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sexta-feira, 26 de julho de 2013

O MAPA DO ALMIRANTE TURCO PIRI REIS (Piri Ibn Haji Mehmed)

JÁ HOUVE AUTERAÇÃO GEOGRÁFICA DOS POLOS? 
- O MAPA DO ALMIRANTE TURCO PIRI REIS (Piri Ibn Haji Mehmed) DIZ QUE SIM

Piri Reis e suas Fontes:


Nos seus dias, Piri Reis foi figura bem conhecida. Não há a menor dúvida sobre sua identidade histórica. Almirante na marinha de guerra dos turcos otomanos, participou, em meados do século XVI, não raro no lado vencedor, de numerosas batalhas navais. Era, além disso, considerado especialista nas terras do Mediterrâneo, e escreveu um livro de navegação famoso, o Kitabi Bahriye, onde constava uma descrição completa das costas, ancoradouros, correntes, baixios, pontos de desembarque, baías e estreitos dos mares Egeu e Mediterrâneo. A despeito de uma carreira ilustre, caiu no desagrado de seus senhores e foi decapitado no ano 1554 ou 1555 d.C.
Os mapas básicos usados por ele para desenhar o mapa de 1513 estiveram, com toda probabilidade, arquivados inicialmente na Biblioteca Imperial, em Constantinopla, à qual se sabe que o almirante tinha acesso privilegiado. Essas fontes (que podem ter sido trazidas ou copiadas de centros de saber ainda mais antigos) não existem mais ou, pelo menos, não foram encontradas. Não obstante, foi na biblioteca do velho Palácio Imperial que, em data tão recente quanto 1929, alguém redescobriu o mapa de Piri Reis, pintado em pele de gazela e enrolado, em uma empoeirada prateleira.

























O mapa de Piri Reis data de 1513 e é o primeiro mapa antigo a mostrar as Americas. O mapa de Piri Reis mostra a costa ocidental da África, a costa oriental da América do Sul e a costa norte da Antártica. O litoral norte da Antártica é perfeitamente detalhado. O mais enigmático não é o fato de como Piri Reis conseguiu desenhar o mapa da região da Antártica tão preciso a 300 anos antes de ter sido descoberta mas o fato de que o mapa mostra hoje o litoral coberto por gelo.

O mapa de Piri Reis foi feito pelo almirante Turco Piri Ibn Haji Mehmed. Reis quer dizer almirante e sua paixão era a cartografia. Devido ao seu alto escalão dentro da marinha turca isto lhe permitiu ter um acesso privilegiado na Biblioteca Imperial de Constantinopla.

O mapa ficou perdido por muito tempo e só foi redescoberto em 1929 por um grupo de historiadores que trabalhavam no harém do Palácio de Topkapi em Istambul. Ha muitas dúvidas a respeito deste mapa por causa dos seus impressionantes detalhes. Algumas pessoas acreditam que o mapa é tão perfeito que só poderia ter sido feito com a ajuda de fotografias tiradas de altitudes muito altas.O mapa de Piri Reis não foi feito como mapas modernos com linhas horizontais e verticais tendo como propósito a localização, mas foi feito com uma série de círculos e linhas que se iradiam. O propósito era guiar os navegantes de porto a porto e não com o objetivo de localização. Isto faz com que seja mais difícil comparar as características do mapa de Piri Reis com mapas modernos. Alguns achados raros sobre o mapa:

O mapa mostra que o seu autor sabia a circunferência precisa da Terra.

O litoral e a ilha que são mostradas na parte onde se localiza a Antártica deve ter sido navegadas em algum período antes de 4.000 A.C. quando estas áreas ainda não estavam cobertas com gelo.

O mapa de Piri reis é um dos "mapas mundiais" mas antigos a mostrar as Americas. Estudos sugerem que o mapa mostra latitudes precisas do litoral da america do sul e da costa africana - 21 anos depois das viagens de Colombo! Piri Reis descreveu com seu próprio punho como ele fez o mapa baseado em uma coleção de mapas antigos e complementada por mapas que foram feitos por Colombo. Isto sugere que estes mapas antigos estariam disponíveis a Colombo e poderiam ter sido a base de sua expedição.

O "centro" do mapa de Piri Reis é a cidade de Alexandria - centro cultural e onde ficava localizada a maior e a mais antiga biblioteca do mundo até sua destruição por invasores Cristãos.

Descrições de Piri Reis no mapa indicam que alguns dos seus mapas fontes datam do tempo de Alexandre o Grande (332 A.C.). O mapa de Piri Reis possui também várias notas. Estas notas vão desde a descoberta de Colombo até monstros maritimos. Algumas notas interessantes:

"Este país é inahabitado. A população inteira anda nua."

"Esta região é conhecida como a vila de Antilia. Está localizada onde sol se põe. Eles dizem que há quatro tipos de papagaios: branco, vermelho, verde e preto. As pessoas comem a carne dos papagaios e enfeitam suas cabeças com suas penas. Há uma pedra aqui. A pedra é preta. As pessoas a usam como um machado."

"Este mar é chamado de Mar Ocidental, mas os marinheiros o chamam de Mare d'Espagna. Que significa Mar da Espanha. Até agora este mar era conhecido por este nome, mas Colombo que navegou por este mar e fez várias ilhas conhecidas juntamente com os portuguêses que navegaram pela região de Hind concordaram em dar a este mar um novo nome. Eles deram o nome de "Ovo Sano" [Oceano] quer dizer ovo são. Até então se pensava que o mar não tinha fim ou limite e que o seu fim estava localizado na escuridão. Agora eles descobriram que este mar tem uma costa, porque ele é como um lago e portanto eles o chamaram de Ovo Sano."

"Neste ponto há bois com um chifre e também monstros nesta forma."

O mapa de Piri Reis está no Palácio de Topkapi mas não fica em constante exposição. Este mapa tem grande valor para a Turquia e para o mundo.




O MAPA DE PIRI REIS




Um Mapa de Lugares Ocultos

8° ESQUADRÃO DE RECONHECIMENTO TÉCNICO (ERC)
FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS
Base de Westover da Força Aérea
Massachusetts

6 de julho de 1960


ASSUNTO: Mapa-múndi do almirante Piri Reis
Para: Professor Chartes H. Hapgood.
Keene College
Keene, New Hampshire

Prezado professor Hapgood,

Sua solicitação, no sentido de que fossem avaliados por esta unidade certos aspectos inusitados do mapa-múndi Piri Reis, datado de 1513, foi objeto de reexame.
A alegação de que a parte inferior do mapa mostra a costa Princesa Martha, da Terra da Rainha Maud, na Antártida, e a península Palmer, é razoável. Julgamos ser essa a interpretação mais lógica e, com toda probabilidade, correta do mapa.
Os detalhes geográficos mostrados na parte inferior do mapa concordam, de forma notável, com os resultados do perfil sísmico, levantado de um lado a outro da calota polar, pela Expedição Sueco-Britânica à Antártida, realizada em 1949.
Os resultados indicam que a linha costeira foi mapeada antes de ser coberta pela calota polar.
A calota polar nessa região tem atualmente uma espessura de cerca de 1.600m.
Não temos idéia de como os dados constantes do mapa podem ser conciliados com o suposto estado dos conhecimentos geográficos em 1513.

HAROLD Z. OHLMEYER
Ten.-Cel., Força Aérea dos EUA
Comandante

A despeito da linguagem destituída de emoção, a carta de Ohlmeyer é uma bomba. Se a Terra da Rainha Maud foi mapeada antes de ser coberta pelo gelo, o trabalho original de cartografia deve ter sido feito em um tempo extraordinariamente remoto.
Há quanto tempo, exatamente?
De acordo com o saber convencional, a calota polar da Antártida, em sua atual forma e extensão, tem milhões de anos. Um exame mais atento, porém, revela que essa idéia apresenta graves falhas - tão graves que não precisamos supor que o mapa desenhado pelo almirante Piri Reis mostre a Terra da Rainha Maud como era há milhões de anos. A melhor prova recente sugere que a Terra da Rainha Maud e as regiões vizinhas mostradas no mapa passaram por um longo período livres de gelo, período que talvez não tenha terminado inteiramente até cerca de seis mil anos atrás. Essa prova, que voltaremos a examinar no capítulo seguinte, evita-nos a tarefa ingrata de explicar quem (ou o quê) dispunha da tecnologia necessária para efetuar um levantamento geográfico preciso da Antártida há, digamos, dois milhões de anos a.C., muito antes de nossa espécie surgir na Terra. Pela mesma razão, uma vez que a confecção de mapas é uma atividade complexa e civilizada, obriga-nos a explicar como uma tarefa dessa natureza poderia ter sido realizada há seis mil anos, muito antes do aparecimento das primeiras civilizações autênticas reconhecidas por historiadores.

