TI -Tecnologia da Informação e TC-i- Tecnologia da Contra informação
Da "GUERRA DA LAGOSTA" ao "PRISM"
A primeira vez que entrei em contato com o termo 'informação' e cujo significado esta relacionado ao correspondente a 'tecnologia da informação' , como é conhecido hoje, foi aprendendo conceitos sobre 'guerra moderna' ou 'guerra eletrônica'surgidos a partir dado século 20, com o surgimento do 'transistor' e que de acordo com cada situação, adiciona-se ao termo 'tecnologia' a palavra: "informação ou contra-informação", ou seja: TI -Tecnologia da Informação e a TC-i -Tecnologia da Contra-informação. Acho que o ambiente para essa aprendizagem foi mais que propicio, o 'ambiente de militar' e o de "guerra”, pois, essa é sua matéria prima - infelizmente - penso eu, para se desenvolver tais tecnologias. Ainda quqndo aluno da Escola de Especialista de Aeronáutica - Guaratinguetá-SP (sargentos), eu tive as primeiras aulas sobre a 'guerra da informação'. (Nada de espionagem do tipo arapongagem - mais existiam). Eram instruções de treinamentos sobre a utilização e operação com equipamentos aplicados à 'guerra-eletrônica', pois, eram parte das equipagens usadas no nosso trabalho como militar técnico aeronáutico. Nessas circunstâncias, recordo-me de um instrutor me dizendo que, ainda ou já durante a II Guerra Mundial, os aliados aplicavam o tal conceito as táticas de guerra eletrônica quando, por ex.: utilizando-se de aeronaves que voam alto espalhavam grandes quantidades 'limalhas de ferro magnetizado' sobre nuvens altas, onde se fixam, com objetivo de limitar e confundir os radares inimigos, pois estas, influenciavam e causavam um blecaute em todo sistema de busca: 'radar e comunicação do inimigo'.
Espionagem dos EUA no Brasil deixa governo Dilma atordoado
(Luís Osvaldo Grossmann)
Convergência Digital 08/07/2013)
As revelações sobre a extensão da espionagem dos Estados Unidos sobre o resto do mundo já provocavam reações erráticas do governo brasileiro, mas isso ficou ainda mais evidente agora que o Brasil ganhou seu próprio capítulo como alvo dos ‘grampos’ da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês).
A mais recente foi creditada ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, uma reunião realizada ainda no domingo no Palácio da Alvorada resultou, entre outros passos, em apurações da Agência Nacional de Telecomunicações.
Segundo Bernardo, a Anatel vai interpelar as teles que operam no país sobre “contratos” relacionados a troca de informações com empresas norte-americanas. O ministro duvida. Ele acredita que a espionagem seja feita nos “cabos submarinos” que interconectam os continentes e são fortemente concentrados nos EUA.
A julgar pelo funcionamento das redes, a dúvida de Bernardo acerta no alvo, ainda que o motivo não seja exatamente o dos cabos. Outra medida discutida, a votação do Marco Civil da Internet, ganhou análise ainda menos favorável do ministro, por entender como relativamente inútil sobre o caso específico da espionagem.
É bem provável que o Marco Civil de fato não seja capaz de fazer qualquer diferença nos grampos americanos. Mas Paulo Bernardo, segundo relato do Estado de S. Paulo, faz confusão ao explicar o porquê: “A Internet é comandada por uma empresa privada norte-americana sediada na Califórnia”, disparou, como justificativa para o pouco alcance da lei proposta.
O ministro se refere à ICANN, que é a Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números, em uma tradução aproximada. A única coisa que ela “comanda” na Internet é a organização dos endereços, de forma que exista apenas um “brasil.gov.br”, ou um único “facebook.com”. Se cada um estabelecer o endereço que quiser, o funcionamento da rede fica muito complicado.
Nos dois casos, seja na “investigação” da Anatel ou no ataque à ICANN, o governo revela um certo atordoamento – ou pouco caso – com as revelações sobre a espionagem dos EUA. O primeiro por não ser por “contratos” que funciona o monitoramento das redes. O outro pela própria confusão em si do papel da ICANN na Internet.
