Translate

quinta-feira, 4 de julho de 2013

"O problema do Brasil não é a doênça é a "Saúde", ou seja, a sua falta.


Tem coisas que nem é bom falar, (Nem vou zoar, vai que é doença e pega!). Tenho ouvido repetidas vezes essa frase já há um bom tempo, soa como algo cômico tipo anti-bulliing. E prá quem preza a sua saúde, no caso a nossa e também a de toda população, ela é tanto cômica como também irônica. E também parece profética, diante da situação de impasse entre alguns operadores de saúde do pais e o Governo Federal, que decidi por abordar a questão da “vinda dos médicos estrangeiros”. Houve até manifestação de rua com faixas contra a vinda desses médicos, para tratar o povo pobre brasileiro. Muito me estranha tal impasse, diante de causa tão nobre, já que setrata de realizar ação em favor dos mais desfavorecidos. É isso que o SUS-Sistema Único de Saúde do Brasil quer fazer e, o fará. Tamanha é a urgência e a necessidade dos mais aflitos desse país que o SUS tomou sábia decisão e já a duras custas e ate heroísmo de muitos dos seus quadros, vêm administrando a precariedade da saúde pública no Brasil. Essa necessidade é vista não só pelo SUS, pois salta aos “olhos do mundo” a miséria da nação e a palavra "saúde" é o maior grito das ruas. Mas também porque o SUS é o órgão que por determinação legal tem o dever e obrigação de levar a saúde pública, gratuita e de qualidade a todos os brasileiros, e em periferias das grandes cidades, em bolsões de miséria em pequenos interiores e todos os grandes interiores do Brasil. É claro que, de início, dez mil médicos já é alguma coisa, mas a demanda é pelo menos o triplo.
Com esse programa de Saúde o SUS pretende construir um hospital de pequeno porte, tipo de campanha, com um médico(a) e pelo menos um enfermeiro(a)pata atuar em regime do (SUS) nas áreas mais inóspitas e carentes do país.
Quanto essa mobilicação da categoriaa profissional, penso que temos que ter cuidado em defender ‘status quo’principalmente em se tratando de formas de gerir a saúde pública que diante de uma situação de verdadeira calamidade pública em qu a mesma se encontra, ppode soal elitista, coisa que os profissionais de saude do SUS não são. Um profissional médico brasileiro, (da iniciativa privada), tem todo direito de não aceitar trabalhar para o SUS ou outrem, assim como escolher qualquer lugar que queira viver e trabalhar e principalmente negar-se a ir nesses lugares mais afastados. Quamdo se é funcionário público no ato do concusro se estabelece a localidade de aatuação, e cujo salário é de R$ 10.000,00 - dez mil reais, no início de carreira e no caso em questão aparenteemente, não exitem interessados. Agora nãoo deve ofender chamar a classe médica de profisssionais privilegiados e nesse caso trata-se também de uma regalia, pois se há demandas para médicoa, nos grandes centros urbanos em áreas não “tão pobres”, eles têm o direito de ali permanecer e até de manterem-se corporativos, mas ali, na elite, nos bairros nobres, em seus consultórios sofisticados. Mas soa no mínimo anti-ético, querer impedir que o Governo Federal, vá buscar onde ouver essa oferta de profissionais, para supliir essa defificiência, mesmo no exterior, desde que contratados dentro da lei e das normas constitcionais. Então, não deveria importar se o médico é chinês, cubano, javanês, ou espanhol, o importante é levar a medicina legal nesses lugares tão carentes. Sobre o salário o Governo segue um padrão nivelado de salários para profissionais de curso superior em todas as áreas de atuação. Portanto, dificilmente a classe médica poderia ter mais um privilégio sobre as demais áreas profissionais. E o salário não é tão pouco, pois outros profissionais do governo, que atuam em áreas remotas também tem em média, o mesmo piso salarial. Todo o entrevero está pelo atraso do Ministério da Saúde em abrir concurso público para atrair tanto médicos brasileiros e na falta destes os extrangeiros residentes ou não, que se disponibilizem a vir atuar no Brasil. Esse concurso público deverá se realizar no Brasil e tambem em algumas embaixadas no exterior que apresentarem demanda de candidatos, porque não? Quer nação mais democrata. Mas, também devem ser exigidas a proficiência técnico de praxes, ou seja comprovar a graduação, prova em domínio linguagem e escrita Técnica médica. Mas a principal qualificação terá que ser: "Gostar de gente pobre".
.. É claro que a classificação levara em conta a quantia de médicos brasileiros classificados, para só depois estima-se que em torno de 6000 médicos estrangeiros serão necessários. Não teria nem como ser de outra forma a não ser a "legal" de profissionais extrageiros entrarem para trabalhar e residir no país se não pelas vias legais. É claro que o concurso não deve ter nenhum peso exclusivo a não ser a proficiência técnica necessária já tradicionalmente exigida para se trabalhar para o Governo Federal, no setor de Saúde. A constituição não impede a migração em nenhum sentido e nesses casos ele até incentiva, pois, trata-se de área de relevante interesse público. (a saúde pública). Qual o problema¿ Nenhum. Se houvesse algum problema de ser a favor ou contra médicos extrangeiros no país, (tudo legal), quem deve se manifestar são aqueles que estão a carecer desses serviços, as plebes. Então, fica claro a intencionalidade política de minar qualquer interesse em ajuda aos mais desfavorecidos, por parte de setores que insistem em privilégios diante de uma sociedade tão desigual.

Não sei se a Presidenta Dilma quer colocar isso no plebiscito. Agora, há quem diga que quem muito se abaixa mostra as partes. Isso nos remete sim, a necessidade de se alterar as atuais prerrogativas para se poder convocar plebiscitos, dando mais atenção as vozes das ruas, que pedem democracia direta, ou seja, “problemas pontuais, soluções pontuais”.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

NSA-CIA-Prism (O Caso Snowden e desdobramentos).

PRISM: entenda toda a polêmica sobre como os EUA controlam você.Ex-agente da NSA revelou esquema de espionagem que monitora praticamente tudo o que nós fazemos na internet. Será que não há mais nenhuma privacidade na rede?



               Ainda há privacidade? (Fonte da imagem: Reprodução/NSA)



Nos últimos dias, uma verdadeira bomba explodiu no mundo da internet. Um ex-agente da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, revelou que o país monitora tudo o que eu, você ou praticamente qualquer outra pessoa faz na internet. Chamado de PRISM, o projeto contaria com a colaboração de empresas de telefonia e também de algumas das maiores companhias digitais do mundo, como Facebook, Microsoft, Apple e Google.

Os segredos foram trazidos à tona por Edward Snowden, um engenheiro e administrador de redes que trabalhava no órgão governamental. Snowden denunciou as práticas de espionagem em uma entrevista porque, segundo ele, “quem deve decidir se os governos devem – ou não – investigar o que as pessoas comuns fazem na internet são os próprios cidadãos.”

O fato é que o assunto pode ter despertado a atenção do mundo para uma prática cujas ações já vêm sendo especuladas há muito tempo. Agora, contudo, as denúncias trazem uma espécie de “choque de realidade”, mostrando que sim, podemos estar sendo monitorados em quase tudo o que fazemos na rede mundial de computadores. Esmiuçamos o assunto para tentar explicar para você tudo o que envolve o PRISM e a sua privacidade navegando na internet. Confira.

Quem é a NSA?