Fontes Antigas

Ao tentar essa explicação, é importante lembrar os fatos históricos e geográficos básicos:

1. O mapa de Piri Reis, que é um documento autêntico e não uma contrafação de qualquer tipo, foi desenhado em Constantinopla no ano 1513 d.C.

2. O mapa mostra a costa ocidental da África, a costa oriental da América do Sul e a costa norte da Antártida.

3. Piri Reis não poderia ter obtido, com exploradores da época, informações sobre esta última região, uma vez que a Antártida permaneceu desconhecida até 1818, mais de 300 anos depois de ele ter desenhado o mapa.

4. A costa livre de gelo da Terra da Rainha Maud mostrada no mapa constitui um quebra-cabeça colossal, uma vez que a prova geológica confirma que a data mais recente em que poderia ter sido inspecionada e mapeada, em um estado de ausência de gelo, foi no ano 4000 a.C.

5. Não é possível fixar exatamente a data mais antiga em que esse trabalho poderia ter sido feito, embora pareça que o litoral da Terra da Rainha Maud pode ter permanecido em condições estáveis, sem glaciação, pelo menos durante 9.000 anos antes que a calota polar em expansão a engolisse inteiramente.

6. A história não conhece civilização que tivesse capacidade ou necessidade de efetuar o levantamento topográfico da linha costeira no período relevante, entre os anos 13000 a.C. e 4000 a.C.

Em outras palavras, o verdadeiro enigma desse mapa de 1513 não está tanto no fato de ter incluído um continente que só foi descoberto em 1818, mas em mostrar parte da linha costeira desse mesmo continente em condições de ausência de gelo, que terminaram há 6.000 anos e que desde então não se repetiram.
De que maneira podem ser explicados esses fatos? Piri Reis, cortesmente, fornece--nos a resposta em uma série de notas escritas do próprio punho, no próprio mapa. Confessa ele que não foi o responsável pelo trabalho inicial de levantamento topográfico e pela cartografia. Muito ao contrário, admite que seu papel foi simplesmente o de compilador e copista e que o mapa baseia-se em grande número de mapas básicos. Alguns deles foram desenhados por exploradores contemporâneos ou quase contemporâneos (incluindo Cristóvão Colombo) que, por essa época, haviam chegado à América do Sul e ao Caribe, embora outros fossem documentos cujas datas retroagiam ao século IV a.C. ou mesmo antes.
Piei Reis não deixou qualquer sugestão sobre a identidade dos cartógrafos que haviam produzido os mapas mais antigos. Em 1963, contudo, o professor Hapgood propôs uma solução nova e instigante para o problema. Argumentou ele que alguns mapas básicos que o almirante usara, em especial os que se supunha terem sido produzidos no século IV a.C., haviam se baseado em fontes ainda mais antigas, que, por seu lado, teriam se baseado em fontes básicas de uma época ainda mais recuada na antiguidade. Havia, afirmou ele, prova irrefutável de que a terra fora extensamente mapeada, antes do ano 4000 a.C., por uma civilização até então desconhecida e ainda não descoberta, dotada de alto grau de progresso tecnológico.

Parece [concluía ele] que informações exatas foram transmitidas de um povo a outro. Ao que tudo indica, as cartas tiveram forçosamente origem em um povo desconhecido, tendo sido passadas adiante, talvez pelos minoanos e os fenícios, famosos, durante mil anos ou mais, como os maiores navegadores do mundo antigo. Temos prova de que, reunidos e estudados na grande biblioteca de Alexandria [Egito], compilações dos mesmos foram feitas por geógrafos que lá estudaram.

Com início em Alexandria, de acordo com a reconstrução de Hapgood, cópias dessas compilações e alguns mapas básicos originais foram levados para outros centros de saber - notadamente Constantinopla. Finalmente, quando Constantinopla foi ocupada pelos venezianos durante a IV Cruzada, em 1204, os mapas começaram a chegar às mãos de marinheiros e aventureiros europeus:

A maioria desses mapas era do Mediterrâneo e do mar Negro. Sobreviveram, porém, mapas de outras áreas. Incluíam eles mapas das Américas e dos oceanos Ártico e Antártico. Torna-se claro que os antigos exploradores viajavam de um pólo a outro. Inacreditável como possa parecer, a prova, ainda assim, indica que alguns povos antigos exploraram a Antártida quando suas costas estavam livres de gelo. É claro, também, que dispunham de um instrumento de navegação para determinar acuradamente as longitudes que era imensamente superior a qualquer coisa possuída pelos povos dos tempos antigos, medieval ou moderno até a segunda metade do século XVIII.
Essa prova, de que houve uma tecnologia desaparecida, sustenta e dá credibilidade a numerosas outras hipóteses sobre uma civilização perdida, em tempos remotos. Estudiosos conseguiram refutar a maioria das alegadas provas, mostrando que eram apenas mitos, mas aqui temos prova que não pode ser refutada. A prova requer que todas as demais provas apresentadas no passado sejam reexaminadas com mente aberta.
A despeito do respeitado endosso de Albert Einstein (ver a seguir) e não obstante o reconhecimento posterior de John Wright, presidente da Sociedade Geográfica Americana, de que Hapgood "formulou hipóteses que exigem mais exames", nenhuma pesquisa científica ulterior foi realizada sobre esses antigos e estranhos mapas. Além do mais, longe de ser aplaudido por dar uma nova e séria contribuição ao debate sobre a antiguidade da civilização humana, Hapgood, até sua morte, foi esnobado pela maioria de seus colegas, que vazaram a discussão a que lhe submeteram a obra no que alguém descreveu, acuradamente, como "sarcasmo flagrante e injustificado, escolhendo aspectos banais e fatores não suscetíveis de verificação como bases para condenação, procurando, dessa maneira, evitar as questões básicas".

Um Homem à frente de seu Tempo


O falecido Charles Hapgood ensinou história da ciência no Keene College, New Hampshire, Estados Unidos. Ele não era geólogo nem historiador da antiguidade. É possível, no entanto, que gerações futuras lembrem-se dele como o homem que abalou os alicerces da história mundial - e também de um grande pedaço da geologia.
Albert Einstein foi um dos primeiros a compreender esse fato, quando deu o passo sem precedentes de contribuir com o prefácio para um livro de Hapgood escrito em 1953, alguns anos antes de ele iniciar a investigação do mapa de Piri Reis:

Freqüentemente, recebo comunicações de pessoas que querem me consultar sobre idéias suas ainda inéditas [escreveu Einstein]. Dispensa dizer que só raramente tais idéias têm validade científica. A primeira comunicação que recebi do Sr. Hapgood, porém, deixou-me eletrizado. Sua idéia é original, de grande simplicidade e - se continuar a ser provado que tem validade - de grande importância para tudo aquilo que se relaciona com a história da superfície da terra.
A "idéia" expressada no livro de 1953 de Hapgood é uma teoria geológica global, que explica elegantemente como e por que grandes regiões da Antártida permaneceram livres de gelo até o ano 4000 a.C., juntamente com numerosas outras anomalias encontradas na ciência da Terra. O argumento, em suma, é o seguinte:

1. A Antártida nem sempre foi coberta de gelo e houve época em que era muito mais quente do que hoje.

2. E era quente porque, naquele período, não se localizava fisicamente no pólo Sul. Em vez disso, situava-se a aproximadamente 3.600 quilômetros mais ao norte. Essa situação a teria colocado fora do Círculo Antártico, em um clima temperado ou frio temperado.

3. O continente passou para sua atual posição, dentro do Círculo Antártico, devido a um mecanismo conhecido como "deslocamento da crosta terrestre". Esse mecanismo, que não deve, de forma alguma, ser confundido com deslocamento de placas tectônicas, ou migração de continentes, é aquele através do qual a litosfera, isto é, toda a crosta terrestre, "pode deslocar-se ocasionalmente, movendo-se por cima do núcleo interno mole, mais ou menos como uma pele de laranja, se estivesse solta, poderia deslocar-se em uma única peça por cima da parte interna da fruta".