É como se o governo brasileiro não estivesse acompanhando as revelações desde a primeira reportagem de Glenn Greenwald no inglês The Guardian. A aparência é de que acordou tardiamente para o assunto por conta da reportagem publicada em O Globo no domingo, 7/7, que trata da espionagem feita pelos EUA no Brasil.
Co-assinada pelo próprio Greenwald – que mora no Brasil – a reportagem levou o Executivo, além das medidas citadas pelo ministro das Comunicações, a pedir explicações a Washington. O chanceler Antônio Patriota, afirmou que o governo recebeu com “grave preocupação” a informação dos grampos americanos no país.
Os americanos deram a indignação brasileira, ao menos publicamente, o mesmo tratamento às indignações semelhantes manifestadas pela China, Rússia, França ou Alemanha, apenas para ficar em alguns dos alvos já registrados. “Os EUA obtêm inteligência estrangeira do tipo coletado por todas as nações”, responderam.
Desde o início das denúncias estava claro que o Brasil, assim como o resto do planeta, é alvo do monitoramento das comunicações. Ainda assim, o governo brasileiro descartou de pronto o pedido de asilo político feito pelo americano que revelou ao mundo a extensão da espionagem dos EUA. O ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, sequer teve respondido o pedido feito ao governo brasileiro.
EUA rejeitam acordo brasileiro para espionagem de dados
Convergência Digital: 30/08/2013
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, em Washington, que propôs um acordo de reciprocidade com os Estados Unidos sobre interceptação de dados e que a proposta foi rejeitada pelos norte-americanos.
Segundo Cardozo, o governo dos EUA disse que não faria com nenhum país do mundo um acordo como o proposto. As justificativas norte-americanas são de que eles “atuam protegendo o mundo, têm um papel a cumprir e estão de acordo com sua legislação”.
O acordo previa, entre outros pontos, que caso algum órgão dos EUA quisesse dados oriundos do Brasil, precisaria solicitar a tribunais brasileiros. Outra colocação de Cardozo foi que só fossem solicitados dados que pudessem provar comportamentos ilícitos das pessoas, excluindo o uso de informações para fins políticos e econômicos.
Segundo o ministro, o governo norte-americano está disposto a discutir alguns pontos do acordo, mas não se sabe quais. Cardozo ressaltou que aceita a manutenção do diálogo, desde que as conversas sejam objetivas, e esclareceu que as negociações não excluem uma iniciativa brasileira de levar o assunto a fóruns internacionais.
Fonte: Agência Brasil
DA "GUERRA DA LAGOSTA" AO "PRISM"
Legendas e fotos da "Guerra da Lagosta" onde não houve vitimas a não ser a própria lagosta
Legendas da "Guerra das Malvinas" conflito bélico onde pereceram setecentos e doze soldados argentinos e duzentos e cinqüenta e cinco soldados britânicos.
O Conceito de "Guerra Eletrônica" ou "ciberguerras"
Da "GUERRA DA LAGOSTA" ao "PRISM"
A primeira vez que entrei em contato com o termo 'informação' e cujo significado esta relacionado ao correspondente a 'tecnologia da informação' , como é conhecido hoje, foi aprendendo conceitos sobre 'guerra moderna' ou 'guerra eletrônica'surgidos a partir dado século 20, com o surgimento do 'transistor' e que de acordo com cada situação, adiciona-se ao termo 'tecnologia' a palavra: "informação ou contra-informação", ou seja: TI -Tecnologia da Informação e a TC-i -Tecnologia da Contra-informação. Acho que o ambiente para essa aprendizagem foi mais que propicio, o 'ambiente de militar' e o de "guerra”, pois, essa é sua matéria prima - infelizmente - penso eu, para se desenvolver tais tecnologias. Ainda quqndo aluno da Escola de Especialista de Aeronáutica - Guaratinguetá-SP (sargentos), eu tive as primeiras aulas sobre a 'guerra da informação'. (Nada de espionagem do tipo arapongagem - mais existiam). Eram instruções de treinamentos sobre a utilização e operação com equipamentos aplicados à 'guerra-eletrônica', pois, eram parte das equipagens usadas no nosso trabalho como militar técnico aeronáutico. Nessas circunstâncias, recordo-me de um instrutor me dizendo que, ainda ou já durante a II Guerra Mundial, os aliados aplicavam o tal conceito as táticas de guerra eletrônica quando, por ex.: utilizando-se de aeronaves que voam alto espalhavam grandes quantidades 'limalhas de ferro magnetizado' sobre nuvens altas, onde se fixam, com objetivo de limitar e confundir os radares inimigos, pois estas, influenciavam e causavam um blecaute em todo sistema de busca: 'radar e comunicação do inimigo'.
