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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Matriz Holográfica Reptiliana - A "Realidade Fabricada"



A Matriz Holográfica Reptiliana, a “Realidade” Fabricada 





O PACTO REPTILIANO
(O “Pacto Secreto”)

1. Será uma ilusão tão grande e tão vasta, que ela escapará da percepção deles.

2. Aqueles que virem isso, serão tidos como doidos.

3. Criaremos frentes separadas de atuação para evitar que eles [nós, os desinformados] vejam a conexão que existe entre nós [eles, os demoníacos].

4. Nos comportaremos como se  não estivéssemos  conectados, para manter viva a ilusão.

5. Nosso objetivo será alcançado gota-a-gota, para nunca trazer suspeitas sobre nós.

6. Isto irá também evitar que eles vejam as mudanças, enquanto elas estiverem ocorrendo.

7. Estaremos sempre acima do campo relativo da experiência deles, pois nós sabemos os segredos do absoluto.

8. Trabalharemos sempre juntos e permaneceremos ligados pelo sangue e pelo segredo. A morte virá para aquele que falar.

9. Nós manteremos suas vidas curtas e suas mentes fracas, enquanto fingimos fazer o contrário.

10. Usaremos nossos conhecimentos de ciência e de tecnologia de formas sutis, para que eles nunca vejam o que está acontecendo.

11. Usaremos metais suaves, aceleradores de idade e sedativos nos alimentos e na água, e também no ar.

12. Eles estarão cobertos de venenos em todas as direções que se voltarem.

13. Os metais suaves irão causar a eles a perda de suas mentes.

14. Iremos prometer encontrar a cura em nossas muitas frentes, no entanto nós iremos alimentá-los com mais venenos.

15. Os venenos serão absorvidos através de suas peles e bocas, levando-os a destruir suas mentes e sistemas reprodutivos.

16. De tudo isso, seus filhos nascerão mortos, e nós iremos esconder esta informação.

17. Os venenos estarão escondidos em tudo que os cercam, no que eles bebem, comem, respiram e vestem.

18. Precisamos ser espertos na disseminação dos venenos, pois eles vêem longe.

19. Nós ensinaremos a eles que os venenos são bons, utilizando imagens engraçadas e músicas bonitas.

20. Aqueles que eles procurarem irão ajudar. Nós os alistaremos para repassarem os nossos venenos.

21. Eles irão ver nossos produtos sendo usados em filmes e eles irão crescer acostumados com eles e eles nunca saberão os efeitos verdadeiros deles [dos produtos].

22. Quando eles nascerem, iremos injetar venenos no sangue de suas crianças e convenceremos a eles que é para ajudá-los.

23. Começaremos bem cedo, quando suas mentes estão jovens, e nós visaremos suas crianças com o que as crianças mais amam, coisas doces.

24. Quando seus dentes estragarem, nós os encheremos de metais que irão matar suas mentes e roubar seus futuros.

25. Quando suas capacidades de aprender estiverem afetadas, nós criaremos o medicamento que irá fazê-los mais doentes e causar outras doenças, para as quais nós iremos criar ainda mais medicina.

26. Iremos fazer que eles sejam dóceis e fracos perante nós, usando nosso poder.

27. Eles crescerão com depressão, devagar e obesos, e quando vierem a nós por auxílio, nós iremos dar a eles mais veneno.

28. Iremos focalizar a atenção deles para o dinheiro e bens materiais, de tal forma que eles nunca possam conectar-se com seu eu interno.

29. Iremos distraí-los com fornicação, prazeres externos e jogos, tal que eles nunca possam ficar um com a unicidade do Todo.

30. Suas mentes nos pertencerão e eles farão o que mandarmos.

31. Se eles se recusarem, iremos encontrar modos de implementar tecnologias de controle mental em suas vidas. Usaremos o medo como nossa arma.

