e mortes.

O Estado do Rio Grande do Norte era o meu local preferido, porque casos realmente estranhos aconteceram por lá. Eu também realizei pesquisas no vale do Rio das Velhas, em Minas Gerais, ao norte de Belo Horizonte. Esta é uma outra área impressionante no que se refere à atividade de UFOs e, provavelmente há mais de 50 anos. Este vale é, com certeza, minha segunda área favorita para a pesquisa de UFOs. Se eu fosse mais jovem, sem compromissos com ninguém (quero dizer, sem família e podendo ficar quanto tempo quisesse) e tendo dinheiro suficiente, faria uma pesquisa em cada um dos estados do Brasil, porque eu acho que os UFOs têm atuado em todas as partes deste país. No total estive em Belém 6 vezes e 4 vezes em Colares. Todas essas visitas tiveram o objetivo de obter mais informações sobre a onda de UFOs na área de Colares. Também fiz uma viagem à região de Monte Alegre, Santarém e Óbidos, junto com Hollanda. 

 E agora a parte mais surpreendente: Um homem na Baía do Sol declarou ao Coronel Uyrangê que certo noite foi despertado por uma intensa luz vermelha, pulsando através da sua janela. Chegando a ela, avistou uma nave enorme - "como um helicóptero sem rotores". E a tal luz vermelha pulsava justamente no seu topo! Três seres apareciam nitidamente e bem próximo no seu interior: eram altos, cerca de 1,80 metro, com cabelos louros e olhos azuis - usavam roupas brancas com barretes azuis. Pareciam estar operando algum instrumento, assim como um computador! Na ilustração acima (não pertencente à Operação Prato), vemos o raro tipo de ocupantes de UFOs dotados de tipologia "humana", conforme avistado em várias partes do mundo, o que corresponde plenamente ao relato daquela testemunha! Aliás, trata-se de um tipo de Ufonautas por vezes conhecido como (vejam só!)..... NÓRDICOS!!! Nórdicos"? Nesse estranho particular, e somente para refrescar a sua memória, lembremos que durante a Segunda Guerra Mundial, 1939/1945, Adolf Hitler despachou para as selvas brasileiras cerca de 2 mil militares, através de uma operação ultra-secreta que visava a estabelecer BASES e encontrar um certo objeto deixado pelos "deuses" em uma antiqüíssima cidade perdida, situada em meio à Amazônia - justamente à procura da qual muitas décadas depois foi misteriosamente assassinado o jornalista alemão Karl Brugger na Cidade do Rio de Janeiro (assuntos, aliás, já extensivamente abordados neste Site)! E principalmente convém recordar que todos os Discos Voadores nazistas do Terceiro Reich (foto) - produzidos em estreita cooperação com entidades alienígenas - desapareceram..... Misteriosamente e assim como num passe de mágica, um pouco antes do término daquele grande conflito mundial! Muitos deles foram transportados ou, mais acertadamente, seguiram por MEIOS PRÓPRIOS, conduzindo cientistas e os altos dirigentes do nazismo para Neu-Schwabenland, uma base ultra-secreta situada nas profundezas dos gelos antárticos. 

Mas.... E os outros Discos? Revelação e repreensão -  Hollanda confessou que acompanhava discreta mas entusiasmadamente as atividades da Ufologia Brasileira desde o surgimento de Ufo, em 1985. Já naquela época, oito anos após a realização da Operação Prato, e ainda com memória fresca sobre os inúmeros casos ufológicos que viveu, a então revista Ufologia Nacional & Internacional, antecessora de Ufo, recebeu de uma fonte confidencial ligada à Aeronáutica uma série de fotos de naves alienígenas que teriam sido tiradas pela FAB, na Amazônia. Pouco ou nada, além disso, sabíamos sobre esse material, mas mesmo assim o publicamos. Sabíamos na época, e Hollanda depois nos confirmou – que eram fotografias secretas, obtidas oficialmente pelos militares que compunham a Operação Prato. Esse material tinha que ser publicado a todo custo, para que a Comunidade Ufológica Brasileira soubesse de sua existência, mesmo que isso pudesse trazer problemas legais para a revista. E trouxe: tal atitude resultou em repreensão do editor da revista por um certo comando militar. 

