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domingo, 4 de agosto de 2013

A EQUAÇÃO DE DRAKE - A Prova Matemática da Possibilidade da Vida Extraterrestre

A EQUAÇÃO DE DRAKE - A Prova Matemática da Possibilidade da Vida Extraterrestre








Planetas fora do Sistema Solar

  • Embora desde 1992 existam evidências gravitacionais (efeito Doppler nas linhas espectrais demonstrando movimento em torno do centro de massa) da existência de mais de quatrocentos planetas fora do Sistema Solar, em várias estrelas na nossa Galáxia, é muito difícil detectar os planetas diretamente porque a estrela em volta da qual o planeta orbita é muito mais brilhante que o planeta, ofuscando-o. Estes métodos indiretos, gravitacionais, só conseguem até agora detectar grandes planetas, tipo Júpiter ou Netuno, que não podem conter vida como a conhecemos, porque têm atmosferas imensas e de altíssima pressão sobre pequenos núcleos rochosos. Planetas pequenos, como a Terra, requerem precisão muito maior do que a atingível pelas observações atuais. Como os efeitos gravitacionais só indicam a massa e a distância do planeta à estrela, não podem detectar nenhum sinal de vida.

    A EQUAÇÃO DE DRAKE


    A estimativa do número N de civilizações na nossa Galáxia pode ser discutida com o auxílio da equação de Drake, proposta em 1961 pelo astrônomo Frank Donald Drake, diretor do projeto SETI: Idéias básicas:
    Número de civilizações existentes na nossa Galáxia (N) = número de civilizações que podem ter surgido no tempo de vida da galáxia (vários fatores) × fraçao desse tempo que dura uma civilização (t/T)
  • 1959: Giuseppe Cocconi (1914-) & Philip Morrison (1915-2005) publicaram "Searching for extraterrestrial Communication (Nature, 184, 844)". 
  • 1960: Frank Drake (1930-) começou uma busca de sinais em Ceti e Eridani com o radiotelescopio de 25 m de Green Bank. 
  • 1961: 10 especialistas de diversas áreas (Frank Drake, Carl Sagan (1934-1996), Melvin Calvin (1911-) (Premio Nobel de Química de 1961), entre outros) se reúnem. Drake formula sua equação.




onde


fp é a fração provável de estrelas que tem planetas (menor que 0,4),
fv é a fração provável de planetas que abrigam vida,
fi é a fração provável de planetas que abrigam vida e desenvolveram formas de vida inteligente,
fc é a fração provável de planetas que abrigam vida inteligente e que desenvolveram civilizações tecnológicas com comunicação eletromagnética,
 é a taxa de formação de estrelas na Galáxia, e
Tt é o tempo provável de duração de uma civilização tecnológica. A única variável razoavelmente bem conhecida é:
 
Podemos fazer um cálculo otimista, supondo que a vida como a nossa pulula na Galáxia, assumindo

N = fp$\dot{N}$Tt,

isto é, que o número de planetas com vida inteligente seria dado pelo número de novas estrelas vezes a duração de uma civilização tecnológica. Usando $\dot{N}$ =3/ano, fp = 0,4, e Tt de um século, chega-se a N=120. Podemos estimar a distância média entre estas "civilizações", assumindo que estão distribuídas pela nossa Galáxia. Como nossa galáxia tem aproximadamente 100 000 anos-luz de diâmetro por 1000 anos-luz de espessura, o volume total da galáxia é da ordem de

V_G = \pi \times 50\,000^2 \times 1000 {anos-luz}^3

e a distância média entre estas "civilizações" (d_C)

d_C = [\frac{V_C}{4\pi}]^{1/3}

onde

V_C = \frac{V_G}{N}
Se N=120, obtemos d_C \simeq 13500 anos-luz. Num cálculo pessimista, o valor de N pode cair por uma fator de um milhão. Nesse caso, para haver uma única civilização tecnológica na galáxia além da nossa, ela precisaria durar no mínimo 300 mil anos. Não há no momento nenhum critério seguro que permita decidir por uma posição otimista ou pessimista. Conclui-se que, para se estabelecer uma comunicação por rádio de ida e volta, mesmo na hipótese otimista, a duração da civilização tecnológica não poderá ser menor que 12 mil anos. Caso contrário, a civilização interlocutora terá desaparecido antes de receber a resposta. Naturalmente existem mais de 100 bilhões de outras galáxias além da nossa, mais para estas o problema de distância é muito maior. Um cálculo ainda mais otimista utilizaria um tempo de vida das civilizações tecnológicas muito maior do que um século. Seja nT = número de planetas ou luas com condições parecidas com as da Terra,
 R*  fp   fv   nT   fi  fc  Tt  N 
hipótese muito otimista 20  0,6  2   1   1   1  109   ~109 
hipótese pessimista 2  0,1  0,1   10-3   10-6   10-3  102  ~10-12 
Valores de Drake 10  0,5  2   1   0,01   0,01  10000  100 





  • Hipótese muito otimista: N = 109


1 bilhão de civilizações na nossa Galáxia podem e querem se comunicar!
  • Hipótese pessimista: N = 10-12


  • Número de civilizações capazes de comunicação atualmente presentes na galáxia:

N = 25000

  •       Já que não podemos viajar até as estrelas, qual seria a maneira de detectar sinal de vida em um planeta? Considerando que a água é um solvente ideal para as reações químicas complexas que levam á vida, e que seus dois constituintes, hidrogênio e oxigênio são abundantes em toda a Galáxia, consideramos que água líquida na superfície e, portanto, calor adequado, é um bom indicador da possibilidade de vida. Outros dois indicadores são a detecção de oxigênio e de dióxido de carbono. Oxigênio é um elemento que rapidamente se combina com outros elementos, de modo que é difícil acumular oxigênio na atmosfera de um planeta, sem um mecanismo de constante geração. Um mecanismo de geração de oxigênio é através de plantas, que consomem água, nitrogênio e dióxido de carbono como nutrientes, e eliminam oxigênio. O dióxido de carbono (CO2) é um produto de vida animal na Terra. Mas estas evidências não serão indicações de vida inteligente, já que na Terra foram necessários 4,5 bilhões de anos para a vida inteligente evoluir, mas somente 1 bilhão para a vida microscópica iniciar.
  •       O escritor Amir D. Aczel propôs a unidade de distância ano-jato, a distância que um avião a jato comercial, viajando a 1000 km/h, percorre em um ano, voando sem parar, e que corresponde a 8,766 milhões de quilômetros. Portanto a distância mínima entre a Terra e Marte, de 56 milhões de km, corresponde a 6,388 anos-jatos, isto é, levaria 6,388 anos para viajar em um avião comercial a Marte. Para chegar a estrela mais próxima, levar-se-ia 4,64 milhões de anos, viajando a 1000 km/h. Até o centro da nossa Galáxia, a Via Láctea, 30 bilhões de anos, mais do dobro da idade do Universo.