Já como militar formado, trabalhando em atividade de aero-navegante especialista em armas aéreas, (o antigo 'metralhador de torres' em aviões bombardeiro da II-Guerra). Oportunidades nas quais pude aprender mais sobre a TI-Tecnologia da Informação, pois, de certa forma estávamos em período de guerra. Não era uma guerra nossa, mas, ela nos dizia interesse. - Era pela metade dos anos 80 - estava em curso a 'Guerra das Malvinas', conflito bélico que envolveu a Argentina e a Inglaterra numa guerra-naval, pela posse do arquipélago que deu nome a guerra. Localizado no Atlântico sul (cone sul do continente sul americano), portanto, era um conflito muito próximo ao Brasil. Daí haver uma certa mobilização das nossas defesas. principalmente as marítimas.
Na época eu era sargento, servindo em unidade da FAB - Força Aérea Brasileira, em Salvador-BA, esquadrão que tem por missão principal fazer o patrulhamento do 'mar territorial brasileiro. Voávamos com os frágeis aviões P95-Bandeirulha, que tinham substituído a pouco tempo os antigos P-15 Netuno, ainda da segunda guerra, deixados pelos americanos quando foram-se das bases do nordeste brasileiro utilizadas por eles no período da segunda guerra mundial. Eram frágeis, mas eram nossos os "Bandeirantes patrulha", aeronave produzida pela Embraer na versão militar para patrulhamento marítimo e por isso, reforçado e equipado com potente radares, sonares e outros equipamentos de guerra no mar. (parece-me que hoje, já são melhorados e também voam no avião Brasília).
Executávamos missões de patrulhamento e esclarecimento marítimo, alem das 'normais' missões de treinamento de guerra e aquelas por conta daquela conjuntura que se desenrolava no Atlântico sul. De forma que se discutia e se analisava cada detalhe do conflito: cada combate, cada avanço e recuo na posição das tropas envolvidas. Fazíamos reuniões na 'sala de briffimg', junto com os oficiais, porém, onde mais aprendia e gostava era de trocar impressões com os amigos, principalmente o sargento Braga, um piauiense que se dizia parente do Manuelzão um dos fundadores do Acre. Conversávamos, como se fosse uma guerra nossa, vivíamos aquela realidade. Não que aquilo que conversávamos tivesse relevância para quadro, já que (sargentos), pois, ainda como é hoje, nosso ambiente militar é assim: Não é a inteligência e sim a patente é quem manda. (isso é um perigo).
Executávamos missões de patrulhamento e esclarecimento marítimo, alem das 'normais' missões de treinamento de guerra e aquelas por conta daquela conjuntura que se desenrolava no Atlântico sul. De forma que se discutia e se analisava cada detalhe do conflito: cada combate, cada avanço e recuo na posição das tropas envolvidas. Fazíamos reuniões na 'sala de briffimg', junto com os oficiais, porém, onde mais aprendia e gostava era de trocar impressões com os amigos, principalmente o sargento Braga, um piauiense que se dizia parente do Manuelzão um dos fundadores do Acre. Conversávamos, como se fosse uma guerra nossa, vivíamos aquela realidade. Não que aquilo que conversávamos tivesse relevância para quadro, já que (sargentos), pois, ainda como é hoje, nosso ambiente militar é assim: Não é a inteligência e sim a patente é quem manda. (isso é um perigo).
