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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

OS AGROGRIFOS (crop circles) IPUAÇU-SC

(Técnica da Resolução de Problemas através de Casos Estruturados - Estudo de Casos)



O que é um “ESTUDO DE CASO”?


É uma metodologia que aborda temas relevantes de aprendizagem através  de um ‘caso’: uma história contado ou escrita, simulada ou real que abrange aspectos importantes de uma área de conhecimento ou disciplina a ser aprendido. O tema é escolhido após uma análise do cenário do ambiente em que se encontra a comunidade de interesse ou uma situação qualquer, da qual se fazem levantamentos das informações relevantes e cujos dados coletados remete a uma possível resolução do problema ou do ‘caso’. A aprendizagem através do estudo de caso se dá quando se faz uma analise, ou seja, levantam-se hipóteses sobre os dados da pesquisa, afim de resolver a questão.
Caso:


"AVISTAMENTOS DE OVNIS NOS CÉUS  DE XANXERE E OS AGROGRIFOS NAS PLANTAÇÕES de IPUAÇU/SC,  FAZEM MORADORES SE INTERESSAREM PELO FENÔMENO UFOLÓGICO".


A região de Ipuaçu e Xanxerê SC, entrou definitivamente no mapa da Ufologia Brasileira quando surgiu ali, em 2008, o primeiro agroglifo brasileiro. O fenômeno tornou a se repetir nos anos que se seguiram, como o extraordinário sinal no formato de uma flecha encontrado em 2010, e o complexo desenho com vários círculos analisado em 2012 e que foi destaque no mais conhecido site que trata do fenômeno, o Crop Circle Connector.
Interessado em conhecer o impacto que esses fatos tiveram nos moradores da região,  pesquisadores locais do fenômeno  realizaram  pesquisa de opinião junto aos moradores de Xanxere. A pesquisa foi realizada com 451 pessoas maiores de 16 anos entre 23 de maio e 05 de junho de 2013, no centro e nos bairros de Xanxerê.


De acordo com a pergunta "Você acredita na existência de ETs?" apontam que cerca de aproximadamente 20% da população adulta acredita total ou parcialmente no fenômeno , 8,4% dos entrevistados respondeu sim, 80,0% não, e 11,5% não sabe ou não quis opinar. Levando-se em conta que os menores todos ou na esmagadora maioria dos jovens acredita (já é senso comum - os desenhos das tvs), passaria de 20%. O instituto utilizou os dados para determinar que, dos 44 mil habitantes de Xanxerê, mais de 3.700 acreditam nas visitas de seres extraterrestres.


Segundo os pesquisadores, isso evidencia que o aumento no número de casos  de avistamento e e formação de crop circles faz com que aumente a credibilidade da população a respeito da existência de vida extraterrestre.






http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/

http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/




A “QUESTÃO INDÍGENA” E OS AGROGRIFOS DE IPUAÇU(SC)


Análise preliminar do Caso:

O Tema desse crop circle me tomou um grande tempo de pesquisa, desde seu aparecimento
estou estudando o assunto, tentando entender as relações e inter-relações, as conexões e sincronicidades com outros eventos históricos-culturais do passado da região onde eles ocorrem, assim como outros eventos ufológicos mundo afora.
E também em virtude das inter-relações com o próprio evento crop-circle relógio polar, 
o que culminou por me interessar pelo tema.

Alem das Mensagens Telepáticas que continuo a receber, porém difícil transforma-las em conhecimento racional.
A análise da revista UFO, embora feita por pessoas competentes, não satisfaz minha opinião sobre
o assunto. E confesso ainda não ter decifrado completamente as mensagens presentes nestes eventos.

Posso afirmar com certeza que todas são mensagens para a humanidade.
Oriundas de seres inteligentes, mais evoluídos que a espécie humana e com avançadíssima tecnologia e simplicidade máxima no ato de viver.
Tais molduras nos vegetais são como hologramas impressos, resultado, digamos de sua parte descartável quando da elaboração de um "programa de informações"(COMUNICAÇÃO ENTRE ALIENS) entre muitos,  que são elaborados para aplicação na humanidade.

Muitas vezes o pacote quântico de informações é dirigido para uma só pessoa, outros casos para muitas, independe de verem ou não o resultado material, ou seja sua impressão vegetal, o crop circle ou agroglifo

Que inicialmente, nessa  região guaranítica, mas que tendem alastrar com a finalidade de aumentar o 
números de pessoas estudiosas para compreensão do assunto, ou mesmo da iniciação dos seres sobre estes eventos. Que nada mais são que aulas vindas em forma de pacotes quânticos de energia, que assim se manifestam quando 'impressas' em vegetais. Bem, o que posso adiantar é que as mensagens que se apresentam no Brasil, inicialmente em IPUAÇU, mas que tendem a espalhar-se por outras áreas (indígenas), ao longo de 2014 e seguintes.

Para o Brasil as mensagens são alvissareiras embora tragam também mensagem de preocupações urgentes não só em relação ao local geográfico onde ocorrem,  e também com o Planeta Terra. 

