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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

OS EXILADOS DE CAPELA


         OS EXILADOS DE CAPELA







Edgard Pereira Armond (Guaratinguetá, 14 de junho de 1894 — São Paulo, 29 de novembro de 1982) foi um militar, professor e espírita brasileiro.

Responsável pela implantação da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP) onde colaborou por mais de três décadas, sistematizou o estudo da Doutrina em termos evangélicos e estabeleceu cursos para auxiliar o desenvolvimento de médiuns. Em 1973, a Aliança Espírita Evangélica nasceu sob sua inspiração. Foi, também, pioneiro do movimento de unificação, tendo lançado a idéia de criação da União das Sociedades Espíritas















A Constelação do Cocheiro apresenta uma grande estrela que recebeu o nome de Cabra ou CAPELA. A constelação é formada por um grupo de várias estrelas com grandezas diferentes, entre as quais se encontra CAPELA, que é de primeira grandeza, ou seja, a alfa da Constelaçao.

CAPELA é muitas vezes maior que o nosso Sol e se ele trocasse de lugar com Capela, nós mal o perceberíamos devido á distância que nos separa do Cocheiro. A constelação do Cocheiro dista cerca de 45 anos-luz da Terra, que transformados em quilômetros nos levaria ao número 4.527 seguido de 11 zeros,.

CAPELA está situada no hemisfério boreal e limitada pelas constelações da Girafa, Perseu e Lince, e, quanto ao Zodíaco, sua posição é entre Gêmeos e Touro.

Conhecida desde a antigüidade, CAPELA é uma estrela gasosa, de matéria tão fluiídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos, segundo afirmou o astrônomo e físico inglês Arthur Stanley Eddigton (1882-1944).
A caminhada do homem em seu processo evolutivo tem sido longa e árdua. Para atingir o complexo de suas perfeições biológicas na Terra, teve o concurso de Espíritos exilados de um mundo melhor para o orbe terráqueo, Espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, que foram em tempos remotíssimos desterrados para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porque a evolução espiritual do mundo em que viviam não mais a tolerava, em virtude de suas reincidências no mal.
Naquela época a Terra era habitada pelos "Primata hominus", vivendo dento de cavernas, usando instrumentos de sílex e por seu aspecto se aproximavam bastante do "Pithecantropus erectus". Foram então, as entidades espirituais que levando em consideração a necessidade de evolução do planeta, imprimiram um novo fator de organização às raças primigênias, dotando-as de novas combinações biológicas, visando o aperfeiçoamento do organismo humano. Quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, com todas as características e atributos inciais, a PRIMEIRA RAÇA-MÃE, que a tradição espiritual oriental definiu como : "espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes".
A SEGUNDA RAÇA-MÃE o planeta já se encontrava no final do seu terceiro período geológico, e já oferecia condições de vida favoráveis para seres humanos encarnados, uma vez que o trabalho de integração de espíritos animalizados nos corpos fluídicos já se processara. A SEGUNDA RAÇA- MÃE é descrita pela tradição esotérica como : "espíritos habitando formas mais consistentes, já possuidores de mais lucidez e personalaidade", porém ainda não fisicamente humanos. Esta segunda raça deve ser considerada como pré-adâmica. Eram ainda grotescos como seus antecessores símios, animilizados, peludos, enormes cabeças pendentes para a frente, braços longoss que quase tocavam os joelhos, andar trôpego e vacilante e olhas inexpressivo, onde predominavam a desconfiança e o medo. Alimentavam-se de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, fugindo uns dos outros. Não havia ainda laços de afetividade entre eles e procriavam-se indistintamente- ainda não eram humanos.
Sua evolução durou milênios, até que houvesse adaptação ao meio ambiente e um lento e custoso desabrochar da inteligência. Não havia ainda noção de família, não possuindo ainda qualquer noção de construção de abrigos, viviam em grutas e cavernas. Mais, tarde a necessidade de defenderem-se das feras e ou de outros grupos, levou-os a criar laços mais fortes entre aqueles que compartilhavam a mesma caverna ou grupos de cavernas e grutas, vindo assim a surgir a primeira noção de tribo ou grupo familiar. Regras começam a ser estabelecidas para o convívio visando a subsitência, procriação e defesa comum.
Em pleno período quaternário, ocorreu um resfriamento súibito da atmosfera, formando-se geleiras que cobriam a Terra. O homem ainda mal adaptado ao ambiente hostil, teve seus sofrimentos agravados com o frio intenso que adveio. Passou então a cobrir-se com peles de animais que abatia. Foi então que o institnto e as inspirações dos Asistentes Invisíveis levaram o homem à descoberta providencial do fogo. Esse elemento precioso ofereceu ao homem novos recursos de sobrevivência e conforto.
Prosseguindo o homem em sua caminhada evolutiva,, aperfeiçoando-se, deu ensejo ao surgimento da TERCEIRA RAÇA- MÃE, - com características físicas diferentes- porte agigantado, cabeça mais bem conformada e mais ereta, braços mais curtos e pernas mais longas, que caminhavam com mais aprumo e segurança. Em seus olhos surgem aogra mais acentuados lampejos de entendimento. Nasceram eles principalmente na Lemúra e na Ásia, eram nômades, prevalencendo entre eles a lei do mais forte. Porém, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, com chefes ou patriarcas. No que diz respeito ao aspecto religioso, eram ainda absolutamente ignorantes e fetichistas, pois adoravam por temor ou superstição as forças ou fenômenos que não podiam explicar, transformando-os em elementos bons ou maus- a serem idolatrados ou temidos.
Com a identificação de núcleos de homens primitivos já biologicamente apurados e prontos para receber os capelinos, foi iniciada então a série de "reencarnações punitivas " dos capelinos que veio a provocar sensível modificação no ambiente terrestre e o contraste material e intelectual entre os recém-encarnados e os homens , levou estes últimos a considereram os capelinos como super-homens, semideuses e este passaram a dominar os "terrícolas". No entato, o impulso trazido pelos capelinos logo se fez notgar em toda a incipiente civilização terrestre. Cidades começaram ser construídas, costumes mais brandos foram adotados, primeiros rudmentos de leis surgiram, utilização dos metais,etc.

Extraído do livro "Os Exilados da Capela", Edgar Armond, Editora Aliança.


As raças adâmicas - Os Exilados de Capela

O SISTEMA DE CAPELA

Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com avelocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo.
Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.


UM MUNDO EM TRANSIÇÕES

Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.
Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.



ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA

Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas.

Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.

Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.

Segundo a crença espírita, milhares de anos atrás, um grupo de seres oriundos de uma estrela longínqua foi degredado para o nosso planeta. Algumas tradições afirmam que essa estrela se chama Capela e, desde a chegada desses seres, ocorreram profundas transformações, delineando novos rumos para a civilização que começava a se formar no globo terrestre.
Já entramos no terceiro milênio, e começamos a experimentar as turbulentas manifestações do expurgo a que terá de se submeter o planeta Terra para atingir sua nova fase evolutiva. Para a doutrina espírita kardecista, esta é uma fase de mudanças; ela explica que os espíritos aqui instalados passaram por terríveis provações e adversidades ao longo de inúmeras encarnações, e todos tiveram o apanágio do livre-arbítrio. Muitos aprimoraram a inteligência, em detrimento do amor incondicional; outros se tornaram seres amáveis e humildes, mas intelectualmente atrofiados. Enfim, todos seguiram por caminhos diferentes, mas tiveram oportunidades para aprender as mesmas lições.
Muitos acreditam que, chegado o fim deste ciclo de expiações e provas, os espíritos cujos corações continuam bloqueados pela presença da maldade, não poderão acompanhar os demais, que se encontram em estágio superior e, dessa forma, não poderão compartilhar da nova fase de regeneração. Teoricamente, eles irão constituir a nova leva de seres que serão deportados para outro orbe, inferior a este, para se misturarem às raças autóctones locais, passarem por novas dificuldades e edificarem uma nova civilização, até que alcancem o nível evolutivo de sua nação terráquea.
Da mesma forma, acredita-se que há milhares de anos, quando os primatas terrestres começavam a esboçar os primeiros sinais de hominização, tenha ocorrido a vinda dos exilados de Capela.