    O projeto Phoenix de procurar por emissão de rádio vindo de cerca de 800 estrelas parecidas com o Sol e a no máximo 200 anos-luz de distância, usando os maiores rádio telescópios do mundo durante os últimos 10 anos (1994 a 2004) chegou ao fim sem encontrar qualquer emissão equivalente ao transmissores de nossos radares militares.


    O campo magnético dos planetas é importante para manter a atmosfera, pois a colisão das partículas ionizadas do vento estelar com a atmosfera do planeta erode a atmosfera rapidamente. Portanto a existência de campo magnético dos planetas é uma das condições para manter vida.



    Um vírus (do latin virus=toxina, veneno) é um agente infeccioso submicroscópico incapaz de crescer ou se reproduzir fora de uma célula hospedeira e, portanto, não é um ser vivo.



    Os seres vivos são atualmente divididos em cinco reinos: animais, plantas, fungos, protistas (protozoários monocelulares e alga) e moneras (eubactéria e cianobactéria) ou seis reinos: animais, plantas, fungos, protistas, eubactérias e archaebactérias.
      • Planetas fora do Sistema Solar
          • Artigo do astrônomo Mario Livio, "How Rare Are Extraterrestrial Civilizations, and When Did They Emerge?" no The Astrophysical Journal, 511, 429-431, 1999 January 20

            Os OVNIS não necessitam luzes para viagens espaciais, já que não há o que iluminar no espaço, e também não há notícias de "booms" devido às quebras da barreira de som quando altas velocidades são reportadas.

        • Summary:  O ramo de exobiologia da NASA patrocinou um fórum público em Palo Alto, Califórnia, EUA, na terça, 26 de agosto de 2003, intitulado "The Drake Equation Revisited" ("A Equação de Drake Revisitada"). O fórum apresentou as questões sobre a estimativa das probabilidades de se encontrar vida inteligente no Universo. Aqui está a primeira de uma série de apresentações.



          A Equação de Drake Revisitada: Parte I
          Tradutor: Bruno Martini


          A Equação de Drake 

          Revisitada: Parte I



          A equação de Drake  foi desenvolvida como um meio de prever a probabilidade de detectar outras civilizações inteligentes na nossa galáxia. No fórum da NASA, Frank Drake , que formulou a equação há 42 anos, moderou um debate entre o paleontólogo Peter Ward , co-autor do livro Rare Earth  (Terra Rara) e o astrônomo David Grinspoon , autor do livro lançamento Lonely Planets : The Natural Philosophy of Alien Life (Planetas Solitários: A Filosofia Natural da Vida Alienígena)


          Nesta parte da série, o Dr. Drake explica a história e o conteúdo de sua famosa equação. O Dr. Drake é diretor do Center for the Study of Life in the Universe (Centro para Estudo da Vida no Universo) no SETI Institute  (Instituto SETI) em Mountain View, Califórnia, EUA. Ele também ocupa a cadeira emérita do conselho do Instituto SETI de curadores e professores eméritos de astronomia e astrofísica naUniversity of California (Universidade da Califórnia) em Santa Cruz. 



          As partes subsequentes irão incluir os comentários feitos pelos Drs. Ward e Grispoon e um período de perguntas e respostas que seguiu aos comentários de abertura. Partes 2 * 3 * 4 * 5




          frank_drake
          Frank Drake.
          Crédito: Exploratorium

          Frank Drake: É um prazer e uma honra estar com todos vocês exobiólogos esta noite. Quando eu comecei neste jogo, não haviam exobiólogos. Então, só de ver vocês todos aí fora é um grande progresso.



          Eu quero começar dando a vocês um pouco da história e uma breve descrição da equação. Isto tudo começou logo depois de eu conduzir a primeira busca por sinais de rádio de inteligências extraterrestres noNational Radio Astronomy Observatory (Observatório Nacional de Radioastronomia) em National Radio Astronomy Observatory Green Bank. Foi em 1960. Naquela mesma época, um artigo bastante seminal foi publicado por Phillip Morrison e Giuseppe Cocconi , apontando o que eu já havia percebido e isto foi que nós tínhamos a capacidade de detectar sinais racionais de tecnologia inteligente através das distâncias que separam as estrelas.



          Isto de uma forma abriu a porta para a detecção de vida, neste caso específico, vida inteligente, além da Terra. Uma incrível nova janela de possibilidades foi aberta, que foi lentamente reconhecida com o tempo e claro, hoje é amplamente reconhecida. Ela é expressa pelo enorme crescimento no campo da astrobiologia.



          Brevemente depois disto, a National Academy of Sciences (Academia Nacional de Ciências dos EUA) queria convocar um pequeno encontro para examinar toda esta questão e propor para onde nós deveríamos ir a partir dali. Eles me pediram para fazer isto, de fato, há uns 42 anos eu apadrinhei a primeira tal reunião em Green Bank, EUA. Eu fui todo o comitê científico e organizador local, mas não foi uma tarefa pesada, pois eu convidei cada pessoa no mundo que nós sabíamos que estava interessada em trabalhar neste assunto – todas as doze. E todos os doze apareceram.



          Como eu planejei a reunião, eu percebi uns dias depois que nós precisávamos de uma pauta. E então eu escrevi todas as coisas que se precisaria saber para prever quão difícil será detectar vida extraterrestre. E olhando para eles, ficou muito evidente que se você multiplicasse todos eles juntos, você obteria um número, N, que é o número de civilizações detectáveis na nossa galáxia. Isto é claro, foi visando a busca por rádio e não por formas de vida primordiais ou primitivas. 



          Bem, qual é a equação? Ela resume nossa compreensão da evolução da nossa galáxia e do nosso Sistema Solar. Nós sabemos que nossa galáxia tem uns 14 bilhões de anos e que as estrelas foram criadas em praticamente uma taxa constante. E desde muito cedo que estas novas estrelas se formaram, elas têm sido acompanhadas de sistemas planetários – pelo menos em alguns casos. 


          philip_morrison
          Philip Morrison.
          Crédito: planetary.org 

          Então, toda a equação é baseada em uma contínua produção de novos sistemas planetários e assim, presumivelmente vida, vida inteligente e vida usando tecnologia. E aquilo nos diz, é claro, que o número de civilizações detectáveis será proporcional à taxa de formação de estrelas, que nós escrevemos como R*, porque quanto mais estrelas houver, mais civilizações eventualmente haverá. Esta foi uma fácil.