O que poemos adiantar é que em detrimento da linha de pesquisas dos competentes pesquisadores, principalmente os alocados na Revista Ufo e outros, tais mensagens tem relações diretas com o contexto sócio-cultural-antropológico da região onde eles ocorrem. Por isso da relação direta destes eventos com as comunidades indígenas que habitam essa região específica e seus problemas sociais e políticos.

Não tendo ainda levantado todos os dados de que necessito nas pesquisas e analises desses eventos mensagens, não acho prudente esboçar mais informações. Porem, assim que tiver alguma mensagem a transmitir colocarei um novo post no blog.

J.O.V.

Ipuaçu tem a maior reserva indígena do Sul do Brasil


Com mais de cinco mil índios, Ipuaçu se classifica, segundo dados do recenseamento
de 2000, feito pelo IBGE, dos dez municípios brasileiros com maior população
autodeclarada indígena, em 5º lugar e a maior reserva indígena do Sul do Brasil.


(...À custa da concessão de terras públicas e da expulsão de ÍNDIOS e caboclos pobres, estava
garantido o caminho não apenas para a estrada de ferro, mas para o branqueamento definitivo dapopulação do planalto. Nas décadas seguintes, o incentivo à ocupação das terras por imigrantes
europeus consolidou o processo. Algumas concentrações de caboclos, em torno de monges, foram
fortemente reprimidas por forças policiais, até sedimentar na região o silêncio sobre a guerra.
Ainda hoje, os descendentes dos sertanejos que lutaram no Contestado vivem em situação precária,
espremidos em pequenos lotes ou na periferia das grandes metrópoles.)

Paulo Pinheiro Machado é professor da Universidade Federal de Santa Catarina e autor de Lideranças do Contestado: a formação e a atuação das chefias caboclas (Ed. Unicamp, 2004).
Campos do Irani, 1912






Considerações e Analise foi feita a partir do site http://www.cropcircleconnector.com/2013/2013.htmle do qual transferi estes dados para uma melhor compreensão de todos Inspeção aérea de ambos os círculos nas plantações brasileiras em
2013, em Ipauçu, Santa Catarina


Esta é uma outra série de vídeos feitos por brasileiros Revista UFO ( www.ufo.com.br ).


Desta vez, os dois círculos nas plantações encontradas na cidade de Ipauçu, no estado de Santa Catarina, Brasil, em novembro de 2013 foram filmados a partir do ar.Estes vídeos foram feitos um dia após a ocorrência. Houve moderada a forte chuva quando voou um helicóptero gentilmente cedido por nossos leitores Denyse e Decio Silva, de Jaraguá do Sul, a quem estamos muito agradecidos.


Embora o tempo estava nublado e não sabia como iria se comportar o clima durante
o dia em Ipauçu, as investigações continuou.Toni Inajar Kurowski, um perito forense da
polícia do estado do Paraná e consultor especial para a Revista UFO, tomou as medições
de ambos os círculos. Ele estava acompanhado por mim e estudante de jornalismo
Mirian Cruz, que estava lá para gravar um documentário sobre os fenômenos.

A equipe brasileira Revista UFO foi a localização dos círculos sobre as 02 ª e 03 ªde novembro
registrar os detalhes impressionantes de ambos os círculos a partir do solo e do ar, como já foi
publicado no Youtube em que ocasião. Pela primeira vez no Brasil, um inquérito à base de ar
foi realizado. Essa busca helicóptero foi extremamente proveitosa para ele poderia dar
uma visão cristalina da perfeita simetria exibida em ambos os círculos, como suspeitávamos
desde a nossa investigação chão. Tal padrão simétrico mais tarde foi confirmado.
A investigação completa e as suas conclusões serão publicadas na nossa vinda edição
de dezembro da Revista UFO. O primeiro círculo encontrado é uma espiral 13 voltas
completamente produzido em um 10 - graus volvido plantação de trigo.

A localização é menos de 600-800 metros de distância a partir do centro de Ipauçu, que torna
visível a partir da cidade. O segundo círculo está a 300 metros de distância de uma estrada
que liga a cidade de Toldo Velho, a 3 km do Ipauçu. Este indica um complexo geométrica contendo anéis, um hexágono, e esferas.
Acreditamos que ambos os círculos de 55 pés de diâmetro foram feitas na manhã do dia 02 de novembro, entre 06h00 e 07h00 am am. Em ambos os casos, podemos afirmar que os círculos foram feitos por inteligências que desejam chamar nossa atenção, especialmente porque ambos são visíveis a partir de áreas facilmente alcançáveis ​​e também vistas da cidade de IPUAÇU.

AJ Gevaerd brasileira Revista UFO, editor www.ufo.com.br

Fonte: - www.ndonline.com.br

Renato Moura nos envia este artigo ligado com mais notícias sobre as últimas
formações vegetais brasileiras. Sim, parece haver DOIS!