32. Nós iremos impor seus governos e estabeleceremos oposição dentro deles. Iremos controlar ambos os lados.

33. Nós iremos sempre esconder nosso objetivo, mas levaremos avante nosso plano.

34. Eles irão trabalhar para nós e nós iremos prosperar com o trabalho deles.

35. Nossas famílias nunca irão se misturar com as deles.

36. Nosso sangue precisa ser sempre puro, pois este é o caminho.

37. Nós faremos eles se matarem entre si, quando isso nos convier.

38. Nós manteremos eles separados da unicidade através de dogma e religião.

39. Nós controlaremos todos os aspectos de suas vidas e diremos a eles como e o que pensar.

40. Nós os guiaremos bondosa e gentilmente, deixando eles pensarem que  estão guiando a si mesmos.

41. Fomentaremos a animosidade entre eles através de nossas facções.

42. Quando uma luz brilhar entre eles, nós iremos extingüi-la usando o ridículo ou a morte, o que nos for melhor.

43. Iremos fazer com que rompam seus próprios corações e matem suas próprias crianças.

44. Iremos conseguir isto usando o ódio como nosso aliado, e a raiva como nossa amiga.

45. O ódio irá cegá-los totalmente, e nunca irão ver que, de seus conflitos, nós emergiremos como seus governantes.

46. Eles estarão ocupados se matando entre si.

47. Eles se banharão em seus próprios sangues e matarão seus vizinhos durante o tempo que acharmos conveniente.

48. Nós nos beneficiaremos muito deste fato, pois eles não nos verão, já que eles não conseguem nos ver.

49. Continuaremos a prosperar devido às suas guerras e suas mortes.

50. Iremos repetir isso sem cessar até que nosso objetivo final seja alcançado.

51. Continuaremos a fazer com que vivam com medo e raiva, usando imagens e sons.

52. Usaremos todas as ferramentas que dispomos para conseguir isto.

53. As ferramentas serão fornecidas pelo trabalho deles.

54. Faremos com que se odeiem entre si e odeiem seus vizinhos.

55. Sempre ocultaremos a verdade divina deles, de que somos todos um.

56. Eles nunca devem saber disso!

57. Eles nunca devem saber que a cor é uma ilusão, eles devem sempre pensar que elas não são iguais.

58. Gota-a-gota, iremos avançando em direção ao objetivo.

59. Iremos roubar-lhes a terra, recursos e riqueza para exercer controle total sobre eles.

60. Nós os enganaremos para aceitar leis que irão roubar a pouca liberdade que eles possuirão.

61. Estabeleceremos um sistema monetário que os aprisionarão para sempre, mantendo eles e seus filhos em dívidas.

62. Quando eles se reunirem em bandos, nós iremos acusá-los de crimes e apresentaremos uma história diferente para o mundo, pois nós iremos ser donos de toda a mídia.

63. Iremos usar nossa mídia para controlar o fluxo de informação e o sentimento deles em nosso favor.

64. Quando eles se insurgirem contra nós, nós os esmagaremos como insetos, pois eles são menos que isso.

65. Eles não terão condições de fazer nada, já que eles não disporão de armas.

66. Iremos recrutar alguns deles para levar avante nossos planos, iremos pometer a eles a vida eterna, mas a vida eterna eles nunca terão pois eles não são um de nós.

67. Os recrutas serão chamados de “iniciados” e serão endoutrinados para acreditar em falsos ritos de passagem para os reinos mais elevados.

68. Membros desses grupos [os illuminati] pensarão que eles são um conosco, nunca sabendo a verdade.

69. Eles nunca devem saber a verdade, pois eles as usarão contra nós.

70. Pelos seus trabalhos, eles serão recompensados com coisas materiais e grandes títulos, mas nunca se tornarão imortais e se juntarão a nós, nunca receberão a luz e nunca viajarão para as estrelas.

71. Eles nunca alcançarão os reinos superiores, pois a matança de seus semelhantes irá impedir a passagem para o reino da iluminação.

72. Isto eles nunca saberão.

73. A verdade estará escondida nos seus rostos, tão perto que eles serão incapazes de focarem ela, até que seja tarde demais.

74. Ah sim, tão grande será a ilusão de liberdade, que eles nunca irão saber que eles são nossos escravos.

75. Quando tudo estiver em seu lugar, a realidade que tivermos criado irá permitir possuí-los.

76. Esta realidade será a prisão deles.

77. Eles viverão em auto-ilusão.

78. Quando nosso objetivo for conseguido, uma nova era de dominação irá começar [ a Nova Ordem Mundial, New World Order ].