Já que toda a polêmica envolve um órgão do governo norte-americano, vale a pena conhecer um pouco mais sobre a instituição. Chamada de National Security Agency e muito mais conhecida pela sigla NSA, a agência cuida de assuntos de inteligência, ou seja, espionagem.


Keith Alexander, o chefão da NSA (Fonte da imagem: Reprodução/CNet)

O órgão foi criado alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, contudo, desde o final da Guerra Fria a sua atuação vinha enfraquecendo – algo que mudou com os atentados em 11 de setembro de 2001. O acontecimento despertou o país para um monitoramento mais ferrenho de atividades com potencial terrorista, algo que deu novo fôlego aos seus projetos. Hoje eles contam com mais de 37 mil funcionários civis e militares, além de investimentos bilionários em um novo e gigantesco quartel-general – assunto abordado por nós nesse infográfico.

Houve também uma suposta mudança de foco. Agora, a agência deveria investigar somente acontecimentos dentro de territórios estadunidenses, voltando as suas atenções para os cidadãos do paí – algo que é contradito pelas denúncias.

Para quem você andou telefonando?

A revelação do programa criado pela NSA tem sido chamada por algumas publicações dos Estados Unidos como “a ponta do iceberg”. Isso porque, um dia antes de o PRISM ser divulgado, o jornal The Guardian teve acesso a um documento comprovando uma ordem governamental obrigando a operadora Verizon a entregar cópias de dados completos sobre as ligações via celular entre os meses de abril a julho de 2013.



Esses relatórios englobam a identificação completa de quem faz e recebe as chamadas telefônicas, a duração, a data e até mesmo o local das pessoas envolvidas, definido graças às ferramentas de geolocalização das antenas de telefonia móvel. O The Verge destaca nessa matéria outro detalhe importante do processo: o fato de que a Verizon jamais poderia reconhecer a existência de tais transferências de dados.

Isso, no entanto, não seria algo restrito à operadora. Diversas outras prestadoras dos Estados Unidos também estariam repassando esses “metadados”, como AT&T e Sprint. O Wall Street Journal afirma que a agência vem coletando as informações de todas as ligações telefônicas feitas nos Estados Unidos nos últimos sete anos.

Além disso, o jornal chegou a destacar que, além das telefônicas, companhias de cartões de crédito também estariam tendo que ceder informações à NSA. E tudo isso foi revelado dias antes de o PRISM chocar pessoas do mundo todo.

PRISM: de olho em tudo o que você faz na internet

Trocando em miúdos, o PRISM seria um programa de vigilância constante e em tempo real realizado pela NSA, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, e que estaria monitorando ligações telefônicas, atividades realizadas com cartões de crédito e tudo o que fazemos na internet, seja o envio de emails, conversas por meio do Facebook ou a simples navegação aleatória por sites de notícias, por exemplo.


Dados que seriam enviados pela empresa à NSA (Fonte da imagem: Reprodução/Washington Post)

A primeira denúncia foi feita pelo jornal Washington Post, na quinta-feira passada. Um repórter da publicação conversou e recebeu slides e informações de um ex-agente da NSA chamado Edward Snowden, que, como dito acima, não concorda com a atuação do governo e a forma como esse monitoramento é feito.

A denúncia de Snowden diz que a NSA teria acesso direto e irrestrito às informações de nove dos principais sites e portais dos Estados Unidos. Slides entregues pelo ex-agente mostrariam diversas empresas como Yahoo!, Google, Microsoft, Facebook, PalTalk, YouTube, Skype, AOL e Apple como “colaboradores”.

Além disso, as imagens também mostram o que estaria sendo entregue pelas companhias – e o volume de dados deve ser enorme. Praticamente todas as informações trocadas na internet, como emails, vídeos, fotos, históricos de navegação, enfim, tudo o que fazemos na rede estaria também nas mãos da NSA.


Linha do tempo mostra a adesão das empresas (Fonte da imagem: Reprodução/Washington Post)

A sequência de slides mostra, ainda, uma linha do tempo, ilustrando quando cada companhia passou a colaborar com o programa. Tudo teria começado com a Microsoft, em setembro de 2007, e evoluído até os dias de hoje. A última gigante a aderir ao PRISM teria sido a Apple, em outubro de 2012. Até mesmo os custos do programa, cerca de 20 milhões de dólares, são citados nas imagens.

Dentro da lei?

A “brecha” que talvez justificasse o uso de tal ferramenta estaria em um artigo do chamado “USA Patriot Act”, uma lei de 2001 que teria surgido para fortalecer as agências de segurança dos Estados Unidos na hora de enfrentar os riscos de potenciais ações terroristas. Entre as diretrizes do ato, há a seção 215, que garante ao governo emitir ordens de vigilância para atingir qualquer um que seja considerado “relevante” para uma investigação de segurança nacional.

Essa abertura, inclusive, já havia sido exposta por dois senadores norte-americanos no ano passado. Em março de 2012, Ron Wyden e Mark Udall, ambos membros do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, enviaram uma carta ao procurador-geral Eric Holder dizendo que “a maioria dos americanos ficaria surpresa ao saber os detalhes” de como tais leis são aplicadas.

EUA: vigilância salvou vidas

Ao atender um chamado do senado dos Estados Unidos para prestar esclarecimentos sobre o PRISM e as demais atividades de monitoramento da NSA, o general Keith Alexander, o diretor da agência, defendeu a atuação do governo. Segundo ele, graças a esses programas eles foram capazes de frustrar dezenas de atentados e ataques terroristas.


Presidente Obama defendeu o programa da NSA (Fonte da imagem: Reprodução/Terra)

Alexander afirmou que tudo acontece sob uma forte vigilância e que a NSA trabalha firme para se tornar mais transparente. Isso, contudo, não significa que os trabalhos possam ser revelados ao público.

De acordo com o general, “dada a natureza do trabalho, obviamente, poucas pessoas fora dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estão a par dos detalhes do que fazemos ou sabem que operamos todos os dias sob diretrizes rígidas e com um dos regimes de supervisão mais rigorosos do governo americano”.

Já o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a invasão de privacidade feita pela NSA seria “modesta” e que “ninguém estaria ouvindo telefonemas”. Além disso, o governante também afirmou que tais ferramentas seriam utilizadas para monitorar estrangeiros – o que pode ser bem recebido pelos norte-americanos, mas que causou desconforto em pessoas de todo o planeta.

O mundo quer explicações

Com as declarações de que o programa serve para espionar somente os “não americanos”, não demorou para que diversos outros países começassem a se manifestar sobre as revelações feitas pelo ex-agente. Segundo a AFP, a secretária de Justiça da União Europeia, Viviane Reding, já teria entrado em contato com os Estados Unidos para exigir explicações sobre o programa.

Isso porque, além da declaração da NSA, os sites contam com usuários de mundo todo e, dessa forma, as informações trocadas por meio deles podem ser advindas de pessoas residentes em várias outras partes do mundo. Segundo ela, “programas como o PRISM e as leis que justificam esses programas podem ter consequências desfavoráveis para os direitos fundamentais dos cidadãos da UE”.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também se manifestou, dizendo que deve cobrar explicações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acerca do programa de vigilância da NSA já na próxima visita do norte-americano ao país, prevista para acontecer na semana que vem.

E as empresas, de que lado estão?

Acusadas de colaborar com a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, algumas das maiores companhias do país começaram a se manifestar sobre o caso. Se em um primeiro momento a maioria das empresas negou ter qualquer participação no monitoramento, como fizeram Mark Zuckerberg e Larry Page, novos pronunciamentos trouxeram uma postura um pouco diferente.