- 'Ipuaçu Brasil - 2 denovembro de 2013' . "Circles reaparecer em plantações 

de trigo em Ipuaçu-SC. 
Um dos agroglifos tem 13 anéis e pé equivale a um campo de futebol 
marcas misteriosas em forma circular foram encontrados na manhã de 
sábado (2) em dois campos de trigo na cidade de Ipuaçu, no oeste de
Santa Catarina. Os agroglifos, como são conhecidos ... nos círculos
científicos, foram registrados em duas propriedades, cerca de um 
quilômetro do centro do município. acordo com o ufólogo Ivo Hugo Dohl 
que tem sido no local esta manhã,om o ufólogo. Cerca de um quilômetro
de onde ele foi o primeiro gravado agroglifo, outras marcas foram
encontradas. Segundo Dohl formas diferentes e formam círculos, 
triângulos e diamantes, medindo cerca de 50 metros. Este é o 
sexto ano em que estão matriculados em agroglifos Ipuaçu e, de acordo
com o ufólogo, o caso é mais complexo e mais como as formas registradas
na Inglaterra. Ivo também apontou que a cidade é a mais Ipuaçu 
registra o fenômeno que apareceu pela primeira vez no Brasil.

A safra 2012 círculo no Brasil começou mais cedo do que o esperado

Cerca de duas semanas mais cedo do que o esperado, um círculo de cultura surpreendente e imenso foi encontrado ontem no Estado de Santa Catarina, sul do Brasil. Mais uma vez, pelo quarto ano desde 2008, a formação foi encontrado na pequena cidade de Ipuaçu, cerca de 320 km a oeste de Florianópolis, capital do estado. Estranhamente, o fenômeno nunca foi registrada no Brasil antes de 2008, e desde então a temporada círculo da colheita no país começa a cada ano, nos últimos dias de outubro e os primeiros dias de novembro.

O lugar de sua manifestação é sempre Ipuaçu e seus arredores.
A primeira formação deste ano foi confirmada por moradores da cidade e é um padrão de  belo e exótico. Ele tem uma forma imensamente mais complexo e é significativamente maior do que as formações dos anos anteriores. A figura foi encontrado em um campo de trigo verde fresco e é uma composição geométrica perfeita. O "agroglyph" é composto por um círculo maior de cerca de 130 metros de diâmetro de plantas dobradas em uma extremidade, circundado por nada menos do que 30 círculos menores dispostas como satélites com plantas em seus interiores alternadamente dobrado no sentido horário e anti-horário.

Este conjunto está ligado por um "corredor" de plantas dobradas para um outro conjunto  de dois anéis concêntricos e um outro circulo interior. Não há fotos aéreas ainda não foram tomadas, nem qualquer análise das plantas no solo foram feitas. Além disso, há ufólogos têm sido capazes de avaliar a formação até o presente momento - que é algo que a Revista UFO Equipe brasileira se prepara para fazer nas próximas horas, visitando o local.

Com esta primeira agroglyph de 2012, torna-se evidente que a temporada deste ano será intensa.
Muito curioso é o fato de que o mistério tem um endereço constante para se manifestar, precisamente em torno da cidade de Ipuaçu, em nenhum outro lugar do país.Todos os agroglyphs registrados no Brasil situam-se a cerca de 20 km Raio daquela cidade, deixando claro que as manifestações têm algo relacionado a esse local específico.







ASSISTAM OS VÍDEOS:

 Agroglifos (crop circles) Ipuaçu 2013


 

Agroglifos (crop circles) Ipuaçu 2013



Agroglifos (crop circles) Ipuaçu 2012




                                            

Fontes:

Site cropcircleconnector.com
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/tragedia-anunciada
http://ihdohll.blogspot.com.br/2013/08/em-xanxere-voce-acredita-em-ets.html
http://fragmentosdotempo2.blogspot.com.br/

Reeditado por ideiaquilvicenda



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A HISTÓRIA DO ASSASSINATO DO PAPA JOÃO PAULO I, PELA LOJA MAÇÔNICA P2



















  • Licio Gelli (Pistoia, 21 de Abril de 1919) um financista italiano Mestre Venerável da Loja Maçónica P2Combateu ao lado de Franco, enviado por Mussolini, e foi informador da Gestapo durante a 2ª Guerra Mundial, mantendo mesmo contatos com Hermann Goering. Depois da guerra aliou-se à CIA e, juntamente com a NATO, deu cobertura à Operação Gládio, uma espécie de exército secreto de intervenção rápida instalado em Itália e noutros países europeus, incluindo Portugal, com o objetivo de eliminar ameaças comunistas e responsável por inúmeros atos terroristas.








  • A HISTÓRIA DO ASSASSINATO DO PAPA JOÃO PAULO I, PELA LOJA MAÇÔNICA P2


    A eleição havia terminado e a fumaça subia pela chaminé. O novo Papa estava escolhido e, para surpresa dos radicais e conservadores da Igreja Católica, o novo Papa era o humilde e sereno Albino Luciane. A princípio e atônito, Luciani teria declinado de aceitar o pontificado, mas fora persuadido do contrário pelo cardeal holandês Johan Willebrands que, sentado a seu lado na Capela Sistina, teria lhe dito: "Coragem! O Senhor dá o fardo, mas também a força para carregá-lo". Mas, aquele instante de surpresa prenunciava uma tragédia: o pontificado daquele homem especial haveria se ser curto e marcado pela morte e pelo mistério. 
    Um mês após ser entronado Albino Luciane - João Paulo I – o Papa Sorriso - estava morto. 