A Perda do Paraíso
“(...) Depois disse Iahweh Deus: “Se o homem já é como um de nós, versado no Bem e no Mal, que agora ele não estenda a mão e colha também da árvore da vida e coma e viva para sempre! E Iahweh Deus o expulsou do jardim de Éden para cultivar o solo de onde fora tirado. Ele baniu o homem e colocou diante do jardim de Éden, os querubins e a chama da espada fulgurante para guardar o caminho da árvore da vida”. (Gênesis, Cap. 3, Vs 22-24. Bíblia de Jerusalém, Paulus, 2002)
Esse episódio do Gênesis, que narra a “perda do paraíso”, é uma das passagens bíblicas mais conhecidas e comentadas. Existem diversas interpretações para esse mito, versões que procuram elucidar as mensagens codificadas pela linguagem alegórica da Bíblia (Gilberto, você vê necessidade de colocar a palavra Bíblia em itálico? Eu tirei.) Os católicos mais ortodoxos defendem que essas histórias são reais, tendo existido, de fato, um casal original que cometeu um pecado, herdado por toda humanidade.
No entanto, semioticistas famosos, como Joseph Campbell, interpretam essa narrativa como o mito da separação do Homem com o Todo Universal, caracterizando a perda do sentimento de unidade com Deus. Para Campbell, o “pecado original” de Adão e Eva foi quebrar essa harmonia plena com a natureza, simbolizada pela árvore do conhecimento, o que resultou na divisão do Todo entre Bem e Mal: a condição de dualidade subjacente a toda e qualquer experiência humana. Campbell acredita que Deus, então, seria a transcendência alcançada pelo Homem quando vence seus medos e seus desejos – a dupla de querubins que guardam a árvore da vida – e atinge a Imortalidade ou a Iluminação do Buda.
Contudo, existe uma outra versão, compartilhada por muitas pessoas no meio espírita. No livro A Caminho da Luz, o espírito Emmanuel diz, no capítulo em que fala sobre a época dos antepassados do homem: “Onde está Adão com sua queda do paraíso? Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo. Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas”.
Em concordância com essa explicação, o livro Os Exilados da Capela, escrito por Edgar Armond – esotérico que se converteu ao espiritismo –, também interpreta esse conto bíblico como um relato das reminiscências de um povo que, há muito tempo, foi exilado de um lugar maravilhoso, onde a evolução daquela humanidade atingia níveis morais e intelectuais inconcebíveis pela imaginação terráquea.
A grosso modo, Armond divide a história humana em três ciclos. O primeiro "(...) começa no ponto em que os Prepostos de Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores e terminado as experimentações fundamentais para a criação do (...) tipo de transição entre os reinos animal e humano, apresentaram, como espécime-padrão, adequado às condições de vida no planeta, esta forma corporal (...). O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a 1ª Raça-Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na 2ª Raça-Mãe, suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos; na 3ª e 4ª, com a emigração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subseqüente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual registra".
O segundo ciclo "(...) inicia-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com a vinda do Messias Redentor". E o terceiro "(...) começa no Gólgota, com o último ato do sacrifício do Divino Mestre e vem até nossos dias, devendo encerrar-se com o advento do Terceiro Milênio, em pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo – que é o predito por Jesus, nos seus ensinos, anunciado desde antes pelos Profetas hebreus, simbolizado por João no Apocalipse e confirmado pelos porta-vozes da Terceira Revelação – época em que se iniciará na Terra um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos”.

Aprendizado na Terra
Segundo afirma Emmanuel no livro A Caminho da Luz, haveria uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos estariam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Esses “obreiros” de Jesus seriam os responsáveis pela Criação do orbe terrestre e pela evolução dos seres que aqui se desenvolveram. Emmanuel explica que há muitos milênios, um dos orbes da Capela – que guarda muitas afinidades com o globo terrestre –, atingiu a culminância de um de seus ciclos evolutivos. Viviam ali povos já purificados física e moralmente, coexistindo com legiões de espíritos rebeldes e atrasados, não havendo mais sentido em continuarem habitando o mesmo espaço. Nessa etapa de transição, ocorreu o que chamamos de “separação do joio e do trigo”, tal como está começando a ocorrer aqui na Terra.
As grandes comunidades espirituais diretoras do Cosmos deliberaram o exílio desses espíritos aqui na Terra, onde, afirma Emmanuel, “aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores”.

Estes “irmãos” aos quais Emmanuel se refere eram os homens primitivos, que caracterizaram a transição do reino animal para o hominal, configurando as raças autóctones que ficaram conhecidas no meio espiritualista como “pré-adâmicas”, ou seja, anteriores à vinda de Adão.
Para Amauri Costa, coordenador do curso de evangelização do Centro Espírita A Luz Divina, a melhor analogia para esse processo evolutivo de trânsito entre mundos é o método aplicado por nossas escolas. “O aluno, quando está atrasado em relação ao resto da classe, é retirado e posto numa outra sala para fazer recuperação, e lá ele irá encontrar outros alunos que estão no mesmo nível que ele ou num grau de aprendizagem inferior, até podendo ajudá-los a melhorar”, diz Amauri, exemplificando o que ocorre no Universo com toda a Criação. “É uma situação drástica, porque o natural seria que todos se desenvolvessem ao mesmo tempo e caminhassem juntos, mas cada um escolhe o caminho que quer seguir”, observa.
Aqui, portanto, caberia a máxima de que “todos os caminhos levam a Deus”, embora alguns sejam mais longos e dolorosos. Emmanuel explica que todos os seres foram criados para se tornarem entidades angelicais, e que todos os homens primitivos se tornarão anjos; alguns mais cedo, outros, mais tarde.

A descida desses espíritos, segundo Edgar Armond, teria sido simbolizada na Bíblia pelo surgimento de Adão e Eva no planeta, cuja descendência – Caim, Abel e Seth – seria uma representação dos perfis de espíritos que encarnaram no globo, provenientes de Capela. Caim e Abel, desse modo, personificam as duas tendências de caráter dessas legiões emigradas que, em parte, eram formadas por “espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos”, que ficaram por muito tempo na terra cultivando o solo, até que se redimissem de seus erros; e, por outra, por espíritos cujo temperamento mais pacífico e submisso às vontades de Deus os fez voltar logo ao orbe de origem.
Já Seth foi gerado à imagem e semelhança de Adão, e constituiu a corrente familiar que chegou até Noé, sendo, então, a única “linhagem” sobrevivente ao dilúvio. É interessante lembrar, também, que Enós, primeiro filho de Seth, foi o primeiro a invocar o nome de Iahweh Deus, segundo conta a Bíblia, o que poderia ilustrar a crença de que esses povos foram os responsáveis pelo despertar da espiritualidade nos ignorantes e primitivos homens terrestres. Seth representaria, então, a raça que semeou a chama divina nos corações dos homens, progrediu, sobreviveu ao cataclisma por vontade de Deus e deu origem à atual humanidade.


Os Quatro Grandes Povos

Emmanuel não fala em ordenação de raças, mas explica que as atuais raças brancas são descendentes daquelas oriundas de Capela, que encarnaram nos principais locais terrestres, onde as concentrações de tribos primitivas eram mais numerosas e evoluídas, e aí se misturaram aos terráqueos. A maioria, prossegue Emmanuel, estabeleceu-se na Ásia, de onde atravessou o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a Atlântida. “Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos”, conclui Emmanuel.
Essas raças adâmicas teriam se reunido, de acordo com suas afinidades sentimentais e lingüísticas, em quatro grandes povos da antiguidade: a civilização do Egito, o grupo dos árias, o povo de Israel e as castas da Índia. 