Após essa fase de negação, as companhias mudaram de discurso. Empresas como Google, Facebook e Microsoft passaram a pedir à NSA mais transparência no funcionamento do PRISM. Além disso, a Google, por exemplo, também solicitou à agência a autorização para divulgar ao público quais dados dos usuários foram entregues – e sob quais circunstâncias isso ocorreu.

Isso foi feito por meio de um comunicado no blog oficial da companhia, que se justifica dizendo que tal ação poderia ajudar a empresa a provar que as informações passadas pela Google à NSA são em proporções bem menores do que as divulgadas pelas denúncias.

Já o Facebook citou que gostaria de ter a oportunidade de revelar um relatório de transparência, para compartilhar com todos os que usam a rede social um quadro completo dos pedidos do governo norte-americano – e como é que a empresa respondeu a tais requisições de dados.


NSA teria ligação direta com os datacenters das empresas (Fonte da imagem: Reprodução/The New York Times)

Todas as empresas também negaram de forma veemente que a NSA teria algum tipo de conexão direta aos seus bancos de dados. Isso teria sido confirmado como verdade pelo jornal New York Times, contudo, haveria outra maneira bem “dinâmica”, vamos dizer assim, para que os dados fossem passados.

De acordo com a publicação, algumas caixas com servidores ou HDs especialmente colocados para tal ação é que receberiam as informações específicas sobre os usuários que deveriam ser monitorados. Esse material, em seguida, seria entregue à agência, sem que eles tivessem acesso ao banco de dados completo das companhias.

Edward Snowden: herói ou vilão?

Desde que fez a sua denúncia, Edward Snowden ganhou a primeira página de jornais por todo o planeta. E além de chamar a atenção, a sua atitude também despertou reações diversas em todos os cantos.



Enquanto governantes dos Estados Unidos, tanto da base política de Obama como também da oposição, consideram Snowden um traidor, pessoas “comuns”, jornalistas e analistas de todo o planeta vêm chamado o jovem de herói. Até mesmo Julian Assange, do Wikileaks, se manifestou, dando total apoio à atitude do ex-agente da NSA.

O fato é que as revelações feitas por Edward Snowden mudam radicalmente o rumo da sua vida. E o próprio jovem sabe disso, pois fugiu do Havaí (onde ficava a sua base) para Hong Kong, na China, um país teoricamente inimigo dos EUA – e que poderia se recusar a extraditá-lo de volta. Contudo, essa convicção de Snowden também pode ter mudado.

Após dar entrevistas em vídeo para o The Guardian, explicando alguns pontos da sua denúncia, e de ter conversado com algumas publicações chinesas, o rapaz desapareceu do mapa, tendo sido visto pela última vez na segunda-feira, perto de um hotel de luxo em Hong Kong. Teorias da conspiração citam que ele já teria sido capturado por forças norte-americanas, enquanto outros acreditam que ele possa estar escondido – inclusive podendo ter viajado para outros países, como a Rússia ou alguma nação da América Latina.

A reação popular

Em várias partes do mundo, diversas reações puderam ser vistas. A maioria das pessoas, como não poderia deixar de ser, mostra-se revoltada com tal invasão de privacidade. Outros, no entanto, citam não se importar, pois dizem que não fazem nada de errado e que, por isso, não têm o que temer.


Petição online quer o perdão para o ex-agente (Fonte da imagem: Reprodução/White House)

Além disso, manifestações de apoio a Edward Snowden também têm surgido – principalmente nos Estados Unidos. Uma petição online, por exemplo, pede que o jovem seja perdoado pelo governo norte-americano – mesmo que nenhuma acusação formal tenha sido feita até o dia de hoje.

Como não poderia deixar de ser, muitas piadas sobre o assunto também povoam os sites da internet. No site Deny PRISM, por exemplo, você pode utilizar um texto pronto e aproveitar para citar que a sua empresa não colaborou com o programa da agência norte-americana. Além dele, diversas tirinhas e imagens são vistas nas redes sociais como Twitter e Facebook.

E você, o que acha disso tudo? O governo dos Estados Unidos passou mesmo dos limites ao monitorar ligações telefônicas, navegação na internet, mensagens e emails? Você acha isso uma invasão de privacidade ou não se importa em ter a sua vida “monitorada” pelos agentes norte-americanos? Não deixe de comentar.

Fonte: The Guardian, The New York Times, The Verge, Washington Post, Terra, Uncrunched



Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/privacidade/40816-prism-entenda-toda-a-polemica-sobre-como-os-eua-controlam-voce.htm#ixzz2Xz6eySIh

Reedição ideiaquilvicenda

segunda-feira, 1 de julho de 2013

"O FUTEBOL - Cartolas e Teoria da Manipulação das Massas "

"TEORIA GERAL DE CONTROLE MENTAL"


"O FUTEBOL- Cartolas e Teoria da Manipulação das Massas"

Ótimo! , muito bem! Até que enfim gostei de uma resenha do Galvão Bueno. Falando sobre a conquista do futebol brasileiro, na copa das confederações. Em referencia ao esporte do futebol como um evento público de massas, ele disse que “o Futebol não deve ser manipulado por ninguém”. Penso que quis se referir a uma possível ética que ainda deva existir naqueles que administram o futebol, em todas as esferas e em todos os lugares. É claro que ele não é omisso de todo e até revela um possível comprometimento com algum principio ético, na manipulação de eventos públicos como “profissional da comunicação” e como cidadão que é. Portanto sabe muito bem o que as ruas estão a falar, para esses que manipulam as verbas, os clubes, e o “público”. O que é o mais grave é manipular o ”Público” em ambos os sentidos, ou seja, através de políticos que ao manipular verbas públicas em “programas” de esporte (futebol), manipulam o público no sentido de povo. E é óbvio que os “cartolas”, como são chamados os homens públicos, não raro políticos profissionais, que manobram o futebol no Brasil e no mundo, o nome, provável refira-se ao “mandraque” que com sua cartola faria desaparecer milhões em dinheiro tirado do bolso do povo. O que quero dizer com isso¿ - Que se o Galvão Bueno tiver consciência do que ele falou, conclui-se por duas coisas: Ou ele é o maior vigarista da história. O que não creio, ou ele tem pretensões políticas em relação ao futebol brasileiro e até mundial. Porque é óbvio que ele sabe que quem manipula o futebol a nível mundial e também no Brasil, são tremendos mafiosos que manipulam políticos picaretas que sempre se vendem a qualquer programa sem levar em conta interações nacional. E como é de conhecimento do público o futebol (como um esporte de massas e portanto público”muitas vezes esteve a serviço não desse público e sim de cartéis que se formam como ave de rapina no dinheiro público, seja através construção de obras públicas, ou de renda de estádios ou mesmo no comércio de atletas, muitas vezes nos lembrando ainda um pouco da abolida há penúria do tempo “ escravidão” no comercio de atletas, ou de produto virtual, como são as “logomarcas”. A FIFA, assim como todo o escalão do esporte internacional e brasileiro, sempre se utilizaram do esporte como forma de manipulação de pessoas.
Diante a situação de “Mobilização Permanente” em que está a sociedade brasileira, eu acho heróico ou temerário a fala do Galvão, no sentido que , ao mesmo tempo em que ele participa como cidadão da política no futebol brasileiro, também é um grande formador de opinião como noticiarista em cadeia nacional. Quando ressalta ser contra o uso do futebol para manipulação do povo. Portanto, tendo em conta, que no próximo ano teremos a realização da copa do mundo de futebol no Brasil. Seria interessante que todos os programas estabelecidos entre empresas e governos em qualquer nível no Brasil, (e quiçá no mundo), tornassem-se públicos e motivo de uma avaliação jurídico econômico pelo Ministério Público Federal todos os projetos e documentos, estabelecidos entre Brasil e FIFA neste programa da capa do mundo no Brasil. Sob pena de caso seja identificado qualquer desvio de conduta ética que vá contra normas constitucionais do Brasil. Pois diante do quadro de mobilização que ao que parece só faz aumentar. Como sugestão diria que não seria interessante a realização de eventos que não estejam de acordo com as pautas que reverberam pelas ruas: ‘CHEGA DE CORRUPÇÃO”. Como sugestão já que meu interesse é pouco, eu diria para o Galvão ou propor-se a ser o arauto da libertação desse esporte a nível mundial e assumir a direção da FIFA, não sei de que forma, e fazer os encaminhamentos para que o futebol não faça mais a manipulação da maça e sim só sua diversão de qualidade. Se reconhecido como incompetente político que ingresse nas massas e manifestações para que outro o faça. Ou que então engula a língua, porque, se ele de alguma forma ele não agir para que o futebol deixe de ser esse instrumento de dominação (manipulação política de povos) que é, então é porque ele é um grande marionete do mal.