    Um dos inúmeros boatos surgidos após a morte de João Paulo I diz que seu pontificado entrara em choque com idéias e interesses da Opus Dei - O que se sabe é que João Paulo I queria expulsar do Vaticano os Cardeais e eclesiásticos envolvidos no escândalo do Banco Ambrosiano. Esses eclesiásticos tinham ligações com a loja maçônica P2 de Lício Gelli e com a Máfia de Michele Sindona que, depois de ter tido contatos com Monsenhor Montini em Milão, pode se infiltrar em meios do vaticano quando Montini tornou-se Paulo VI. É o que se diz. João Paulo I morreu muito rápida e misteriosamente. 
    Cerca de 15 dias antes dele, morrera também e de modo misterioso o Arcebispo Nikodin, coronel da KGB em missão no Vaticano. Obreiro da Loja Equidade&Justiça 2336, Membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal, Diretor da Biblioteca do GOB, QCCC e MPS.

     A Itália é um país relativamente recente. Antes da reunificação italiana em meados do século XIX, a península italiana era formada por reinos independentes, repúblicas, ducados e estados papais. A primeira loja maçônica de que se tem notícia, apesar da divergência dos historiadores (Findel x Gould), fundada naquela península, antes da criação do Reino da Itália, teria sido uma formada em Florença por Lord Sackville em 1773. No entanto, devido a seu envolvimento com a política partidária e a religião, não foi reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra. 

    A história relata que, em 1877, ainda nos tempos da reunificação de Mazzini e Garibaldi, foi fundada pelo Grande Oriente uma loja maçônica em Roma chamada Propaganda Maçônica. Era frequentada por políticos e altos funcionários governamentais que não deviam ter os seus nomes expostos na relação das lojas normais e era diretamente ligada ao Grão-Mestre. Esta seria a Propaganda Uno. Este artigo busca traçar a trajetória da loja maçônica responsável por um dos maiores escândalos político-maçônico-estratégicos da segunda metade do século XX, ocorrido em 1981. A loja, inicialmente, quando formada pelo Grande Oriente da Itália - GOI, era uma loja de pesquisa que deveria funcionar dentro do espírito da Propaganda Uno. Posteriormente, em 1981, quando foi dissolvida e declarada ilegal pelo GOI (que também teve o seu reconhecimento suspenso pela Grande Loja Unida da Inglaterra em 1993), tornou-se letal, secretíssima e irregular – a famosa loja Propaganda Maçônica nº Due (P2). Era dirigida por Licio Gelli, um gênio organizacional e político, que montou um verdadeiro governo paralelo dentro do Estado Italiano com repercussão na política da OTAN, nos EEUU, em algumas esferas da cúpula do Vaticano e na Ibero-América. 


    Deve se ter extremo cuidado ao manipular o assunto da P2, pois está se lidando com conceitos altamente explosivos e polêmicos consoante os seguintes atores: CIA, KGB, Soberana Ordem Militar de Malta, Banco do Vaticano, Opus Dei, Maçonaria Irregular, Comissão Trilateral, Serviço Secreto Italiano, Operação Gládio, Bispo Marcinkus, João Paulo I, Mossad, Jesuítas, Nazismo, Comunismo, Fascismo, Máfia etc. Gelli foi membro ativo do movimento fascista em 1936, tendo servido ao lado das tropas de Francisco Franco no Batalhão Camisas Negras durante a Guerra Civil Espanhola. Quatro anos mais tarde, recebeu a carteira do Partido Nacional Fascista Italiano. Em 1942, já se tornara secretário dos fascistas italianos no exterior. 

    No período da IIª Guerra Mundial, Gelli, atuando como membro dos Camisas Pretas de Mussolini, chegou a ser oficial de ligação do Exército Italiano com a divisão de elite SS de Hermann Goering. Em 1944, sentindo que os ventos não mais sopravam favoráveis a Mussolini, criou uma rede de resistência conectada à CIA, graças ao V Exército Norte-americano recém chegado à península. Após a guerra, migrou para a Argentina sendo o primeiro a obter uma dupla nacionalidade: argentino-italiana. No exílio argentino, conseguiu se aproximar de Peron, resultando numa grande amizade e na nomeação para a posição de conselheiro econômico para os assuntos italianos. Com o passar dos anos, Gelli retornou ao seu país de origem, estabelecendo-se como empresário em Arezzo, na Toscana. 

