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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA


A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA
Obrigado Comandante nos continuaremos o seu trabalho

VEJAM O VÍDEO E TODAS AS ARMAÇÕES E MENTIRAS DA MÍDIA NORTE AMERICANA  


            O documentário A revolução não será televisionada, filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O'Briain, apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela. Os dois cineastas estavam na Venezuela realizando, desde setembro de 2001, um documentário sobre o presidente Hugo Chavez e o governo bolivariano quando, surpreendidos pelos momentos de preparação e desencadeamento do golpe, puderam registrar, inclusive no interior do Palácio Miraflores, seus instantes decisivos, respondido e esmagado pela espetacular reação do povo. É apresentado o cenário em que se desencadeiam os acontecimentos de abril de 2002. A Venezuela está entre os cinco maiores países produtores de petróleo do mundo, sendo um dos maiores fornecedores dos Estados Unidos. Ao assumir a presidência, em 1998, Hugo Chavez passou a defender a distribuição dos rendimentos auferidos com o petróleo para investimentos sociais voltados à maioria do povo e intensificou as críticas às políticas liberais inspiradas nos EUA, o que levantou a ira das classes dominantes locais e do imperialismo norte-americano, acostumados a governos submissos. Um aspecto importante do documentário é a revelação da manipulação dos canais de televisão comerciais sobre os responsáveis pelos assassinatos dos manifestantes em 11 de abril de 2002. Todos os canais privados(comerciais) de televisão que, junto à imprensa escrita e radiofônica, justificaram o golpe de estado de 11 de abril com uma EDIÇÃO de imagens em que aparece um grupo de apoiadores de Chavez, situados na Ponte Llaguno de Caracas, realizando disparos. Estas imagens foram utilizadas para afirmar que "Chávez foi quem ordenou disparar contra a multidão". "A revolução não será televisionada" demonstra, ao apresentar a edição completa da seqüência de imagens (manipulada na edição das TVs), que os grupos situados sobre a Ponte Llaguno de Caracas respondem ao fogo de franco-atiradores (estes sim atiram nos manifestantes) e não disparam sobre os manifestantes. O ponto alto do documentário é registrar a força das massas exploradas que derrotam os golpistas e restituem o governo a Hugo Chavez. O povo enfrentou e passou por cima de toda a mentira, fraude, manipulação da informação, da repressão iminente e mostrou que é mais forte. Não aceitou as "notícias", recusou-as e saiu às ruas na manhã de sábado, 13 de abril, para denunciar que Chavez "não renunciou! Está seqüestrado!" e "não te queremos Carmona! Ladrão!". Centenas de milhares de pessoas nas ruas cercam o Palácio Miraflores para exigir "Queremos a Chavez!" e clamar "Chavez amigo, o povo está contigo!".