Fontes: Google Imagens
Edição ideiaquilvicenda



"TEORIA GERAL DE CONTROLE MENTAL"


As Teorias do Controle Mental e as Técnicas Utilizadas Pela Mídia de Massa


Fonte: The Vigilant Citizen, 28/4/2010.

A mídia de massa é o instrumento mais poderoso usado pela classe governante para manipular as massas. Ela forma e molda as opiniões e atitudes, e define o que é normal e aceitável. Este artigo examina o funcionamento da mídia de massa por meio das teorias de seus principais pensadores, sua estrutura de poder e as técnicas que ela usa, de modo a compreender seu verdadeiro papel na sociedade.


A maior parte dos artigos no meu site discute o simbolismo ocultista encontrados nos objetos da cultura popular. A partir da leitura desses artigos, surgem questões legítimas relacionadas com o propósito desses símbolos e as motivações daqueles que os colocam ali, porém é impossível para mim fornecer respostas satisfatórias a essas questões sem mencionar muitos outros conceitos e fatos. Portanto, decidi escrever este artigo para fornecer o pano de fundo teórico e metodológico das análises apresentadas no site, bem como apresentar os principais estudiosos do campo das comunicações na mídia de massa. Algumas pessoas leem meus artigos e pensam que estou dizendo: "Lady Gaga quer controlar nossas mentes". A questão não é esta. Lady Gaga é simplesmente uma pequena parte de um sistema enorme, que é a mídia de massa.

Programação Por Meio da Mídia de Massa

Mídia de massa são formas de mídia que têm o objetivo de alcançar a maior audiência possível. Ela inclui a televisão, cinema, rádio, jornais, revistas, livros, gravações musicais, jogos de computador e a Internet. Muitos estudos foram realizados no século passado para medir os efeitos da mídia de massa na população de modo a descobrir as melhores técnicas para influenciá-la. A partir desses estudos surgiu a ciência das Comunicações, que é usada no marketing, nas relações públicas e na política. A comunicação em massa é uma ferramenta necessária para garantir a funcionalidade de uma grande democracia; ela também é uma ferramenta necessária em uma ditadura. Tudo depende como ela é usada.

No prefácio da edição de 1958 de seu livro Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley pinta um retrato bastante sombrio da sociedade. Ele acredita que ela é controlada por uma "força impessoal", uma elite governante que manipula a população usando vários métodos:

"Forças impessoais sobre as quais não temos praticamente controle algum parecem estar nos empurrando na direção do pesadelo do Admirável Mundo Novo; e essa pressão impessoal está sendo conscientemente acelerada por representantes das organizações empresariais e políticas que desenvolveram diversas técnicas novas para manipular, de acordo com o interesse de alguma minoria, os pensamentos e emoções das massas." [Aldous Huxley, prefácio de Admirável Mundo Novo].

Esse cenário sombrio antecipado por Huxley não é uma simples hipótese ou uma ilusão paranoica. Ele é um fato documentado, apresentado nos estudos mais importantes do mundo sobre a mídia de massa. Aqui estão alguns deles:

Os Pensadores da Elite

Walter Lippmann

Walter Lippmann, um intelectual norte-americano, autor e por duas vezes ganhador do Prêmio Pulitzer, apresentou uma das primeiras obras sobre o uso da mídia de massa. Em Public Opinion (1922), ele comparou as massas a uma "grande besta" e a um "rebanho confuso" que precisava ser guiado por uma classe governante. Ele descreveu a elite governante como sendo "uma classe especializada, cujos interesses se estendem além da localidade". Essa classe é composta por mestres, especialistas e burocratas. De acordo com Lippmann, os mestres, que frequentemente são referenciados como "elites", devem ser máquinas do conhecimento, que contornam o defeito principal da democracia, o ideal impossível do "cidadão competente para julgar e lidar com todas as coisas". O "rebanho confuso", desordeiro e insatisfeito, tem sua função de ser "os espectadores interessados da ação", isto é, não os participantes. A participação é o dever do "homem responsável", que não é o cidadão comum.

A mídia de massa e a propaganda são, portanto, ferramentas que precisam ser usadas pela elite para governar o público sem o uso da coerção física. Um conceito importante apresentado por Lippmann é a "fabricação do consentimento", que é, em resumo, a manipulação da opinião pública a aceitar os planos da elite. É a opinião de Lippmann que o público não está qualificado para refletir e tomar decisões sobre as questões importantes. Portanto, é necessário que a elite decida "para seu próprio bem" e então venda essas decisões para as massas.

"Que a fabricação do consentimento é capaz de grandes refinamentos, acho que ninguém nega. O processo pelo qual as opiniões do público surgem certamente não é menos intricado do que já foi mostrado nestas páginas, e as oportunidades para a manipulação aberta são bastante claras para qualquer um que compreenda o processo... como um resultado da pesquisa psicológica, acoplada com os meios modernos de comunicação, a prática da democracia mudou de rumo. Uma revolução está ocorrendo, infinitamente mais significativa que qualquer mudança de poder econômico... Sob o impacto da propaganda, não necessariamente no significado sinistro da palavra sozinha, as antigas constantes do nosso pensamento se tornaram variáveis. Por exemplo, não é mais possível acreditar no dogma original da democracia; que o conhecimento necessário para o gerenciamento dos assuntos humanos apareça espontaneamente a partir do coração humano. Onde atuamos com base nessa teoria nos expomos ao autoengano e às formas de persuasão que não podemos verificar. Já foi demonstrado que não podemos confiar na intuição, na consciência ou nos acidentes da opinião casual se quisermos lidar com o mundo que está além do nosso alcance." [Walter Lippmann, Public Opinion; tradução nossa.].

Pode ser interessante observar que Lippmann foi um dos fundadores do Conselho das Relações Internacionais, o CFR (Council on Foreign Relations), o centro de estudos e debates de política externa mais influente do mundo. Esse fato deve lhe dar uma pequena indicação do estado mental da elite com relação ao uso da mídia.