79. Suas mentes estarão limitadas por suas crenças, as crenças que nós estabelecemos desde tempos imemoriais.

80. Porém se eles conseguirem descobrir que eles são iguais a nós, então nós iremos morrer. Isto eles nunca podem saber.

81. Se eles conseguirem descobrir que juntos eles nos podem conquistar, eles tomarão esta ação.

82. Eles nunca, jamais, devem descobrir o que nós temos feito, pois se eles descobrirem, nós não teremos nenhum lugar para ir, pois será fácil de ver quem nós somos, uma vez que o véu caia.

83. Nossas ações irão revelar quem nós somos e eles nos caçarão e nenhuma pessoa nos dará abrigo.

Este é o pacto secreto pelo qual viveremos pelo resto das nossas vidas presente e futura, pois esta realidade irá transcender muitas gerações e muitos períodos de vida.

Este pacto é selado com sangue, nosso sangue. Nós, aqueles que vieram do céu para a terra.

Este pacto nunca, jamais, pode ser conhecido que exista.

Ele nunca, jamais deve ser escrito ou falado pois se ele for, a consciência que ele produzirá irá liberar a fúria do criador primeiro sobre nós e nós seremos lançados para as profundezas, de onde viemos, e permaneceremos lá até o fim do tempo infinito.   





domingo, 23 de setembro de 2012

HAARP, Chemtrails e Contrails ou VÓRTICES ALIEN atmosféricos



HAARP, Chem-trails e Contrails ou  “VÓRTICES ALIEN Atmosféricos”


      
          Após ter pesquisado muito na internet sobre HAARP, Chem-trails e Contrails, chego a conclusão que propositalmente criou-se uma confusão generalizada sobre tais conceitos. Não se diferenciando HAARP de Chem-trails e colocando ambos como se fossem a mesma coisa que Contrails, e assim, como se tudo fosse o mesmo fenômeno.  Insistentemente apresentam como sendo certa a sua origem de 'aviões militares'. Nas reportagens da internet textos, fotos e vídeos apresentados ao público sempre aparece um ou mais aviões a jato como que provocando tais fenômenos, porém, esses aviões nunca são vistos pela população próxima aos eventos. Isso só faz confundir mais ainda o público.

          Minha hipótese é inovadora porque esclarece cada termo, descarta a intervenção humana para o fenômeno e abre novas janelas para o assunto. Tais formações atmosféricas são parecidas, o que os diferencia seria a forma física, composição química e o tempo de duração dos mesmos, tendo em vista informações que os Chem-trails são de longa duração até seis horas e os Contrails duram minutos. Além do fato de segundo esta hipótese, alguns tipos não serem naturais, ou seja, não são provocados por fenômenos naturais do planeta, como a temperatura, pressão, ventos, chuva, descargas elétricas da atmosfera,  magnetismo solar ou dos pólos da Terra. Levanto a hipótese de que tais eventos são controlados por uma forma de inteligência alienígena (extraterrestre). A questão agora é como denominar esses eventos cujos formatos são parecidos com nuvens, mas, que não são nuvens, pelo menos as comuns cuja classificação de acordo com a forma física e altitude que conhecemos como: nimbos, cúmulos, extratos e  cirros.e cuja intensidade de aparições vem aumentando nos últimos anos em todo o mundo.  Por isso, propõe-se uma nova denominação para os eventos ocorrentes para "Vórtices Alien Atmosféricos”.

Já tivemos oportunidade de visualizar a  formação de “vórtices Alien atmosféricos” em Santa Catarina e no Paraná, isto é, rastros de gases (na forma de esteiras transadas e ou discóides) na atmosfera, rastros químicos com evidente nível de inteligência na sua construção e desconstrução. O que evidência sua origem extraterrestre são suas formas geométricas com alto nível de sofisticação fractal.  Minha hipótese, mais uma vez tem a ver com o conceito de ‘Onipresença extraterrestre’ ou seja: Que tais fenômenos são provocados por seres extraterrestres,
Que digamos, estão morando no nosso planeta, sem o conhecimento e o consentimento  da maioria dos humanos.