4. Durante esse suposto movimento da Antártida na direção sul, ocasionado pelo deslocamento da crosta terrestre, o continente tornou-se gradualmente mais frio, formando-se uma calota polar que se expandiu irresistivelmente durante milhares de anos, até chegar às atuais dimensões.

Detalhes adicionais da prova que sustenta essas idéias radicais constam da Parte VIII deste livro. Geólogos ortodoxos, no entanto, permanecem relutantes em aceitar a teoria de Hapgood (embora ninguém tenha provado que ela estava errada). E a teoria provoca numerosas perguntas.
Entre elas, a mais importante é a seguinte: que mecanismo concebível poderia exercer uma força suficiente sobre a litosfera para precipitar um fenômeno de tal magnitude, como o deslocamento da crosta?
Ninguém melhor como guia do que Einstein para sumariar as descobertas de Hapgood:

Nas regiões polares, há uma acumulação constante de gelo, mas não distribuída simetricamente em torno do pólo. A rotação da terra atua sobre essas massas assimetricamente depositadas e produz momento centrífugo, que é transmitido à crosta rígida da terra. O momento centrífugo, em aumento constante, produzido dessa maneira, dará origem, quando atingir um certo ponto, a movimento da crosta da terra por cima do resto do corpo da terra...

O mapa de Piei Reis parece conter prova adicional surpreendente em apoio da tese de uma glaciação geologicamente recente de partes da Antártida, em seguida a um súbito deslocamento, na direcão sul, da crosta terrestre. Além do mais, uma vez que esse mapa só poderia ter sido desenhado antes do ano 4000 a.C., são notáveis suas implicações para a história da civilização humana. Supostamente, antes do ano 4000 a.C. não havia qualquer civilização.
Correndo algum risco de uma simplificação excessiva, o consenso acadêmico é, em termos gerais, o seguinte:

. A civilização desenvolveu-se inicialmente no Crescente Fértil do Oriente Médio.
. Esse desenvolvimento começou após o ano 4000 a.C. e culminou no aparecimento das mais antigas civilizações autênticas (Suméria e Egito), por volta do ano 3000 a.C., seguido logo depois por outras civilizações no vale do Indo e na China.
. Cerca de 1.500 anos depois, a civilização decolou espontânea e independentemente nas Américas.
. Desde o ano 3000 a.C. no Velho Mundo (e mais ou menos no ano 1500 no Novo Mundo), a civilização "evoluiu" ininterruptamente na direção de formas cada vez mais refinadas, complexas e produtivas.
. Em conseqüência, e especialmente em comparação com a nossa, todas as civilizações antigas (e todas as suas obras) devem ser compreendidas como essencialmente primitivas (os astrônomos sumerianos sentiam pelos céus um respeito anticiendfico e até as pirâmides do Egito teriam sido construídas por "primitivos com conhecimentos tecnológicos").

A prova, sob a forma do mapa de Piri Reis, parece desmentir tudo isso.

Legado de uma Civilização Perdida?


Como o confuso Ohlmeyer reconheceu na carta escrita a Hapgood em 1960, o mapa de Piri Reis mostrava a topografia subglacial, o verdadeiro perfil da Terra da Rainha Maud, na Antártida, por baixo do gelo. Esse perfil permaneceu inteiramente oculto desde o ano 4000 a.C. (quando foi coberto pelo lençol de gelo em expansão) até ser revelado, mais uma vez, como resultado de extenso levantamento sísmico da região, efetuado em 1949 por uma equipe científica de reconhecimento britânico-sueca.
Se Piri Reis tivesse sido o único cartógrafo com acesso a essas informações anômalas, seria errôneo dar qualquer grande importância ao mapa. No máximo, poderíamos dizer: "Talvez ele seja importante, mas, também, talvez seja apenas uma coincidência”. O almirante turco, porém, não foi o único a ter acesso a esse conhecimento geográfico aparentemente impossível e inexplicável. Seria inútil especular ainda mais do que Hapgood já fez, isto é, se a "corrente subterrânea" poderia ter conduzido e preservado esse conhecimento através das idades, transmitindo fragmentos dele de uma cultura a outra, de uma época a outra. Qualquer que tenha sido o mecanismo, o fato é que um bom número de outros cartógrafos aparentemente tomou conhecimento dos mesmos curiosos segredos.
Seria possível que todos esses cartógrafos tivessem compartilhado, talvez sem saber, do abundante legado científico de uma civilização desaparecida?


FONTE: Revista das Conspirações

Publicado por Penhaki Mistério (2010)


Reeditado por blogdovicente

domingo, 14 de julho de 2013

América Latina na Era das Cyberguerras - Julian Assange


América Latina na era das cyberguerras


O que começou como meio para preservar a liberdade individual pode agora ser usado por Estados menores, para frustrar as ambições dos maiores.
O cypherpunks [1] originais eram, na maioria, californianos libertaristas [2]. Eu vim de tradição diferente, onde todos nós buscávamos proteger a liberdade individual contra a tirania do Estado. Nossa arma secreta era a criptografia. Já se esqueceu o quanto isso foi subversivo. A criptografia, então, era propriedade exclusiva dos Estados, para uso em suas muitas guerras. Ao escrever nossos próprios programas e distribuí-los o mais amplamente possível, liberamos a criptografia, a democratizamos e a espalhamos pelas fronteiras da nova internet.


A reação contra, sob várias leis “de tráfico de armas”, falhou. A criptografia se difundiu nos browsers da rede e em outros programas que, hoje, as pessoas usam diariamente. Criptografia forte é ferramenta vital na luta contra a opressão pelo Estado. Essa é a mensagem do meu livro Cypherpunks. Mas o movimento para disponibilizar universalmente uma criptografia forte tem de trabalhar para obter mais do que isso. Nosso futuro não está apenas na liberdade para os indivíduos.

Nosso trabalho em WikiLeaks implica compreensão semelhante da dinâmica da ordem internacional e da lógica do império. Durante o período de formação de WikiLeaks, encontramos evidências de pequenos países abusados e dominados por países maiores, ou infiltrados por empresas de fora, forçados agir contra eles próprios. Vimos o desejo popular ao qual não se dava voz e expressão, eleições compradas e vendidas, e países ricos, como o Quênia, assaltados e leiloados por plutocratas em Londres e em New York.

A luta pela autodeterminação latino-americana é importante para muito mais gente do que os que vivem na América Latina, porque mostra ao resto do mundo o que pode ser feito. Mas a independência da América Latina ainda engatinha. Tentativas para subverter a democracia latino-americana ainda acontecem, inclusive recentemente, em Honduras, Haiti, Equador e Venezuela.

Por isso a mensagem dos cypherpunks tem importância especial para os públicos latino-americanos. A vigilância em massa não é só problema para a governança e a democracia – é uma questão geopolítica. Se a população de um país inteiro é vigiada por país estrangeiro, há ameaça contra a soberania. Intervenção após intervenção nos assuntos da democracia na América Latina ensinaram-nos a ser realistas. Sabemos que os velhos poderes ainda explorarão, para benefício deles, qualquer possibilidade de retardar ou suprimir a eclosão da independência latino-americana.

Considere-se a simples geografia. Todos sabem que os recursos em petróleo regem a geopolítica global. O fluxo do petróleo determina quem é dominante, quem é invadido, quem é posto em ostracismo fora da comunidade global. O controle físico sobre um segmento de oleoduto define maior poder geopolítico. Governos que se ponham nessa posição podem obter concessões gigantescas. Num golpe, o Kremlin pode condenar a Europa Oriental e a Alemanha a um inverno sem calefação. E até a possibilidade de Teerã controlar um oleoduto para o leste, até Índia e China, é pretexto para a lógica belicosa de Washington.

Mas o novo grande jogo não é a guerra por oleodutos. É a guerra pelos dutos pelos quais viaja a informação: o controle sobre as vias de cabos de fibras óticas que se espalham pela terra e pelo fundo dos mares. O novo tesouro global é o controle do fluxo gigante de dados que conecta todos os continentes e civilizações, conectando as comunicações de bilhões de pessoas e empresas.