"O poder político e econômico nos EUA está concentrado nas mãos de uma 'elite governante' que controla a maior parte das grandes empresas multinacionais sediadas no país, a grande mídia de comunicações, as fundações isentas de impostos mais influentes, as grandes universidades privadas e a maior parte das empresas concessionárias de serviços públicos. Fundado em 1921, o Conselho das Relações Internacionais é um elo fundamental entre as grandes corporações e o governo federal. Ele tem sido chamado de "escola para a formação de homens de Estado", e chega perto de ser um órgão daquilo que C. Wright Mills chamou de Elite do Poder — um grupo de homens, similares em interesses e em seu modo de ser, que moldam os eventos a partir de posições inexpugnáveis que estão por trás dos bastidores. A criação da Organização das Nações Unidas foi um projeto do CRF, bem como a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa.].

Alguns membros atuais do CFR incluem David Rockefeller, Dick Cheney, Barack Obama, Hilary Clinton, o pastor de megaigreja Rick Warren e os presidentes dos conselhos administrativos de grandes corporações, como CBS, Nike, Coca-Cola e Visa.

Carl Jung


Carl Jung foi o fundador da Psicologia Analítica (também chamada de Psicologia Jungiana), que enfatiza a compreensão da psiquê por meio da exploração dos sonhos, da arte, da mitologia, da religião, dos
símbolos e da filosofia. O terapeuta suíço está na origem de muitos conceitos psicológicos usados hoje em dia, como os Arquétipos, os Complexos, a Persona, o Introvertido/Extrovertido e a Sincronicidade. Ele foi grandemente influenciado pela base ocultista de sua família. Carl Gustav, seu avô, foi um ávido maçom (era Grande Mestre) e o próprio Jung descobriu que alguns de seus antepassados tinham sido rosa-cruzes. Isso pode explicar seu grande interesse por filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e simbolismo. Um de seus conceitos mais importantes (e malcompreendidos) é o do Inconsciente Coletivo:

"Minha tese, então, é como segue: além de nossa consciência imediata, que é de uma natureza inteiramente pessoal e que acreditamos ser a única psiquê empírica (mesmo se conectada à inconsciência pessoal como um apêndice), existe um segundo sistema psíquico de uma natureza impessoal, universal e coletiva que é idêntica em todos os indivíduos. Esse inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, mas é herdado. Ele consiste de formas pré-existentes, os arquétipos, que somente podem se tornar conscientes secundariamente e que dão forma definitiva a certos conteúdos psíquicos." [Carl Jung, The Concept of the Collective Unconscious; tradução nossa.].

O inconsciente coletivo se expressa por meio de símbolos similares e figuras mitológicas em diferentes civilizações. Os símbolos arquétipos parecem estar incorporados em nosso subconsciente coletivo e, quando expostos a eles, demonstramos atração e fascinação naturais. Portanto, os símbolos ocultistas podem exercer um grande impacto nas pessoas, mesmo se muitos indivíduos nunca tenham recebido pessoalmente uma iniciação sobre o significado esotérico do símbolo. Alguns pensadores da mídia de massa, como Edward D. Bernays, encontraram nesse conceito um grande modo de manipular o inconsciente coletivo e pessoal do público.

Edward Bernays


Edward Bernays é considerado o "Pai das Relações Públicas" e usou conceitos descobertos por seu tio Sigmund Freud para manipular o público usando o subconsciente. Ele compartilhava a visão de Walter Lippmann sobre a população geral, considerando-a irracional e sujeita ao "instinto de manada". Em sua opinião, as massas necessitavam ser manipuladas por um governo invisível para garantir a sobrevivência da democracia.

"A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder governante em nosso país."

"Somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados e nossas ideias são sugeridas, em grande parte, por homens sobre os quais nunca ouvimos falar. Este é um resultado lógico do modo como nossa sociedade democrática está organizada. Vastos números de seres humanos precisam cooperar dessa maneira para que possamos viver juntos como uma sociedade perfeitamente funcional."

"Nossos governadores invisíveis, em muitos casos, não sabem a identidade dos outros membros no gabinete mais interno." [Edward Bernays, Propaganda].

As campanhas inovadoras de marketing de Bernays mudaram profundamente o funcionamento da sociedade americana. Ele basicamente criou o "consumismo", criando uma cultura em que as pessoas compram para obter prazer, em vez de comprar para sobreviver. Por esta razão, ele foi considerado pela Revista Life como um dos cem americanos mais influentes no século 20.

Harold Lasswell


De 1939 a 1940, a Universidade de Chicago realizou uma série de seminários secretos sobre comunicações. Esses centros de debates foram financiados pela Fundação Rockefeller e envolveram os pesquisadores mais proeminentes nos campos das comunicações e dos estudos sociológicos. Um desses acadêmicos era Harold Lasswell, um cientista político norte-americano e um dos principais teóricos das comunicações,
especializado em Análise da Propaganda. Ele também era da opinião que uma democracia, um governo governado pelo povo, não poderia se suster sem uma elite especializada que formasse e moldasse a opinião pública por meio da propaganda.

Em sua Encyclopaedia of the Social Sciences, Lasswell explicou que, quando as elites não têm a força requerida para impor a obediência, os gerentes sociais se voltam para "uma técnica totalmente nova de controle, em grande parte por meio da propaganda". Ele acrescentou a justificativa social: precisamos reconhecer a "ignorância e estupidez das... massas e não sucumbir aos dogmatismos democráticos sobre os homens serem os melhores juízes de seus próprios interesses.".

Lasswell estudou minuciosamente o campo da análise de conteúdo de modo a compreender a eficácia de diferentes tipos de propaganda. Em seu ensaio Contents of Communication, ele explicou que, de modo a compreender o significado de uma mensagem (por exemplo, um filme, um discurso, um livro, etc.), deve-se levar em conta a frequência com que certos símbolos aparecem na mensagem, a direção em que os símbolos tentam persuadir a opinião dos ouvintes, e a intensidade dos símbolos usados.

Lasswell ficou famoso por seu modelo de análise da mídia baseado em:

Quem (diz) O Que (para) Quem (em) Que Canal (com) Que Efeito
Por meio deste modelo, Lasswell indica que de modo a analisar corretamente um produto da mídia, é necessário olhar para quem produziu o produto (as pessoas que encomendaram a criação), para quem ele foi dirigido (o público-alvo) e quais eram os efeitos desejados para esse produto (informar, convencer, vender, etc.) na audiência.

Usando um vídeo da cantora Rihanna como um exemplo, a análise seria como segue: QUEM PRODUZIU: Vivendi Universal; O QUE: a artista pop Rihanna; PARA QUEM: consumidores na faixa etária dos 9-25 anos; QUE CANAL: vídeo de músicas; e QUAL EFEITO: vender a artista, suas canções, sua imagem e sua mensagem.

As análises dos videoclipes e filmes no site The Vigilant Citizen colocam uma grande importância em "Quem está por trás" da mensagem comunicada ao público. O termo "Illuminati" é frequentemente usado para descrever esse pequeno grupo de elite que ocultamente governa as massas. Embora o termo soe quase caricatural e conspiracional, ele descreve corretamente as afinidades da elite com as sociedades secretas e o conhecimento ocultista. Entretanto, pessoalmente, não gosto de usar o termo "teoria conspiratória" para descrever aquilo que está acontecendo na mídia de massa. Se todos os fatos referentes à natureza elitista da indústria estão prontamente disponíveis ao público, podem eles ainda ser considerados "teoria conspiratória"?