          Nós sabemos por muito tempo que umas 20 novas estrelas são produzidas por ano na nossa galáxia e este tem sido o caso por muitos bilhões de anos. Mas ao longo do tempo, nós ficamos um pouco mais sofisticados em definir o que este fator significa. Vinte estrelas por ano são produzidas, mas nós percebemos que nem todas elas poderiam produzir uma espécie inteligente. Algumas queimam núcleos de hidrogênio extremamente rápido, em literalmente milhões de anos – sem tempo para evoluir espécies inteligentes.



          Se nós tirarmos todas estas, as estrelas de queima rápida, ficamos com 19 estrelas por ano. Destas, cerca de quatro são como o Sol. Então quatro por ano é o número certo para R*? Está é ainda uma das grandes perguntas em astrobiologia e uma das mais desafiantes. 



          O que são as outras 15? Elas são todas estrelas anãs vermelhas bem pequenas, estrelas conhecidas como anãs M para os astrônomos. Por um longo tempo nós acreditávamos que elas não podiam ser residências de vida inteligente, porque na verdade elas deveriam ter sistemas planetários (no entanto, nenhuma foi detectada ainda), mas mesmo se houvessem planetas lá, eles seriam tão próximos de sua estrela que, assim como nossa Lua mantém uma face virada para a Terra, eles manteriam uma face voltada para sua estrela. E nós pensamos que isto iria criar uma situação onde, no lado escuro destes planetas seria tão frio que a atmosfera seria eliminada. Não haveria atmosfera e consequentemente sem possibilidade da vida surgir.



          Bem, agora que a crença foi desafiada e foi mostrado que com uma atmosfera particularmente massiva esta eliminação da atmosfera não ocorreria. Então, talvez as estrelas M e seus planetas, afinal, sejam a morada de vida.



          Então qual é o R*? Bem, talvez seja 4 e talvez 19 estrelas por ano.


          red_dwarf
          Uma estrela anã vermelha.
          Crédito: NASA

          Se multiplicarmos pela fração dessas estrelas que possuem planetas, fp, nós obtemos a taxa de produção de novos sistemas planetários por ano. Então qual é? Bem, por um longo tempo nós não tivemos nada além de teorias para seguir. Nós acreditamos que talvez 50 por cento das estrelas têm planetas. Isto foi baseado no fato que metade das estrelas são sistemas binários e a outra metade deve ter alguma outra coisa, algo pequeno, um planeta.



          É claro, uma das grandes descobertas do último século, que apenas foi concluída há uns três anos atrás, foi a detecção de outros sistemas planetários. Esta é uma das mais incríveis descobertas na história da ciência. Nós sabemos de mais de 100 de tais sistemas. A maioria deles possui o que você pode chamar de “Júpiteres gigantes” neles, não planetas apropriados à vida conforme a Terra. Mas nós sabemos que isto é a ponta do iceberg, porque este é o único tipo de planetas que nós podemos detectar. Aproximadamente 5 por cento das estrelas possuem tais planetas. O que as outras 95 possuem? Talvez, planetas como a Terra, ou apropriados à vida. Nós também nos perguntamos se estes planetas gigantes possuem satélites habitáveis.



          Em qualquer caso, o detector primário destas estrelas, Geoff Marcy  na UC Berkeley (Universidade da Califórnia em Berkeley), estimou que cerca de 50 por cento das estrelas possuem sistemas planetários.



          Se nós multiplicarmos isto pelo próximo fator, que é notado como ne, o número de planetas na ecosfera, um termo que nós não usamos mais – hoje o chamamos de zona habitável contínua – nós obtemos a taxa de produção de possíveis planetas portadores de vida. Este é um assunto complexo, muito mais complexo do que foi inicialmente imaginado. Antigamente se pensava que o planeta tinha de estar a certa distância de sua estrela para que água líquida pudesse existir. Nem tão perto, nem tão longe. Tinha de ser Cachinhos Dourados para gerar vida.



          Agora nós percebemos que a natureza do planeta pode afetar enormemente a distância que ele pode estar de uma estrela e ainda ser habitável. Um excelente exemplo é Europa, que está bem distante, onde fica muito, muito frio na sua superfície e ainda há uma potencial biosfera naquele objeto. Uma profunda atmosfera, através do efeito estufa também pode fazer um planeta distante de sua estrela ainda ser habitável. Então, novamente este é um fator que nós não sabemos muito bem.



          O próximo fator, fl, é a fração de planetas potencialmente habitáveis que de fato gera vida. Este parece que sabemos algo a respeito porque os químicos encontraram uma diversidade de caminhos para as origens da vida. A vida parece inevitável em qualquer planeta com características adequadas. E quais são elas? Elas parecem ser bem simples: água líquida, moléculas orgânicas e uma fonte de energia.


          europa
          Apesar de sua área de superfície ser bem fria, há ainda uma biosfera potencial em Europa.
          Crédito: NASA

          A verdadeira questão não é se a vida surge, mas como isto realmente acontece. O consenso atual é que a vida surge em um corpo d’água, possivelmente em uma pequena e morna poça de Darwin, ou nas fumarolas nos oceanos profundos, na espuma das ondas do mar – todos estes foram sugeridos – ou em padrões moleculares de minerais de argila. Pensamos que esta fração é próxima de um.



          Nossa próxima fração, fi, é aquela que descreve qual a fração de sistemas com seres vivos que dá origem a uma espécie inteligente. Esta fração tenta dar uma resposta para a questão: a evolução converge ou diverge? Há muita evidência para a convergência da inteligência, incluindo o crescimento do tamanho do cérebro visto no registro fóssil, mas será um cérebro inteligente realmente dependente de coisas que nós não estamos certos a respeito? Por exemplo, ela requer a evolução de um meio sofisticado de comunicação, uma das situações de possíveis condições que podem limitar a freqüência com a qual a inteligência surge? Esta é uma grande incógnita.



          A próxima, fc, é a fração de civilizações inteligentes que dão origem à tecnologia que nós podemos detectar, ou que poderia se comunicar – é o que o “c” significa. Parece que fcdeveria ser próximo de um. Uma vez que se tenha inteligência suficiente em uma criatura cuja anatomia permita o uso de ferramentas, deve haver tecnologia. A tecnologia, de fato se desenvolveu em humanos em muitos lugares na Terra independentemente.