Não é segredo que, na Internet e no telefone, todas as rotas que entram e saem da América Latina passam pelos EUA. A infraestrutura da Internet dirige 99% do tráfego que entra e que sai da América do Sul por linhas de fibras óticas que atravessam fisicamente fronteiras dos EUA. O governo dos EUA não mostrou qualquer escrúpulo quanto a quebrar sua própria lei e plantar escutas clandestinas nessas linhas e espionar os seus próprios cidadãos. Todos os dias, centenas de milhões de mensagens de todo o continente latino-americano são devoradas por agências de espionagem dos EUA, e armazenadas para sempre em armazéns do tamanho de pequenas cidades. Os fatos geográficos sobre a infraestrutura da Internet, portanto, têm consequências sobre a independência e a soberania da América Latina.

O problema também transcende a geografia. Muitos governos e militares latino-americanos protegem seus segredos com maquinário de criptografia. São caixas e programas que “desmontam” as mensagens na origem e as “remontam” no destino. Os governos compram essas máquinas e programas para proteger seus segredos – quase sempre o próprio povo paga (caro) –, porque temem, corretamente, que suas comunicações sejam interceptadas.

Mas as empresas que vendem esses equipamentos e programas caros mantêm laços estreitos com a comunidade de inteligência dos EUA. Seus presidentes e altos executivos são quase sempre matemáticos e engenheiros da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) capitalizando as invenções que eles mesmos criaram para o Estado de Vigilância. Não raras vezes, as máquinas que vendem são quebradas: quebradas propositalmente, por uma razão. Não importa quem as use ou como as usem – as agências dos EUA conseguem “remontar” os sinais e leem as mensagens.

Esse equipamento é vendido para a América Latina e outros países como útil para proteger os segredos do comprador, mas são, de fato, máquinas para roubar aqueles segredos.

Enquanto isso, os EUA aceleram a próxima grande corrida armamentista. A descoberta do vírus Stuxnet vírus – e depois dos vírus Duqu e Flame – marca o início de uma nova era de programas complexos usados como arma, que estados poderosos fabricam para atacar estados mais fracos. A primeira ação agressiva contra o Irã visou a minar os esforços daquele país com vistas a defender sua soberania – ideia que é anátema para os interesses de EUA e de Israel na região.

Longe vai o tempo em que usar vírus de computador como arma de ataque era peripécia de romance de ficção científica. Agora, é realidade global, que se espalha graças ao comportamento leviano do governo de Barack Obama, em violação da lei internacional. Outros estados agora por-se-ão na mesma trilha, aumentando a própria capacidade de ataque.

Os EUA não são os únicos culpados. Em anos recentes, a infraestrutura de Internet de países como Uganda tem recebido grandes investimentos chineses. Gordos empréstimos chegam, em troca de contratos africanos para que empresas chinesas construam a espinha dorsal da infraestrutura de Internet ligando escolas, ministérios do governo e comunidades ao sistema global de fibra ótica.

A África vai-se conectando online, mas com máquinas vendidas por potência estrangeira aspirante ao status de superpotência. A Internet africana será o meio pelo qual o continente continuará subjugado no século 21?

Esses são algumas das importantes vias pelas quais a mensagem dos cypherpunks vai além da luta pela liberdade individual. A criptografia pode proteger não só as liberdades civis e os direitos individuais, mas a soberania e a independência de países inteiros, a solidariedade entre grupos que lutem por causa comum, e o projeto da emancipação global. Pode ser usada para enfrentar não só a tirania do estado contra o indivíduo, mas a tirania do império contra estados menores.

O grande trabalho dos cypherpunks ainda está por fazer. Junte-se a nós.
Notas

[1] Sobre cypherpunks, ver também 14/11/2011, “30 anos de hacking político”, em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2011/11/30-anos-de-hacking-politico.html e 6/6/2012, e 6/6/2012, “Assange entrevista n. 8: os Cypherpunks” (parte 1 em http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/06/assange-entrevista-no-8-cypherpunks-1.html e parte 2 emhttp://redecastorphoto.blogspot.com.br/2012/06/assange-entrevista-no-9-cypherpunks.html [NTs].

[2] Orig. “libertarian”. Nos EUA, são liberais conservadores, que combatem, sobretudo o Estado, sem qualquer associação ou conotação com comunistas anarquistas. O movimento Tea Party, por exemplo, é dito libertarian. Dadas as conotações comunistas anarquistas do adjetivo (port.) “libertário”, que aqui absolutamente NÃO CABEM, optamos pela neologia “libertarista”. É solução tentativa, há outras possibilidades, e todos os comentários e correções são bem-vindos [NTs].

* Tradução: Vila Vudu

sábado, 13 de julho de 2013

AS ATIVIDADES RECENTES DA CIA NO BRASIL



AS ATIVIDADES DA C.I.A. NO BRASIL

Thomas Shannon

Os 12 cidadãos acima são uma espécie de tribunal superior, instância última na guarda dos segredos do governo invisível dos EUA. É o Conselho de Inteligência dos EUA (USIB), que à época desta foto, no governo do presidente Richard Nixon, era presidido por William Colby, então Diretor Central de Inteligência (NSA e CIA) – o terceiro, a partir da esquerda. Para críticos do excesso de sigilo – como o National Security Archive (NSArchive), grupo privado que funciona na Universidade George Washington – o governo Obama tem de buscar transparência na prometida revisão dos exageros que a dupla Bush-Chenei levou ao extremo.


A CIA CONTINUA NO BRASIL?

O Caso aqui abordado relata as operações de espionagem que envolveram a CIA e a polícia Federal brasileira, durante os governos FHC.


Documentos obtidos por ISTOÉ provam que a agência de espionagem atua clandestinamente no Brasil. Delegados da PF afirmam que até FHC foi bisbilhotado por equipamentos da CIA. E que durante esse periodo houve um certo colaboracionismo por parte de autoridades brasileiras com atuações escusas nas áreas de segurança interna do Brasil.
Na verdade a CIA, o FBI e a NSA são a mesma criatura, só com cabeças distintas são parte do Buereau de inteligência dos EUA ( USIB).Intencionalmente, difícil de diferencia-los, pois todos trabalham, (A paisana). Uma, a NSA, atua como instrumento de controle interno dos cidadãos estadonidenses e quando age no exterior o faz com agentes públicos (espiões) disfarçados ou não, atuando no que se refere aos interesses "comerciais" dos EUA, em assuntos ligados às áreas de tecnológicas das informações, principalmente em programas de Segurança conjuntos (controle de público), com seus supostos aliados nas áreas de cibernética em interfaces de apps (hardwere e softwere) para o controle das mídias eletrônicas, buscando sempre preservar e ou impor os interesses de suas "corporações(?)". Quando atuam fora dos EUA, preferem usar outras de sua muitas caras como a NAA (Arquivo nacional americano) e ou o FBI (a polícia federaal estadonidense). Já a CIA (Central de inteligência) é o vulgo braço espião (secreto) do governo, agindo tanto dentro como fora dos EUA, seus membros quase sempre encontram-se dentro das embaixadas dos EUA.

No Brasil, a CIA esteve presente(como mentora e treinee)em todas a grandes crises institucionais que o paíz passou, quando não esteve fomentando indirtetamente através de formação de quadros ideológicos na ESG, atuou diretamente, atravéz de espiões nas embaixadas dos EUA, tanto no Brasil como em todas as repúblicas latino americanas durante o século passado e continua no atual.Foram tantas as operações de insurreição e golpes militares, objetivando a implantação de ditaduras de direita. Assim como em operações de controle político-ideológico das populações de todos os paizes latino-americanos e caribenhos durante esses governos ditatoriais (não democráticos)que a regra passou a ser o estado de excessão, principalmente no Brasil, devido sua estatura de potência emergente. Assim, as operações Condor, Bandeirantes e outras tantas são exemplos da intervenção direta da CIA na soberania do Brasil e demais nações latino-americanas por parte do governo dos Estados Unidos, que é óbvio, devido ao pequeno desalimhamento ocorrido por conta dos governos petistas, hoje mais que nunca continua e é mais atuante, principalmente através de programas ciberneticos como o Prism, atruam no controle de informações em todas as mídias eletrônicas de som e imagem (rádio, tv e internet) em todo o mundo.