Antigamente, havia uma diversidade de pontos de vista, ideais e opiniões na cultura popular. Entretanto, a consolidação das grandes empresas de mídia produziu uma padronização da indústria cultural. Alguma vez você já se perguntou por que todas as músicas recentes parecem iguais e por que todos os filmes recentes também são tão parecidos? O que vem a seguir é parte da resposta.

Propriedade da Mídia

Como mostrado no gráfico acima, o número de corporações que são proprietárias da maior parte dos veículos de mídia nos EUA caiu de 50 para 5 em menos de vinte anos. Aqui estão as principais corporações, de atuação global, e os ativos que elas possuem.


"A relação das propriedades controladas pela AOL Time Warner requer dez páginas impressas para listar as 292 companhias separadas e subsidiárias. Dessas, 22 são participações conjuntas com outras grandes corporações envolvidas em graus variados com as operações da mídia. Esses parceiros incluem 3Com, eBay, Hewlett-Packard, Citigroup, Ticketmaster, American Express, Homestore, Sony, Viva, Bertelsmann, Polygram e Amazon.com. Algumas das propriedades mais conhecidas e que pertencem totalmente à Time Warner incluem Book-of-the-Month Club; Little, Brown Publishers; HBO, com seus sete canais de televisão a cabo; CNN; sete canais especializados e em outros idiomas; Road Runner; Warner Brothers Studios; Weight Watchers (Vigilantes do Peso); Popular Science; e 52 diferentes selos de gravação." [Ben Bagdikan, The New Media Monopoly].
A AOL Time Warner é dona de:

64 revistas, incluindo Time, Life, People, Revista MAD e DC Comics
Warner Bros, New Line e Fine Line Features no cinema
Mais de 40 selos musicais, incluindo Warner Bros, Atlantic e Elektra
Muitas redes de televisão, como WB Networks, HBO, Cinemax, TNT, Cartoon Network e CNN
Artistas exclusivos: Madonna, Sean Paul, The White Stripes.

A Viacom tem as seguintes propriedades:
CBS, MTV, MTV2, UPN, VH1, Showtime, Nickelodeon, Comedy Central, TNN, CMT e BET
Paramount Pictures, Nickelodeon Movies, MTV Films
Blockbuster Videos
1800 salas de cinema por meio da Famous Players.

A propriedade de uma equipe de hockey chamada The Mighty Dukes of Anaheim não começa a descrever a vastidão do império da Disney. Hollywood ainda é seu centro simbólico, com oito estúdios de produção de filmes e distribuidoras: Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures, Miramax, Buena Vista Home Video, Buena Vista Home Entertainment, Buena Vista International, Hollywood Pictures, e Caravan Pictures.

A Companhia Walt Disney controla oito editoras sob a Walt Disney Company Book Publishing e a ABC Publishing Group; dezessete revistas; a Rede ABC de Televisão, com dez emissoras próprias, incluindo nos cinco principais mercados; trinta estações de rádio, incluindo todos os principais mercados, onze canais de televisão a cabo, incluindo Disney, ESPN (participação conjunta), A&E, e o History Channel; treze canais internacionais, indo da Austrália ao Brasil; sete unidades esportivas e de produção em todo o mundo; e dezessete sites na Internet, incluindo o grupo ABC, ESPN.sportszone, NFL.com, NBAZ.com, e NASCAR.com. Seus cinco grupos musicais incluem os selos Buena Vista, Lyric Street, e Walt Disney, e produções de teatro que surgiram a partir de filmes como O Rei Leão, A Bela e a Fera, e Rei Davi." [Ibidem].

A Companhia Walt Disney é proprietária de:
Rede ABC de Televisão, Disney Channel, ESPN, A&E, History Channel
Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures, Hollywood Pictures, Miramax Film Corp., Dimension e Buena Vista International
Artistas exclusivos: Miley Cyrus, Hannah Montana, Selena Gomez, Jonas Brothers.

A Vivendi Universal é proprietária dos seguintes ativos:
27% das vendas de música nos EUA, os selos incluem: Interscope, Geffen, A&M, Island, Def Jam, MCA, Mercury, Motown e Universal
Universal Studios, Studio Canal, Polygram Films, Canal +
Diversas empresas de Internet e empresas de telefonia celular
Artistas exclusivos: Lady Gaga, The Black Eyed Peas, Lil Wayne, Rihanna, Mariah Carey, Jay-Z.

A Sony é proprietária de:
Columbia Pictures, Screen Gems, Sony Pictures Classics
15% das vendas de música nos EUA; os selos incluem Columbia, Epic, Sony, Arista, Jive e RCA Records
Artistas exclusivos: Beyonce, Shakira, Michael Jackson, Alicia Keys, Christina Aguilera.
Um número limitado de atores na indústria cultural significa uma quantidade limitada de pontos de vistas e de ideias chegando ao público. Também significa que uma única mensagem pode facilmente saturar todas as formas de mídia para gerar consenso (por exemplo: existem armas de destruição maciça no Iraque).

A Padronização do Pensamento Humano

A fusão das empresas de mídia nas últimas décadas gerou uma pequena oligarquia de conglomerados de mídia. Nos EUA, o programa de TV que acompanhamos, a música que ouvimos, os filmes que assistimos e o jornais que lemos são todos produzidos por CINCO corporações. Os proprietários desses conglomerados têm vínculos com a elite mundial e, de muitas formas, SÃO a elite. Possuindo todos os veículos possíveis, tendo o potencial de chegar até as massas, esses conglomerados têm o poder de criar nas mentes das pessoas uma cosmovisão única e coesiva, engendrando uma "padronização do pensamento humano". Até mesmo os movimentos ou estilos que são considerados marginais são, na verdade, extensões do pensamento da corrente dominante. As mídias de massa produzem seus próprios rebeldes que definitivamente parecem marginais, mas ainda são parte do sistema e não questionam nada dele. Artistas, criações e ideais que não se encaixam no modo de pensar da corrente dominante são sumariamente rejeitados e esquecidos pelos conglomerados, o que, por sua vez, os faz virtualmente desaparecer da sociedade. Entretanto, as ideias que são consideradas válidas e desejáveis para serem aceitas pela sociedade são magistralmente anunciadas para as massas de modo a normatizá-las e torná-las autoevidentes.

Em 1928, Edward Bernays já via o imenso potencial do cinema para padronizar o pensamento:

"A indústria do cinema é a maior transmissora inconsciente da propaganda no mundo hoje. Ela é uma grande distribuidora de ideias e opiniões. Os filmes podem padronizar as ideias e hábitos de uma nação. Como os filmes são feitos para atender às demandas do mercado, eles refletem, enfatizam e até exageram as tendências populares mais amplas, em vez de estimularem novas ideias e opiniões. Os filmes do cinema fazem uso somente de ideias e fatos que estão em voga. Da mesma forma como o jornal busca fornecer notícias, a indústria do cinema busca fornecer entretenimento." [Edward Bernays, Propaganda; tradução nossa].