          Os principais direcionadores são bem óbvios. Os direcionadores foram prover comida, levando ao desenvolvimento da agricultura e as ferramentas da agricultura; prover a habilidade de viver em regiões inabitáveis de outra forma, tais como as regiões árticas, polares e é claro para o desenvolvimento de armas.



          Neste ponto, você multiplica isto tudo e obtém a taxa de produção de civilizações detectáveis na galáxia. Agora nós não acreditamos, sendo conservativos, que elas permaneçam detectáveis para sempre. Talvez elas destruam a si mesmas através da loucura nuclear ou através da destruição de seu ambiente. Talvez elas sofram uma catástrofe cósmica, como o evento K/T  (o impacto de um asteroide que levou os dinossauros à extinção). 


          asteroid
          Uma concepção artística de um impacto de asteroide com a Terra.
          Crédito: NASA

          Mais provavelmente, pelo menos para os otimistas como eu, elas surjam em cena, se tornem detectáveis e depois desapareçam porque se tornam mais sofisticadas tecnologicamente. Elas param de liberar energia no espaço. Atualmente nós somos bastante detectáveis, primariamente através de nossas transmissões de televisão. Mas nós vemos a televisão mudando para via cabo e especialmente a transmissão direta para casa da televisão via satélite.



          Isto é aterrorizador para pessoas como eu. O transmissor de televisão comum pelo ar transmite um milhão de watts. Isto faz um sinal bastante detectável. Os transmissores que transmitem televisão para aquelas pequenas antenas nas casas das pessoas apenas transmitem 10 watts, muito menos que um milhão e fazem um sinal que é totalmente indetectável a distâncias interestelares.



          Então, nós temos que nos preocupar. Civilizações podem estar florescendo com uma tremenda qualidade de vida e ainda serem bem difíceis de detectar. E nós devemos contar com isto para dizer, certo, elas existem, mas elas duram apenas uma limitada quantidade de tempo, que nós chamamos de L, a longevidade.



          OL é dominado pelas civilizações com Ls muito altos, porque L é o tempo de vida médio de uma civilização. Apenas como um exemplo numérico, dadas 100 civilizações, se 99 são detectáveis por apenas 100 anos e 1 é detectável por um bilhão de anos, então acontece do L ser 10 milhões de anos. E então, o L pode ser maior que o que nossos pensamentos intuitivos podem ser.



          Então esta é a equação. Mas antes de seguirmos, eu irei oferecer alguns comentários que são evidentes, mas por algum motivo não são realmente vistos. Um deles é que cada fator na equação aparece à primeira potência. Não há exponenciais, sem potências, sem leis de potência, sem logaritmos. Cada um é igualmente importante. E na mesma linha, o erro no resultado geral é controlado pelas maiores incertezas, que são provavelmente fi e L. Em terceiro, as incertezas crescem à medida que vamos da esquerda para a direita da equação, dos fatores astronômicos e químicos para os sociais.



          E finalmente, nos perguntamos se precisaríamos de alguns outros fatores. Eu recebo cartas toda semana sugerindo isto. Particularmente que precisamos de um fator para a ignorância dos políticos. No entanto, todos os outros até agora propostos estão inclusos no âmbito dos tradicionais. Mas o futuro pode muito bem revelar a necessidade de uma equação maior. 



          This story was originally published in English.

          Fonte: Google/Wikipedia

      Linux X Windows: saiba suas diferenças - Meu Pinguim


      LINUX X WINDOWS (DIGA ADEUS A MICROSOFT E SEJA DONO DE SEU SISTEMA OPERACIONAL)





      O SISTEMA OPERACIONAL LINUX (OU GNU/LINUX)

      Muitos conhecem e divulgam o sistema operacional do pinguim apenas como Linux, porém o termo correto é GNU/Linux. Em palavras simplificadas, Linux é apenas o kernel do sistema operacional, ele depende de uma série de ferramentas para funcionar, a começar pelo programa usado para compilar seu código-fonte. Essas ferramentas são providas pelo projeto GNU, criado por Richard Stallman. 

      A diferença mais marcante entre Linux e Windows é o fato do Linux ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores voluntários espalhados por toda internet e distribuído sob a licença pública GPL. Enquanto que o Windows é software proprietário, não possui código-fonte disponível e você ainda precisa comprar uma licença pra ter o direito de usá-lo. 


      Você não precisa pagar nada para usar o Linux! Não é crime fazer cópias para instalar Linux em outros computadores. A vantagem de um sistema de código aberto é que ele se torna flexível às necessidades do usuário, tornando assim suas adaptações e "correções" muito mais rápidas. Lembre-se que ao nosso favor, temos milhares de programadores espalhados pelo mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor. 

      O código-fonte aberto do Linux permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona, corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria, esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, assim como da compatibilidade com novos hardwares, sem falar de sua alta performance e de sua estabilidade.



      O sistema Linux tem sua origem no Unix, um sistema operacional multitarefa e multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande variedade de computadores. 

      O Linux surgiu de forma muito interessante. Tudo começou em 1991, quando um programador finlandês de 21 anos, Linus Benedict Torvalds, enviou a seguinte mensagem para uma lista de discussão na Internet: "Olá para todos que estão usando Minix. Estou fazendo um sistema operacional free (como passatempo) para 386, 486, AT e clones". Minix era um limitado sistema operacional baseado em Unix que rodava em microcomputadores maquiavélicos como o AT. Linus pretendia desenvolver uma versão melhorada do Minix e mal sabia que seu suposto "passatempo" acabaria num sistema engenhosamente magnífico. Muitos acadêmicos conceituados ficaram interessados na idéia do Linus e, a partir daí, programadores das mais variadas partes do mundo passaram a trabalhar em prol desse projeto. Cada melhoria desenvolvida por um programador era distribuída pela Internet e, imediatamente, integrada ao núcleo do Linux. 

      No decorrer dos anos, este trabalho árduo e voluntário de centenas de sonhadores tornou-se num sistema operacional bem amadurecido e que hoje está explodindo no mercado de servidores corporativos e PCs. Linus, que hoje coordena uma equipe de desenvolvedores do núcleo de seu sistema, foi eleito em pesquisa pública a personalidade do ano de 1998 do mundo da informática.