Bem, ouvia-se e debatia-se como se de fato estivéssemos envolvidos naquilo, o que alias de certa forma estávamos, pois, tratava-se de uma guerra quase que exclusivamente naval, envolvendo: porta aviões (aviação naval), navios e submarinos alem das armas típicas e toda sorte de equipamentos eletrônicos desse tipo de operação, o que de fato nos dizia respeito pela profissão que exercíamos. O fim desse conflito
todos conhecem, se é que já teve o the-end.
O que penso disso, é que foram essas pesquisas em 'guera eletrônica' que ocorreram no mundo das guerras, principalmente durante e pós II-Guerra mundial, que se deu o surgimento desse conhecimento, que viria a produzir as 'armas para esse tipo de guerra-tecnológica que no mundo moderno conhece tão bem e as denomina de 'ciberguerras', envolvendo a TI -Tecnologia da Informação, também conhecida por guerra cibernética, é uma modalidade de guerra onde a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas através da confrontação com meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. Por isso, hoje em dia a "guerra pela informação" está tão evidente. Mesmo em tempos de paz o conceito de "guerra cibernética" esta presente em nossas vidas, ou seja, hoje em dia, "todos os produtos que se relacionam a TI. ou é, ou podem ser transformados em uma 'arma' num 'ambiente de guerra'. Comprovando assim, que a "guerra pela informação" é e sempre foi o cenário desse mundo: econômico-industrial-tecnológico-político , que 'alguém' se propôs a construir. Pois, segundo uma premissa dessa economia de mercado, para se 'desenvolver economicamente', isto é, para se ganhar dinheiro no mundo moderno é necessário desenvolver uma indústria da tecnologia , e para de industrializar é necessário o conhecimento tecnológico para tal. E para se controlar todo esse processo é preciso se executar uma política de guerra, ou seja, como as atuais "guerras de informação e de contra-informação". Assim, torna-se necessário apossar-se do mais modernos equipamentos em TI. para se controlar todo processo.
todos conhecem, se é que já teve o the-end.
O que penso disso, é que foram essas pesquisas em 'guera eletrônica' que ocorreram no mundo das guerras, principalmente durante e pós II-Guerra mundial, que se deu o surgimento desse conhecimento, que viria a produzir as 'armas para esse tipo de guerra-tecnológica que no mundo moderno conhece tão bem e as denomina de 'ciberguerras', envolvendo a TI -Tecnologia da Informação, também conhecida por guerra cibernética, é uma modalidade de guerra onde a conflitualidade não ocorre com armas físicas, mas através da confrontação com meios eletrônicos e informáticos no chamado ciberespaço. Por isso, hoje em dia a "guerra pela informação" está tão evidente. Mesmo em tempos de paz o conceito de "guerra cibernética" esta presente em nossas vidas, ou seja, hoje em dia, "todos os produtos que se relacionam a TI. ou é, ou podem ser transformados em uma 'arma' num 'ambiente de guerra'. Comprovando assim, que a "guerra pela informação" é e sempre foi o cenário desse mundo: econômico-industrial-tecnológico-político , que 'alguém' se propôs a construir. Pois, segundo uma premissa dessa economia de mercado, para se 'desenvolver economicamente', isto é, para se ganhar dinheiro no mundo moderno é necessário desenvolver uma indústria da tecnologia , e para de industrializar é necessário o conhecimento tecnológico para tal. E para se controlar todo esse processo é preciso se executar uma política de guerra, ou seja, como as atuais "guerras de informação e de contra-informação". Assim, torna-se necessário apossar-se do mais modernos equipamentos em TI. para se controlar todo processo.