Estes fatos foram sinalizados como perigosos à liberdade humana nos anos 1930 pelos pensadores [marxistas] da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Eles identificaram três principais problemas com a indústria cultural. A indústria pode:

Reduzir os seres humanos ao estado da massa, dificultando o desenvolvimento de indivíduos emancipados, que sejam capazes de tomar decisões racionais;
Substituir o ímpeto legítimo por autonomia e autoconscientização pela preguiça segura do conformismo e da passividade; e
Validar a ideia que os homens na verdade procuram escapar do mundo absurdo e cruel em que vivem, perdendo-se em um estado hipnótico de autossatisfação.
A noção de escapismo é até mais relevante hoje com o advento dos jogos de computador on-line, filmes e aparelhos de televisão em terceira dimensão. As massas, que estão constantemente buscando entretenimento em alta tecnologia, procurarão produtos extremamente caros que somente podem ser produzidos pelas grandes empresas de mídia do mundo. Esses produtos contêm mensagens e símbolos cuidadosamente calculados que não são nada mais e nada menos que propaganda de entretenimento. O público está sendo treinado a AMAR sua propaganda, chegando ao ponto de gastar seu dinheiro suado para ser exposto a essa propaganda. A propaganda (usada no sentido político, cultural e comercial) não é mais coerciva ou uma forma de comunicação autoritária encontrada nas ditaduras; ela se tornou o sinônimo de entretenimento e prazer.

"Com relação à propaganda, os primeiros defensores da alfabetização universal e uma imprensa livre previram somente duas possibilidades: a propaganda poderia ser verdadeira, ou poderia ser falsa. Eles não previram aquilo que de fato aconteceu, acima de tudo em nossas democracias capitalistas ocidentais — o desenvolvimento de uma vasta indústria de comunicações em massa, preocupada no principal não com o verdadeiro ou o falso, mas com o irreal, o mais ou menos totalmente irrelevante. Em resumo, eles falharam em levar em conta o quase infinito apetite humano pelas distrações" [Aldous Huxley, Prefácio de Admirável Mundo Novo].

Uma única matéria de mídia frequentemente não tem um efeito duradouro sobre a psiquê humana. Entretanto, a mídia de massa, por sua natureza onipresente, cria um ambiente vivo que nos envolve diariamente. Ela define a norma e exclui o indesejável. Do mesmo modo como os cavalos que puxam as carroças usam viseiras para que somente vejam aquilo que está à sua frente, as massas somente podem ver para aonde devem ir.

"É o aparecimento da mídia de massa que torna possível o uso das técnicas de propaganda em uma escala ampla na sociedade. A orquestração da imprensa, do rádio e da televisão para criar um ambiente contínuo, duradouro e total torna a influência da propaganda virtualmente imperceptível precisamente porque cria um ambiente constante. A mídia de massa fornece o elo essencial entre o indivíduo e as exigências da sociedade tecnológica." [Jacques Ellul].

Uma das razões por que a mídia de massa consegue com sucesso influenciar a sociedade é devido à extensa quantidade de pesquisa nas ciências cognitivas e na natureza humana que tem sido aplicada a ela.

As Técnicas de Manipulação

"A publicidade é a tentativa deliberada de gerenciar a percepção do público sobre um objeto. Os objetos de estudo da publicidade incluem pessoas (por exemplo, políticos e artistas de espetáculos), bens e serviços, organizações de todos os tipos, e obras de arte ou entretenimento."

O ímpeto para vender produtos e ideias para as massas levou a uma quantidade sem precedentes de pesquisa sobre o comportamento humano e sobre a psiquê humana. As ciências cognitivas, a psicologia, a sociologia, a semiótica, linguística e outros campos relacionados foram e ainda são extensivamente pesquisados por meio de estudos bem-financiados.

"Nenhum grupo de sociólogos pode ser comparado com as equipes de propaganda na coleta e processamento de dados sociais exploráveis. As equipes de propaganda têm bilhões para gastar anualmente em pesquisa e teste das reações, e seus produtos são magníficas acumulações de materiais sobre a experiência e as emoções compartilhadas de toda uma comunidade." [Marshal McLuhan, The Extensions of Man; tradução nossa].


Os resultados desses estudos são aplicados aos anúncios, filmes, vídeos de músicas e outras mídias de modo a torná-los o mais influentes quanto possível. A arte do marketing é altamente calculada e científica porque precisa alcançar tanto o indivíduo quanto a consciência coletiva. Em produtos culturais com um grande orçamento, um vídeo nunca é "simplesmente um vídeo". As imagens, símbolos e significados são cuidadosamente colocados de modo a gerar um efeito desejado.

"É com o conhecimento do ser humano, de suas tendências, desejos, necessidades, mecanismos psíquicos, automatismos, bem como com o conhecimento da Psicologia Social e da Psicologia Analítica que a propaganda refina suas técnicas." [Propagandes, Jacques Ellul; tradução livre].

A propaganda atualmente quase nunca usa argumentos racionais ou lógicos. Ela explora diretamente as necessidades e instintos mais primais do ser humano de modo a gerar uma resposta emocional e irracional. Se sempre pensássemos de forma racional, provavelmente não teríamos comprado 50% daquilo que temos. Bebês e crianças são constantemente vistos em anúncios direcionados às mulheres por uma razão específica: os estudos mostraram que as imagens de crianças acionam nas mulheres uma necessidade instintiva de nutrir, de cuidar e de proteger, o que no fim leva a uma inclinação favorável ao anúncio.

O sexo é uma presença constante na mídia de massa, pois atrai e mantém a atenção do espectador. Ele se conecta diretamente às nossas necessidades animais de acasalar e reproduzir e, quando acionado, esse instinto pode ofuscar instantaneamente quaisquer outros pensamentos racionais no nosso cérebro.

A Percepção Subliminar

E se as mensagens descritas acima pudessem alcançar diretamente a mente subconsciente do espectador, sem que ele percebesse o que está acontecendo? Este é o objetivo da percepção subliminar. A frase "propaganda subliminar" foi criada em 1957 pelo pesquisador de mercado James Vicary, que dizia que poderia fazer aqueles que vão ao cinema "beber Coca-Cola" e "comer pipoca" exibindo essas mensagens na tela por um rápido momento e os espectadores não se dariam conta que viram aquelas mensagens.

"A percepção subliminar é um processo deliberado criado por técnicos em comunicações, pelo qual você recebe e responde às informações e instruções sem estar conscientemente ciente dessas instruções." [Steve Jacobson, Mind Control in the United States].

Esta técnica é frequentemente usada no marketing e todos sabem que o sexo vende qualquer produto.

Embora algumas fontes afirmem que a propaganda subliminar seja ineficaz, ou até mesmo uma lenda urbana, o uso documentado dessa técnica na mídia de massa prova que os criadores acreditam em seu poder. Estudos recentes também provaram sua eficácia, especialmente quando a mensagem é negativa.

"Uma equipe da University College London, financiada pelo Wellcome Trust, descobriu que a percepção subliminar era particularmente boa para instilar pensamentos negativos. 'Há muita especulação sobre o fato de as pessoas poderem processar informações emocionais inconscientemente, por exemplo, figuras, faces e palavras', disse o professor Nilli Lavie, que chefiou a pesquisa. 'Mostramos que as pessoas podem perceber o valor emocional das mensagens subliminares e demonstramos conclusivamente que elas estão muito mais sintonizadas com as palavras negativas.'" [Fonte]

Um exemplo famoso de mensagem subliminar na comunicação política foi um anúncio na campanha presidencial de George Bush contra Al Gore, em 2000. Assista ao vídeo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=2NPKxhfFQMs

Logo após o nome de Al Gore ser mencionado, o fim da palavra "bureaucrats" (burocratas) – "rats" (ratazanas) – aparece na tela por uma fração de segundo.