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      Um comentário:

      1. Linux realmente é ótimo, inclusive pelo fato de ser open-source.
        O problema (principalmente para eu que sou programador) é que a maioria usa Windows, e aplicativos (comerciais ou não) devem ser compilados na plataforma do Windows. Tem sim vários aplicativos que são feitos para Linux que funcionam no Windows, mas aí o usuário deve instalar várias ferramentas (como o Cygwin) que "emulam" o ambiente Linux dentro do Windows, salvo exceções onde existem os três fontes para os três principais tipos de S.O.s (Windows, Linux e Mac OS) (exemplo: Pidgin e Blender)


        O que percebo, entretanto, é que os sistemas operacionais (todos eles, incluindo distros Linux mais populares, como o Ubuntu) estão caminhando rumo ao "fechado": antes o sistema se adaptava ao usuário; agora o usuário é obrigado a se adaptar ao sistema. Percebemos isso principalmente no mundo mobile: não podemos mais instalar ou personalizar o smartphone ou tablet do modo que queremos. Ultimamente os S.O.s estão cada vez mais limitando o usuário.

        Vale lembrar que existem distribuições Linux que são pagas, como o RedHat, o Fênix (brasileiro, até permite download da ISO, mas não permite atualizar posteriormente: necessita comprar a licença) e outros por aí.

      sábado, 3 de agosto de 2013

      Uma Bela Formatação Artística do Mundo Mistico-Espiritual dos Povos das Florestas (Indígenas).

      A ARTE VEGETAL DE PABLO AMARINGO

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       Pablo Amaringo (1943-2009) nasceu emPuerto Libertad, no Peru e teve o primeiro contato com a Ayahuasca aos dez anos de idade. Durante sua vida foi vegetalista, curandeiro, pintor e fundador de uma escola de arte visionária, a Usko-Ayar, em Pucallpa. Amaringo retrata em suas pinturas as viagens cósmicas, os processos de cura, a fauna e flora amazônicas e o cotidiano dos rituais de consagração da Ayahuasca.

                        Pablo Amaringo durante a Ayahuasca Healing Retreat 2002, realizada no Amazo brasileiro


      Já à primeira vista, os quadros de Pablo Amaringo refletem uma profusão de cores e formas que ultrapassam a psicodelia. Não é à toa: seus quadros são inspirados em “mirações” obtidas através do uso da Ayahuasca – bebida enteógena produzida através de duas plantas amazônicas.

      Pablo Amaringo (1943-2009) nasceu em Puerto Libertad, no Peru e teve o primeiro contato com a Ayahuasca aos dez anos de idade. Durante sua vida foi vegetalista, curandeiro, pintor e fundador de uma escola de arte visionária, a Usko-Ayar, em Pucallpa. Amaringo retrata em suas pinturas as viagens cósmicas, os processos de cura, a fauna e flora amazônicas e o cotidiano dos rituais de consagração da Ayahuasca.
      A Ayahuasca, termo quíchua que significa cipó das almas, é uma bebida enteógena. O uso desta medicina, tradicionalmente consagrada por indígenas em países como a Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Peru, é milenar. É obtida através da combinação de duas plantas endêmicas amazônicas, o cipó jagube (Banisteriopis caapi) e a folha chacrona (Psichotria viridis), e utilizada em diversas cerimônias religiosas.
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      Na década de 1980, Pablo Amaringo mediava beberagens, lecionava inglês e pintava cenas naïf. Foi neste contexto que o ecólogo e etnobotânico Dennis McKenna e o antropólogo Luis Eduardo Luna, em visita ao Peru, conheceram Amaringo, que a partir daí começou a pintar suas mirações. Sob a influência da Ayahuasca aprendeu a misturar cores, vibrando em seus quadros suas experiências cosmológicas e visionárias. Sua arte se destaca pela riqueza de detalhes e planos interligados, formas espirais e maestria no retrato das figuras indígenas e mitológicas. Por sugestão e co-autoria de Luna, publicou o livro Ayahuasca Visions: The Religious Iconography of a Peruvian Shaman, projetando suas experiências para além-mar e fazendo sua arte e cultura ganhar visibilidade mundial.
      Considerada um forte e significativo elo imaterial com o divino, a sabedoria ancestral da Ayahuasca fez nascer diferentes tradições espirituais nas comunidades indígenas amazônicas. Em 2008, o governo peruano a declarou Patrimônio Cultural. O trabalho de Amaringo contribuiu amplamente para o reconhecimento da Ayahuasca enquanto tradição, já que proporcionou ao mundo ver as cores e formas de sua “arte vegetal” visionária, chamando atenção para a importância da cultura amazônica e dos conhecimentos dos povos da floresta.
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      Fonte: Artigo da autoria de anabê atelier


