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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ALTERAÇÕES DO CLIMA NO BRASIL E NO MUNDO - O CICLO VAI SE REPETIR

 O que são a Idade do Gelo ou Era Glacial e os "Glaciares"?

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                        Ópera de Arame e Gelo- Curitiba-PR/2013

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        "UMA NOVA IDADE DO GELO"



          
                                      Frio no sul do Brasil - 2013     


                         


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                     O CLIMA NO BRASIL E NO MUNDO



BRASIL (2013), um ano atípico no que se refere as grandes variações do gradiente térmico do clima ou seja, a variação brusca das temperaturas, passando rapidamente do calor intenso ao frio intenso e vice-versa.
A normalidade seria as alterações corriqueiras do clima por conta da estabilidade do gradiente térmico das 'estações do ano' ou estações sazonais (primavera, verão, outono e inverno). Estas são bem perceptíveis nas zonas temperadas do planeta e quase ausentes nos trópicos, devido a constância na quantidade de calor recebida do Sol. De forma que na normalidade são quase imperceptíveis quanto mais próximo do da linha do Equador nós estivermos e consequentemente em países como o Brasil, devido sua dimensão territorial, com áreas já próximas ao Polo sul e outras próximas ao Equador terrestre, as estações apresentam discrepâncias entre o conceito e a realidade do clima. Sendo que na sua região Norte chamam inverno a época que corresponde a de maior umidade (período das chuvas) de abril à agosto e verão o período de clima seco de setembro à março, ambas de alto e constante calor. Na sua parte setentrional as tradicionais estações também passam quase despercebidas, como sendo uma imensa primavera ou outono e formando uma única estação a do ‘cerrado’, com chuvas e estiagens distribuídas por todo ano e altas temperaturas. Com poucas diferenças aplica-se o mesmo para o Nordeste brasileiro que se define pela estação seca e das chuvas, chamada de inverno ou friagem. Já no sul são as estações são mais definas, correspondendo cada uma ao que se verifica no hemisfério norte das regiões mais temperas e as estações mais definidas.


Bem, era esse o quadro até o início de 2013, quando, de forma repentina passamos a observar as variações extremas de temperatura da umidade e pressão do ar como nunca antes vistas (e sentidas).
Muitas notícias dão conta de que estas 'tais' alterações não ocorrem somente aqui, mas sim, em todo continente sul-americano, influenciando, como de fado deve ser, por todo o planeta.
Ocorre que, no Brasil, devido sua grande extensão territorial e por possuir grande diversidade de biomas estas variações de clima, aqui são mais facilmente observáveis e sentidas pela população do que em outros lugares do mundo.

O fato é que passou a verificar um aumento na quantia de frentes frias que chegam até nós, com diferenças nitidamente observáveis que as diferenciam das anteriores, na sua formação, concentração e deslocamento. Sendo estas  de imensas  quantidade de massas de ar polar (frio e seco), a invadir o continente sul-americano e ao pressionando as massas de ar preexistentes passam a causar temporais de grande monta, com chuvas de granizo  ventos fortes,  deslizamentos (avalanches) e alagamentos. As temperaturas passam, de ora muito quentes à  muito frias, com uma variação na umidade de ar  úmido a muito seco isso tudo quase que instantaneamente. Realmente é um quado assustador  a muito pode até Parecer o fim do mundo ou quase, ou quase, diante de  tantas ubicações climáticas.


O que querem dizer essas alterações climáticas?