De qualquer forma, as fotos e um texto sobre o pouco que sabíamos na época a respeito da operação foram publicados. Evidentemente, os oficiais que integraram a operação não apreciaram tal fato, em especial o comandante do 1º COMAR, que havia determinado a criação do projeto e estabelecido que o mesmo fosse mantido em segredo. Mas nenhum militar foi punido em razão da publicação daquele material em Ufologia Nacional & Internacional, pois nunca se soube quem era nossa fonte de informação. Não era Hollanda, ao contrário do que muitos pensaram. Apesar das dificuldades inerentes a uma revelação como aquela, nos primórdios de nossa trajetória, nossos leitores tomaram conhecimento de que uma missão de investigação oficial de objetos voadores não identificados, conduzida pela FAB, foi realizada na Amazônia em sigilo, resultando em experiências diversas vividas pelos militares envolvidos e na confirmação não só da realidade do fenômeno em si, mas também de sua origem extraterrestre. 

Nem o próprio Hollanda, que não conhecíamos na época, chegou a se irritar com a publicação do material, pois julgou importante que todos soubessem dos fatos, como admitiu anos depois, na entrevista que daria à Revista Ufo, em 1997. “A publicação fez seu papel, doa a quem doer. Tem gente que não gostou, é claro. Mas, assim como eu, vários outros militares acharam que a medida foi acertada”, disse Hollanda ao editor Gevaerd. Alguns meses depois, já baixada a poeira, Hollanda, ainda com patente de capitão, passou a acompanhar as edições da revista, discretamente, constatando de longe a seriedade do trabalho desenvolvido pela Equipe Ufo. Nosso interesse por informações mais detalhadas sobre a Operação Prato nos levou a contatá-lo em Belém, em 1988, em seu posto no 1º COMAR. 

O capitão nos recebeu com formalidade, mas amigável. Evidentemente, não pôde nos dar os dados que buscávamos, mas notou nossa insistência em ver o assunto disseminado através da publicação. Por isso, tentamos ainda um novo contato no início dos anos 90, já no Rio de Janeiro, quando o oficial estava em vias de se aposentar. Nessa ocasião, num encontro casual, trocamos algumas idéias sobre o Fenômeno UFO, mas nada mais consistente. Ainda não seria dessa vez que teríamos conhecimento dos detalhes das descobertas da FAB na Amazônia. A hora certa chegaria em junho de 1997, por iniciativa do próprio Hollanda, motivado por uma reportagem que assistira no programa Fantástico. Numa matéria específica sobre o sigilo imposto aos discos voadores pelos governos – especialmente no Brasil – o editor de Ufo declarou fatos sobre a Operação Prato e mostrou alguns poucos documentos que a equipe tinha na época. 

Na segunda-feira imediatamente após o programa ter ido ao ar, Hollanda, já na reserva, viu que era hora de quebrar o silêncio. Missão cumprida Aposentado desde 1992, ele nos telefonou para elogiar a atuação da revista e para retomar o contato e colocar-se à nossa disposição. Disse que já havia passado bastante tempo desde a operação, e que julgava ter chegado a hora de romper o silêncio. “Estou na reserva, cumpri minha missão para com a Aeronáutica. O que eles podem me fazer? Prender? Duvido!”, disse, quando questionamos sobre e a possibilidade dele sofrer punições de seus superiores quanto à atitude de nos revelar os fatos. A decisão de Hollanda era corajosa e absolutamente sem precedentes na Ufologia Brasileira. Nunca, em momento algum, um militar tinha tomado tal resolução. Assim, com seu consentimento, colocamos o repórter e editor do Fantástico Luiz Petry e a jornalista Bia Cardoso, da Manchete, em contato com ele. Esses profissionais foram os primeiros a chegar em Cabo Frio e entrevistar Hollanda. Com isso, cumpríamos nossa obrigação de informar à imprensa fatos significativos dentro do mundo ufológico. Tínhamos consciência de que, por mais que pudéssemos – e fôssemos tentados – a guardar para a Revista Ufo a exclusividade de tais informações, numa espécie de “furo” mundial de reportagem, não tínhamos esse direito. 

A Revista Ufo tinha, sim, a obrigação de dar todos os detalhes, todas as minúcias ao seus leitores. Mas a imprensa precisava levar tais fatos, ainda que de maneira bem mais reduzida, à toda população. Seguindo esse mesmo princípio, a publicação consentiu que a entrevista que fez com Hollanda fosse inúmeras vezes reproduzida em revistas e sites da internet, em todo o mundo. Mais do que um entrevistado, Hollanda transformou-se num querido amigo de vários integrantes da Equipe Ufo e aceitou, sem vacilar, o convite que formulamos para vir a ser um dos consultores da publicação, o que não chegou a se efetivar em razão de seu suicídio. Experiência não lhe faltava, pois, em seus quatro meses de Operação Prato, além de muitos outros passados na selva em missões onde o Fenômeno UFO estava presente, teve a oportunidade não apenas de conhecer detalhes íntimos sobre o assunto, mas de viver pessoalmente dezenas de espetaculares experiências com objetos enormes e à curta distância. 