Os egípcios eram os que traziam mais vivas na memória as lembranças da antiga morada. Formaram a civilização mais evoluída e que menos débitos tinha no tribunal da Justiça Divina. Como espíritos possuidores de insondáveis segredos a respeito da vida e da morte, logo saldaram suas “dívidas” e regressaram a Capela, tendo muitos deles permanecido no astral terrestre com o intuito de contribuir para a evolução da humanidade, reencarnando periodicamente.
Às margens do Rio Ganges, formou-se a civilização hindu, formada pelos arianos puros. Apesar de seus elevados conhecimentos espirituais, dos quais provém grande parte da sabedoria espiritual do mundo de hoje, a civilização hindu espalhou-se pela região dominando os autóctones descendentes dos “primatas”, que possuíam uma pele escura, dos quais se diferenciavam física e psiquicamente. Os que ficaram na Índia organizaram uma sociedade de castas, que não se constituía num sentido apenas hierárquico, mas com a significação de uma superioridade orgulhosa e absoluta. Em vez de se integrarem às raças locais, impulsionando sua evolução de maneira humilde, os arianos da Índia viram nos aborígenes os párias da sociedade, a ralé de todos os seres.
Outra parte dos árias asiáticos, formada na sua maioria por espíritos descontentes e revoltados com as condições de seu degredo, migrou para outras terras à procura de novas emoções. Deles descenderam as famílias indo-européias como a sociedade dos gregos, eslavos, celtas, germanos e latinos. Se, por um lado, estabeleceram as bases da propriedade privada, que gerou tantos conflitos até os dias de hoje, por outro lado sua maior virtude foi a assimilação de elementos de todas as tribos que foram encontrando pelo caminho.
Diz Emmanuel que, de todos os espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e homogênea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações. No entanto, à semelhança do povo hindu, o paradoxo da comunidade de Israel foia grandeza de sua fé na existência do Deus único em proporção ao seu orgulho e seu sentimento de superioridade espiritual.

Controvérsias


Entre as correntes espiritualistas e espíritas propriamente ditas, ainda existem muitas versões e divergências no que diz respeito às raças que povoaram a Terra; de onde vieram, de que maneira, para onde foram, e a ordem cronológica em que os fatos se deram.
O que deveria ser apenas uma discussão de idéias e de suposições – afinal, como se sabe, há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que pode supor nossa vã filosofia – chega a se transformar numa luta de egos, uns querendo impor suas opiniões e verdades aos outros.
O que se depreende de todas essas histórias – relatadas de formas diferentes por inúmeros povos ao redor do globo –, é que a evolução é o destino inexorável do ser humano, do qual ninguém pode escapar. Jesus, ao longo de sua encarnação na Terra, só nos falou sobre amor, paz e igualdade. Sabia que, se nem mesmo essas mensagens ainda haviam sido compreendidas pelos humanos, o que dizer das extensas e complexas explicações sobre as transmigrações planetárias?
Que ligação pode haver entre a mais brilhante estrela da constelação do Cocheiro, distante 45 anos-luz do nosso planeta, e o alvorecer da humanidade terrestre?
Qual foi o ponto de transição que permitiu aos descendentes dos primatas australopitecos desenvolver a civilização inteligente?
Quantas vezes a raça humana viu desaparecerem seus rastros de civilização com o afundamento espetacular de continentes inteiros?

Que causa suprema arrastou o Messias para o convívio direto com esta humanidade, ainda tão distante do Bem que levou seu Redentor ao infamante suplício da cruz?

Que tempos são estes que vivemos agora, de tão velozes e profundas transformações, aliadas a tão angustiantes expectativas do coração?

‘Os Exilados de Capela’ é uma obra extraordinária que trata destas questões chegando a inquietante assertiva: a evolução espiritual de uma humanidade extraterrestre teve sua continuidade em nosso primitivo e obscuro planeta.

FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS

Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir.
Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.


ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS

Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres.
Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas.
Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios.
Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos.

Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.

As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia.

Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.

Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-européia nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos.

As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam. É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.

AS PROMESSAS DO CRISTO

Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros.
Eis por que as epopéias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário.
Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes.


Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas populares

Todos os povos o esperavam em seu seio acolhedor; todos o queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no Infinito. (*)

(*) Entre as considerações acima e as do capítulo precedente, devemos ponderar o interstício de muitos séculos. Aliás, no que e refere à historicidade das raças adâmicas, será justo meditarmos atentamente no problema da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde, procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da impossibilidade de qualquer cogitação mendelista nessa época da evolução planetária. Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar o tipo humano

Assim, pois, referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que, nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas Alturas.Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro, por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os instrumentos perfeitos que lhe sãoconfiados? Seu direito, aos aparelhos mais preciosos, sofrerá solução de continuidade. A educação generosa e justa ordenará a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba valorizar as preciosidades em mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a direitos novos.


Extraído do livro "Os Exilados da Capela", Edgar Armond, Editora Aliança.

Fonte Revista das Conspirações 
http://www.ceallankardec.org.br/exilados.htm

Reditado por blogdovicente

sábado, 17 de agosto de 2013

CIA Reconhece Área 51 Mas Não Cita Extraterrestres



CIA reconhece "Área 51" mas não cita extraterrestres


http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2013/08/cia-reconhece-area-51-mas-nao-cita.html


http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2013/08/cia-reconhece-area-51-mas-nao-cita.html




http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2013/08/cia-reconhece-area-51-mas-nao-cita.html
Vista aérea da Área 51



http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2013/08/cia-reconhece-area-51-mas-nao-cita.html


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CIA reconhece "Área 51" mas não cita extraterrestres

Documentos incluem pela primeira vez uma referência oficial sobre o local criado na Guerra Fria.


Documentos da Agência Central de Inteligência (CIA) confirmam a existência da base militar secreta
“Área 51”, em Nevada, Estados Unidos, nos anos 1950 mas não se referem a existência de
extraterrestres ou objetos voadores não identificados (ovni).

Os documentos dos serviços de informações dos Estados Unidos, agora desclassificados, foram obtidos pela Universidade George Washington e incluem pela primeira vez uma referência oficial sobre o local criado sob as ordens do presidente Dwight Eisenhower, em plena Guerra Fria.

O secretismo sobre o local conhecido como “Área 51” deu origem a teorias que indicavam que se encontravam escondidos no local extraterrestres e restos de ovni, tendo sido na realidade uma base de treino para os aviões espião U-2.

Os documentos da CIA revelam o programa de concessão e aperfeiçoamento dos aviões espiões dos Estados Unidos numa altura em que o presidente Eisenhower aprovou o uso do Deserto de Nevada para as experiências e testes do avião militar U-2, que tinha uma grande autonomia e a capacidade de voar a grandes altitudes, evitando o radar ou qualquer meio de detecção.

Ao longo das décadas, a existência da “Área 51” deixou de ser um segredo mas o fato da administração norte-americana nunca ter reconhecido a existência da base militar utilizada para experiências aeronáuticas com aparelhos nunca vistos à época deu origem a uma série de teorias, entre as quais as que referiam o contato com tecnologia extraterrestre.

Uma das mais famosas lendas relacionadas com o local – o Caso Roswell – defendia que os restos de uma nave extraterrestre que teria caído em Roswell, no Novo México, em julho de 1947 tinham sido transportados para a “Área 51”.

Outro relato que faz parte da coleção de teorias da conspiração relacionadas com o local dava conta de experiências sobre tolerância à radiação efetuadas em prisioneiros de guerra japoneses, utilizados como cobaias humanas, durante a Segunda Guerra Mundial, antes do lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em agosto de 1945.