           Não descartamos a existência dos HAARP(Advanced High Frequency Auroral  Research Project, que se traduz em português como  Projeto de Pesquisa Aurora), refere-se ao uso de energias sonoras de baixa frequência  na atmosfera(,,,) e no inerior da Terra,  tendo por objetivo ocasionar diversos danos a um suposto inimigo, pois se trata de digamos,  de pesquisas de armas estratégicas  pois um de seus efeitos causa terremotos  O presidente venezuelano Ugo Chaves já denunciou tal arma e acusou o governo americano de ter causado intencionalmente o terremoto do Haiti, mas essa é outra estória.
Voltando ao tema assim, como conhecemos bem os Chem-trail, são rastros de fuligem, fumaça  (ex.: esquadrilha da fumaça brasileira) e Contrail são rastros de gases (rastros de aviões a jato na atmosfera em baixas temperaturas), esses sim tem a participação humana na sua elaboração, porém os rastros de nuvens aqui tratados são de outras formas e origem, os Chemtrail, Contrail e HAARP, não são a mesma coisa que os “vórtices Alien atmosféricos” e não creio que temos tecnologia suficiente para provocar tais eventos, nem acho que sua finalidade seja provocar mudanças climáticas ou algo correlato, e mesmo qualquer tipo de apatia, embora concorde que quase sempre ocorra  efeitos digamos colaterais na populações afetadas pela  presença dos Vórtices Alliens atmosféricos.

          Como se daria tais fenômenos? Bem, a explicação é mais simples que possa parecer: Tomemos por exemplo um veículo, seja um automóvel, avião, etc., e nos coloquemos como observador ao ver ele se  deslocar. Notamos que ele provoca diversos fenômenos: como a emissão de ruído causado pelo atrito do motor  e dos meios no qual se desloca.  A emissão de vapores químicos (gazes) e diversas formas de emanação energética que influenciam a atmosfera (ar ao derredor).  Assim, como ilustração, quando um veículo terrestre veloz passa perto de você, caro, avião, metro, etc, você sente o impacto dessa passagem, uma turbulência que tende a variar com a velocidade do veículo, podendo formar redemoinhos (pequenos vórtices de ar).

         Minha hipótese é que esses eventos os “vórtices atmosféricos" são causados pela passagem  de naves alienígenas (extraterrestres) na atmosfera, cujas velocidades altíssimas, tanto centrípeta quanto linear provocam uma  turbilhão energético que atraem as partículas presentes no ar para as camadas superiores da atmosfera condensando-as. 

          Bem, tenho sérias razões para crer que em algumas zonas do planeta esses, digamos, tráfego espacial,  já está liberado. QUEM LIBEROU? (ainda sem resposta). Sendo que o primeiro resultado aparente observável disso é a formação de uma atmosfera nebulosa, nublada, uma espécie de ‘fog’ neblina ou névoa  permanente que de forma intencional ou não,  aos humanos locais uma observação detalhada de tais eventos. Aparentemente tais eventos são causados usando tecnologia desconhecida nossa, pelos mesmos que constroem os círculos de culturas, os crop circles. Assim como o Haarp e  chentrail, os Vórtices Alien atmosféricos só são observados durante o dia e quando o céu está claro. Isso não quer dizer que na ausência dessas condições os eventos não ocorram, ao contrário, são nessas zonas (de céu limpo) onde se  pode de observar o fenômeno, parecendo ser esse o padrão das zonas ainda livre da presença alienígena.


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Telefônica

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                           NUVEM UFO NA INDONÉSIA OU VÓRTICES ALIEN ?



 


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Oque é e Onde nasceu o Mensalão?


UM OLHAR PARA ALEM DO MENSALÃO.