Essas massas de ar polar vindas do continente antártico (pólo sul), sempre penetraram pelo continente sul-americano  mas dificilmente ultrapassavam as regiões mais ao sul do continente, como Uruguai, Argentina e sul do Brasil e então  eram desviadas para o mar  por conta das zonas de convergência vindas do oceano pacífico. Ocorre que agora,  essas grandes massas de ar (frio), devido sua grande dimensão, força e intensidade se espalham por grandes superfícies chegando até a Amazônia (Norte) e o Nordeste brasileiro.  Alterando drasticamente o clima em todo o país e assim permanecendo estacionadas por semanas sobre no  interior do continente.  
Essas frentes frias de grandes proporções ao encostar nas massas de ar típicas passam a pressioná-las provocando ora chuvas torrenciais, ora veranicos extemporâneos, fatores estes responsáveis por grandes perdas na economia, danos materiais e perdas humanas. Nesse  ano de 2013,  parece ter iniciado atípico, devido  a ocorrência de muitas dessas frentes que passaram a revezar como uma a empurrar a outra e estabelecer-se por longos períodos de forma quase constante. De forma que em janeiro de 2013 que  é o verão no sul, já tínhamos frentes frias de grandes proporções chegando .  Iniciado o inverno regular, este veio com afinco e trouxe depois de muitos anos a neve no Sul.  Por diversas vezes as temperaturas despencaram em todo o Brasil, atingindo mínimas nunca antes imaginadas em certos lugares como  o Tocantins e Mato Grosso,  onde essas frentes estão chegando e quase não chegavam antes, pelo menos com tal intensidade.
Estamos já no fim do inverno  (setembro) e o frio ainda é intenso no Sul, com os termômetros atingindo negativas.  Depois de diversas frentes frias que trouxeram a neve e geadas negras por quase toda região Sul, ainda não se tem uma explicação satisfatória para esse recrudescimento do clima: Os boletins meteorológicos , como sempre  tem atribuído essas discrepâncias no clima  as tão propaladas 'zonas de convergência tropicais". Já outros analistas do clima preferem atribuir o gripamento do clima ao já antigo conhecido  da "La nina" e  "El nino" o seu oposto, fenômeno que refere ao desnível  das águas dos oceano Pacíficos e Atlântico, com uma conseqüente variação e alternância da temperatura  dessas águas,ou seja, o aumento do nível das águas do Pacífico provocaria o inverso no Atlântico, o mesmo ocorrendo com as temperaturas. Seria esse o motivo de tão drásticas alterações no clima, capaz de ubicar  todas as  variáveis meteorológicas ou seja, frio x calor, tempo seco x umidade e chuva e ventos fortes e agora, geadas negras e neve em abundância.
 O caso é que essas novas frentes estacionárias possuem uma escala muito maior de intensidade diferente  do que ocorria, tanto em escala de medidas de calor,  como no tamanho das área atingidas. O que parece desmerecer essas explicações, é  que tal fenômeno esta a ocorrer em todo o planeta, onde se sucedem  de forma  rápida e radical essas alterações climáticas, provocando grandes incêndios em floresta pelo mundo e intensificando as chuvas de monções e tufões  na Ásia  e enchentes na Europa, assim como o aumento de áreas de clima semi-árido e desértico na África, e tempestades como furacões na América. Observa-se alteração, também na tábua de marés  e níveis de navegação  dos principais rios, com impacto na navegação marítima e grandes acidentes em áreas fluvial, como a bacia amazônica.



O que estaria ocorrendo com o clima? 

Até o momento, poucas são as vozes do meio científico que propõe-se a explicar ou mesmo levantar novas hipóteses, alem das já  conhecidas e que apontam tais mudanças como já sendo os primeiros resultados do 'aquecimento global'.  Mas seria o “aquecimento global” como é conhecido o efeito resultante da massiva queima de hidrocarbonetos como o petróleo o carvão, o gaz, a lenha e outras, o responsável por mudanças tão drásticas e digamos de forma tão repentina, de forma que parece que tudo começou a partir de 2013 ou do fim de  2012.
A verdade é que algo está a ocorrer com o planeta Terra e as conseqüências estão sendo sentidas na pele de toda a humanidade,  não se sabendo ainda as conseqüências futuras relacionadas a estas mudanças. mas com certeza são a causa dos apagões de energia, queda de comunicações via satélites, tsunamis, maremotos, secas, incêndios e  desequilíbrios de toda envergadura no ambiente. Parecem dizer que é o que se deve espera a partir deste ano de 2013. 


Nos próximo anos as temperaturas médias no Brasil irão aumentar ou diminuir?  