A descoberta desse truque causou certo alvoroço e, embora não existam leis contra as mensagens subliminares nos EUA, o anúncio foi retirado da televisão.

Como visto em muitos artigos no site The Vigilant Citizen, as mensagens subliminares e semissubliminares são frequentemente usadas em filmes e vídeos musicais para comunicar mensagens aos espectadores.

Dessensibilização

No passado, quando mudanças eram impostas à população, as pessoas tomavam as ruas, protestavam e até provocavam tumultos. A principal razão para esse choque era devido ao fato de a mudança ser anunciada claramente pelos governantes e compreendida pela população. O anúncio era súbito e seus efeitos podiam ser claramente analisados e avaliados. Hoje, quando a elite precisa que uma parte de sua agenda seja aceita pelo público, isto é feito por meio da dessensibilização. A agenda, que pode ser contrária aos melhores interesses do público, é apresentada lenta, gradual e repetidamente ao mundo por meio dos filmes (colocando-a como parte do enredo), dos videoclipes musicais (que fazem com que pareça boa e atraente sexualmente) ou das notícias (que a apresentam como solução para os problemas atuais). Depois de expor as massas a uma determinada agenda durante vários anos, a elite apresenta abertamente o conceito para o mundo e, devido à programação mental, aquilo é recebido com indiferença geral e é aceito passivamente. Essa técnica tem sua origem na psicoterapia:

"As técnicas da psicoterapia, amplamente praticadas e aceitas como modos de curar os distúrbios psicológicos, também são métodos de controlar as pessoas. Elas podem ser usadas sistematicamente para influenciar as atitudes e o comportamento. A dessensibilização sistemática é um método usado para dissolver a ansiedade para que o paciente (o público) não fique mais atribulado por um medo específico, por exemplo, o medo da violência. [...] As pessoas se adaptam às situações aterrorizadoras se forem expostas a elas por tempo suficiente." [Steven Jacobson, Mind Control in the United States; tradução nossa].

A programação preditiva é frequentemente encontrada no gênero da ficção científica. Ela apresenta uma imagem específica do futuro — um futuro que é desejado pelas elites — e no fim aquilo é aceito como inevitável nas mentes das pessoas. Uma década atrás, o público foi dessensibilizado para a guerra contra o mundo árabe. Hoje, a população está sendo exposta gradualmente à existência do controle mental, do transhumanismo e de uma elite Illuminati. Surgindo das sombras, esses conceitos estão agora em toda a parte na cultura popular. Isto é o que a autora ocultista Alice Bailey descreve como a "Exteriorização da Hierarquia": os governantes ocultos revelando-se lentamente para as massas.

Simbolismo Ocultista na Cultura Pop


Ao contrário das informações apresentadas acima, a documentação sobre o simbolismo ocultista é difícil de encontrar. Isto não deve ser surpresa, pois o termo "oculto" significa literalmente "escondido". Também significa "reservado para aqueles que foram escolhidos para conhecer", pois somente é comunicado para aqueles considerados dignos de receber aquele conhecimento. Ele não é ensinado nas escolas, nem é discutido na mídia. Ele é, portanto, considerado marginal ou até mesmo ridículo pela população em geral.

Todavia, o conhecimento oculto NÃO É considerado ridículo nos círculos ocultistas. Ele é considerado perene e sagrado. Há uma longa tradição de conhecimento hermético e ocultista que é ensinada por meio das sociedades secretas desde o tempo dos antigos egípcios, dos místicos orientais, dos Cavaleiros Templários, até os maçons dos dias modernos. Embora a natureza e a profundidade desse conhecimento tenham provavelmente sido modificadas ao longo dos séculos, as escolas de mistério mantiveram seus principais aspectos, que são altamente simbólicos, ritualísticos e metafísicos. Esses aspectos, que eram uma parte intrincada das civilizações antigas, foram totalmente removidos da sociedade moderna e substituídos pelo materialismo pragmático. Por esta razão, existe um grande vão de compreensão entre a pessoa mediana pragmática e o sistema ritualístico.

"Se essa doutrina mais interna sempre foi escondida das massas, para quem um código mais simples foi criado, não é altamente provável que os expoentes de todos os aspectos da civilização moderna — filosófico, ético, religioso, e científico — sejam ignorantes do verdadeiro significado das próprias teorias e dogmas com base nas quais suas crenças foram fundamentadas? Será se as artes e ciências que a humanidade herdou das nações mais antigas escondem debaixo de seu belo exterior um mistério tão grande que somente o intelecto mais iluminado pode compreender sua importância? Sem qualquer dúvida, tal é o caso." [Manly P. Hall, Secret Teachings of All Ages; tradução nossa].

O "código mais simples" criado para as massas são as religiões organizadas. Esse código está agora se tornando o Templo da Mídia de Massa e prega diariamente para elas materialismo extremo, vazio espiritual e uma existência mesquinha e centrada em si mesmo. Isto é exatamente o oposto dos atributos necessários para se tornar um indivíduo verdadeiramente livre, conforme ensinado por todas as grandes escolas filosóficas de pensamento. Uma população estupidificada é mais fácil de enganar e de manipular?

"Estes escravos cegos ouvem dizer que são 'livres' e 'altamente educados', ao mesmo tempo que marcham seguindo os sinais que fariam qualquer camponês medieval fugir, gritando aterrorizado. Os símbolos que o homem moderno adota com a confiança ingênua de uma criança seriam equivalentes a grandes placas com os dizeres: "Siga por esta via para encontrar sua morte e a servidão" para a compreensão do camponês tradicional da antiguidade. [Michael A. Hoffman II, Secret Societies and Psychological Warfare; tradução nossa.].

Conclusão

Este artigo examinou os principais pensadores no campo da mídia de massa, a estrutura de poder da mídia e as técnicas usadas para manipular as massas. Acredito que estas informações sejam vitais para a compreensão do "porquê" nos tópicos discutidos no site The Vigilant Citizen. A dicotomia "massa populacional" versus "classe governante" descrita em muitos artigos não é uma "teoria da conspiração" (novamente, não gosto de usar esse termo), mas uma realidade que já foi definida de forma bem clara nas obras de alguns dos homens mais influentes do século 20.

Lippmann, Bernays e Lasswell declararam que o público não tem capacidade de decidir sobre seu próprio destino, o objetivo inerente da democracia. Em vez disso, eles propuseram uma criptocracia, um governo oculto, uma classe governante responsável pela "manada confusa". Como as ideias deles continuam a ser aplicadas na sociedade, é cada vez mais aparente que uma população ignorante não é um obstáculo com o qual os governantes precisam lidar: É algo DESEJÁVEL e, de fato, necessário, para garantir a plena liderança. Uma população ignorante não conhece seus direitos, não busca obter uma maior compreensão dos fatos e não questiona as autoridades; ela simplesmente segue as tendências. A cultura popular atende e alimenta a ignorância servindo continuamente um entretenimento estupidificante e colocando os holofotes em celebridades degeneradas, que se transformam em ídolos. Muitas pessoas me perguntam: "— Existe um modo de interromper isto?" Sim, existe. 

"PARE DE CONSUMIR O EXCREMENTO QUE ELES OFERECEM E LEIA UM BOM LIVRO".

"Se uma nação espera ser ignorante e livre, ela espera aquilo que nunca existiu e nunca existirá." [Thomas Jefferson].

Fontes: diversas - The Vigilant Citizen, 28/4/2010.
Reeditado por ideiaquilvicenda