            Essa pergunta não é de fácil resposta, primeiro pelo simplismo com que a grande imprensa quase sempre imediatista e midiática poderia dizer “imediática” (termo novo), denominou de “Mensalão do PT”. Assim, é com essa nomenclatura que iremos abordar o assunto.  Foi dessa forma que o mensalão nasceu para a imprensa e assim para nós, cidadãos “pobres mortais” É desse mensalão que nos propomos a buscar sua origem, de como e onde nasceu.
            Como tudo na vida, quando se nasce, no princípio, é sempre algo pequeno, nada que pudesse imaginar, viesse a ser o monstro com o qual nos deparamos. Assim tal prática política não diferia em dada de outras tantas tão nefastas quão. Era bem reduzida, não passava de uma forma de estabelecer relações cordiais com o “inimigo politico” no pós-eleição, objetivando a governabilidade. Inicialmente ela se deu na esfera de acanhados municípios do interior do Brasil, principalmente o interior do Paraná, tendo em vista que nesses locais havia as condições necessárias que tal “doença social” se desenvolvesse da forma como iremos tratar na sequencia.
           Para melhor esclarecer, devemos tratar da origem e da amplitude desse termo “mensalão” que, como já afirmamos no início não passava de uma relação digamos de confraternização entre vencidos e vencedores em pleitos municipais para escolher “prefeitinhos” como o ex-senador Mão Santos costumava tratar seus correligionários lá do Piauí. Só que não é do Piauí e sim do Paraná os prefeitinhos que iremos abordar.
           Originariamente esta relação não era tratada ou vista como um esquema de corrupção e sim como uma prática saudável de se atingir a paz nos governos. Havia corrupção, mas havia também assédio moral, ‘bulling’ e perseguição política. Pois estamos tratando de algo que nasceu junto com a ditadura militar de 1964.
          O termo mensalão como já colocado, não seria o mais apropriado, porque, no início como até em outros exemplos que proliferam pelo país, não havia uma periodicidade determinada, muito menos mensal. O que havia e o que há é sim a compra de apoio político: um “cala boca”, tão conhecido dos políticos brasileiros, mas nada de mensal, ou mesmo anual. Eu prefiro denominar essa prática como: “compadrismo moderno”. Ou seja, a mesma prática usada pelos antigos coronéis da velha república para amansar seus correligionários mais afoitos.  “Só que agora, esse compadrismo tem outras variáveis e ganhou força como a constituição que estabeleceu à modernidade do “estado de welfare” cujo legado foi a ‘nova república”.
           O local onde nasceu esse novo rebento da política brasileira, não foi nas grandes metrópoles e nem nas cidades tradicionais do nordeste e do sudeste. Eu vi nascer o mensalão nos pequenos municípios do Paraná, cuja origem eram de recente processo de colonização iniciado nos anos cinquenta, por companhias inglesas do Norte do Paraná.
           Essas áreas recém-colonizadas viu nascerem rapidamente dezenas de novos municípios que começavam sua vida política juntamente com o novo ‘establishment’ ou seja, a “ditadura militar”. Imagine o quadro social ora vigente: Com a expulsão dos ocupantes da terra (caboclos paranaenses e índios), nas décadas anteriores,  cria-se um vazio demográfico de terras férteis. Aplica-se um modelo de colonização à inglesa, que não tinha nenhum interesse em manter a “cultura” ou religião dos expulsos e também dos que chegavam.  Assim,  se dá origem ao processo colonização.
          Chegavam aos milhares, na sua maioria homens rudes: agricultores, analfabetos, pessoas simples, que deixaram para traz suas crenças, assim chegadas de todos os rincões da nação se amalgamavam em torno de uma e única capela, depois igrejas católicas. Depois essa mesma leva de trabalhadores seriam novamente expulsos da terra, formando novas levas de migrantes que darão continuidade ao ciclo vicioso de implantação do capitalismo baseado no agronegócio. Bem esse era o quadro, uma região ainda, despolitizada com um caldo de cultura insignificante, formado por uma população de pessoas simples com o desejo de desbravar, progredir, construir um lar uma família, uma cidade.
           Para o fim a que se propunha o quadro político-social vigente não poderia ser melhor. As novas condições políticas vigentes a partir da implantação dos atos institucionais, por parte do governo central, principalmente o AI5, com o fim das liberdades democráticas, o fim dos direitos individuais do cidadão, isso não atrapalhava em nada o processo que ali se desenrolava, ao contrario era fator positivo. Afinal, ninguém queria briga política queria sim, plantar e colher, comprar e vender, ou seja, se dar bem na vida, brigas só as passionais e por embriagues nas vendas cobertas de poeira vermelha e cheirando aguardente.