Uma grande parte do material divulgado pela Universidade George Washington já era conhecida dos investigadores. No entanto, segundo a universidade, o “fato mais notável” é que pela primeira vez o nome “Área 51” é utilizado em documentação oficial.

Em abril de 1955, os militares que planeavam a construção de um avião espião sobrevoaram o Deserto de Nevada em busca de um local para os testes secretos e escolheram uma zona do deserto de sal que, segundo os documentos agora tornados públicos, tinha o nome Groom Lake.

A mesma zona foi utilizada durante a Segunda Guerra Mundial como área de armazéns da artilharia aérea e foi, então, escolhida como local de provas dos aviões espiões U-2 e para o treino dos respectivos pilotos e tripulações.

Os primeiros testes com os U-2 aconteceram em agosto de 1955 e no mesmo local realizaram-se ensaios com outros aparelhos como o A-12 e o D-21. Os aviões espiões U-2 tinham como objetivo vigiar a União Soviética e os países satélites de Moscou. Apesar da passagem dos anos, a área no Deserto de Nevada continua vedada e o espaço aéreo fechado a aeronaves civis.

Os documentos da CIA agora divulgados incluem numerosas referências à “Área 51”, um mapa e os nomes de todos os pilotos das missões U-2, com datas e rotas dos voos sobre a ex-União Soviética. O material também faz referência a operações U-2 sobre a Índia entre 1962 e 1967 e a missões de sobrevoo da China em 1962.

Onde fica a Área 51


As coordenadas da Área 51 são 37°14'36.52"N, 11°548'41.16"O. Você pode ter uma ótima visão dela usando o Google Earth. Basta digitar "Área 51" no campo "Fly To" e o mapa faz o resto. Por décadas, a base permaneceu oculta de quase todos, mas em 1988 um satélite soviético fotografou a base. Várias publicações adquiriram as fotos e as publicaram. O segredo da base ainda é algo extremamente importante, mas no que diz respeito à cobertura de satélite, ela não tem como se esconder.

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   2007 Google Earth™ mapping service/DigitalGlobe

Uma vista de satélite da Área 51

Um leito de lago seco chamado Lago Groom faz fronteira com a base. A oeste está o NTS. A cidade mais próxima é Rachel, Nevada, que está a 40 quilômetros da base. A própria base ocupa somente uma fração de sua área de mais de 27 mil hectares. Ela consiste de um hangar, uma portaria, algumas antenas de radar, algumas instalações para hospedagem, uma confusa entrada, escritórios, pistas e abrigos. Os abrigos são prédios projetados para que as aeronaves possam se mover rapidamente sob a cobertura quando os satélites passam acima delas. Alguns alegam que o que pode ser visto na superfície é somente uma pequena parte da verdadeira instalação. Eles acreditam que os prédios da superfície se assentam sobre o topo de uma base subterrânea em forma de labirinto. Alguns declaram que a instalação subterrânea tem até 40 níveis que são ligados via pistas subterrâneas a outros locais em Los Alamos, White Sands e Los Angeles. Os céticos são rápidos em apontar que um projeto de construção tão imenso precisaria de uma força de trabalho enorme, exigiria a remoção de toneladas de terra - que precisariam ir para algum lugar - e haveria necessidade de uma grande quantidade de concreto e outros materiais de construção. A falta de evidência convence os céticos de que, em sua maioria, o que você vê é o que realmente existe. Já os que acreditam, por outro lado, desfazem as dúvidas dos céticos.

Então, o que se passa nessa base? De acordo com a Força Aérea, o propósito da instalação é "o teste de tecnologias e treinamento de sistemas para operações críticas para a eficácia das forças militares dos EUA e para a segurança dos Estados Unidos." Todas as especificações quanto à instalação e os projetos em andamento de lá são confidenciais. O que se sabe é que a Força Aérea, a CIA e Lockheed usaram a base como um palco para vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, também conhecidas como aeronaves pretas. A base serviu como a instalação de desenvolvimento e teste para a tecnologia de ponta de aeronaves a partir do avião espião U-2 até o caça invisível F-117A.


Área 51 e alienígenasAlgumas pessoas acreditam que uma aeronave alienígena colidiu em Roswell, Novo México, e que o governo enviou os escombros e um corpo para a Área 51 para exames e estudo. Alguns vão até mais longe, declarando que a instalação tem níveis subterrâneos e túneis que a conectam a outros locais secretos, e que ela contém depósitos cheios de tecnologia alienígena e até mesmo espécies alienígenas. Alguns teorizam que os alienígenas são, de fato, os que estão no comando e que seu real objetivo é criar um híbrido de ser humano-alienígena (os alienígenas parecem ter perdido a capacidade de se reproduzirem). As histórias escalam os alienígenas para papéis que vão desde visitantes benevolentes a soberanos do mal que subsistem de uma pasta feita de pedaços humanos espremidos. Representantes da Força Aérea negaram publicamente que alienígenas tivessem alguma coisa a ver com a Área 51, mas isso parece ter somente intensificado as sugestões mais delirantes dos teóricos de conspirações.

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Impresso com permissão GNU Free Documentation License
Highway 375, a Rodovia Extraterrestre, em Nevada



Vinte e quatro de junho de 1947 foi o dia em que o termo "disco voador" entrou para o vocabulário americano. Esse foi o dia em que Kenneth Arnold relatou ter visto um OVNI enquanto pilotava seu avião particular sobre o estado de Washington. Ele disse que o objeto voava como se fosse um pires flutuando na água, e o disco voador nasceu. No dia 8 de julho de 1947, a Base Aérea de Roswell emitiu um comunicado à imprensa escrito pelo General William "Butch" Blanchard, declarando que eles haviam recuperado os restos de um objeto voador não-identificado. O Exército rapidamente retirou a declaração, mas não antes que ela corresse por vários jornais. De acordo com o Exército, aquilo não era de forma alguma um disco voador, mas um balão meteorológico. Anos mais tarde, documentos não confidenciais disseram que o objeto recolhido em Roswell era, de fato, um balão criado para um programa de vigilância chamado Projeto Mogul. A história do balão meteorológico era um acobertamento para esse projeto secreto. É claro que as pessoas que acreditam em OVNIs dizem que a história do balão espião também é uma farsa, e que o Exército realmente recolheu um aeronave alienígena.


Engenharia Reversa na Área 51

Em 1987, um homem chamado Robert Lazar chocou o mundo quando apareceu na televisão e declarou que tinha participado de uma operação que trabalhava com tecnologia alienígena. Robert Lazar disse que o governo possuía pelo menos nove espaçonaves alienígenas em uma base chamada S-4, que não fica distante do Lago Groom. A instalação tinha até pôsteres mostrando um OVNI levitando muitos metros acima do solo com a legenda "Eles estão aqui!". A EGG o havia contratado para ajudar a reverter a tecnologia na espaçonave alienígena para que ela fosse utilizada em veículos militares norte-americanos e na produção de energia. Ele descobriu uma substância espessa e desbotada que chamou de "Elemento 115", que impulsionava a espaçonave alienígena. Céticos investigaram o mais profundamente possível as declarações de Lazar, e muitas delas pareceram ser falsas. Por exemplo, Lazar diz que possui Mestrado em CalTech e MIT, mas não há evidência de que ele nem ao menos freqüentou alguma dessas universidades. Lazar diz que isso se deve ao fato de o governo estar ativamente tentando apagar sua existência para desacreditá-lo. Os céticos acreditam que Lazar simplesmente está inventando a história toda, e indicam que é uma tarefa monumental apagar a identidade de alguém: seria necessário remover o nome de Lazar de tudo, de documentos oficiais aos anuários escolares. Mesmo assim, as declarações de Lazar inspiraram uma explosão de interesse em OVNIs e na Área 51.