Naves de 30 andares - Hollanda se recorda dos detalhes de ocorrências assustadoras passadas na selva, onde avistou diversos UFOs, desde “objetos cilíndricos do tamanho de prédios de 30 andares, que se aproximavam a não mais do que 100 m de onde estava”, disse, até as enigmáticas e onipresentes sondas ufológicas. Na época em que o entrevistamos, Hollanda estava casado pela segunda vez e vivendo uma vida pacata de aposentado em Cabo Frio, após 36 anos de atividade militar – nos quais desenvolveu funções que vão desde chefe do Serviço de Intendência do 1º COMAR a comandante do Serviço de Operações de Informação (A2) e coordenador de Operações Especiais de Selva. Hollanda era um homem realizado – poucos tiveram a vida que ele teve. E era bastante franco também. “Gevaerd, a Operação Prato tinha o objetivo de desmistificar aqueles fenômenos na Amazônia. Eu mesmo era cético a respeito disso”, disse, logo no princípio da entrevista, informando que ele fora designado por conhecer como nenhum outro militar a região afetada. “Mas depois de algumas semanas de trabalho na área, quando os UFOs começaram a aparecer de todos os lados, enormes ou pequenos, perto ou longe, não tive mais dúvidas”, desabafou, admitindo que se convenceu da realidade dos fatos na Amazônia. 

É esse incrível personagem, agora eterna referência na Ufologia, quem deu a maior contribuição que essa disciplina receberia em nosso país, em mais de cinco décadas de atividades. Porém, a Comunidade Ufológica Brasileira mal chegou a conhecer o homem a quem passou a dever tanto desde junho de 1997, quando ele resolveu romper o sigilo. Quatro meses depois, em 02 de outubro, o coronel Uyrangê Hollanda cometeu suicídio. Tinha feito outras três tentativas anteriores, pois era vítima de depressão – sendo que, da última, adquiriu um problema na perna que o levara a andar mancando. O coronel deixou filhos de seus dois casamentos, em Belém e no Rio de Janeiro. Hollanda foi-se desse mundo sem saber que enorme benefício o causara. Talvez, se a primeira parte de sua entrevista tivesse sido publicada um pouco antes, ele se sentiria menos deprimido ao ver o respeito com que seus depoimentos e sua coragem foram tratados na Revista Ufo. 

 Infelizmente, por problemas inerentes a uma publicação de circulação nacional, a entrevista com Hollanda só pôde ser divulgada na edição 54, de outubro de 1997, indo às bancas no dia 12 daquele mês – precisamente 10 dias após seu falecimento. Já não havia mais tempo de parar as máquinas gráficas para incluir, na edição, a triste nota. Ela teve que ser publicada junto da segunda parte do material, na edição 55, de novembro. “Carrego comigo até hoje a impressão de que, se tivesse conseguido publicar a entrevista pelo menos uma edição antes, em Ufo 53, Hollanda, ao ver o que escrevi a seu respeito e a contribuição que estava dando à Ufologia Brasileira, não teria tirado sua vida”, declara o editor Gevaerd. Lamentavelmente, a história não pode ser mudada. 

Pirâmides na Amazônia Brasileira
Vejam o depoimento do Coronel Holanda da FAB.
Durante essa época, o senhor tomou conhecimento de algum tipo de descoberta relacionada à Arqueologia ou alguma observação, feita por militares na Amazônia, ligada a esse tipo de programa? 
 Hollanda — Sim, alguns colegas tiveram experiências do gênero, principalmente um amigo meu, que relatou que estava sobrevoando a selva e ficou surpreso ao ver uma formação piramidal coberta pela vegetação, no meio do nada. Parece que ali tinha existido algum núcleo de uma civilização muito antiga e que fora abandonada, tendo a selva tomado conta de tudo. Mas havia uma formação piramidal nítida, com ângulos perfeitos no Amazonas. Só não posso precisar exatamente onde. Mas, se não me engano, foi na região do Rio Jaguari. Isso me foi relatado pelo coronel Valério. Entrevista histórica com o Coronel Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima. A Operação Prato consistiu-se na maior investigação ufológica já realizada por órgãos governamentais no Brasil. Durante quase quatro meses a Força Aérea Brasileira (FAB) através do I Comar, A operação foi comandada pelo então capitão (depois reformado coronel) Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima que conseguiu juntamente com sua equipe fotografar e filmar atividades alienígenas em regiões distintas da selva paraense. Grande parte das ocorrências se deu em locais bastante próximos às comunidades ribeirinhas. Hollanda colheu mais de centena de relatos de pescadores, caboclos, mulheres e crianças dando conta das estranhas ocorrências que, por sinal, até hoje se mostram inexplicáveis e ainda assim, oficialmente ignoradas pelas nossas autoridades. 