Na época, os equipamentos militares de informação eram os radares, boias com sonares, sondas marítimas de localização de alvo, balões de comunicação e um aparato enorme de outros equipamentos que envolvem a 'guerra eletrônica' ou de informação e contra-informação. É claro, o Brasil engatinhava em TI., mas já estávamos bem melhores que a Argentina, tanto que a ajudamos com o envio de alguns dos nossos aviões de patrulhamento marítimo (desarmados?), na época desse do conflito.
Esses treinamentos de guerra de informação e de contra-informação é que me fizeram a pessoa que sou hoje: nem melhor nem pior que ninguém, apenas um pouco astuto (acho). E, um pouco com a cabeça nas nuvens também.
Por falar em "nuvem", por onde andaria agora a cabeça da presidente Dilma com as revelações do analista da CIA, o Sr Snowden, sobre o "Prism no Brasil"? É que às vezes eu acho que tais informações podem ser confundidas com esquizofrenia, pois, embora não exista uma guerra declarada na atualidade, desde aquela época, eu passei a compreender nosso mundo tecnológico, como uma "guerra permanente", e nesse sentido pode se estabelecer 'relações sociais conflituosas". É como se o mundo globalizado fosse um poderoso arsenal onde todos utilizam-se dessas armas, só que sem saber o que de fato são e qual o 'verdadeiro inimigo'. Pois elas, são sempre bem disfarçadas de equipamentos normais do dia-a-dia, como os eletrodomésticos em geral, eletro-eletrônicos portáteis como o rádio, TV e principalmente os recentes ipod, iphone, Smartphone, alem é claro, todo tipo de PCs (computadores portáteis), todos altos conte udos de TI, sendo esses equipamentos tecnológicos que estão no mercado o resultado dessas pesquisas que um dia envolveram todas as guerras de informações e contra-informações. Ex: A empresa de cosméticos ‘Awon’ se desenvolveu produzindo batons femininos que utilizam estojos de metal ou plástico com o mesmo tipo de encapsulamento dos projéteis de armas portáteis na Alemanha do pós guerra, onde esta foi proibida de desenvolver uma industria bélica. Infelizmente essa tecnologia que ai está, é filha da guerra e não do desejo dos homens pela paz. Por isso, até hoje, quaisquer desses equipamento eletrônico com os quais temos contato, os que uso e outros que estão fora do meu poder aquisitivo, eu os vejo, como uma arma real ou potencial: 'arma real', quando elas já são utilizadas como tal, embora de forma camuflada, (para ser usado só por aqueles que dominas seu "códigos secretos") e que muitas vezes podem estar voltada contra nossa própria cabeça, principalmente dos cidadãos (geralmente mais jovens) que embora alfabetizados digitais, ainda não tem nem como imaginar esse tipo de guerra, devido a programas de controle (Prism, Echellon, Apps de redes socais como Facebook, Yahoo, Twiter e outros). Alem de outros 'cidadãos piorados' que nem alfabetizados digitais ainda foram.
Todos os episódios nos quais me vi envolvido nesse mesmo nesse tipo de circunstância e nos quais aprendi muito do que sei sobre TI-Tecnologia da Informação e TC-i – Tecnologia da Contra-informação, diziam respeito sempre ao meu trabalho direto como militar profissional em atividade normal, nunca em atividades paralelas, com as quais não compactuo. Já que todos os equipamentos que utilizávamos no dia-dia eram de TI, como as 'miras eletrônicas para aviões', (não havia ainda a tecnologia do lazer). identificação de alvos por meios eletrônicos e por-infravermelho, tanto alvos aéreos como marítimos ou terrestres. No caso dessas aplicações descritas elas diziam respeito a identificação de quem trafegasse em nossas águas territoriais sem autorização prévia.
Aprendi muito sobre a contra informação naquela época, pois, dela dependia a minha sobrevivência, principalmente quando embarcado em aeronave militar.
Aprendi muito sobre a contra informação naquela época, pois, dela dependia a minha sobrevivência, principalmente quando embarcado em aeronave militar.