                                                               
Weiller Diniz

BUNKER: Os delegados José Roberto (à esq.) e Zubcov, da PF, confirmam que a CIA funcionava na sede de Serviço de Operações de Inteligência Policial (Soip), em Brasília
Nos filmes de Hollywood, os agentes da CIA, a poderosa Agência Central de Inteligência do governo americano, podem tudo. Espionam, compram informação, roubam documentos, matam, derrubam governos. As leis dos outros países, principalmente as dos subdesenvolvidos, não são levadas em consideração. Na vida real, é mais ou menos a mesma coisa. Um calhamaço de papéis e depoimentos sigilosos reunidos por ISTOÉ provam que a CIA continua ativa no Brasil. Os agentes americanos atuam com desembaraço, tomam conhecimento de investigações confidenciais e têm acesso a informações de segurança nacional. A espionagem ianque recebeu as bênçãos governamentais e, comprovadamente, operou no Brasil alojada em um estratégico birô da Polícia Federal brasileira: o Centro de Dados Operacionais (CDO), hoje rebatizado de Serviço de Operações de Inteligência Policial (Soip), que tem bases em Brasília e em outras sete capitais. A construção da sede do CDO no Distrito Federal foi bancada pelo governo americano, que também paga o aluguel dos demais escritórios. A inusitada boa vontade americana tinha como contrapartida a tolerância às xeretices da CIA no Brasil. Na mais ousada delas, o próprio presidente Fernando Henrique Cardoso foi grampeado. “O equipamento usado para grampear FHC era da CIA”, revela o delegado José Roberto Benedito Pereira, peça-chave na denúncia obtida por ISTOÉ sobre a atuação da agência no Brasil.

Em 1995, o CDO era chefiado pelo delegado Mário José de Oliveira Santos. Lá foi feito o grampo – denunciado por ISTOÉ – que captou conversas entre o presidente FHC e seu assessor direto, o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, além de diálogos sobre a licitação internacional do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). O bilionário negócio (U$ 1,4 bi) acabou no colo da indústria americana Raytheon. Para grampear Júlio César, o CDO recorreu a um expediente corriqueiro: sua suposta ligação com o narcotráfico. O embaixador foi flagrado conversando sobre o Sivam. Nada a respeito de drogas. No meio do grampo, algumas inconfidências de FHC. Era com o produto dessas gravações que o delegado Vicente Chelotti contava para se eternizar na direção da PF. Em conversas com amigos, costumava dizer que tinha “o homem na mão”. Chelotti caiu porque, segundo os policiais que trabalharam no caso, os trechos pessoais supostamente envolvendo FHC teriam sido apagados. Coube ao general Alberto Cardoso, chefe da Agência Brasileira de Informação (Abin), desmascarar o blefe com a ajuda da própria PF. A escaramuça palaciana, entretanto, ocultava interesses bem maiores.
Depois do fim da guerra fria, os órgãos de espionagem dos EUA, para manter o status e justificar os altos orçamentos, começaram a trabalhar também com espionagem comercial, acompanhando acordos internacionais de interesse de empresas americanas. Oswald Le Winter, ex-membro da agência, narra no livro Democracia e secretismo”, publicado este ano em Portugal: “A CIA e a NSA (Agência Nacional de Segurança) interceptaram chamadas telefônicas entre representantes brasileiros e a empresa francesa Thomson sobre um sistema de radar que os brasileiros queriam adquirir. Uma firma americana, Raytheon, também estava na corrida, e relatórios preparados a partir de interceptações foram canalizados para a Raytheon.” A bisbilhotice da CIA continuou, e sempre “incrustada dentro da Polícia Federal”, como definiu o delegado Wilson Ribeiro, da Divisão Disciplinar da PF, no relatório de um caso recente.


No dia 6 de maio de 1997, Lacy A. Wright Jr enviou uma carta ao chefe da Interpol no Brasil, delegado Washington Melo. Wright queria a indicação de um policial federal para participar de seminário sobre entorpecentes entre os dias 12 e 14 de maio nos EUA. O convite mostra que os americanos pagam a conta e, por isso, tratam os delegados brasileiros como subordinados: “A tarifa da viagem aérea (classe econômica) será paga pelo governo dos Estados Unidos, e o atendente receberá a diária padrão do governo americano para cobrir as despesas com alimentação e hospedagem durante o seminário (a diária atual para área de Washington é de U$ 124 por noite para hospedagens e U$ 42 para refeições e despesas diversas).” A face da CIA em terras brasileiras com nome, sobrenome e telefone é revelada no final da carta: “Para obtenção de detalhes adicionais, ou no caso de Vossa Senhoria ter algumas perguntas, favor contate o sr. Robert Evans, primeiro-secretário, Escritório para Assuntos Regionais.” Melo indica um dia depois o delegado José Roberto Benedito Pereira, tira do alto escalão, que foi chefe de gabinete de Chelotti.A carta de Mr. Wright era uma simulação. Não tinha seminário algum. O próprio José Roberto, em um relatório confidencial obtido por ISTOÉ, conta que a farsa serviu para submeter federais brasileiros ao teste do polígrafo – o detector de mentiras, cuja aplicação no Brasil é ilegal, assim como as diárias pagas pelos EUA. José Roberto escreve: “Consoante determinação recebida no sentido de me submeter ao polígrafo, apresentei-me para a sessão às 12 horas do dia 12.05 p.p. (mesmo dia do suposto seminário) no Hotel Hyatt Dulles, próximo ao Aeroporto Internacional de Washington em companhia do Sr. Robert Evans, agente da CIA, vinculado à Embaixada Americana no Brasil”. José Roberto revela qual a verdadeira função de Robert Evans: espião da CIA, cujo cargo de primeiro-secretário não passava de uma camuflagem para encobrir os inconfessáveis interesses da CIA no Brasil. Durante o teste na máquina de mentiras, o delegado, um especialista em interrogatórios, respondeu a perguntas do tipo se “aceitaria subornos em sua atividade”.


O relatório dele deixa claro que a CIA usava o vestibular do polígrafo para selecionar os colaboradores em suas empreitadas tropicais. “Como reagiria a opinião pública se tomasse conhecimento de tamanha ingerência em assuntos de segurança interna?”, questiona José Roberto. As indagações estão até hoje sem resposta. Procurado por ISTOÉ e confrontado com os papéis e suas assinaturas, o policial confirmou que redigiu e entregou o documento ao chefe da Interpol. Outros delegados da elite da PF, além de reprovarem o uso do polígrafo, acusam a CIA de tentar cooptar policiais brasileiros. “A convivência com os americanos era comum pelos corredores da Interpol. Eles tomavam conhecimento de tudo o que acontecia por aqui”, conta Luiz Zubcov, outro delegado que se rebelou contra a ingerência da CIA.
As acusações de José Roberto e Zubcov viraram sindicância interna de número 1414/97 na Corregedoria Geral da PF, chefiada pelo delegado Arthur Lobo Filho. Zubcov diz que “desconhecia base legal para o acordo” e confirma que a CIA se portava como dona do Soip. O despacho
foi encaminhado ao diretor geral da PF, Vicente Chelotti (ao lado), que, por
escrito, manda tomar providências José Roberto, em um relatório confidencial obtido por ISTOÉ, conta que a ida aos EUA era uma farsa para submeter federais brasileiros ao teste do polígrafo –
o detector de mentiras, cuja aplicação no Brasil é ilegal, como também as diárias pagas pelo governo dos EUA CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR O DOCUMENTO: http://www.policiaeseguranca.com.br/cgi-sys/suspendedpage.cgi