Não menos misteriosa e tambem chocante foi a morte de Uyrangê Hollanda, que tornou-se motivo de acirradas discussões entre pesquisadores e simpatizantes do assunto. Em 02 de outubro de 1997 Uyrangê Hollanda teria se enforcado no quarto de sua casa, situada num condomínio em Iguaba, pequena cidade do litoral carioca. No momento do suicídio, estavam em casa a sua filha e uma enteada. O coronel que estava afastado da FAB há sete anos e que há menos de dois meses de sua morte havia concedido uma bombástica entrevista à Revista UFO.

Outro depoimento ufológico sobre as pirâmides da Amazônia, é o do jornalista alemão Karl Brugger na sua busca à cidade perdida dos "deuses", Akhakor, nos confins da Selva Amazônica Brasileira. Como sabemos Brugger foi misteriosamente assassinado na Cidade do Rio de Janeiro por um misterioso e sutil "assaltante" que nada roubou e ainda se utilizou de uma rajada de Pistola-Uzi, calibre 9mm (curiosamente uma arma de fabricação israelense) quando justamente preparava aquela que seria a última expedição, a qual finalmente iria penetrar na tal misteriosa cidade. 

E como também sabemos, durante o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) Adolf Hitler, o ditador nazista do Terceiro Reich, enviou expedições cientificas e militares à nossa Amazônia justamente de modo a tentar encontrar as tais cidades dos deuses (AKAHIM, AKHANIS e AKHAKOR) nas quais os "antigos deuses deixaram um objeto que começava a cantar" - evidentemente artefatos alienígenas! Cerca de 2 mil alemães vieram nessas expedições secretas ao Brasil e nenhum deles jamais retornou. Contudo, na época, Tatunka Nara se disse a Brugger filho de um soldado alemão com mãe índia. Como de fato, trata-se de um "índio" bastante estranho e surreal já que fala muito bem o Português, como também quase todos os idiomas indígenas e fluentemente o... ALEMÃO! Não há dúvida que Tatunka conhece muito bem as selvas da Amazônia, tanto que tem servido de guia a várias expedições, algumas das quais, segundo denúncias, nunca mais retornaram. 

Curiosamente, folheando um antigo e volumoso livro fartamente ilustrado em nosso poder, intitulado JACQUES COSTEAU'S AMAZON JOURNEY, eis que o encontramos, ainda uma vez, como tendo também servido de guia ao notável e saudoso explorador francês e sua equipe. DESCONHECIDO Por baixo desse manto verde e rugoso, porém, pouco se sabe sobre a anatomia interna da região. A Cabeça do Cachorro fica no chamado "vazio cartográfico", uma área de 1,8 milhão de quilômetros quadrados de floresta que nunca foi devidamente mapeada, formando um "arco de desconhecimento" que se estende do extremo oeste do Acre até o extremo norte do Amapá. Na prática, isso significa que 35% da Amazônia brasileira (uma área maior do que os sete Estados do Sul e do Sudeste) não possui informações básicas de cartografia, como altimetria de relevo, profundidade de rios e variações de cobertura vegetal - cruciais para o planejamento de defesa, desenvolvimento e pesquisa da região.
                    

         
O Acobertamento e Interesse Militar pelos UFOS

 Entrevist realizada em: 04/05/2001, com Claudeir Covo (falecido em 05/05/2012)

Claudeir CovoEngenheiro. Ufólogo de renomado prestigio concede entrevista e aborda o acobertamento doo fenômeno UFO. 

Neste Chat Temático realizado pela Revista Vigília e Canal #UFO (rede Brasnet de IRC), nosso convidado foi o Eng. Claudeir Covo, presidente do Instituto de Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA). Ele conversou com os participantes e respondeu a perguntas sobre um tema complexo e fascinante: interesse militar, documentos e postura oficial diante das evidências da existência dos UFOs. Confira, a seguir, a íntegra do bate–papo:

ModeradorUFO: Bem vindos ao Vigília #UFO Chat, temos hoje a presença do convidado Claudeir Covo, respondendo a perguntas sobre O Acobertamento e Interesse Militar pelos UFOS
Um dos mais conceituados pesquisadores do Brasil, Covo é Presidente do Instituto de Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA). Realização: Revista Vigília - http://www.vigilia.com.br e canal #UFO (Rede Brasnet de IRC) ClaudeirCovo: Boa noite a todos. Espero poder responder algumas dúvidas.