      sexta-feira, 2 de agosto de 2013

      OS ESSÊNIOS E OS PERGAMINHOS DO MAR MORTO



      OS ESSÊNIOS E OS PERGAMINHOS DO MAR MORTO



                    
      No século 19 foi descoberta junto às encostas do Mar Morto, em uma grande fenda localizada entre duas rochas um vaso e no interior deste havia pergaminhos. Aquele momento tornou-se um marco para a arqueologia, pois foi a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto. Foram encontradas em diversas cavernas existentes naquela região, centenas de pergaminhos que datam do terceiro século a.C até 68 d.C. Os Manuscritos do Mar Morto foram escritos em três idiomas diferentes: Hebreu, Aramaico e Grego, totalizando quase mil obras. Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os livros do Antigo Testamento. A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto indica a existência dos essênios e seus ensinamentos secretos. Os Pergaminhos deram também novo ímpeto à teoria de que Jesus pode ter sido um estudante da filosofia essênia. É de se notar que o Novo Testamento nunca menciona os essênios, embora lance freqüentes calúnias sobre outras duas seitas importantes, os saduceus e os fariseus. Todos esses documentos foram preservados por quase dois mil anos e são considerados os achados do século, principalmente porque a Bíblia, até então conhecida data de uma tradução grega, feita pelo menos mil anos depois. A descoberta desta sagrada bibliografia revela muitas anotações referentes à Fraternidade Essênia e suas atividades na Palestina. A possível relação da Fraternidade essênia com a primitiva Igreja cristã tem despertado interesse de muitos teólogos eminentes e de milhares de estudantes de misticismo, onde se perguntam: “Por que foi tirado do conhecimento público a história ou legenda dos essênios?” Parece que a resposta para tal pergunta consiste que aqueles que conheciam a Fraternidade essênia acharam por bem rodeá-la de mistério com o objetivo de resguardar sua obra e ensinamentos das discussões públicas, criticas e enganos dos instrutores cristãos ortodoxos, que tanto contribuíram para rodear o maior mistério a Cristo e ao cristianismo. A Grande Fraternidade Branca foi uma Grande Fraternidade secreta oriunda do Egito na dinastia do reinado de Akhnaton (fundador do monoteísmo) que foi um dos que incentivou a existência da fraternidade secreta para ensinar as verdades místicas da vida. De tal fraternidade, muitas escolas místicas do Egito se ramificaram e tomaram diferentes nomes pelos países onde aconteceu sua ramificação, no caso da Palestina, foi chamada de Fraternidade essênia. A palavra essênio deriva-se da egípcia kashai, que significa (secreto), tem uma semelhança com a palavra hebraica chsai que significa (segredo e/ou silêncio), sendo que se traduzindo tal palavra hebraica (chsai) para nosso atual idioma, ela teria um sentido (essaios), cujo significado em português é “místico”. Um outro ramo dessa fraternidade egípcia se estabeleceu no povo grego, com o nome “esene” e que se deriva da palavra Síria “asaya” cujo significado é - terapeuta da alma. Desta forma, os essênios eram de uma organização mística e secreta. Os Essênios, para aquela época a mais de 2.000 anos a trás, tinham uma Cultura Superior em relação a outros povos existentes naquela região (Palestina). Os Essênios tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria como na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. A voz, para um essênio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros, tornaram os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram excelentes médicos. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas. Os Essênios respeitavam a vida acima de tudo, escreveram os mais antigos textos bíblicos e influenciaram o cristianismo. Os essênios não viviam no interior das cidades, preferiam se estabelecer ao redor das cidades ou em aldeias vizinhas, onde os indivíduos solteiros viviam em comunidade, e seus pais em casas com jardins.
      Durante alguns séculos antes da era cristã, a Fraternidade essênia, constituída por uma ativa participação de trabalhadores, manteve dois centros principais: um no Egito, a margem do lago Moeris, onde o grande mestre Moria nasceu e foi educado por mestres e preparado para desempenhar sua missão, que era o princípio da lei do batismo como passo espiritual no processo da iniciação: local este onde JESUS foi também educado quando seus pais fugiram para o Egito. E o segundo centro se estabeleceu na Palestina, na cidade de Egandi, perto do mar Morto.

      Até o próprio Papa Bento XVI, em 2007, falou de uma relação entre Jesus e os essênios. Vejam:
      05/04/2007 - 18h06

      Bento XVI evoca a relação de Jesus com os essênios

        O Papa Bento XVI estabeleceu nesta quinta-feira uma relação entre Jesus e os essênios, que ficaram conhecidos graças à descoberta dos manuscritos de Qumran descobertos no Mar Morto, ao afirmar que o calendário seguido por Jesus Cristo na Páscoa poderia ser o mesmo dessa misteriosa seita judaica.
      Durante sua homília na "missa da Santa Ceia" desta quinta-feira, realizada na basílica romana de São João de Latrão, o Papa Ratzinger declarou que Jesus "celebrou a Páscoa com seus discípulos provavelmente segundo o calendário de Qumran, e por isso, pelo menos um dia antes" da data estabelecida na época.
      Bento XVI acrescentou que essa hipótese não é ainda aceita por todos, mas que é a mais provável para explicar as "aparentes contradições" entre os diferentes Evangelhos que contam a vida de Cristo.
      No Evangelho de João, Jesus morre na cruz no momento da Páscoa judia, quando os cordeiros são sacrificados no Templo de Jerusalém, enquanto que, nos outros três Evangelhos, sua "Última Ceia" acontece na noite de Páscoa.
      Além disso, segundo o Papa, Jesus celebrou a Páscoa "sem cordeiro, como a comunidade de Qumran", que não sacrificava animais. "No lugar do cordeiro ofereceu a si mesmo, ofereceu sua vida", acrescentou.
      Os manuscritos de Qumran, descobertos em Cisjordânia, foram atribuídos pelos historiadores e especialistas em Bíblia aos essêniios, uma seita que rompeu com o poder sacerdotal de Jerusalém.
      Alguns especialistas acreditam que Jesus era um essênio e seguia seus ensinamentos, versão que alimenta uma variada literatura a respeito, embora atualmente estudiosos mais alternativos já não estabeleçam essa relação.


      Fontes:RevIsta das conspirações
      http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2007/04/05/ult34u178149.jhtm 

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      COMO SURGIU A PRIMEIRA CIVILIZAÇÃO? - DESCOBERTAS NOVAS PIRÂMIDES EM CARAL (Peru)


      COMO SURGIU A PRIMEIRA CIVILIZAÇÃO? DESCOBERTAS NOVAS PIRÂMIDES EM CARAL (Peru)














      Há milhares anos as pessoas abandonaram as selvas e passaram a viver em ambientes urbanos aparentemente sustentáveis, construíram enormes monumentos como as pirâmides em todas as grandes cidades do mundo antigo. Que forças promoveram o nascimento das civilizações? Porque as pessoas abandonaram a vida simples e construíram grandes cidades? Porque surgiram repentinamente grandes civilizações? Egito, Mesopotâmia, China, Índia, nossas cidades hoje são resultado desta mudança histórica! explicar esta mudança e compreender a alma da civilização moderna! alguns falam que foram os extraterrestres que promoveram esta mudança! as guerras foram o impulso fundamental para o nascimento das sociedades modernas, e estas sociedades pareciam estar sempre em guerra! a guerra no passado obrigou grupos de aldeias e reunir-se para proteger-se e isto chegou a novas formas de sociedade organizada, apareceram poderosos lideres e estes se converteram em faraós e reis. Mas os arqueólogos precisavam descobrir a cidade madre a primeira etapa da civilização moderna. Quando se encontram as escrituras elas falam sobre a guerra. A cidade madre deveria estar cheia de sinais de batalhas, o que constitui a civilização original? qual a etapa mais antiga onde haviam construído?

      Em 2001, a cidade mais antiga da América do Sul foi oficialmente reconhecida. Datando de 2.600 anos antes de Cristo. Misteriosa, o que mais intriga é que a cidade de Caral tem pirâmides, contemporâneas das Pirâmides do Egito. Há 22 km de Puerto Supe, ao longo da costa deserta, 120 km da capital do Peru, arqueólogos provaram que mesmo em tempos modernos, grandes descobertas ainda podem ser feitas.