Roswell não é a Área 51

Ainda que a Área 51 e Roswell geralmente sejam mencionados simultaneamente, as duas localizações são bem distantes uma da outra. Roswell fica no Novo México e, de acordo com os mapas do Google, está a 1.434 Km de distância da Área 51. A viagem levaria mais de 15 horas de carro e, segundo a maioria dos relatórios, não é uma viagem muito entusiasmadora.

Uma alegação popular entre os que crêem em Lazar é que muito da tecnologia atual resulta do uso de engenharia reversa de espaçonave alienígena. Tudo, desde rádios a supercondutores, se encaixaria nessa categoria. Eles argumentam que as pessoas sozinhas não conseguiriam desenvolver essas tecnologias tão rapidamente sem um modelo alienígena. Alguns alegam que os pilotos na Área 51 estão usando tecnologia alienígena contra os próprios alienígenas, abatendo-os para que outras equipes militares possam recolher as peças.

Na próxima seção, daremos uma olhada em mais algumas histórias de alienígenas, acobertamentos do governo e conspirações elaboradas envolvendo a Área 51.


Limpando a Área 51

Em 1980, o governo autorizou um programa para remover solo irradiado dos arredores do Lago Groom. Fotos de satélite confirmam que equipes removeram quantidades imensas de sujeira da área. Cidades vizinhas informaram aumentos nos índices de câncer e muitas processaram o governo, alegando que os testes os deixaram doentes.

Outro perigo na Área 51 envolveu o descarte de veículos e tecnologias secretas. Na década de 80, equipes na Área 51 cavaram grandes buracos abertos e despejaram materiais tóxicos dentro deles. Eles queimaram os materiais usando combustível de jato e foram expostos a químicas e fumaças. De acordo com um processo judicial movido contra vários oficiais do governo, os trabalhadores solicitaram equipamento de segurança, como máscaras respiratórias, mas estes foram negados devido a questões orçamentárias. Quando eles perguntaram se poderiam levar seu próprio equipamento, seus superiores disseram que, por razões de segurança, eles não poderiam trazer equipamento externo para dentro da base. Muitos funcionários civis ficaram doentes devido à exposição e dois morreram. Helen Frost, viúva de Robert Frost, funcionário da Área 51, e vários funcionários do Lago Groom contrataram o advogado Jonathan Turley para mover o processo.

Um item interessante do processo e que desde então causou uma grande agitação nos círculos da Área 51, foi a apresentação de um manual de segurança não confidencial como evidência. Turley alegou que o manual não apenas provava a existência da base, mas também provava que o governo tinha consciência dos riscos da manipulação de resíduos perigosos e agiu com negligência quanto aos funcionários na Área 51. O governo classificou o manual como confidencial retroativamente e o Juiz Philip Pro não permitiu que ele fosse incluído como evidência. Você ainda pode encontrar esse manual na Internet. Alguns alegam que o manual é falso, porém, se esse for o caso, ele levanta a questão: por que o governo declararia um documento falso como informação confidencial?

O Presidente Bill Clinton assinou um Decreto Presidencial eximindo a Área 51 de regulamentação ambiental em setembro de 1995. Esse decreto é o reconhecimento mais formal da existência da Área 51 pelo governo. O decreto referia-se à Área 51 como "o local de operações da Força Aérea(em inglês) próximo do Lago Groom, Nevada." Posteriormente, o Juíz Pro encerrou o processo alegando que a investigação nos autos constituía uma brecha da segurança nacional. Turley alegou que isso abriu um perigoso precedente segundo o qual o governo agora poderia ocultar crimes usando a desculpa da segurança nacional. A política isenta o governo da responsabilidade pelas pessoas que ele representa. Mais litígio pode acontecer, particularmente agora que um manual de segurança similar não confidencial foi extraído de um site para a Base da Força Aérea de Robins, na Geórgia. O documento claramente indica os perigos da inalação de fumaças tóxicas, instruindo as equipes de emergência a ter o máximo cuidado e usar equipamento de proteção adequado. Desde então, o site removeu o documento com a explicação de que a pessoa o publicou equivocadamente. Algumas pessoas estão preocupadas com o fato de que agora as equipes de emergência não têm as informações vitais para enfrentar situações perigosas.

Atualmente, a Área 51 permite que a EPA (Agência de Proteção Ambiental) inspecione a instalação para garantir o cumprimento das exigências ambientais. Porém, todos os relatórios são confidenciais e não podem ser publicados. Muitos alegam que sem a publicação dos resultados, a instalação permanece isenta de responsabilidade. O decreto presidencial de Clinton permite que os relatórios permaneçam lacrados, apesar do fato de a lei exigir que tais relatórios sejam disponibilizados ao público. O Presidente deve renovar o decreto anualmente, e isso tem sido feito até hoje.

Na próxima seção, daremos uma olhada na cidade de Rachel, Nevada, que recebeu mais do que a sua cota de atenção como a cidade mais próxima da Área 51.


Fontes: Revista das conspirações
Google/imagens

Reeditado por blogdovicente

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE ALADINO FELIX


"A VERDADEIRA HISTÓRIA DE ALADINO FELIX" (ATENTADOS DA EXTREMA DIREITA NO BRASIL)




Aladino Félix é um dos nomes mais polêmicos da Ufologia Brasileira. Félix escreveu livros como Contato com os Discos Voadores, um clássico da literatura ufológica mundial, Mensagens aos Judeus, o Hebreu e A Antiguidade dos Discos Voadores, que se antecipava a Erich von Daniken. E para completar, o autor líder messiânico e acusado de terrorismo, preso pelo Departamento de Ordem Política e Social(DOPS) e demais órgãos de repressão política do regime militar(1964-1985)-









Aladino Félix foi torturado conseguiu escapar e acabou recapturado. Depois de cumprir pena, desapareceu.







 Aladino Félix  alegava ter mantido contato com tripulantes de um disco voador na Estrada de Angatuba, interior de São Paul, bem como a visita que recebera do comandante deste. Os visitantes que dizia ter encontrado eram altos, tinham suas cabeças raspadas e usavam macacões colantes. Pelo que lhe fora explicado pelo comandante da nave – disse proceder de dois satélites de Júpiter, Io e Ganímedes.












A Verdadeira história de Dino Kraspedon e Aladino Félix


Claudio Tsuyoshi Suenaga

A Verdadeira história de Dino Kraspedon e Aladino Félix

Aladino Félix é um dos nomes mais polêmicos da Ufologia Brasileira. Félix escreveu livros como "Contato com os Discos Voadores", um clássico da literatura ufológica mundial, Mensagens aos Judeus, o Hebreu e A Antiguidade dos Discos Voadores, que se antecipava a Erich von Daniken. E para completar, o autor líder messiânico e acusado de terrorismo, preso pelo Departamento de Ordem Política e Social(DOPS) e demais órgãos de repressão política do regime militar(1964-1985)- Aladino Félix foi torturado conseguiu escapar e acabou recapturado. Depois de cumprir pena, desapareceu. A meteórica trajetória de Félix é em si mesma um mistério, ele foi responsável por cerca da metade de todos os principais atentados políticos ocorridos em São Paulo em 1968. Tais atos acabaram errônea e convenientemente atribuídos a esquerda, e contribuíram de sobremaneira para disseminar o clima de agitação e desordem que abriria o leque de justificativas para o fechamento total do regime militar, por meio da decretação do Ato Institucional numero 5 – o famigerado AI-5 em dezembro daquele ano. Ligado a altos escalões do governo, Félix insurgiu-se como o primeiro a alertar que um “golpe dentro do golpe” estava em vias de ser implantado, e a denunciar, junto com seus adeptos, as torturas a que foram submetidos nas dependências do Departamento Estadual de Investigações Criminais(DEIC).