Moderador UFO: Claudeir, já nos é claro que há uma aliança internacional que reúne alguns países acerca do compartilhamento de informações ufológicas. Mas, além da imposição americana, qual seria o interesse do Brasil em participar de tal acordo? Repassariam informações a nós? 
Claudeir Covo: Eu acredito que é mais fácil ficar em silêncio do que tentar explicar o fenômeno UFO. Os militares sabem tanto quanto nós.

Moderador UFO: filipe-ufo pergunta: Claudeir, para você, a questão de vida extraterrestre é uma questão de acreditar ou de plena consciência da existência? 
Claudeir Covo: Em 1986, quando o Ministro falou abertamente, foi totalmente ridicularizado pelos cientistas. Hoje, todos os cientistas aceitam a existência de vida extraterrestre. O que eles não aceitam é que eles estão nos visitando em discos voadores.

Moderador UFO: Ticchetti pergunta: As filmagens de OVNIs dos anos 40 e 50 eram mais "claras" do que hoje. Hoje temos muitos pontinhos de luz emfilmagens. Claudeco, você acha que estamos filmando pior ou eles que estão se aproximando menos? 
Claudeir Covo: Existem hoje melhores filmagens. Temos equipamentos melhores. Infelizmente, as filmagens antigas, aquelas nítidas, eram fraudes em sua grande maioria. A filmagem de 29.05.86, da Mikson, para mim, é um excelente filme tecnicamente falando. Bem nítido.

ModeradorUFO: Mr_Adamski pergunta: Claudeir, qual o seu parecer a respeito das inúmeras filmagens de UFOs feitas por George Adamski na década de 50?
ModeradorUFO: Ticchetti pergunta: Mas as imagens de George Adamski ainda não foram comprovadamente declaradas fraudes nem verdadeiras, certo? Claudeir Covo: Não conheço as filmagens do Adamski e sim fotos. Infelizmente eram fraudes. Ele usou uma chocadeira da Westinhouse.

Moderador UFO: Paulo_Ufo pergunta: Você acredita na tradicional resposta à pergunta: Por que os militares encaram o fenômeno OVNI como encaram? Ou seja, como uma arma em potencial?
Claudeir Covo: Os militares dos países de primeiro mundo estão interessados é na tecnologia dos UFOs.

Moderador UFO: _farok pergunta: Você acredita que os militares esconderam o suposto e.t no caso varginha? ClaudeirCovo: Sem duvidas, os militares esconderam tudo sobre Varginha. As "más línguas" dizem que as criaturas capturadas em Varginha podem estar no ARAMAR. [Nota do editor: Sigla de uma base militar na região de Iperó, interior de São Paulo]

Moderador UFO: destruct_ pergunta: E o belo caso mexicano, do disco voador que passa atrás do prédio, o que o senhor acha? Aquele foi visto por mais de uma centena de  pessoas. Você acha que é uma fraude ou que é verdadeira? Claudeir Covo: Esse filme do UFO que passa atrás do prédio, para mim, é um efeito de computação gráfica, infelizmente. Desconheço se houve testemunhas.

Moderador UFO: Mr_Adamski pergunta: Claudeir, o que de fato, em sua opinião, se passa na famigerada Área 51?  Os ETs de fato lá trabalham com cientistas e engenheiros americanos? ClaudeirCovo: Roswell é real e é considerado o caso número 1 mundial. Mais de 350 testemunhas, militares e civis já deram o seu depoimento. Agora, sobre a Área 51, onde há fumaça há fogo. Tudo sobre UFOs está lá; mas dizer que os ETs trabalham lá juntos com os militares eu não sei.

Moderador UFO: Teste1 pergunta: Qual a sua opinião a respeito do grupo secreto Majestic 12? 
Claudeir Covo: O projeto Majestic 12, para mim, é real. Foi contestado. Com esse nome ou com outro, desde a II Grande Guerra Mundial os EEUU sempre tiveram projetos secretos estudando os UFOs.

ModeradorUFO: Ticchetti pergunta: No Brasil, os militares teriam bases capazes de estudar os OVNIs e seres capturados aqui? 
Claudeir Covo: Em todas as áreas, inclusive militares, o Brasil tem um problema enorme com liberação de verbas. O ARAMAR pode ser uma base onde se estudam os UFOs, mas com certeza, oficialmente, tudo é centralizado no CONDABRA, em Brasília.