Crise amarga – Em 18 de novembro de 1997, Zubcov, a pedido de seu chefe na Interpol, Washington Melo, reuniu 40 federais envolvidos no programa custeado pela CIA, entre eles José Roberto. Zubcov comunicou que o diretor-geral, Vicente Chelotti, estava tirando o programa com a CIA da Interpol. O que seria uma reunião para anunciar mudanças burocráticas foi o estopim da crise mais amarga experimentada pela PF. No encontro, José Roberto e Zubcov explicitaram suas críticas ao programa da CIA. No dia seguinte, uma denúncia, assinada por 13 dos policiais presentes à reunião, caiu como uma bomba na mesa de Chelotti. Em um relato da reunião, os policiais atribuíram a Zubcov a insinuação de que a “CIA se valia do programa de cooperação com a PF para manter sua base de coleta de informações no Brasil”. O delegado Zubcov também teria criticado a subserviência dos agentes do programa ao dizer que “não se venderia por cents”.As acusações viraram a sindicância 1414/97 na Corregedoria da PF, chefiada à época pelo delegado Arthur Lobo Filho. Chamados a esclarecer, os dois delegados fizeram denúncias ainda mais sérias. Todas por escrito. Zubcov afirmou que “desconhecia base legal para o acordo” e confirmou que a CIA se portava como dona do pedaço: “Esse acordo, apoiado no binômio capital x trabalho, por serem os EUA o suporte financeiro, não lhe dava o direito de interferir na seleção de pessoal e gerência das atividades.” O mesmo Zubcov ironizou: “Que estranho fascínio o programa exerce sobre seus selecionados, a ponto de comungarem dos mesmos sentimentos como verdadeiros devotos?”. José Roberto atacou a vocação imperialista dos americanos: “Só quem conviveu com a ingerência, insolência e atrevimento dos agentes da CIA entende o estado de espírito de um funcionário probo.”
Propinas verdes – Depois de afirmar que “vivenciou a tentativa de cooptação”, José Roberto faz uma grave revelação. Nem todos os “devotos” resistiram ao assédio verde: “O agente federal Maurício de Souza Pinheiro teve o descaramento de, em seu pronunciamento, dizer que recebia de salário US$ 600: ‘Foram os americanos que me pagaram gratificações que me permitiram viver com dignidade, e me deram cursos quando o DPF nunca me deu nada’”, relata José Roberto textualmente.


Tudo isso se tornou oficial. O chefe da divisão disciplinar da PF, delegado Wilson Ribeiro, alertou em dois ofícios que a sindicância sobre as relações espúrias CIA-PF “toleradas pela Administração” poderiam criar “embaraços”: “Como o Ilmo. Sr. diretor-geral do DPF deve ter pleno conhecimento do que se passa no órgão que dirige, certamente conhecia essa circunstância noticiada pelo Dr. Zubcov e, se não adotou as medidas esperadas, é porque, certamente, não convinha à Administração”, conclui Wilson Ribeiro se referindo a Vicente Chelotti. Quando, em 20 de maio de 1999, depôs na CPI do Narcotráfico, Chelotti qualificou a presença da CIA em território brasileiro como “loucura” e “absurdo”. Não é bem assim. ISTOÉ teve acesso a vários despachos assinados por Chelotti ao longo de 1998 na sindicância que investigava
a presença da CIA no Brasil. Mesmo com tanta nitroglicerina, a sindicância não teve nenhum resultado.


ARMAÇÃO: Júlio César dos Santos , teve seu telefone grampeado a pedido do delegado Mário Santos, que solicitou autorização judicial para investigar o narcotráfico.

A história começou em agosto de 1989. Um documento do CDO explica os pormenores do “programa de combate ao narcotráfico” entre Brasil e EUA, sem referências à CIA. No documento, é revelado o nome dos policiais, a especialidade e mostra quem paga a conta. “Todos os móveis, equipamentos e veículos que são utilizados pelo programa foram doados pelo governo dos EUA. Existem equipamentos que foram importados pela embaixada daquele país, principalmente da área de aerofotogrametria e comunicações.” Mais adiante, o mesmo documento revela a abrangência do mecenato: “Todos os gastos são financiados pelo Departamento de Estado do Governo dos EUA. Desde a construção do imóvel em Brasília, compra de móveis, equipamentos, viaturas, aluguéis para os escritórios regionais, gastos com operação etc., são repassados, mensalmente, recursos para tal finalidade.” O documento historia também a paternidade do programa. “Os contatos foram feitos, na época, pelo então diretor da DPF, dr. Romeu Tuma, com o ministro da Justiça, dr. Saulo Ramos, o chefe do SNI, Ivan de Souza Mendes e os representantes da embaixada americana”. A mesada da CIA, entre outras coisas, bancou a compra de 35 carros. Acredite: três foram roubados. Um Gol, um Escort e uma Kombi equipadíssima.
Agência da guerra suja
CIA, braço do poderio americano desde a guerra fria, patrocinou golpes e intervenções nos quatro cantos do planeta. Brasil e Chile foram cenários de duas grandes operações: a derrubada dos presidentes João Goulart e Salvador Allende para a instalação das ditaduras militares dos generais Castelo Branco e Augusto Pinochet. A CIA financiou políticos simpatizantes do golpe e de manifestações urbanas que usaram contra Jango o velho tema Deus, pátria, família e liberdade versus comunismo. O general e adido cultural no Brasil Vernon Walters era a ligação dos EUA com os militares golpistas. Em 1972, Walters se tornou o segundo homem da CIA. Nessa época, ações clandestinas foram registradas em toda a América Latina.
“Isso acontece até hoje ”

INGERÊNCIA: O delegado Lobo acusa: “A CIA atuava aqui dentro”O corregedor da PF que investigou a atuação da CIA, Artur Lobo Filho, hoje aposentado, diz que os americanos ainda mandam no órgão e suspeita que a sindicância aberta por ele foi engavetada para acobertar o escândalo.
ISTOÉ – O sr. conhece as denúncias?
Arthur Lobo Filho – Sim. Houve uma reunião de lavagem de roupa suja, inclusive sobre pessoas que receberiam por fora, em dólar. Depois, José Roberto não teve mais chances na PF. Se você tem uma atuação que contraria interesses, fica discriminado. Quem se interessou pelo caso foi o general Cardoso, que ficou de orelha em pé.

ISTOÉ – Qual a sua avaliação do programa com a CIA?
Lobo Filho – Sempre olhei esse caso com reserva. Mesmo que houvesse um convênio, ele já tinha extrapolado há tempos. O pessoal atuava aqui dentro, o que é proibido, usando recursos indevidamente, direcionando para determinados servidores. Os dois (Zubcov e José Roberto) estavam lá numa situação de subordinação estranha, igual titica n’água. Irregularidade e corrupção não é do perfil de nenhum deles.

ISTOÉ – E o resultado da sindicância?

Lobo Filho – Me aposentei em outubro de 2001 e não tive conhecimento da conclusão da sindicância. É um indicativo de que foi engavetada. Se ela desapareceu, a responsabilidade é da direção geral. Tem procedimento que pára na gaveta e, se ninguém pergunta, fica lá. Essas coisas aconteceram, o fato era e é grave. Não sei nesse caso, mas já aconteceu de administrador que, quando sai, mete algumas coisas debaixo do braço, vai embora e as coisas caem no esquecimento.

ISTOÉ – O Chelotti não fez nada?

Lobo Filho – Lembro que ele ficou preocupado, levou o fato ao ministro da Justiça na época (Nelson Jobim). Tenho quase certeza de que isso acontece até hoje. Quer ver? Por que a direção atual quer tirar o Getúlio Bezerra da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e não tira? Nem o ministro tira. Os americanos não deixam. Aí é o velho esquema: paga quem quer, mantém quem quer e xereta o que quer. Isso é invasão de soberania? É coisa muito pior. Grampearam o presidente, meu amigo. Alguns grampos são feitos com objetivo político, inclusive com interesse de fora.

Fundo secreto
DEA põe US$ 5 milhões em conta sigilosa da PF
para combate ao tráfico

Weiller Diniz

O diretor do Combate ao Crime Organizado, Getúlio Bezerra: operações bancadas pelo fundo, como a que prendeu 28 traficantes, são contestadas na Justiça porque os grampos saíram da Embaixada dos EUA

Em novembro de 2002, a reportagem “A CIA continua no Brasil” de ISTOÉ comprovou com documentos as sorrateiras ações da agência americana no Brasil. À época, o ex-corregedor da Polícia Federal, Artur Lobo Filho, que investigou as atividades ilegais da CIA em território nacional, em uma sindicância que evaporou nos subterrâneos da Polícia Federal, disse que a ingerência externa na PF é corriqueira. “Tenho quase certeza de que isso acontece até hoje. Quer ver? Por que a direção atual quer tirar o Getúlio Bezerra da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e não tira? Nem o ministro tira. Os americanos não deixam. Aí é o velho esquema: paga quem quer, mantém quem quer e xereta o que quer. Isso não é invasão de soberania? É coisa muito pior. Grampearam o presidente.” A afirmação indignada de um policial da elite da PF, hoje aposentado, revela a dimensão da tolerância da PF às bisbilhotices ianques em troca de pequenos agrados pecuniários. O presidente citado por Lobo é Fernando Henrique Cardoso, fisgado em um grampo tratando do bilionário projeto de vigilância da Amazônia – Sivam – com o embaixador Júlio César dos Santos. O amigo dos americanos, delegado Getúlio Bezerra, foi promovido. Hoje, ele tem mais poder no comando da Diretoria de Combate ao Crime Organizado, que manda na DRE.