         Por esse processo, a década de 60 viu centenas de municípios se formarem no Paraná, a de 70 viu esse modelo de governança crescer e se espalhar para outras regiões e outros estados. Assim, logo as assembleias estaduais passaram a dar suporte intelectual a essa prática cujo aprendizado se dera por migrantes que deixavam o Paraná partindo, principalmente para outras fronteiras agrícola e pecuária da região norte que  naquela época começavam a receber o bagaço do processo de colonização do sul. 
         Nas décadas seguintes esse “compadrismo moderno” já contaminava a política de boa parte dos estados a região norte, pois que iniciavam processo de colonização semelhante. Só que agora não mais sob tutela de empresas inglesas e sim dos militares, a chamada a “marcha para o oeste”, cujo lema: “uma terra sem homens para homens sem terra”. 
          O que ocorreu no Paraná foi à verdade um “laboratório político” de manter o poder, a custa da destruição do meio ambiente e da cujas consequências são visíveis hoje em toda república.  O que fomentava essa prática denominada aqui não mais de mensalão e sim de “compadrismo moderno”?  Posso afirmar que era  a “paz do silêncio" que apoiava aquele "desenvolvimento a qualquer custo”e cujo objetivo era por aquela bela floresta no chão e plantar café, algodão, cereais e criar gado e "produzir alimentos para o mundo"?  
          As comunidades desenvolviam-se rapidamente o que demandava uma forma própria de fazer política, que seguindo a cartilha dos ditadores não questionassem o destino e o futuro se não daquelas populações, pelo menos da exuberante floresta subtropical existente e que sem piedade era destruído. Nessas regiões não existem matas ciliares ou reserva legal, tudo foi desmatado, o preço, ainda esta para ser pago.
          Bem o quadro político vigente era de um grupo do governo a ARENA, e outro do governo também chamado MDB. Os verdadeiros opositores do regime foram caçados, mortos ou expulsos do país. Imagine uma região onde não existe um caldo de cultura, não se tem tradição cultural, familiar e política, tudo conspirava para o nascimento do que viria a ser chamado “mensalão”. Com as eleições municipais, a cada quatro anos, o quadro era de partido e candidatura única, em sua maioria. Mas que democracia era essa que não tinham adversários. Passa-se a criar adversários fictícios, depois  gente vê como fica. Assim era comum despacharem candidatos a vereadores, os menos espertos para as legendas de “oposição”.  Na verdade não existia nenhum interesse por parte daqueles colonos principiantes da politica em ser da oposição, mas aconselhados pelos mais “espertos”. Diziam: Depois a gente senta e acerta a casa, de forma que ninguém se prejudique. Ninguém deles – é claro.
         Assim nas décadas de 60, 70, 80... Viu-se as coisas darem “certo para alguns”, e nas campanhas eleitorais repetiam-se as siglas Arena x MDB, depois PDS x PMDB, e assim por diante, até os dias de hoje  com PSDB x PT e PT X ninguém? A verdade é que pouca coisa mudou.
          Os acontecimentos que se seguiram foi que as maiorias dessas pessoas tiveram que entregar suas terras aos bancos, ou vende-las a quem tinha mais capital, devido a uma falta de política agrícola por parte dos governantes.  A miséria instalou-se, milhares de boias frias se formavam nas periferias após perderem suas terras os que conseguiram sair com algum dinheiro, foram para o norte do país reproduzir o laboratório do norte do Paraná. Nessa região de fato não havia oposição, como não existe até hoje. Pode ser de qualquer legenda,  nessa região terminadas as eleições o acerto entre as partes é sagrado, de forma que tudo volte a reinar na mais absoluta “paz silenciosa”.
           O que de fato acontecia: Ora toda eleição é desgastante, um candidato fala mal do outro, envolvem as famílias, acusações e maledicência de lá e de cá, ou seja, um vale tudo no palanque, mas política mesmo, nada. Agora, se ainda se perde a eleição, se fica dependendo da caridade do prefeito eleito, que deverá dar-lhe uma indenização, um “cala boca” e assim, os supostos opositores serram fileira junto com o grupo vencedor.    
           De forma que o “prefeitinho” eleito chama os adversários, perdedores ou não para uma conversa, na qual expressa sua vontade de pacificar a comunidade e governar “para todos”. Compromete-se a com ajuda financeira, àqueles que tiveram algum prejuízo, um emprego para a filha, nora ou amante no posto de saúde, outro cargo no gabinete, na Câmara, etc. e tal!  O objetivo era fazer que se acabassem as rivalidades “políticas”, que na verdade nem eram políticas e sim pessoais, já que a verdadeira política estava banida.  Todos deveriam se comprometer com a governança do eleito.