ModeradorUFO: Guest7691 pergunta? E No Brasil, também temos algum tipo de área 51? 
Claudeir Covo: Sim, uma micro Área 51, o CONDABRA
.
Moderador UFO: NovsK pergunta: O governo brasileiro tem algum tipo de polícia especializado para pesquiza e abafar os acontecimentos ufológicos aqui no Brasil? 
Claudeir Covo: Polícia não e sim as Forças Armadas. Infelizmente eles cumprem os Regulamentos, que no caso UFO estão desatualizados. Chegará a hora que não poderão mais negar a existência dos UFOs. 

Moderador UFO: Guest7691 pergunta: O Condabra troca informações com a Area 51 americana, ou trabalha individualmente? 
ClaudeirCovo: Como aconteceu, logo após o Caso Varginha, de um acordo entre Brasil e EEUU, em 02.03.96, eu acredito que existe uma troca grande de informações entre militares brasileiros e dos EEUU.

ModeradorUFO: Notivago3 pergunta: Há muitos rumores sobre uma base secreta em Iperó, em São Paulo, com algum envolvimento com UFOs. O que o sr. pensa sobre isso? 
Claudeir Covo: Em Iperó, perto de Sorocaba, SP, é onde está o ARAMAR, que está construindo um submarino atômico. É a base militar mais bem guardada do país. Fragmentos de informações dizem que as criaturas capturadas em Varginha foram levadas para o ARAMAR. ARAMAR é uma base da Marinha Brasileira, mas não sei detalhadamente a sigla completa.

Moderador UFO: Wilsinho pergunta: Na sua opinião, a mídia tendenciosa, como a Globo (que só apresenta notícias de UFOs em momentos oportunos ou caso isso seja interessante) influi como movimento de contra-inteligência, deixando a população ainda mais aquém do fenômeno UFO? 
Claudeir Covo: Wilsinho, eu não acredito nessa hipótese. O que vemos hoje é uma abertura maior, e também seriedade, por parte da Imprensa. O Fantástico é contra o assunto UFO, mas o Luiz Petry, que é nosso amigo e também Ufólogo, já gerou excelentes programas ufológicos.

Moderador UFO: Notivago3 pergunta: O Sr. acredita que o Comdabra ou outro órgão brasileiro responsável pelo tema faça pesquisa intensiva ou basicamente arquivamento e catalogação dos episódios e casos? 
Claudeir Covo: O CONDABRA só faz arquivamento e catalogação de fatos ufológicos. Eles não têm verba para pesquisa. Os casos importantes, no meu entendimento, são passados para os EEUU, em troca de gentilezas, com o primeiro brasileiro que irá fazer uma viagem espacial. 

Moderador UFO: Paulo_Ufo pergunta: Freqüentemente anuncia-se que o contato aberto estaria próximo. Você acha que estaríamos prestes a ver naves aterrissadas em frente à sede do governo de algum país, já que, parece-me, a sociedade humana, hoje encara de forma bem mais tranquíla o fenômeno UFO? 
Claudeir Covo: Paulo, um dia isso vai acontecer. É uma questão de tempo. Os militares não têm mais como negar o fenômeno UFO. Eu acredito que nos próximos anos isso vai acontecer, apesar de que o principal problema é de ordem religiosa... ClaudeirCovo: Se ficar provado que seres extraterrestres inteligentes não fizeram parte do pecado bíblico de Adão e Eva, isso será o caos. 

Moderador UFO: Teste1 pergunta: O que o sr. acha dos depoimentos feitos por Willian Cooper a respeito da MJ12? 
Claudeir Covo: O Cooper, infelizmente, passou muita informação e também desinformação, o que deixou os Ufólogos divididos. 

Moderador UFO: cinzento pergunta: Claudeir, você acrdeita na hipótese de agentes das forças armadas infilttrados dentro da Ufologia, se passando por Ufólogos? Como eles agiriam e como detectá-los? 
Claudeir Covo: Essa possibilidade sempre existe. Na época da ditadura, agentes do governo se infiltravam nos eventos ufológicos. Conheci um deles anos depois. Quando Aladino Félix explodiu as bombas em São Paulo, em 1968, todos os Ufólogos ficaram visados... ClaudeirCovo: Vários Ufólogos foram chamados no DOPS. Hoje isso pode ainda existir, mas como vivemos em uma democracia, não me preocupo com essa possibilidade.