    Culminou sua carreira com a entrada para o mundo das altas finanças e dos negócios em grande escala. Em 1981, foi acusado, veementemente, de fomentar uma conspiração que daria um golpe de estado na Itália. Em 1973, foi citado como traficante de armas para os países árabes e implicado numa transação de três milhões de liras italianas numa operação conhecida como Permaflex, uma firma que trabalhava com a OTAN. Gelli era tão bem articulado com o establishment político estadunidense que chegou a ser convidado para as festas de investidura de três presidentes: Ford, Carter e Reagan. A facilidade de Gelli em atuar no mundo político e econômico era fantástica. Era amigo de Paulo VI, Coronel Kadafi, Ceanescu, Perón (por estas antigas relações argentinas chegou, na Guerra das Malvinas, a negociar mísseis Exocet franceses para as Forças Armadas de Galtieri) e tutti quanti. Afirmam, ainda, que chegou a atuar como captador de fundos para a campanha de George Bush. Iniciou-se na maçonaria em 1965, buscando se mirar nos dois Grão-Mestres sucessivos do GOI – Gamberini e Salvini – que se interessavam por uma aproximação mais estreita com o Vaticano. 
    Três anos mais tarde, foi nomeado secretário da P2, elegendo-se seu Venerável Mestre em 1975. Gelli convidou Michele Sindona, o gênio financeiro do Vaticano, que trouxe consigo Roberto Calvi, o banqueiro mais chegado ao Vaticano. Contudo Gelli já tinha atuação marcante, pois, em dezembro de 1969, num encontro promovido no escritório romano do Conde Umberto Ortolani, o Embaixador da Ordem de Malta para o Uruguai, que era, na época, o cérebro da P2, foi montado o Estado-Maior da Loja: Umberto Ortolani, Licio Gelli, Roberto Calvi e Michele Sindona. Pelos idos de 1974, a P2 contava um efetivo de mais de 1000 membros, destacando-se uma maioria de elementos de escol na sociedade italiana, européia e ibero-americana. Consta num relatório de um dos procuradores italianos encarregados do inquérito da P2: ‘A Loja P2 é uma seita secreta que combinava negócios e política com a intenção de destruir a ordem constitucional do país’. Entre seus membros contavam-se três componentes do Gabinete, incluindo o Ministro da Justiça Adolfo Sarti. Vários ex-Primeiros Ministros, como Giulio Andreotti que exerceu o cargo entre 1972 e 73 e novamente entre 76 e 79; 43 membros do Parlamento; 54 altos executivos do Serviço Público; 183 oficiais das forças naval, terrestre e aérea, incluindo 30 generais e 8 almirantes (entre eles o Comandante das Forças Armadas, Almirante Giovanni Torrisi); 19 juízes; advogados, magistrados, carabiniere; chefes de polícia; poderosos banqueiros; proprietários de jornais, editores e jornalistas (incluindo o editor do maior jornal do país Il Corriere Della Sera); 58 professores universitários; líderes de diversos partidos políticos (evidentemente, não do Partido Comunista Italiano, por razões óbvias); diretores dos três principais serviços de inteligência do país. Todos esses homens, de acordo com os documentos apreendidos, juraram obediência a Gelli e estavam prontos para responder a seu chamado. Os 953 nomes estavam divididos em 17 grupos ou células, cada qual com um líder. 

    A P2 era tão secreta e tão profissionalmente dirigida por Gelli que, até mesmo seus membros, não tinham conhecimento sobre quem pertencia à organização. Aqueles que mais conheciam a organização eram os 17 líderes de células e, mesmo esses, somente conheciam o seu próprio grupo. Magistrados italianos, examinando cuidadosamente documentos apreendidos na Villa Wanda (nome de sua mulher), de onde Gelli tinha fugido quando a P2 explodiu, encontraram centenas de documentos altamente secretos dos serviços de inteligência. O Coronel Antonio Viezzer, ex-chefe dos serviços secretos de inteligência combinados, foi identificado como a fonte primária desse material, tendo sido preso em Roma por espionar em nome de uma potência estrangeira. Ainda nessa época, Gelli reuniu-se secretamente com o General Alexander Haig, ex-Comandante Supremo da OTAN e, no momento, Chefe do Gabinete Civil do Presidente Nixon. O encontro foi na própria Embaixada dos EEUU em Roma. Com as bênçãos de Henry Kissinger, então Assessor do Conselho de Segurança Nacional, Gelli saiu do encontro com a promessa de contínuo suporte financeiro para a Operação Gládio e para sua loja maçônica além de um plano para a subversão interna da política italiana. Reuniu-se, a seguir, com outro membro da P2 – Roberto Calvi, Presidente do Banco Ambrosiano de Milão (la banca dei preti), o segundo maior banco privado da Itália e um dos maiores acionistas do Banco do Vaticano – para dar seqüência ao plano. Calvi, neste ínterim, já tinha começado a bombear dinheiro ilegalmente do seu banco, usando o Banco do Vaticano – o Istituto per le Opere di Religione (IOR) para a lavagem. Gelli tinha Calvi em suas mãos. Convém salientar que, no início de 1967, um ex-chefe do Serviço Secreto Italiano tinha se filiado à loja P2, trazendo consigo mais de 150.000 fichas de pessoas-chave na sociedade italiana. Seja por chantagem ou ideologia, Calvi continuou drenando vastos fundos para Gelli e a P2 até a falência final do banco. Em 1978, outro fato político chocou a sociedade italiana e o mundo: o seqüestro e posterior assassinato do ex-Primeiro Ministro Italiano – Aldo Moro – pelas Brigadas Vermelhas, um grupo revolucionário de tendências pró-soviéticas. Evidências posteriores demonstraram que o assassinato de Moro foi orquestrado pela P2 e que as Brigadas Vermelhas e Negras estavam infiltradas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos. 