Durante cinco anos, desde novembro de 1952, Aladino Félix teria conservado em segredo o contato que alegava ter mantido com os tripulantes de um disco voador na Estrada de Angatuba, interior de São Paulo, bem como a visita que recebera do comandante deste. Os visitantes que dizia ter encontrado eram altos, tinham suas cabeças raspadas e usavam macacões colantes. Pelo que lhe fora explicado pelo comandante da nave – disse proceder de dois satélites de Júpiter, Io e Ganímedes – as naves deviam sua alta velocidade ao vácuo que formavam com o bombardeio de raios catódicos em toda a parte externa, formando um túnel. Tendo o vácuo sempre a sua frente, o disco podia movimentar-se sem qualquer atrito, em qualquer velocidade e em todas as direções.

O comandante ainda teria postulado que o Sol e os planetas se sustentam no espaço de forma contrária a que a ciência terrena afirma. O Sol não atrairia os planetas, mas provocaria uma repulsão. “ Se até então a ciência não encontrara a solução para o problema dos três corpos, brevemente haveria maior dificuldade com a inclusão de um outro sol em nosso sistema”, dizia Félix, aliás, segundo ele, essa seria uma das razões que atrairia naves extraterrestres aqui, além de nos prevenir contra os perigos a que estávamos expostos com o advento da era atômica. O comandante dizia que todos os planetas teriam suas órbitas modificadas. A Terra por exemplo, sob a pressão de dois Sóis, iria ocupar a zona onde hoje se encontra o cinturão de asteróides, entre Marte e Júpiter.

'Contato com os Discos Voadores
' aborda assuntos como astronavegação e a vida em outros mundos. Lança novos conceitos sobre Deus, matéria e energia. Alerta-nos sobre o perigo atômico e discute os erros cometidos por nossas ciências. Os visitantes espaciais se identificaram como habitantes de dois satélites jupterianos, chamados Io e Ganimedes. Quanto à aparência física, Dino descreve o comandante como um homem alto, corpo esguio de simetria perfeita e com olhos grandes e azuis.
Em seu livro, Dino afirma, entre outras coisas, que há um planeta em nosso sistema solar, conhecido como SS433, que, segundo os extraterrestres, está vindo de encontro à Terra. “Quando chegar à altura do Sol, irá se incandescer”, garantiu. Como os corpos se repelem pela luz, todos os planetas serão afastados de suas órbitas. “Com isso, nosso ano passará a ter 1000 dias”, finalizou.

Foi após esses encontros que o senhor escreveu o livro?
DINO – Sim, mas só fui escrevê-lo em 1955. Nesta época, o comandante veio novamente à minha casa. Só que a razão da visita era trazer uma profecia que deveria ser incluída no livro. Esta profecia previa um trágico fim para a humanidade: “De todo será esvaziada a Terra e de todo será saqueada, porque o Senhor anunciou esta palavra: a maldição consome a Terra e os que habitam nela serão desolados. Por isso, serão queimados seus moradores e poucos homens restarão. Os fundamentos da Terra tremem. De todo será quebrantada a Terra, de todo se romperá a Terra e de todo se moverá a Terra. De todo vacilará a Terra como o ébrio e será movida e removida como uma choça da noite”.

Para o senhor, o que quer dizer esta profecia?

DINO – Bem, para eu entender a profecia, o comandante precisou fazer um desenho no meu caderno (que está reproduzido na página 47 do livro). Esse desenho mostra dois sóis... Ele me explicou que – ao contrário do que explica a nossa física clássica – os corpos se repelem pela luz. Explica também que todos os corpos têm luz, mas nós não temos capacidade de perceber isso. A luz é uma força que repele outros corpos. Assim, os astros se movem e não se chocam uns com os outros. Eles se repelem mutuamente. Esse é um fato que os astrônomos não dão nenhum valor... Mas voltando à profecia, ela diz respeito a um novo corpo celeste que iria invadir o nosso sistema e comprometer a vida na Terra.

De que forma esse astro pode nos prejudicar?

DINO – O nosso sol repele naturalmente a Terra. Segundo as palavras do comandante, virá um outro sol, que também a repelirá. Essa repelência afastará todos os corpos do Sistema Solar, de forma que o planeta Plutão será jogado fora do sistema. A Terra também será afastada, indo até a região espacial dos planetóides, perto de Marte. Ao chegar nesse ponto, começará a fazer o movimento de translação em torno dos dois sóis existentes. Porém – como disse o comandante – para chegar até a região dos planetóides, nosso planeta levará aproximadamente seis ou sete dias.
Nesse período ela tremerá, causando um grande cataclismo. Este sol será detectado pelos cientistas ainda antes do fim do século (lembrar que a entrevista foi feita em 1996). Desta forma, como diz a profecia, a Terra tremerá como um ébrio... in
felizmente, com isso, dois terços da humanidade serão extintos.

E foi por isso que o senhor escreveu o livro?


DINO – Sim, por todos os motivos. Foi ele quem me pediu para escrever. Apenas cumpri uma missão... e foi o único livro que escrevi na minha vida. Várias pessoas leram a obra e gostaram muito. Em 1957, alguém levou o livro para a Rússia e, em março do mesmo ano, a Academia de Ciências da União Soviética enviou uma carta para a editora no Brasil. Então, como naquela época havia muita repressão, o Departamento de Ordem Política e Social do governo controlava tudo, principalmente o que vinha da Rússia [risadas]. O pessoal tinha horror a comunistas. O departamento pegou a carta dos russos, abriu-a e foi até a editora tirar satisfações.

Alguns fatos sobre ele:

O trabalho de Cláudio Suenaga, 1968, A História Que Tentaram Apagar traz revelações surpreendentes sobre a figura de Aladino Félix e levanta a suspeita de que a sua participação na história daquele conturbado período foi subestimada pelo descaso ou preconceito de nossos historiadores. As informações a seu respeito se resumem a rotulá-lo de louco ou lhe atribuir um papel secundário.

Há muitas evidências de que Aladino tinha contatos com altos escalões do Regime Militar e é provável que acreditasse servir-se deles no seu projeto de tomada do poder. Pode ter sido um inocente útil que acreditava no apoio de alguns militares aos seus planos, ou também um bode expiatório utilizado por eles para deflagrar a 'caça as bruxas'. Para o pessoal da esquerda, ele não passava de um simples informante ou agente provocador. O Dr. Walter Bühler declarou que Aladino havia sido treinado pela CIA, em Chicago, de onde, “por uma razão qualquer, foi desligado”. As evidências de suas ligações com autoridades militares e as suspeitas de que poderia ter agido cumprindo ordem deles nunca foram investigadas a fundo. Isto é compreensível partindo de quem estava ligado ao regime militar; só não consigo entender o desinteresse dos historiadores em geral, que poderiam talvez levantar fatos inéditos de nossa História. 

As autoridades sempre negaram qualquer ligação com Aladino e apenas diziam que recebiam dele informações e denúncias, de caráter grave, sobre a situação do país. Mas, na época, falava-se que o terrorismo de grupos paramilitares de direita não começara nos anos 60, mas décadas atrás, nos anos 40 e 50. Aladino também fez esta denúncia, mas tido na conta de “louco”, “místico” e “visionário”, ninguém acreditou que por trás dele pudesse ocultar-se uma “gigantesca rede conspiratória que ao longo dos anos assumiu o controle de todos os aspectos da vida da nação”.

Diz Cláudio, em sua tese: “Os problemas com a Igreja explicam porque Aladino não foi nem mesmo citado no livro “Brasil: Tortura nunca mais”, projeto conduzido e coordenado pelos arcebispos da Arquidiocese de São Paulo. A omissão é tanto mais grave se levarmos em conta que Aladino e seus seguidores foram praticamente os primeiros “terroristas” torturados pelo aparato repressivo que se solidificava. Apenas à página 116 deste livro, numa tabela mostrando a atuação de diversos grupos de esquerda, vemos que uma “organização sem identificação” atuou em 1968. Muito pouco para um movimento responsável por quase metade dos atentados cometidos naquele ano em São Paulo.