ModeradorUFO: AnnikilatioN pergunta: O que o senhor acha sobre o que John Lear declarou sobre o controle histórico de nossa humanidade? 
Claudeir Covo: As declarações do Lear foram bombásticas, mas quem conta um conto aumenta um ponto. Muitas coisas que ele falou eram verdades e outras ele exagerou e inventou.

Moderador UFO: Notivago3 pergunta: No Brasil estão aparecendo diversos documentos. O Sr. tem divulgado a NPA09C. Os promotores aqui do chat colocaram um outro bem interessante em matéria recente. Em sua opinião, qual a importância dessa " burocracia ufológica"? 
Claudeir Covo: Alguns documentos confidenciais das Forças Armadas, que me chegaram às mãos, eu divulguei. Agora o Jeff da Vigília acabou de divulgar um documento secreto. Isso só vem documentar aquilo que os Ufólogos sempre disseram. ClaudeirCovo: Que as Forças Armadas sempre tiveram interesse pelos UFOs.

Moderador UFO: Guest7691 pergunta: Qual sua opinião sobre a morte do Cel. Uyrangê Hollanda? 
Claudeir Covo: Sem sombra de dúvidas, o Cel. Hollanda se suicidou. Ele já havia tentado isso antes. Tinha sérios problemas familiares, bebia muito e estava completamente depressivo. Infelizmente, alguns ainda acham que ele foi vítima dos "Homens de Negro", mas isso é folclore. 

Moderador UFO: Guest8664 pergunta: Sobre o caso Varginha Sr. não achava que era um bom momento para procurar novamente o Dr. Fortunato Badan Palhares pois, ele foi fritado no caso P.C. Farias e poderia estar disposto a lembrar- se de fatos "esquecidos"? 
Claudeir Covo: É uma boa idéia, mas depois de tudo que ele "aprontou", qualquer declaração dele não seria acreditada... ClaudeirCovo: O Ubirajara e eu estamos sempre atentos e continuamos a pesquisar o Caso Varginha. Constantemente recebemos algum tipo de informação, o que é devidamente pesquisado... ClaudeirCovo: As novas informações sobre o Caso Varginha, após devidamente comprovadas, o Ubirajara irá publicar na Revista UFO.

Moderador UFO: Voltando ao Cel. Hollanda, Notivago3 pergunta: A propósito, Claudeir, é fato que foi um suicídio com o cordão do roupão, e deitado na cama? Como pode? ClaudeirCovo: Isso foi divulgado pelo Dr. Gago. Não investigou e dançou. O Cel Hollanda tinha uma cama antiga com a cabeceira bem alta. Ele amarrou o cordão lá no alto, calculou o comprimento corretamente e pulou da cama sentado. Quebrou o pescoço.

Moderador UFO: Mr_Adamski pergunta: A Operação Prato ocorreu exatamente como foi descrita pelo falecido Coronel? E os contatos que ele alegou terem ocorrido posteriormente com ele de fato aconteceram, em sua opinião? Claudeir Covo: A Operação Prato ocorreu exatamente como o Cel. Hollanda descreveu. Provavelmente ele foi abduzido. Ele tinha algo no braço que poderia ser um implante. Ele não quis se aprofundar na pesquisa dele próprio, infelizmente. 

Moderador UFO: Guest7691 pergunta: Tentativa de suicídio frustrada lembra vontade de viver, querer chamar a atenção. Ou estarei enganada? E o implante do Cel Hollanda? Ninguém necropsiou seu corpo após sua morte? Claudeir Covo: Na primeira tentativa de suicídio, ele pulou de uma certa altura e quebrou a perna. Não sei se ele fez isso para chamar a atenção. Sobre a necropsia eu não fiquei sabendo de detalhes, mas se a família tivesse alertado os médicos, com certeza... ClaudeirCovo: saberíamos o que ele tinha no braço.

Moderador UFO: Notivago3 pergunta: Os pesquisadores, no caso da Operação Prato, não acabaram, virando as cobaias? O que o sr. acha? Havia ali muitos indícios de abduções frequëntes. Talvez sistemáticas... ?
Claudeir Covo: Vários militares participaram da Operação Prato, e talvez um dia; eles abram a boca como o Cel. Hollanda. Sobre as vítimas, não sabemos se foram abduzidas. A luz aparecia, projetava um filete na vítima e esta desmaiava. Quando acordavam estavam anêmicas. Eu acredito que foram abduzidas. 