Outra história interessante onde aprendi sobre o assunto, sem sombra de dúvida foi sobre a pesca clandestina no litoral brasileiro. Não participei do episódio porque o evento foi anterior a minha estada na FAB, lá pelos anos de 1961-63, mas pesquisei o assunto e ouvia muitos colegas mais antigos contarem fatos interessantes sobre o episódio, que do ponto de vista da Informação (inteligência), foi o que induziu o Brasil, dez anos mais tarde (1970), a requerer perante as cortes internacionais e decretar a ampliação do seu mar territorial (ZEE- Zona Economica Excusiva) de 12 para 200 milhas. O interessante é que o fato tenha ocorrido a partir de um 'entrevero' entre o Brasil e França por conta de embarcações pesqueiras estrangeiras que adentravam nossas águas territoriais para pescar. Onde, esses barcos já com seus sonares potentes localizassem os grandes cardumes de lagostas, deixando nossos pescadores, os jangadeiros literalmente a "ver-navios". O episódio ficou conhecido como "A Guerra da Lagosta", no qual ouve grande movimentação de frotas marítimas de ambas partes e onde o esquadrão onde servi, o 1/7º-Gav (primeiro do sétimo grupo de aviação), cujo simbolo logomarca “Urungan” (palavra do mito africano representa uma ave maldita obrigada a voar eternamente pelos mares), teve uma participação direta, pois sua função era o patrulhamento dessa área. Embora o episódio seja anterior a minha estada na Força Aérea, cito-o, por ter estudado (por conta) e bem o 'caso', como um exemplo bem equacionada de ‘princípio de uma guerra', sob a ótica da 'informação e contra-informação'. Esse tema, cuja pesquisa me envolveu bastante, já que estava relacionada diretamente ao meu trabalho, sendo aquela ‘unidade militar’ especializada nesse tipo de atividades de espionagem marítima e por conta disso, suas equipagens (nós), tínhamos que conhecer o mínimo de TI para desenvolve-la.
Nesse episódio da ‘Guerra da Lagosta’, houve até disparos de foguetes contra alvos militares francesas que se deslocavam para a área para proteger as embarcações pesqueiras francesas e para dissuadir o governo brasileiro de tentar impedir a pesca internacional nas proximidades ou em nossas águas territoriais, que àquela época era de apenas 12 milhas com ZEE de 50 milhas marítimas. Bem, finalizada essa experiência, o
Brasil saiu em vantagem por ter garantido junto à Comunidade Marítima Internacional o direito sobre a expansão de sua costa marítima, sancionando assim, as nossas atuais "200 milhas de mar territorial", na qual se encontram o Pre-Sal - descobertos recentemente e no qual se encontra nossas maiores reservas de petróleo.
- (Coincidência?)
Nesse episódio da ‘Guerra da Lagosta’, houve até disparos de foguetes contra alvos militares francesas que se deslocavam para a área para proteger as embarcações pesqueiras francesas e para dissuadir o governo brasileiro de tentar impedir a pesca internacional nas proximidades ou em nossas águas territoriais, que àquela época era de apenas 12 milhas com ZEE de 50 milhas marítimas. Bem, finalizada essa experiência, o
Brasil saiu em vantagem por ter garantido junto à Comunidade Marítima Internacional o direito sobre a expansão de sua costa marítima, sancionando assim, as nossas atuais "200 milhas de mar territorial", na qual se encontram o Pre-Sal - descobertos recentemente e no qual se encontra nossas maiores reservas de petróleo.
- (Coincidência?)
Pacificado o 'entrevero', os franceses saíram das nossas costas, pelo menos no caso da guerra da lagosta e desse episódio tirou-se muitas anedotas.