A Revolução Não Será Televisionada

Nas palavras de Laerte Braga: "O impressionante documentário produzido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O'Briain sobre o golpe contra o presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, põe a nu toda e qualquer defesa que se possa pretender fazer dos meios de comunicação de massa em qualquer lugar do hemisfério ocidental. O padrão global, aqui no Brasil, na Venezuela, nos Estados Unidos,na Argentina, na Itália, onde quer que seja, é pura farsa e se insere no contexto do embate entre os que defendem o mundo "globalitarizado" sob o domínio militar dos EUA e da OTAN O documentário foi exibido no Brasil pela TV Câmara, TV Escola e TV Senado, lógico quando a Globo iria mostrar um trabalho assim? Nunca. Cada vez mais fica evidente que a série de reportagens que Miriam Leitão fez na Venezuela, na semana que antecedeu ao golpe, foram preparação da opinião pública, tentando mostrar um governo desacreditado, quando desacreditadas estão as elites. Kim Bartley e Donnacha O'Briain estavam na Venezuela trabalhando numa outra idéia, um documentário sobre o governo bolivariano, quando foram pegos de surpresa pelo golpe, no interior do Palácio Miraflores e puderam, sem qualquer espécie de edição, apenas ordenar as cenas, mostrar o instante em que a mentira televisiva, foi um golpe da televisão privada associada a generais corruptos e empresários (empresário são sempre corruptos, o adjetivo é desnecessário), enfrentado e abortado por uma espetacular reação do povo. A cena da posse do mafioso Pedro Carmona na presidência e os instantes que antecederam a prisão de Chávez são magistrais. No instante Carmona a elite, os 256 homens e mulheres mais importantes da Venezuela, como os nossos daqui, os de Comandatuba, refestelados no poder que imaginavam seria duradouro. No instante Chávez as pessoas do povo transitando pelo palácio no desespero da reação que, afinal, veio de militares leais e, sobretudo, do povo trabalhador. As declarações de Carmona sobre ordem, tranqüilidade, democracia, justiça social, como fazem aqui os tucanos da vida e o povo do lado de fora, indignado, exigindo Chávez. O silêncio das redes privadas de televisão. Como a Globo à época das diretas, falando de novelas como se a campanha não existisse. Ou Veja, satanizando lideranças populares no massacre exaustivo da velha técnica que a mentira repetida muitas vezes vira verdade. A arrogância do procurador designado por Carmona, dissolvendo o Congresso, a Corte Suprema, revogando a Constituição e depois, encolhido e preso, assustado, num canto de uma sala do palácio. Quando Chávez volta e restabelece o princípio da vontade popular. A imagem definitiva do assalto: o cofre do palácio aberto e esvaziado pelos defensores da tal democracia. Ladrões, aqui, ou em qualquer lugar do mundo. Todo o processo bolivariano tem sido feito através de consultas populares. Toda a ação oposicionista se estriba em ações golpistas, mentiras veiculadas pelos meios de comunicação privados, a ordem do terror emanado da Casa Branca. É um documento fundamental para que as pessoas possam compreender o verdadeiro papel da imprensa podre, controlada por Washington, bancos e grandes corporações. Creio que, em tempo algum, um documentário mostrou de forma definitiva a associação entre militares corruptos, a soldo dos EUA, empresários, banqueiros e imprensa na consecução da fraude. Valeria exibi-lo em cada escola, em cada universidade, em cada canto de luta para se perceba que é possível enfrentar quadrilhas como as que fazem de países como o nosso um entreposto do mercado, do capital internacional. A cumplicidade vergonhosa dos meios de comunicação com essa gente. A verdadeira dimensão de Carmona, que tanto existe lá se chama Pedro, como aqui e dirige bancos, vai para Comandatuba viver fim de semana de festa verde, festa vermelha, festa amarela e agora concebe um safári à África. Como a Monsanto quer. A presença dos Estados Unidos no golpe é mostrada nas declarações do porta-voz da Casa Branca. Fala em assassinato de civis por forças chavistas e o documentário mostra que os assassinos foram os golpistas. Imagens vivas, indesmentíveis. Fala em reconciliação do povo com a democracia e o povo vai às ruas e recoloca Chávez no governo. Ironias à parte, penso que as próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos estão necessitando da presença de observadores internacionais, tal o risco de fraude, como da anterior. O processo está corrompido e viciado e Bush é apenas um projeto de fuhrer, a chefiar um IV Reich, a ameaçar o mundo com sua política terrorista. Quem sabe Jimmy Carter e César Gaviria não vão para os EUA e checam as intimidações policiais contra negros que pretendem votar em John Kerry. Ou as urnas eletrônicas do Estado da Flórida, governado pelo irmão de Bush, Jeb, sem o voto impresso. Na Venezuela houve voto impresso, permite a recontagem e foi por ele que não se pode desmentir a legitimidade dos resultados do referendo. O que o documentário mostra mais é que a luta é constante. É permanente. A total falta de escrúpulos de banqueiros, empresários, grupos de comunicação, aqui ou lá, em qualquer lugar, deixa claro que essa gente não tem objetivos outros que não massacrar a classe trabalhadora e construir um império mundial de terror e barbárie sob a farsa democrática. "A Revolução não Será Televisionada" é um fantástico trabalho de dois irlandeses e a prova cabal e definitiva dos propósitos escravocratas dos donos. 

Fontes:Retirado do site CMI Brasil - Centro de Mídia Independente;
Reeditado por ideiaquilvicenda;

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