Moderador UFO: filipe-ufo pergunta: Você não acha incoerente naves extraterrestres com supertecnologias caírem a torto e a direito na terra, na hora do pouso? 
Claudeir Covo: Eu acredito, mesmo sendo avançadas, por serem mecânicas, estão aptas a sofrerem alguma pane. Também podem cair propositadamente, para chamar a atenção da humanidade. 

ModeradorUFO: Guest7691 pergunta: Voltando as vítimas da Amazônia, o que 'eles' queriam com o sangue delas e poderia ter alguma relação com as mortes de animais vitimados pelo chupa-cabras? ClaudeirCovo: Não faço a menor idéia o que eles queriam com o sangue. O fenômeno Chupa-chupa não tem nada a ver com o Chupa-cabras. Aliás, eu não acredito em Chupa-cabras.

ModeradorUFO: |_Enigma_| pergunta: Eu gostaria de saber se as fotos divulgadas recentemente na internet como sendo da Área 51 são autênticas. Claudeir Covo: Não tenho condições de dizer se tais fotos são autênticas.

ModeradorUFO: Teste1 pergunta: O senhor acredita que os avioes Stealth foram feitos com tecnologia et? 
ClaudeirCovo: Nem Stealph nem transistor foram construídos com tecnologia dos ETs. Se os EEUU conhecem alguma coisa dessa tecnologia, está aguardando para o futuro.

ModeradorUFO: Guest7691 pergunta: Existe alguma coisa de verídico sobre o Projeto Moutouk? 
Claudeir Covo: Desculpe, vou ficar devendo, pois não tenho detalhes desse Projeto Moutouk.

Moderador UFO: Neila pergunta: Na missão Apollo 11, teria sido gravado uma conversa com Neil Armstrong e a base de controle, onde Neil diz ter visto algo estranho na Lua, essa gravação seria verdadeira? 
Claudeir Covo: Eu acredito que a gravação é verdadeira. Todos as viagens do Projeto Apolo foram seguidas por UFOs. Pegue a fita da Apolo 17 (a última) nas locadoras. Tem uma hora que o astronauta fica olhando para o lado e comenta: eles continuam lá. 

Moderador UFO: Guest7691 pergunta: Em sua opinião, por que Fortunato Badam Palhares envolveu-se publicamente, apenas em casos polêmicos como a ossada de Mengele, o caso PC, ET de Varginha e Chupa-cabras? ClaudeirCovo: Infelizmente, o dinheiro fala mais alto. Ele falsificava relatórios a favor dos militares. Dançou com o Caso PCFarias.

Moderador UFO: THE-WATCHER pergunta: Você acredita que algum governo tenha relações diplomáticas com os aliens? 
Claudeir Covo: Dizem que os EEUU fizeram um acordo com os ETs. É difícil aceitar que ETs sentaram na mesma mesa com o Presidente e assinaram acordos. Acredito que alguma coisa aconteceu, mas não dessa forma.

Moderador UFO: AcidZero pergunta: Você acha que os alienígenas possuem bases marítimas e transitam livremente pelas cidades sem serem vistos, como no Novo México? 
Claudeir Covo: A existência de bases no fundo dos oceanos, mares, rios e lagos é uma grande probabilidade. A Ufologia aceita isso. Agora, ficar circulando no nosso meio eu acho meio difícil. Eles não precisam correr esse risco. Eles podem nos monitorar das mais diversas formas. Um implantado pode ser uma "sonda ambulante", onde os olhos são a câmera e os ouvidos o microfone, e o corpo transmite tudo, como antena, para eles. 

Moderador UFO: Notivago3 pergunta: O Sr. acha que os militares nos EUA sabem realmente muito mais que a população em geral, ou que os Ufólogos? Claudeir Covo: Não tenho nenhuma dúvida que sim. Os EEUU tiveram que "peitar" ou "atirar" para derrubar. Com isso conseguiram sucesso e sabem muito mais.

Moderador UFO: Estamos encerrando então nosso bate-papo com o convidado Claudeir Covo, que falou sobre Acobertamento e interesse militar pelos UFOs. Pedimos que o convidado faça suas considerações finais... ClaudeirCovo: Agradeço a todos a presença. É a primeira vez que eu participo de um chat ao vivo. Deixo meu e-mail para contatos: claudeir.covo@uol.com.br. Tenham todos um ótimo fim de semana.   


Reeditado por blogdovicente

FONTES: REVISTA das CONSPIRAÇÕES 
REVISTA UFO e Internet http://www.bobpratt.org/oprato.html, 


www.vigilia.com.br/sessao.php?categ=5&id=50