    Alguns meses após o assassinato de Moro, o mundo assistiu à eleição de Albino Cardeal Luciani para o papado com o nome de João Paulo I. Irradiando simpatia e honestidade, a eleição de Luciani causou um certa angústia em alguns setores da cúria, especialmente nas áreas próximas ao bispo Paul Marcinkus, um bispo de Chicago que dirigia o Banco do Vaticano e que sabia ter seus dias contados, pois estava demasiadamente envolvido em fraudes financeiras, especialmente com Roberto Calvi. Alguns, ainda, têm dúvidas de como o IOR-Banco do Vaticano se envolveu numa tão má circunstância. Um pouco de história poderá esclarecer alguns pontos. Em 1929, o Vaticano e Mussolini assinaram o Tratado Lateranense, conhecido como a Concordata do Vaticano, que funcionou até 1984, quando a religião católica não foi mais reconhecida como a religião oficial do Estado Italiano. Como resultado, a cidade do Vaticano tornou-se um estado soberano dentro da cidade de Roma e independente do governo italiano, tendo a Igreja recebido um aporte financeiro de milhões de liras vindas do Duce. Como compensação, esperava-se uma certa benevolência do Vaticano em relação ao fascismo ascendente. 

    A Igreja, desejando bem investir seus recursos para o pagamento de seus débitos e de suas obras de caridade, criou, primeiramente o APSA e depois o IOR. O IOR tornou-se um paraíso para os ricos italianos que desejavam espoliar o fisco em clara violação às leis bancárias italianas, prevenindo que seu dinheiro não caísse em mãos dos alemães. Contudo, a elite vaticana não estava contente em somente trabalhar com os bancos católicos do país (assim chamados porque emprestavam dinheiro a baixas taxas de juros, visando não violar a lei da usura da Igreja). Necessitavam de financistas leigos para encontrar investimentos seguros e lucrativos para a Igreja. Daí surgem homens do naipe de Michele Sindona e Roberto Calvi. 

    O império italiano de Sindona começou a colapsar em 1974 e o de seu protegido – Calvi – começou em 1978 e culminou com a quebra do Ambrosiano em agosto de 1982. Salienta-se ainda, que, antes do seu indiciamento por morte do investigador italiano Giorgio Ambrosoli, liquidante de seu Banca Privata Italiana, Michele Sindona era, não só o financista da P2 como o conselheiro de investimentos do IOR, ajudando o Banco a vender os seus ativos italianos e reinvesti-los nos EEUU. Em 1980, Sindona foi preso em Nova Iorque e condenado nos EEUU por 65 casos de acusações de fraude e pela falência fraudulenta de seu banco norte-americano – Franklin National Bank - sendo extraditado para a Itália em 1984, onde dois anos depois – março de 86 - foi envenenado em sua cela enquanto cumpria uma sentença por assassinato. Calvi foi condenado em 1981 sob acusação de transação com moeda ilegal. 

    O Papa Luciani não era bem visto pela extrema-direita italiana, pois esta o considerava indulgente em relação ao comunismo e por seu pai ter pertencido aos quadros do Partido Socialista Italiano. Com 33 dias de pontificado no ano de 1978, João Paulo I, o Papa “Sorriso”, como era popularmente conhecido, foi encontrado morto nos seus aposentos. A súbita morte do Papa deixou um rastro de interpretações e “especulações” que duram até os dias atuais. Com a morte de Luciani, foi eleito papa o polonês Karol Wojtyla, um papa bem mais conservador, pois fora testado na luta anti-soviética contra o governo polonês. Marcinkus obteve, temporariamente, uma sobrevida, pois o novo papa necessitava urgentemente de providenciar recursos para o sindicato dos estaleiros navais poloneses, um trabalho que viria culminar no Movimento Solidariedade, que determinou o fim do comunismo na Polônia, a queda do Muro de Berlim e, por que não dizer, a derrocada do Império do Mal. A título de curiosidade, a CIA passou a ter uma vigilância eletrônica maior sobre o Vaticano quando detectou um telefonema, em 5 de julho de 1979, de Walesa (líder sindical e futuro presidente da Polônia) perguntando se João Paulo II aprovaria o nome Solidariedade para o movimento político de união sindical que viria a ser implantado. Walesa explicou que a palavra tinha sido tirada da encíclica pontifícia Redemptor Homis – um documento devotado à redenção e à dignidade da raça humana. A luta do Solidariedade contra o governo títere da Polônia serviu para dar uma nova força ao trio Marcinkus-IOR, Calvi-Banco Ambrosiano e, obviamente, Gelli-P2. A P2 providenciava os meios para reforçar as instituições anticomunistas na Europa e na Ibero-América com fundos do IOR e da CIA. Calvi, que foi encontrado enforcado – alegou-se suicídio - sobre a Ponte Blackfriars (Frades Negros) em Londres em 17 de junho de 1982, gabava-se de ter-se encarregado pessoalmente da transferência de 20 milhões de dólares do IOR para o Solidariedade, embora a soma total drenada para a Polônia tenha sido de mais de 100 milhões de dólares. 