P95-Bandeirulha - |
Quando saiamos para missões no mar ao pousarmos em outras unidades, ao taxiar pela pista, com nossas aeronaves, os antigos P95- Bandeirulha, equipados com duas cornetas laterais com sistemas de auto-falantes, colocávamos aquele sambinha do cantor João Nogueira para o delírio da platéia, cuja letra da música dizia assim: "- Esse mar é meu, leve seu barco prá lá desse mar. Esse mar é e meu... Pra lá das 200". (Anedótico). Além de uma frase interessante tirado desse ocorrido e que e que até hoje circula pelos meios acadêmicos, que pegou talvez pela seriedade que a permeie e que segundo as 'bocas' foi dita pelo presidente francês na época, o General Charles de Gaulle - Le Brésil n'est pas un pays sérieux - "O Brasil não é um país sério". Nestes termos não é sério mesmo, nem deveria ser.
Bem o que levou-me ao interesse por tal episódio quase surreal: "foi o fato de que quase ocorrsse uma guerra de proporções imprevisíveis, já que todas as querras são imprevisiveis, e que por causa de lagostas, que há época era pescada quase exclusivamente pelos ‘jangadeiros do mar do Ceará", já que o Brasil não possuía como não possui até hoje uma "frota pesqueira".
Bem o que levou-me ao interesse por tal episódio quase surreal: "foi o fato de que quase ocorrsse uma guerra de proporções imprevisíveis, já que todas as querras são imprevisiveis, e que por causa de lagostas, que há época era pescada quase exclusivamente pelos ‘jangadeiros do mar do Ceará", já que o Brasil não possuía como não possui até hoje uma "frota pesqueira".
Imagine o Brasil da época, sendo defendido por nossos astutos jangadeiros perfilados em altomar, em guerra contra a frota França por causa da lagosta. Esse fato gerou muitas piadas nos meios de comunicação da época. Os jornais faziam caricaturas de nossos jangadeiros em guerra contra uma frota de porta aviões e submarinos franceses. Era assim que o PIG (imprensa elitista) da época como o atual circulava as Informações. É claro que se tratava de algo bem maior do que aparentava, pois, como concluímos esse caso seria o fato gerador da ideia de que era preciso proteger nosso mar territorial e expandi-lo. Tendo em vista que as 12 milhas de então já não garantiam mais a integridade de nossas costas diante do poder de alcance das armas e foguetes convencionais da época que ultrapassavam de longe as 12 milhas. Assim, um episódio que para muitos não passou de mais uma piada, 'no estilo brasileiro', já que vista pelo lado da TI. e da TC-i. foi o que garantiu a soberania do Brasil diante de uma riqueza inestimável, bem maior que simples comida de rico (lagosta). Alem de uma vastidão territorial marítima, com abundancia de peixe e petróleo e outras riquezas como a diversidade marinha a serem preservadas.
Penso que se analisarmos pelo quadro da impossibilidade, ou seja que é impossível viver sem a tecnologia da informação e assim da contra-informação, o quadro exposto demonstra que o episódio da Guerra da Lagosta, foi um uso bem sucedido da contra-informação. Podemos dizer até que os jangadeiros do Ceará são os maiores entendedores de TI.
Já a "Guerra das Malvinas", foi um fracasso por parte de 'los queridos hermanos' no uso da informação e da contra-informação. Será porque lá não houve os jangadeiros?
Afinal o que isso tem a ver com a espionagem americana dos dias atuais?
e o que podemos tirar desse legado?
e o que podemos tirar desse legado?
Vamos ver:
PRISM
O PRISM É UM PROGRAMA SECRETO GOVERNAMENTAL…
(Luís Osvaldo Grossmann)
Convergência Digital 08/07/2013)
As revelações sobre a extensão da espionagem dos Estados Unidos sobre o resto do mundo já provocavam reações erráticas do governo brasileiro, mas isso ficou ainda mais evidente agora que o Brasil ganhou seu próprio capítulo como alvo dos ‘grampos’ da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês).
A mais recente foi creditada ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, uma reunião realizada ainda no domingo no Palácio da Alvorada resultou, entre outros passos, em apurações da Agência Nacional de Telecomunicações.