      A Antiga Pirâmide de Caral é anterior à civilização Inca perto de 4.000 anos e foi construída um século antes da pirâmide de Gizé. É a mais importante descoberta arqueológica desde a descoberta de Machu Picchu, em 1911. Descobertas em 1905, as ruínas foram rapidamente esquecidas posto que não estavam supridas de ouro e cerâmicas.

      Ruth Shady tem escavado em Caral desde de 1994. Ela é um membro do Museu Arqueológico da Universidade Nacional de São Marcos, em Lima. Desde de 1996, ela tem cooperado com Jonathan Hass,do American Field Museum. Ela notou que certas "formações" eram "pirâmides"; antes, eram consideradas como morros naturais. Sua pesquisa anunciou a datação do carbono quatorze do lugar, na revista Science em 27 de abril de 2001.

      Caral é importante habitat de plantas domésticas, como algodão, feijão, abóbora e goiaba. A ausência de recursos cerâmicos faz com que essas comidas não sejam cozinhadas ― entretanto, podem ser assadas. O Centro se entende por 150 acres e contém seis pedras plataformas tumulares - pirâmides. O morro maior mede de 154 por 138 metros, embora somente 20 metros aflorem à superfície, duas praças, ainda soterradas são a base do túmulo e uma grande praça conecta todos os túmulos.

      A "grande pirâmide do Peru" foi geminada com uma escadaria que dá para um átrio, como plataforma, culminando numa residência com aposentos e uma pira cerimonial. Todas as pirâmides foram construídas em uma ou duas fases, o que significa que os monumentos foram planejados. O desenho da praça central é similar às estruturas encontradas nos Andes um milênio depois. Caral é, portanto, berço de nações posteriores.

      Ao redor das pirâmides existem muitas estruturas residenciais. Em uma das casas foi encontrado um corpo que estava sepultado na parede; foi morte natural. Não há evidência de sacrifício humano. No meio dos artefatos foram encontradas trinta e duas flautas feitas de ossos de pelicano e de outros de animais, com entalhes representando figuras de pássaros e macacos. Isso mostra que, embora fixados ao longo da costa, os habitantes de Caral estavam familiarizados com animais da Amazônia.

      Como a cultura começou? Antes de Caral, não existe nenhuma evidência exceto a existência de numerosas pequenas vilas. Sugere-se que elas se reuniram em 2.700 antes de Cristo, desenvolveram o cultivo agrícola e técnicas de pescaria. A invenção das redes de pesca de algodão facilitou a indústria . O excesso de comida resultou em comércio com um centro religioso.


      O MAIS VELHO QUIPU DO MUNDO

      Arqueólogos peruanos encontraram um quipu no sítio arqueológico da mais velha cidade das Américas. É o mais antigo exemplar do enigmático sistema de escrita inca que consiste em cordas marcadas por diferentes cores e números de nós. A descoberta, de5 mil anos de idade, estabelece um elo de ligação entre Incas e os desconhecidos habitantes de Caral e suas ruínas mais antigas que todas as outras já encontradas nas Américas. Até o achado do quipu de Caral, os incaicos eram os mais antigos. In AGUTIE.COM

      Desassociado do modelo econômico de permuta, o novo modelo fez de Caral um pólo atrativo de pessoas em busca de oportunidades gerando uma mão de obra excedente. Ao que parece essa mão deobra foi utilizada na obra religiosa: a construção de pirâmides. A descoberta de Caral suscita um enigma histórico: ao mesmo tempo, em dois diferentes continentes, aconteceu o "descobrimento da agricultura" e o incremento de atividade ligada à arquitetura e engenharia e, em ambos os casos, com a edificação de pirâmides.

      Este tipo de "templo", "a pirâmide", encontra-se no Peru, Suméria, Egito, China etc., em todo terceiro milênio antes de Cristo. Coincidência, ou evidência de desígnio global? Pesquisas alternativas reabriram o debate, mas os arqueólogos não estão prontos para esclarecer isso. Caral é uma verdade difícil de explicar. É muito antiga. A data de 2.627 antes de cristo sem dúvida é baseada no exame de sacos de fibras trançadas encontrados no Sítio. Estes sacos eram usados para carregar as pedras que seriam utilizadas na construção das pirâmides.

      O material é excelente candidato para datação através de carbono quatorze, que permite uma alta precisão. A cidade tinha uma população de aproximadamente de 3.000 pessoas. Mas havia dezessete outros sítios, permitindo, possivelmente, um total de 20.000 pessoas no vale Supe. Todos esses lugares no Vale Supe eram divididos similarmente como Caral. Eles tinham uma pequena plataforma ou círculos de pedra. Haas acredita que Caral era o centro da civilização, parte de um enorme complexo, com comunidades litorâneas e terras distantes da costa ― como a Amazônia, considerando as pinturas e entalhes encontrados.

      Por uma razão desconhecida, Caral foi abandonada rapidamente depois de um período de 500 anos (2100 AC). Segundo a teoria mais aceita a população migrou devido a uma seca. Os habitantes foram forçados procurar terras férteis. As condições ásperas de vida não desapareceram: de acordo com World Monumento Fund. (WMF), Caral é um dos 100 lugares [sítios arqueológicos] em perigo do mundo, em risco de desaparecer ou ser completamente vandalizado.

      A tarefa é muito mais complicada devido aos ladrões que rondam a área à procura de tesouros arqueológicos. Embora o governo peruano tenha dado meio milhão de dólares em ajuda, Shady argumenta que a ajuda não é suficiente ― e o WMF sempre argumenta que o descaso do governo Peruano é a razão para a decadência do lugar. Doações privadas pararam de ajudar, como as da Companhia Telefônica do Peru. Mas Shady acredita que recursos de preservação venham com o turismo. Com o avanço das escavações e a restauração, Caral pode fazer da rota turística sul-americana, tal como as linhas de Nazca e a famosa Machu Picchu.


      Este artigo foi publicado em Revista Fronteira 8.3 (Maio de 2002) e foi adaptado três vezes desde sua primeira publicação.