Lobo tinha razão. O tempo passou e a PF volta a estar no centro da discussão sobre a ingerência externa. No começo de setembro deste ano, o procurador Luiz Francisco de Souza recebeu uma denúncia de que a área de entorpecentes da PF mantinha uma conta corrente – número 284.002-2, agência 3476-2 do Banco do Brasil – abastecida secreta e regularmente pelo DEA – Drug Enforcement Administration –, a agência de combate ao narcotráfico dos EUA. O procurador, que investiga contratos da PF, pediu as informações sobre a volumosa conta – US$ 5 milhões só este ano. As respostas foram dadas no dia 12 de setembro pelo delegado Getúlio Bezerra e pelo Coordenador-Geral de Polícia de Repressão a Entorpecentes, Ronaldo Urbano. Em um documento obtido por ISTOÉ, a cúpula da Federal confirma a existência do fundo secreto, só conhecido por figurões da polícia e invisível à fiscalização e controle das autoridades brasileiras, como o Congresso, a Receita e o Tribunal de Contas, o que é ilegal. A PF omitiu uma informação relevante: que a conta continua sendo movimentada pelo próprio Getúlio Bezerra. ISTOÉ fez um depósito de R$ 1 na conta, na quinta-feira 9, e o recibo comprova que saiu em nome de Bezerra. Luiz Francisco enviou uma recomendação à PF para que o dinheiro seja incluído no orçamento formalmente para que deixe de ser um fundo secreto e se torne um fundo público.

A PF alega que um acordo de 1995 permite o duto livre das verdinhas americanas para serem gastas aqui e geridas pelo policial brasileiro. Na resposta da PF ao procurador, surge a principal ilegalidade da conta clandestina: “Esclarecemos que a prestação de contas dos recursos financeiros destinados aos projetos sob responsabilidade da Polícia Federal no acordo, é encaminhada regularmente à Embaixada dos Estados Unidos da América, através da Seção de Assunto sobre Narcóticos – NAS/USA”. Os policiais brasileiros que administram o orçamento paralelo de dólares só dão satisfação aos vizinhos mais prósperos acima do Equador. Não é a primeira vez que isso acontece. A revista Carta Capital denunciou que na operação Cobra, envolvendo o combate do narcotráfico entre Colômbia e Brasil, houve envio de dinheiro externo pelo Citibank via contas CC5. Agora, uma minuciosa investigação da PF pode enfrentar sobressaltos porque as provas produzidas na Operação Diamante estão cheias de digitais dos americanos.

As acusações de José Roberto e Zubcov viraram sindicância interna de número 1414/97 na Corregedoria Geral da PF, chefiada pelo delegado Arthur Lobo Filho. Zubcov diz que “desconhecia base legal para o acordo” e confirma que a CIA se portava como dona do Soip. O despacho
foi encaminhado ao diretor geral da PF, Vicente Chelotti (ao lado), que, por
escrito, manda tomar providências


José Roberto, em um relatório confidencial obtido por ISTOÉ, conta que a ida aos EUA era uma farsa para submeter federais brasileiros ao teste do polígrafo –
o detector de mentiras, cuja aplicação no Brasil é ilegal, como também as diárias pagas pelo governo dos EUA.



CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR O DOCUMENTO: http://www.policiaeseguranca.com.br/cgi-sys/suspendedpage.cgi


FONTE: Extraido na integra do site http://www.policiaeseguranca.com.br/cia_brasil.htm http://pt.scribd.com/doc/113721851/ATUACAO-DA-C-I-A-NO-BRASIL



A CIA E O FURTO DE INFORMAÇÕES DA PETROBRAS





"O Relatório da CIA - Como será o mundo em 2020" expõe as forças que irão moldar e construir o futuro. Superpotências se enfrentarão não com a guerra convencional, mas sim em batalhas ferrenhas por tecnologia, mercado, armas de destruição em massa, corrida espacial e biotecnologia. Em busca da supremacia. Economia, demanda energética, criminalidade, combustíveis, meio ambiente, mudança climática e terrorismo são abordados de forma inteligente, articulada e sutil. Um trabalho profundo e embasado em um aparato estatístico abrangente, produzindo um relatório completo com prognósticos e especulações. Conferências nos cinco continentes foram realizadas pelo National Intelligence Council dos EUA - mobilizando peritos em todo o mundo para a elaboração do livro. A obra conta com o prefácio de Demétrio Magnoli, articulista da Folha de São Paulo e especialista em Geopolítica; com a introdução de Heródoto Barbeiro, ancora da CBN e do Jornal da Cultura além do pósfacio de Alexandre Adler, um dos mais renomados jornalistas franceses da atualidade. Temas abordados:
- A revolução tecnológica; - O produto interno bruto da Ásia superando o ocidental; - Cenário de ficção, o mundo de acordo com Davos; - Uma economia em vias de expansão e integração; - Potências emergentes, uma paisagem geopolítica em mutação; - A ascensão da Ásia, China, Índia, Japão e tigres asiáticos; - Paises emergentes: Brasil, Rússia etc; - A demanda energética; Estados Unidos como potência hegemônica: quanto vai durar?; - Insegurança onipresente; - A intensificação dos conflitos internos; - O terrorismo; - Armas de destruição em massa; - Um novo Califado; - Crescimento do produto interno bruto da China e Índia em relação ao EUA; - A população do planeta em 2020; - Combustíveis fosseis em 2020; - A união européia; Biotecnologia: arma e panacéia; - As religiões; - O status da mulher em 2020; - Índia contra a China; A Europa pode se tornar uma super potência?; - As mudanças do clima; - O crime organizado; A América latina em 2020; - Uma guerra cibernética; - A excelência tecnológica americana está em perigo?; - As instituições internacionais em crise; - As leis da guerra.



                                    DICK CHENEY DE OLHO NO BRASIL
                                (Richard Bruce "Dick" Cheney é um político americano 
                                   e empresário associado ao Partido Republicano. 



A CIA E O ROUBO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS DA PETROBRAS

A Petrobras confirmou que dados sobre INFORMAÇÕES sísmicas, que podem incluir a descoberta de petróleo e gás, foram furtados de um contêiner da empresa. Segundo a estatal, as informações eram sigilosas e relevantes. A Petrobras informou apenas que o furto foi feito de uma empresa terceirizada prestadora de serviços, mas não citou nomes. Uma missão especial da Polícia Federal no Rio, em conexão direta com o comando da PF em Brasília, estaria no caso. Na ocasião do crime, o contêiner da Halliburton se dirigia a Macaé (RJ), rumo à base de operações da estatal na Bacia de Campos, transportando equipamentos, quando ocorreu o furto dos dados, que estariam em um disco rígido e computadores portáteis. A estatal não informou detalhes sobre o conteúdo dos dados roubados, nem se continham números sobre o megacampo de Tupi, na Bacia de Santos. A Petrobras também evitou comentar detalhes do furto, mas disse que possui cópias das informações. A Halliburton é uma das principais empresas prestadoras de serviços para o setor petrolífero do mundo e teve como um de seus executivos o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney.

Tupi Anunciado em novembro do ano passado, o campo de Tupi, na Bacia de Santos, tem uma reserva estimada entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo (segundo a Petrobras), e é considerado uma das maiores descobertas de petróleo do mundo dos últimos sete anos.

O roubo ganha gravidade caso realmente se confirme que o contêiner tinha informações sobre Tupi. Devido à dimensão de suas possíveis reservas, o megacampo mexe com o mercado há meses.
Recentemente, as ações da estatal tiveram forte oscilação, após a empresa britânica BG Group (parceira do Brasil no campo, com 25%) ter divulgado nota estimando uma capacidade entre 12 bilhões e 30 bilhões de barris de petróleo equivalente em Tupi. A portuguesa Galp (10% do projeto) confirmou o número.
Como termo de comparação, as reservas provadas de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil ficaram em 13,920 bilhões (barris de óleo equivalente) em 2007, segundo o critério adotado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Ou seja, se a nova estimativa estiver correta, Tupi tem potencial para até dobrar o volume de óleo e gás que poderá ser extraído do subsolo brasileiro.