Segundo Bernardo, a Anatel vai interpelar as teles que operam no país sobre “contratos” relacionados a troca de informações com empresas norte-americanas. O ministro duvida. Ele acredita que a espionagem seja feita nos “cabos submarinos” que interconectam os continentes e são fortemente concentrados nos EUA.
A julgar pelo funcionamento das redes, a dúvida de Bernardo acerta no alvo, ainda que o motivo não seja exatamente o dos cabos. Outra medida discutida, a votação do Marco Civil da Internet, ganhou análise ainda menos favorável do ministro, por entender como relativamente inútil sobre o caso específico da espionagem.
É bem provável que o Marco Civil de fato não seja capaz de fazer qualquer diferença nos grampos americanos. Mas Paulo Bernardo, segundo relato do Estado de S. Paulo, faz confusão ao explicar o porquê: “A Internet é comandada por uma empresa privada norte-americana sediada na Califórnia”, disparou, como justificativa para o pouco alcance da lei proposta.
O ministro se refere à ICANN, que é a Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números, em uma tradução aproximada. A única coisa que ela “comanda” na Internet é a organização dos endereços, de forma que exista apenas um “brasil.gov.br”, ou um único “facebook.com”. Se cada um estabelecer o endereço que quiser, o funcionamento da rede fica muito complicado.
Nos dois casos, seja na “investigação” da Anatel ou no ataque à ICANN, o governo revela um certo atordoamento – ou pouco caso – com as revelações sobre a espionagem dos EUA. O primeiro por não ser por “contratos” que funciona o monitoramento das redes. O outro pela própria confusão em si do papel da ICANN na Internet.
É como se o governo brasileiro não estivesse acompanhando as revelações desde a primeira reportagem de Glenn Greenwald no inglês The Guardian. A aparência é de que acordou tardiamente para o assunto por conta da reportagem publicada em O Globo no domingo, 7/7, que trata da espionagem feita pelos EUA no Brasil.
Co-assinada pelo próprio Greenwald – que mora no Brasil – a reportagem levou o Executivo, além das medidas citadas pelo ministro das Comunicações, a pedir explicações a Washington. O chanceler Antônio Patriota, afirmou que o governo recebeu com “grave preocupação” a informação dos grampos americanos no país.
Os americanos deram a indignação brasileira, ao menos publicamente, o mesmo tratamento às indignações semelhantes manifestadas pela China, Rússia, França ou Alemanha, apenas para ficar em alguns dos alvos já registrados. “Os EUA obtêm inteligência estrangeira do tipo coletado por todas as nações”, responderam.
Desde o início das denúncias estava claro que o Brasil, assim como o resto do planeta, é alvo do monitoramento das comunicações. Ainda assim, o governo brasileiro descartou de pronto o pedido de asilo político feito pelo americano que revelou ao mundo a extensão da espionagem dos EUA. O ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, sequer teve respondido o pedido feito ao governo brasileiro.
EUA rejeitam acordo brasileiro para espionagem de dados
Convergência Digital: 30/08/2013
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, em Washington, que propôs um acordo de reciprocidade com os Estados Unidos sobre interceptação de dados e que a proposta foi rejeitada pelos norte-americanos.
Segundo Cardozo, o governo dos EUA disse que não faria com nenhum país do mundo um acordo como o proposto. As justificativas norte-americanas são de que eles “atuam protegendo o mundo, têm um papel a cumprir e estão de acordo com sua legislação”.
O acordo previa, entre outros pontos, que caso algum órgão dos EUA quisesse dados oriundos do Brasil, precisaria solicitar a tribunais brasileiros. Outra colocação de Cardozo foi que só fossem solicitados dados que pudessem provar comportamentos ilícitos das pessoas, excluindo o uso de informações para fins políticos e econômicos.
Segundo o ministro, o governo norte-americano está disposto a discutir alguns pontos do acordo, mas não se sabe quais. Cardozo ressaltou que aceita a manutenção do diálogo, desde que as conversas sejam objetivas, e esclareceu que as negociações não excluem uma iniciativa brasileira de levar o assunto a fóruns internacionais.
Fonte: Agência Brasil
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