O caso Aladino Felix revisitado:

O homem que queria ser rei do mundo

16 de junho de 2009By Bira Câmara

Conheça a história de Aladino Félix (1920-1985), paulista da cidade de Lorena, que escreveu livros curiosos sob os pseudônimos de Dunatos Menorá, Dino Kraspedon e Sábato Dinotos. Em seu sonho de tornar-se o Grande Rei predito por Nostradamus, organizou um movimento paramilitar para tomar o poder no auge da ditadura militar no Brasil. Nesse projeto, alegava contar com a ajuda de extraterrestres para governar o mundo e iniciar uma Nova Era a partir do solo paulista.
Texto de Bira Câmara

Sábado Dinotos é o pseudônimo mais conhecido de Aladino Félix, mas o livro de sua autoria que alcançou maior repercussão, tornando-se um clássico da literatura ufológica foi 'Contatos com os Discos Voadores', assinado com o pseudônimo de Dino Kraspedon.

Muito mais radical que o coronel Rolim, mas posicionando-se ao lado do sionismo, ele também acreditava ser Jeová um extraterreno. Falava explicitamente que os anjos e querubins bíblicos eram alienígenas, antes que isso se tornasse moda. Autor de uma tradução das Centúrias de Nostradamus, Sábado Dinotos concluiu que o Grande Rei de Terror, o Anticristo predito por ele, teria a ajuda de Jeová (o chefe supremo dos extraterrestres provenientes do planeta Júpiter) na batalha final contra a Besta, ou as forças do mal, cujos maiores representantes seriam a Igreja Católica e o Cristianismo. Depois disso, seria restaurada a justiça e uma nova Era de Ouro começaria na Terra, com as nações unificadas sob um único governo.

No livro Antigüidade dos Discos Voadores, publicado em 1967, Sábado valeu-se de admirável conhecimento de textos bíblicos e prodigiosa imaginação para fundamentar sua revelação de que há uma antiga batalha cósmica entre seres alienígenas, disputando a supremacia sobre o nosso planeta e a humanidade. Tentou demonstrar que “os discos voadores constituem a espinha dorsal que suporta todo o peso do imenso e maravilhoso livro que é a Bíblia”. De acordo com sua interpretação, o Gênesis fala da “remodelação da Terra por homens que vieram do espaço em suas naves sob as ordens diretas de Deus”. Daí em diante, tudo o que apareceu por aqui teve a participação deles; trouxeram sementes para reflorestar o planeta, bem como animais e peixes para repovoar rios e mares. Também mantiveram contato sexual com terráqueas e deixaram descendentes por aqui. Segundo ele, Zeus, Júpiter e Jeová significam a mesma coisa; a estrela de seis pontas da bandeira israelita é na verdade o símbolo do planeta Júpiter. Entretanto, outro poder extraterrestre tentou arrebatar do homem o domínio sobre o planeta: são os venusianos que, aliados a outros seres interplanetários, marcianos e mercurianos, recusaram-se a cooperar com o plano de Jeová-Júpiter para a humanidade. Nesta “guerra nas estrelas”, freqüentemente a Terra é palco de batalhas: Sábado nem pestanejou em dizer que inúmeros discos voadores são abatidos em nossos céus, caindo nas mais diversas regiões do planeta. Previu que esta guerra se intensificaria, tornando essas quedas cada vez mais freqüentes…

A relação Vênus e Lúcifer é já conhecida: na tradição cristã representa o opositor de Deus, o anjo decaído, as forças do mal. Sábado, entretanto, subverteu essa simbologia tentando nos convencer que este papel cabe a Jesus, à Igreja Católica e ao Cristianismo. Buda e Maomé também estavam comprometidos com o opositor de Deus, e Cristo teria sido um extraterrestre produzido por inseminação artificial, para servir de instrumento para os alienígenas rebeldes. Segundo ele, o nome Jesus – Jeshua – tem origem no termo hebraico Heshu, significando serpente. Na fuga do Egito, Maria foi levada com ele a bordo de uma nave espacial, a mesma que foi vista nos céus de Roma à época de César Augusto e que a História registra como sendo um cometa…

Mas onde entra o estado de São Paulo nisso tudo? Calma, que o santo é de barro e isso será explicado logo… As idéias de Sábado Dinotos seduziram muita gente e arrebanharam seguidores que se propuseram a lutar pela sua “causa”, na luta contra a Igreja e o cristianismo, chamado por ele de “misticismo colonizador”. Propunha em contraposição o “antimisticismo libertador”, o cumprimento da vontade de Jeová-Júpiter e um alinhamento em torno do Grande Rei previsto por Nostradamus, para restaurar a justiça, a verdade e o reino de Deus na Terra. Mas, quem seria o Grande Rei? Sábado não hesitou em colocar-se, ele mesmo, como o próprio. Deixou de usar seu nome real, Aladino Félix, e adotou o pseudônimo que se enquadrava nos textos bíblicos e nas profecias de Nostradamus. Assim, ele explica na sua tradução das Centúrias: “Júpiter era David, cuja pronúncia hebraica era Sabid (…) Sabid, em hebraico antigo, significava sete, porque ele era o sétimo filho; também era Júpiter e condutor.” (Antigüidade dos Discos Voadores, pág. 35) Quanto a Dinotos, viria de Dinoch, em hebraico o último. Os termos foram aportuguesados para atender a razões numerológicas. Com este artifício, adequava-se a ser identificado como o Profeta cujo nome Nostradamus fornece na quadra 2:28, e que apareceria no final dos tempos para fazer cumprir a lei de Moisés. O texto grego e latino do Novo Testamento, seguido pelos cristãos, é chamado por ele de “lei de Vênus”. Como nem judeus ou cristãos chegaram a entender a Bíblia, a verdade seria restaurada “pelo Messias que os judeus esperam que venha unir Israel.” Acreditando-se este Messias, Sábado arregaçou as mangas e tentou forçar a barra para que as profecias se cumprissem. Chefiou uma célula terrorista no final dos anos sessenta e tornou-se o único guerrilheiro de extrema-direita deste conturbado período de nossa História. Acabou preso, torturado, conseguiu fugir, foi recapturado e fugiu novamente. Depois de cumprir pena, desapareceu no ostracismo, sem que suas profecias se tornassem realidade. Sábado associava a imagem da cruz com o símbolo das forças do mal, chefiadas pelos alienígenas de Vênus. Dizia também que a constelação do Cruzeiro do Sul era a região do espaço onde se aglutinavam estas forças. Por ironia do destino, depois da segunda fuga, foi preso na cidade paulista de Cruzeiro, quando tentava fugir para Minas…

Na sua interpretação das Centúrias, Sábado tomou muitas liberdades com o texto de Nostradamus, chegando ao extremo de afirmar que o Grande Rei anunciado por ele não deveria nascer na região de Alsácia-Lorena, na França, mas na cidade paulista de… Lorena, onde Aladino nasceu!

Esta figura controvertida, cujo verdadeiro papel nos anos negros da repressão militar ainda está para ser devidamente avaliado, morreu em 1985. Mas a sua história não termina por aqui: nos anos 90 surgiu nos meios ufológicos um cidadão apresentando-se como Dino Kraspedon e autor da obra “Contatos com os Discos Voadores“, utilizando inclusive a mesma capa da edição original. Ora, é pública e notória a verdadeira autoria deste livro, pois Dino Kraspedon foi um dos vários pseudônimos de Aladino Félix. Causa estranheza que alguém se faça passar por ele e ainda tenha a ousadia de se apresentar em congressos e simpósios de ufologia, como um dos “primeiros contatados” pelos extraterrestres! E os ufólogos ainda querem ser levados a sério… De qualquer forma, a questão foi parar na justiça, depois que os herdeiros de Aladino entraram com ação judicial reclamando os seus direitos e processando os autores da fraude por falsidade ideológica e estelionato.