    Durante a saga lendária de Calvi, devem ser citados os seguintes acontecimentos: i) em 1992, o desertor da máfia Francesco Mannino Mannoia disse que Calvi foi estrangulado por Francesco di Carlo, o responsável pelo tráfico de heroína em Londres. A ordem de morte teria partido de Pippo Calo, tesoureiro da máfia e embaixador em Roma. Desesperado por tapar os rombos do seu banco, Calvi teria concordado em lavar grande quantidade de dinheiro da máfia e que, com o passar do tempo, ele teria desviado parte do dinheiro da máfia para manter o banco funcionando; ii) preocupado com a descoberta pela máfia de seus desvios de dinheiro, Calvi teria viajado para Londres para tentar um empréstimo com o tesoureiro da Opus Dei. Se a operação fosse realizada, Calvi pagaria à máfia e salvaria o banco da investigação do Banco Central italiano. Por alguma razão – maquiavelismo da Opus Dei ou beijo mafioso – o empréstimo não se realizou e Calvi enforcou-se ou foi forçado a isso. Após a morte de Calvi, o Vaticano nomeou uma comissão de “Quatro Notáveis” sendo um deles, Herman Abs, ex-presidente do Deutsche Bank. Com a fuga de Gelli para o seu exílio na Suíça e a morte de Calvi, assistiu-se à derrocada formal da P2. 

    Apesar da dissolução da P2 em 1981 e da expulsão de Gelli pelo Grande Oriente da Itália, o espírito da P2 não feneceu. A prisão, no aeroporto de Fiumicino da Signora Maria Gelli, sua filha, com uma mala cheia de documentos, bem diferentes dos de Villa Wanda, de pessoas envolvidas em espionagem fosse na KGB, fosse no MI6 e outros quejandos podia ter sido uma mensagem de Gelli para um bom entendedor. O saldo entre os principais atores e algumas instituições apresenta-se o seguinte: o octagenário Gelli, depois de fugas rocambolescas, pois esteve no Uruguai, Sérvia, Belgrado, Suíça, Marselha, Aix-en-Provence, acabou, finalmente, preso e extraditado em Cannes em 1998, em uma de suas mansões de alto luxo na Costa Azul da Riviera francesa, é condenado a doze anos de prisão por estar envolvido na bancarrota do Ambrosiano; Calvi e Sindona, mortos; Paul Marcinkus é exilado para uma paróquia perdida nos confins dos Estados Unidos; o GOI não quer mais falar nesse assunto tabu; a maçonaria anglo-saxônica desconhece solenemente a questão (não existe um único artigo sobre o assunto no Ars Quatuor Coronatorum, somente referências esparsas); o Vaticano, por ser um Estado soberano não permite nenhuma investigação dos procuradores italianos sobre o assunto. 

    Os recursos humanos estratégicos da P2, contudo, ainda atuam na política italiana, pois em junho de 1994, o abastado homem de negócios do norte da Itália – Silvio Berlusconi foi nomeado primeiro-ministro. O piduisti (pedoisista) Berlusconi tentou passar um decreto-lei cujo texto rezava que os delitos de corrupção e de concussão são considerados ‘menos graves’ e, em conseqüência, a detenção preventiva é suprimida. Será que a lição da P2 foi aprendida? Em nome de Deus O jornalista britânico David Yallop publicou em 1984, após longa pesquisa, a obra Em nome de Deus (In God's Name), na qual oferece pistas sobre uma possível conspiração para matar João Paulo I. A dar-se crédito às fontes de Yallop (que incluem inúmeros clérigos e habitantes da cidade do Vaticano), João Paulo I esboçara, no início de seu breve pontificado, uma investigação sobre supostos esquemas de corrupção no IOR (Istituto di Opere Religiose, vulgo Banco do Vaticano). Logo após eleger-se papa, ele ficara a par de inúmeras irregularidades no Banco Ambrosiano, então comandado por Roberto Calvi, conhecido pela alcunha de "Banqueiro de Deus" por suas íntimas relações com o IOR (o corpo de Calvi apareceu enforcado numa ponte em Londres, quatro anos depois, por envolvimento com a Máfia). Entre os envolvidos no esquema, estaria o então secretário de Estado do Vaticano e Camerlengo, cardeal Jean Villot, o mafioso siciliano Michele Sindona, o cardeal norte-americano John Cody, na época chefe da arquidiocese de Chicago e o bispo Paul Marcinkus, então presidente do Banco do Vaticano. 

    As nebulosas movimentações financeiras destes não passaram despercebidas pelo Papa Sorriso. Sem falar em supostos membros da loja maçônica P2, como Licio Gelli (vale lembrar que pertencer a essa comunidade secreta sempre foi e ainda é considerado motivo de excomunhão pela Igreja Católica). A Cúria Romana como um todo rechaçou o perfil humilde e reformista de João Paulo I. Diversos episódios no livro corroborariam essa tendência: o Papa Sorriso sempre repudiou dogmas, ostentação, luxo e formalidades; para ficar num exemplo, ele detestava a "sedia gestatoria", a liteira papal (argumentando que, por mais que fosse o chefe espiritual de quase um bilhão de católicos, não se sentia importante a ponto de ser carregado nos ombros de pessoas). 