          É claro, a compra de votos, o favorecimento e outras práticas espúrias da política também faziam parte, só que isso sempre houve e não era uma exclusividade dos prefeitinhos, mas isso de estabelecer uma governança nos moldes do compadrismo e como a ditadura exigia só quem sabia fazer e bem como exclusividade da região, digamos o ‘modus operandi’ da nossa “democracia”. Isso era o diferencial, eliminar através da corrupção qualquer tipo de ameaça à paz.
          A verdade é que não havia oposição, os partidos de oposição eram de fachada para encobrir a ideologia de estrema direita que reinava sob o domínio dos velhos políticos matreiros, capachos dos militares e executados pelos “prefeitinhos do Paraná”. Assim, viu-se o modelo político  nesses grotões criarem vida própria se estabeleceram em toda a república, seja nos parlamentos estaduais e federais assim como em todas as esferas do executivo.
           Agora, porque afirmar eu tal prática nasceu daí?  
Como afirmado os tempos já são outros a modernidade já se instalara no país.
No Nordeste isso não seria possível em virtude das antigas e também funesta práticas de guerras familiares ou de clãs para obter ou permanecer no poder. No sul, tais condições não imperavam, e tais práticas eram abominadas pelos que estavam chegando de certa forma expulsos de seu torrão de origem em virtude delas. Portanto não se admitiam rivalidades, por isso era necessário se estabelecer a paz. 
         No Paraná essa prática foi tão difundida que virou ‘modus operandi’ consolidando-se sem que houvesse denúncias. Já em Rondônia o Mensalão fez água e veio a público embora a imprensa nunca quisesse de fado apurar a origem de tal ferramental de governança. Assim isso que os senhores denominam mensalão não é exclusividade de uma pessoa ou partido, é uma prática que hoje esta enraizada em todas as prefeituras do Brasil, com maior ou menor intensidade, pois se não: quem não quer a paz politica no seu município?
              Porque me propus a elaborar tais conceitos?
Há muito tempo a imprensa  vem falando do assunto, porém sempre de forma parcial, sem ir mais a fundo no tema e sempre querendo colocar o Sr. José Dirceu como o bode expiatório da história o mensalão. Não sei se ele esteve envolvido em tais práticas. Agora coloca-lo como mentor, criador da prática, isso é simplismo demais  ou ma fé mesmo. Para quem conhece sua trajetória política fica difícil acreditar no que a imprensa diz, ser ele o criador do mensalão. 
Com certeza é conhecedor da realidade de que tratei,  pois viveu nessa mesma região. Ocorre que em sua defesa está a sua história política, que ninguém pode contestar. Quando do golpe militar, foi contra esse modelo de governança estabelecido por esses fantoches da ditadura que não sabem o que é uma democracia. Assim José Dirceu preferiu ingressar na luta contra o regime, a ser um prefeitinho da ditadura. Foi preso, banido e retornou clandestinamente ao país.  È claro que o José Dirceu conhece e viveu de perto esse laboratório e talvez tenha mesmo feito uso de argumentações semelhantes, pois infelizmente ainda é a política rasteira que impera. Por isso penso que não é admissível atribuir a culpa exclusiva a ele pela criação do monstro, de forma a  mais uma vez livrar os verdadeiros algozes: os golpistas de então, políticos e militares.
            É claro que a justiça deve apurar e julgar sem com isenção. O que me refiro é que vivemos numa sociedade pluralista e, portanto, nem todos os dedos da mão são iguais. O que acho simplória por parte de parte da imprensa e de alguns intelectuais saudosos desse período é tentar colocar o José Dirceu e o PT como criadores dessa aberração política. Que de certa forma produziu certa paz silenciosa em toda a nação, levando ao que conhecemos como “o milagre brasileiro”, portanto teve lá suas compensações, mas o que não conhecemos ainda é o custo desse modelo. Pois só aquele que não faz da política o instrumento para atingir objetivos particulares e pessoais sabe que não existe mais de uma ética, a única é a ética civilizatória, capaz de transpassar o tempo.
            A conclusão mais dura a que se chega é: ainda esta para se colher a safra do que se plantou nos anos de exceção. Infelizmente á ética da política brasileira foi violentada nesse período e está ainda carente de pessoas capazes de construir uma governança sem precisar coagir, difamar, comprar e perseguir. Essa seria a ética civilizatória capaz de construir a verdadeira paz, não silenciosa e sim barulhenta, necessária a uma boa governança.
Por V.J.O
Obs. não se trata de um texto de exopolítica, mas bem que poderia ser.