      Reeditado por ideiaquilvicenda
      FONTE: 

      Por uma Lei das Mídias justa e Democrática (A função do Estado é garantir o Público)


      Por uma Lei das Mídias justa (A função do Estado é garantir o Público)


      Ilustração de robótica - IA

      Por uma Lei das Mídias justa e Democrática (A função do Estado é garantir o Público)







      Por uma Lei das Mídias justa e democrática que contemple em primeiro  lugar o "Público", mesmo se preciso e esse for o caso, em detrimento do 'privado' deve prevalecer o 'público'. Pois, esse deve ser o norte de um suposto "pensamento artificial" ou IA-inteligência artificial, capaz de gerir um sistema civilizatório que se proponha: a respeitar  todos os anseios de seus membros (humanos e não humanos). Parece-nos que valorizar a liberdade, a pluralidade a diversidade, a variedade e a pluralidade y
      também no campo das idéias é decerta forma propiciar a construção dessa ferramenta fundamental (IA), para se  compreender as verdadeiras essências desse ser que evolui e ao evoluir expande-se até outras esferas, e níveis do ser-compreender-existir de humanos e não humanos. Uma (IA) Inteligência artificial pública seria a melhor forma de nos auto-analisarmos, de "ao se compreender, também  passar a compreender e respeitar a essência de todos os "seres" em suas nuances materiais e espirituais".  
      Só uma sociedade democrática e que se funda nos melhores exemplos já apreendidos nos alto saberes dos principais pilares civilizatórios que existiram e que são encontramos nos livros, sagrados ou não, mas todos de cunho científico, já que são elementos catalogados de uma experiência científica (bem sucedida?) da passagem da humanidade pelo planeta Terra. Importante salientar a questão do “mistério”, como elemento aglutinador nessa experiência, que sempre aparecer no processo de estudo das civilizações, como elemento amalgamador de idéias.
      Todas as sociedades, das tribais até as mais elaboradas tecnicamente começam com narrações simbólicas, cujo fundador sempre é portador de um princípio misterioso, ligado ao divino, com um dogma, um mito, como um “deus”. Sendo esse: O "princípio do divino" o principal elemento aglutinador do quesito “mistério” nas civilizações, também é fermento agrutinador das massas. 
      Dos mistérios, no passado cuidaram os magos e os de alto poder sobre os demais. Esse segredo, esse mistério divino é mantido sempre como um talismã do poder. E através dele, o “mistério divino”, criaram-se todos os tom  e  timbres religiosos que fizeram a história de outros tempos e como fazem trilhar a história comtemporânea, com todos os seus medos e apreensões. 
      Ao estudá-las (as civilizações), aprendemos que tambem o conhecimento, a arte de fazer ciêcia tanbém evolui. Com muito custo e sacrifício passamos a dar ‘valor’ ao ato da ‘valoração científica’, atraves do "metodo científico", cuja catalogação de amostras (dados), o rigor da lógica e a replicação, (reprodução em laboratório) são a prova final de uma “experiência científica” bem sucedida. Temos a técnica (robótica) e (IA), temos a capacidade de elaborar cientificamente novos mundos possíveis. Estamos a um passo de nos replicarmos, ou não.  Louvável, isso ninguém poderá tirar da espécie humana. Nossa bio-tecnologia, hoje micro e indo pra nano em aplicações genéticas e robóticas provam que estamos prontos para replicarmo-nos. Mas, estamos felizes? Para onde estamos indo? Qual o futuro da espécie humana? Afinal, o que ele, "o mistério divino" quer de nós?

      Talvez precisemos rever apenas alguns poucos detalhes para fundamentar a resposta essa revelação: o da desmitificação do "princípio divino". Se assim fosse, se conseguíssemos desvelar o mistério divino sem grandes traumas, então poderíamos dizer que a humanidade conseguiu sobreviver a tantos descuidos históricos e evolucionários na sua saga de permanecer na relação de espécies do planeta, e que parece estar pronto para transmutar-se, sem necessidade de passar por grandes distúrbios nesse início de milênio. Só depende dele e suas escolhas para ao que parece cristalizar o surgimento de uma nova civilização com mais democracia e justiça social, mais amor e felicidade a todos os membros da orbe.
      Tudo graças ao processo evolucionário principalmente da inteligência, capaz de esclarece o mito e assim suprimi-lo, provando que evolui-se também no "ato de pensar”, na forma de ver, de sentir, de transformar e de criar o mundo no qual se vive. Aprendeu-se que é, vivendo nele, que evoluímos ou seja viver bem e melhor é possivel de nos tornar felizes. Segundo a teoria da evolução das espécies de Charles Darvin, igual a todas as demais espécies a humanidade evolui e nesse momento, torna-se imprecindível a compreensão do mundo a partir dessas novas realidades proporcionadas pelas novas interatividades, algumas já  inter-dimensionais, das também novas ferramentas tecnologias, principalmente as com o auxílio da internet. Ou seja, estamos prestes a construir um robô humano, capaz de expressar-se humanamente. Um ciborgue humano com inteligência artificial, que se  expresse como ser humano, ou seja: raciocina logicamente e age logicamente. Portanto, logo teremos entre nós, robôs (máquinas cibernéticas) capazes de raciocinar para tomar posições políticas, éticas e religiosas, a  partir das informações fornecidas (por nós?), na internet. De onde  viria  essa informação que abasteceria nosso ciborgue, se não da internet. Parece até bem óbvio que o primeiro "robô humano" capaz de comunicar-se racionalmente, ao ser criada já 'saberia' no mínimo o que toda a humanidade saiba, ou seja, teria 'o conhecimento' de todas as informações já disponíveis na internet. Que robô seria esse? Estaremos seguros sob seus cuidados? O problema, esse que se inicia com o "ciborgue", esse robô humano, é que deve ser o "tema" dessa: Lei das Mídias, afinal, que informações terá esse 'robô humano' prestes a ser criado. Queremos ele nacional ou internacional Aceitamos um exemplar estrangeiro a controlar nossas vidas? Será ele, nosso amigo ou inimigo? Teria ele capacidade de raciocinar ilogicamente? e se ele tiver, nós o saberemos? ou seja, seria ele capaz de mentir para si mesmo e também para outros, (como nós) sem que isso  se perceba aos sentidos dos humanos?  Então, quais 'valores' devemos 'valorizar' e quais 'valores' devemos 'desvalorizar', para dar respaldo a um possível “robô ético”. Pois bem o princípio básico que deve nortear a discussão será: "Que humanidade queremos para os novos tempos? Será esse o "big brother" um deus ou um demônio?
      Bom, tudo começa com um princípio, geralmente um mistério ligado ao divino.

      Em uma democracia a função do Estado é garantir o Público, porque o particular, o privado que é o secreto, o misterioso, esse não precisa de garantias.
      Ah, o grande segredo, o mistério, o divino são efeitos da 'estrobosfera', (como diria o Gerominho) resultante das ações de certos "Ets" sobre a humanidade.

      "Penso logo existo" - Descartes

      Edição ideiaquilvicenda