    Após muita insistência curial, ele passou a usá-la. Seria no entanto importante referir que, quando o Cardeal Luciani ascendeu a Papa, o seu estado de saúde encontrava-se já bastante deteriorado. Segundo Yallop, em 29 de setembro de 1978, João Paulo I anunciaria a remoção de Marcinkus, Cody, Villot e alguns de seus asseclas – o que poderia deixá-los à mercê de processos criminais. Mas Sua Santidade não acordou para levar a cabo as excomunhões: diz-se que teria sido encontrado pela freira Vincenza, que o servia havia 18 anos e que sempre lhe deixava o café todas as manhãs. 

    Naquele fatídico dia, no entanto, ela ficara espantada com o fato de o Papa não ter respondido ao seu Buongiorno, Santo Padre (Bom-dia, Santo Pai); desde os tempos de padre em Veneza, ele nunca dormira além do horário. Notando uma luz acesa por trás da porta, ela entrou nos aposentos do Papa e encontrou-o de pijama, morto, com expressão agonizante, na cama. Seus pertences pessoais foram de imediato removidos por Villot. Entre eles, as sandálias do papa; no livro, é defendida a hipótese de que estariam manchadas com vômito – um suposto sintoma de envenenamento. Yallop cita a digitalina (veneno extraído da planta com o mesmo nome) como a droga usada para pôr fim ao pontificado de João Paulo I. Essa toxina demora algumas horas para fazer efeito; Yallop defende que uma dose mínima de digitalina, acrescentada à comida ou à bebida do papa, passaria despercebida e seria suficiente para levar ao óbito. 
    E para o autor de Em nome de Deus, teria sido muito fácil, para alguém que conhecesse os acessos à cidade do Vaticano, penetrar nos aposentos papais e cometer um crime dessa natureza. Sem se deter na morte de João Paulo I, Yallop ainda insinuou que João Paulo II seria conivente com todas as irregularidades detectadas no pontificado de seu breve antecessor. 

    Outra acusação grave feita no livro era a de que João Paulo II autorizara o financiamento secreto das atividades do sindicato Solidarnosc (Solidariedade) em sua terra natal. O Filme de 1990,O poderoso chefão parte 3,retrata com algumas adaptações essa teoria defendida por Yallop. As teorias defendidas por Yallop foram refutadas pelo escritor John Cornwell, também britânico, em seu livro A Thief in the Night (Um Ladrão na Noite). Em diversos tópicos, como o horário e a causa da morte do Papa, Cornwell contesta as afirmações e provas de Yallop e oferece sua versão, mantendo o debate aberto. Os que defendem as teses expostas em Em Nome de Deus afirmam que Cornwell seria ligado a personalidades influentes da Cúria Romana. Existem também algumas teses que defendem que os negócios pouco claros entre o Banco Ambrosiano e o Banco Vaticano foram o motivo do seu assassinato sendo objectivo deste Papa a denúncia de crimes econômicos e tencionando começar esse desafio pessoal dentro da igreja. 


    A previsão de Nostradamus em sua obra Centúrias, o profeta francês do século XVI Nostradamus teria previsto a morte de um papa em circunstâncias muito semelhantes às de João Paulo I (profecia relatada na Centúria 10, Quadrante 12), embora não estejam específicas outras circunstâncias, como nome e época: O papa eleito será traído por seus eleitores, Esta pessoa prudente será reduzida ao silêncio. Eles o matarão porque ele era muito bondoso, Atacados pelo medo, eles conduzirão sua morte à noite. Uma interpretação simplista da profecia seria a de que "atacados pelo medo" seriam aqueles cujas irregularidades o Papa Sorriso estaria investigando, entre eles o Bispo Paul Marcinkus, presidente do Banco do Vaticano, John Cody, cardeal-arcebispo de Chicago e Licio Gelli, todos supostos maçons. 



    FONTE DE PESQUISA:
    Trecho do Livro (Titulo original: VATICANO S.A. Copright Richard L. Leider and David Sapiro, 2008, Corpright Larousse do Brasil 2010

    BIBLIOGRAFIA BENIMELI, José A. Ferrer e MOLA, Aldo A. (eds), La Massoneria Oggi, Editrice Italiana, Foggia, Itália, 1992. [Tem um artigo de Licio Gelli intitulado Maçonaria e Poder. Neste artigo Gelli se defende e se apresenta como uma vítima de uma perseguição geral da maçonaria). CONTE, Charles e RAGACHE, Jean-Robert, Comment peut-on être Franc-maçon?, Revue Panoramiques, Éditions Corlet-Arlés, Paris, 1995. DAVID A. Yallop, In God's Name: An Investigation Into the Murder of Pope John Paul I, Ed. Bantam, New York, 1984. GREELEY, Andrew M., Como se faz um Papa, ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1980. HENDERSON, Kent, Italian Freemasonry and the P2 Incident, The Transactions of the Lodge of Research Nº 218, Victoria, Australia, 1987, pp. 25-33. INTERNET (diversos), inclusive com uma página que mostra a veia poética de Licio Gelli KNIGHT, Stephen, The Brotherhood: The Secret World of the Freemasons, Stein and Day, New York, 1984 MARTIN, Malachi, Os Jesuítas – A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica, Ed. Record, Rio de Janeiro, 1989. FONTE:Colaboração do Ir.’. Edson Fernando S. Sobrinho M.’.I.’.


    Fonte: Revista das Conspirações

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