Maior descoberta da história da estatal, o campo está localizado na chamada camada pré-sal, nova e promissora fronteira exploratória do subsolo marinho brasileiro. A área se estende ao longo dos litorais dos Estados de Santa Catarina ao Espírito Santo (bacias de Santos, Campos e Espíritos Santo). Fica abaixo de uma espessa camada de sal --sobre ela se concentrava até agora a exploração de petróleo no Brasil.

Lindsey Williams foi entrevistado por Jeff Rense em 22 de julho. Ele é o autor do controverso (e muito interessante) livro "The Energy Non-Crisis", onde alega diversas informações sobre uma série de cenários que envolvem a manipulação dos mercados do petróleo.
Williams disse à Rense que ele foi ameaçado e obrigado à encerrar seu site, do qual restou somente uma simples despedida citando seus 30 anos de trabalho na área [http://www.lwoil.com]. Isso porque ele obteve novas informações, porém sua fonte o advertiu claramente sobre o que ele poderia revelar publicamente. Isto é o que ele disse:

- O preço do barril de petróleo aumentará um pouco mais. Em seguida, será feito um anúncio da descoberta de enormes reservas de petróleo no norte da Rússia e na Indonésia. Estas vão "inundar" o mercado com petróleo e os preços cairão para $50 o barril.
- Isso vai falir as nações árabes, que serão obrigadas à descarregar suas reservas de dólar.
- Isso, por sua vez, levará efetivamente os USA à falência, e "a América verá um colapso financeiro do qual levará anos para se recuperar".
- Então virá a União Norte Americana e o Amero.

Williams garante que um plano lhe foi especificamente informado, e que ele foi autorizado à liberar informações. Muito do que precede acontecerá nos próximos 12 meses. Ele não mencionou guerra, surtos de doenças ou quaisquer outros problemas. Disse haverem mais informações que não estaria autorizado à revelar.
São várias questões expostas nestes fatos. É difícil compreender a razão pela qual ele foi autorizado à dizer tudo isto (a menos que a informação seja deliberadamente falsa) mas, ao mesmo tempo, foi pressionado à fechar seu site e deixar de vender seus livros e DVDs.
Aparentemente as informações acima dizem que não haverá um ataque militar contra o Irã ("a nação mais rica do mundo", como ele diz), mas sim um ataque econômico. As coisas podem ter mudado, mas isso não se encaixa com o que têm sido dito ultimamente. Vamos permanecer cautelosos e continuar à acompanhar o decorrer desta situação.

Um anônimo disse:

-Vejamos que...

A empresa contratada para proteção dos dados é uma concorrente...
Nada a declarar depois disto...

Não é suspeita, é certeza...

Isto já estava combinado...

Acho que vocês não entenderam o espírito da denúncia:

Os americanos no governo Lula só conseguem adquirir segredos roubando, já que no tempo de FHC, as informações sigilosas eram dadas!! Quem não se lembra do caso "EDISE -
Aliás, foi FHC que mudou o estatuto da Petrobrás, permitindo que estrangeiros podessem ser presidentes da Empresa.

Sim A Halliburton é uma das principais empresas prestadoras de serviços para o setor petrolífero do mundo e teve como um de seus executivos o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney.

Alguma dúvida, a 4ª frota esta bem proxima a região do pré sal.

O que provavelmente aconteceu foi que um dos consultores corruptos da Petrobrás vendeu os discos rígidos para alguém (governo americano?).

A Halliburton sempre está envolvida em escândalos desse tipo... aqui ou lá fora...

http://resistir.info/brasil/halliburton.html

Não houve licitação para a contratação da Landmark Digital and Consulting Solutions (subsidiária da Halliburton no Brasil).
Os caras são os responsáveis pelo banco de dados da Petrobrás O.o!

Agora penso que o Rodrigo está certo. Tem dedo muito podre ai.

"Em 2004, a Procuradoria Geral da República exigiu licitação para gerenciar banco de dados, mas a ANP até agora não cumpriu. Na prática, a Halliburton administra há 10 anos o banco de dados e ainda recebe R$ 600 mil por mês", afirmou ao MM o diretor de comunicação da Aepet, Fernando Siqueira, lembrando que a multinacional já foi presidida pelo atual vice-presidente norte-americano, Dick Cheney.
http://www.licitacao.net/noticias_mostra.asp?p_cd_notc=7148
Perguntas sem resposta (retiradas de um outro site):
1) A empresa Landmark Digital and Consulting Solutions é mesmo contratada da ANP?
2) A referida empresa é subsidiária ou controlada da Halliburton?
3) No caso de estar sob contrato, solicitamos informar se o mesmo decorreu ou não de licitação pública da qual a referida empresa tenha sido vencedora?
4) Se a contratação, entretanto se deu sem licitação pública, questionamentos informar qual o amparo legal para essa dispensa?
5) Quais os serviços em execução no âmbito desse contrato?
http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=15436&sid=11
Vejamos que...
A empresa contratada para proteção dos dados é uma concorrente...
Nada a declarar depois disto...
Não é suspeita, é certeza...
Isto já estava combinado...

Acho que vocês não entenderam o espírito da denúncia:
Os americanos no governo Lula só conseguem adquirir segredos roubando, já que no tempo de FHC, as informações sigilosas eram dadas!! Quem não se lembra do caso "EDISE -
Aliás, foi FHC que mudou o estatuto da Petrobrás, permitindo que estrangeiros podessem ser presidentes da Empresa.

sim
A Halliburton é uma das principais empresas prestadoras de serviços para o setor petrolífero do mundo e teve como um de seus executivos o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney.

alguma
dúvida, a 4ª frota esta bem proxima a região do pré sal.

O que provavelmente aconteceu foi que um dos consultores corruptos da Petrobrás vendeu os discos rígidos para alguém (governo americano?).
A Halliburton sempre está envolvida em escândalos desse tipo... aqui ou lá fora...

http://resistir.info/brasil/halliburton.html
Não houve licitação para a contratação da Landmark Digital and Consulting Solutions (subsidiária da Halliburton no Brasil).
Os caras são os responsáveis pelo banco de dados da Petrobrás O.o!
Agora penso que o Rodrigo está certo. Tem dedo muito podre ai.
"Em 2004, a Procuradoria Geral da República exigiu licitação para gerenciar banco de dados, mas a ANP até agora não cumpriu. Na prática, a Halliburton administra há 10 anos o banco de dados e ainda recebe R$ 600 mil por mês", afirmou ao MM o diretor de comunicação da Aepet, Fernando Siqueira, lembrando que a multinacional já foi presidida pelo atual vice-presidente norte-americano, Dick Cheney.
http://www.licitacao.net/noticias_mostra.asp?p_cd_notc=7148
Perguntas sem resposta (retiradas de um outro site):
1) A empresa Landmark Digital and Consulting Solutions é mesmo contratada da ANP?
2) A referida empresa é subsidiária ou controlada da Halliburton?
3) No caso de estar sob contrato, solicitamos informar se o mesmo decorreu ou não de licitação pública da qual a referida empresa tenha sido vencedora?
4) Se a contratação, entretanto se deu sem licitação pública, questionamentos informar qual o amparo legal para essa dispensa?
5) Quais os serviços em execução no âmbito desse contrato?

Dentre os agentes de informações americanos com atuação no Brasil e que participaram direta ou indiretamente das ações contidas no relatório estão:
C.I.A.: Thomas Shannon (Embaixador State Department) Vicki Hutchinson (Department state); Barbara Berman; Carla Waemeldt; Fletcher Baldwin r.
FBI: Cole Goater; David Brassanini; Donald Kleg; Luiz Lima; James Isemberg; Oscar Montoyo; Richard Boscovitch; Richard Cavaleiros; Rchsrd White; Rodney A. Morgan.
ATF: Willian Keating.
Justice Department: Jason Grill; Karine Taxmam Moreno; Magdalena Boynton; Nicolette Romano; Piere St. Hillaire; Thomas Black.



                         Vídeo: Roubo na Petrobrás


  

Fonte: http://www.projectcamelot.org (Artigo de 25/07/08)
26 DE JULHO DE 2008 01:54
http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=15436&
Revista das Conspirações

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