Sábado Dinotos ou Dino Kraspedon, a história continua

Ouvi o nome de Sábado Dinotos quando era ainda menino, no início dos anos 60, pela televisão onde vez ou outra aparecia para falar sobre o assunto discos voadores. Lembro-me até hoje de uma previsão feita por ele no final de 1963 num programa de rádio, dizendo que haveria uma importante transformação política em 64, fato que iria alterar radicalmente o destino do Brasil, segundo ele para melhor. O impressionante é que fez questão de dizer que não seria propriamente uma revolução, mas um movimento político que levaria o país para um novo estágio de desenvolvimento, com enorme progresso social. Chegou até a prever que aconteceria por volta de março de 64. Isto ficou na minha memória porque foi uma das raras previsões que vi realizar-se em curto espaço de tempo.

Em 68, quando Aladino Félix, o verdadeiro personagem por trás dos pseudônimos Sábado Dinotos, Dino Kraspedon e Dunatos Menorá foi preso como terrorista, fiquei tão surpreso quanto a maioria das pessoas que estavam acostumadas a vê-lo em programas de televisão ou ler suas controvertidas entrevistas em jornais. O seu envolvimento em atividades terroristas, sua prisão e fugas misteriosas, impressionaram-me tanto quanto suas idéias excêntricas. No decorrer dos anos sempre estranhei o silêncio dos historiadores em torno do seu nome, já que seus livros mais conhecidos: Antiguidade dos Discos Voadores e Contato com os Discos Voadores, eram citados como referência pelos aficionados da temática ufológica. Nos anos 70 e 80 o seu nome caiu no ostracismo e dizia-se que havia morrido nas mãos da repressão militar. Não fossem os seus livros, o silêncio em torno dele quase me faria acreditar que jamais teria existido.

Nos anos 90, conheci um ex-colaborador de Sábado que me contou muita coisa sobre as suas atividades. Entre outras revelações, fiquei sabendo que em 1960, quando publicou 'Mensagem aos Judeus', ele recebia ajuda financeira de industriais judeus. Nesta obra, sob o pseudônimo de Dunatos Menorá, Aladino procurava convencer os judeus a aceitarem Jesus como o verdadeiro profeta anunciado pelos textos sagrados. Uma das curiosidades desta obra é o mapa astrológico de Cristo. Pena que ele raramente revelasse as fontes onde ia buscar tais informações! Quando as idéias de Sábado começaram a se radicalizar e tomar caminhos perigosos, esses mesmos empresários retiraram-lhe o apoio e se afastaram dele. Posteriormente, na tradução das Centúrias e no Antigüidade dos Discos Voadores, pregava abertamente a destruição da Igreja Católica, hostilizava o Islamismo e o Budismo, além de afirmar que Cristo, Buda e Maomé eram agentes do mal…

Em 97, quando preparava 'A Farsa da Nova Era', confirmei com este ex-colaborador algumas informações a respeito de Sábado, inclusive a autoria do livro Contato com os Discos Voadores. A única coisa que ainda permanecia um mistério era o destino de Aladino Félix e não conseguira confirmar se estava vivo ou não. Já nesta época, fazendo-se passar por Dino Kraspedon, um senhor aposentado colhia os louros da pretensa autoria desta obra e apresentava-se em congressos e simpósios de ufologia como um dos “primeiros contatados” pelos extraterrestres. Este cidadão fora apresentado por um ufólogo paulistano, em reportagem na revista “Istoé”, em agosto de 95, como sendo Dino Kraspedon, autor do livro citado. Esta matéria anunciava o lançamento da segunda edição da mesma obra. Como era evidente que este senhor nada tinha a ver com a figura de Aladino, passei esta informação no meu livro A Farsa da Nova Era (1995), já que na Biblioteca Nacional consta no catálogo a autoria do livro Contatos com os Discos Voadores como sendo do mesmo autor do livro O Hebreu, ou seja: Aladino Félix.

Há vários depoimentos, inclusive o do Dr. Walter Bühler, pioneiro da ufologia no Brasil, e de antigos companheiros de Aladino, confirmando que Dino Kraspedon e Sábado Dinotos sempre foram pseudônimos usados por ele. O próprio filho de Aladino, o senhor Raul Félix, munido de várias provas, moveu processo por falsidade ideológica e estelionato contra os responsáveis pela reedição da obra do seu pai. Assunto esclarecido, é estranho que até hoje não tenha saído nada na imprensa, dissipando a confusão criada em torno da autoria da obra.

Traduzido para a língua inglesa, Contato com os Discos Voadores teve grande sucesso na Inglaterra e também na Dinamarca, na França e na Alemanha.

Segundo o Dr. Walter Bühler, co-autor do 'Livro Branco dos Discos Voadores', falecido em 95, tudo o que se refere à temática ufológica é alvo de hostilidade por parte de órgãos ligados a todos os governos da Terra. Para ele, haveria um trabalho sistemático de contra-informação, no sentido de lançar descrédito sobre o assunto. Isto justificaria o interesse em desacreditar pesquisadores sérios, enquanto ao mesmo tempo incentivariam tudo o que possa ridicularizar os ufólogos ou lançar sobre eles a sombra da fraude e do embuste. Em entrevista a um jornal especializado, disse o Dr. Bühler: “este é sem dúvida um assunto temido por políticos e militares, razão pela qual em conjunto com outros serviços secretos internacionais, estenderam em torno do globo uma rede de informação e contra-informação à respeito do tema extraterrestre”.


Os mistérios de Sábado Dinotos

Segundo o depoimento do ex-colaborador de Aladino, Ari Nicácio, ele tinha freqüentes encontros com os jupiterianos. Em certa ocasião – garantiu-me ele –, quando foi se encontrar com Aladino em seu escritório no edifício Martinelli, teve de ficar esperando na antesala antes de ser atendido, pois o mesmo conversava com alguém. Através da porta entreaberta, pôde perceber a silhueta da pessoa com quem ele mantinha animado diálogo e até ouvir-lhe a voz. Algum tempo depois, encerrada a conversa, Aladino abriu a porta para recebê-lo e, para sua surpresa, não havia mais ninguém na sala! Nicácio jurou de pés juntos que não havia outra porta para que o desconhecido saísse e descartou a explicação de que falasse ao telefone quando chegou no escritório. Também garantiu que não deu o menor cochilo enquanto esperava ser recebido pelo seu mentor… Teria se retirado pela janela, do alto de mais de dez andares? Contei essa história para um amigo meu, cético empedernido, e ele escarneceu dizendo que Aladino poderia esconder um boneco no seu escritório, simulando conversas para impressionar incautos… Esta anedota dá bem uma ideia de como ele conseguia magnetizar os seus seguidores.

Bibliografia:

– Mensagem aos Judeus, Dunatos Menorá, Livraria e Editora Minimax, SP, 1960 – Contatos com os Discos Voadores, Dino Kraspedon

– Antigüidade dos Discos Voadores, Sábado Dinotos, SP, 1967

– As Centúrias de Nostradamus, trad. de Sábado Dinotos, SP, 1965

– Livro Branco dos Discos Voadores, Walter Bühler

– 1968, A História Que Tentaram Apagar, tese de mestrado do historiador Cláudio Suenaga, 1994/1998 – Depto. de História da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp

One Response to O homem que queria ser o rei do mundo
GERMÂNIA
20 de novembro de 2009 at 21:02


Reditado por blogdovicente
Fonte: internet