Pela entropia sistêmica a energia do planeta tende a manter-se em equilíbrio. De forma que para se aquecer em um determinado lugar espera-se o arrefecimento em outro lugar. Ou seja, a quantidade de energia (calor) do planeta tende a permanecer estável, a não ser que grande quantidade de massa atmosférica dele se perca esvaindo das camadas atmosféricas  para o espaço sideral. De forma que o simplismo do ‘aquecimento global finda aqui, pois se aquece em um lugar a tendência é esfriar em outro, não seria portanto um aquecimento global. Não se trata de negar o aquecimento provocado pelo ‘efeito estufa’ e sim, de colocá-lo como um fenômeno localizado mais ou menos nas áreas onde eles ocorrem, ou seja, nas grandes cidades e em áreas industriais.  Assim entendendo como as energias fluem e circulam  por todo o planeta deduz-se que com certeza algo esta a ocorrer com as temperaturas e  o clima. Pelas observações diretas em média parece que no hemisfério sul, elas tendem a diminuir, ao contrário do hemisfério norte onde tendem a aumentar (em algumas áreas devido ao efeito estufa, queima de combustíveis).  
Segundo alguns especialistas em climas que na contramão da corrente dominante passaram a discordar da tese do 'aquecimento global' apenas  pela causa do 'efeito estufa', o aumento da quantidade de CO2 na atmosfera.  Não porque teriam intenções de minorar seus efeitos imediatos, mas sim porque procuram outras explicações para fenômenos de tamanha envergadura que estão a ocorrer. Afirmam que, mesmo que as ações (uso excessivo do petróleo  cuja resultante seria o aquecimento do planeta pela queima de combustíveis fosseis estivessem  alterando o clima do planeta.  Isso, por si só não seria o suficiente para desencadear efeitos tão catastróficos e imediatos como um rastilho de pólvora  como está a  ocorrer por todo planeta. E sim, essa poluição seria como um veneno administrado  a conta gotas e cujos efeitos; como um 'aquecimento global',  demoraria aumentos mais  uns  100 anos para serem sentidos em escala planetária. Até nesse ponto parecem concordar, pois  não  parece  ser o caso do que vem ocorrendo, exatamente devido a velocidade do processo. Embora não se trate aqui de minorar o problema da emissão do CO2 de outros poluentes.
Daí a necessidade de  procurar novas hipóteses, haja vista a demissão do problema, que parece reproduzir  o efeito de uma bola de neve  a causar uma grande avalanche que tem  resultados imediatos.

Não se trata aqui de alarmismo e sim da preocupação advinda de um quadro real, analisada a partir da constatação e da  observação. Por isso a partir dessas observações tão nítidas e claras, só resta, fazermos perguntas e procurarmos as respostas o mais rapidamente possível.

  • Qual seria uma possível nova hipótese para o desequilíbrio do clima?
  • O que poderia provocar tamanhas mudanças climáticas em período de tempo tão curto?
                       Princípio da Entropia 
         Entropia é o estado de equilíbrio de um corpo. Pelas leis da termodinâmica os corpos tendem ao equilíbrio.
Se levarmos em conta uma possível perca de energia do planeta para o espaço sideral, poderíamos supor que tal evento desequilibrasse a entropia interna do planeta e para buscar novamente o equilíbrio este passaria ao estado de entropia máxima. O  que poderia resultar em danos de grande monta, como os que estão a ocorrer e outros ainda piores, como o degelo em massa das calotas polares, com aumento do nível dos oceanos, maremotos, tsunamis, vulcanismo e tectonismo (terremotos). Se for essa a dinâmica dos desequilíbrios ambientais observados, então, podemos concluir como a sua causa como sendo um desequilíbrio das energias telúricas do planeta.  A partir disso podemos fazer mais algumas indagações que tentaremos responder.


 Que tipo de desastre poderia  ocasionar o desequilíbrio da 'entropia do planeta'?

 Uma das causas possíveis, seria se o planeta levasse um digamos solavanco, um tranco  tirando-a de sua órbita e com isso, perdendo grande quantidade de energia na forma de 'massa atmosférica' para o espaço sideral. isso possibilitaria uma desorganizando da entropia planetária.  Nada foi observável (pelo meio científico)- ainda, nem há relatos ou observações de que isso tenha ocorrido.  
Mas, e se mesmo assim isso tivesse ocorrido, digamos que numa intensidade não observável para humanos ou pelos equipamentos científicos de medição.  
Qual seriam as conseqüências para a Geodinâmica da Terra se ocorresse um pequeno esbarrão com outro corpo cuja massa possuísse  energia de grandes proporções? 
Seria possível que, uma dessas imensas quantidades de massa solar que estão a se desprender do Sol, expelidas na forma de energia propagasse até ao chegar a terra e tal energia pudesse provocar efeito semelhante a um pequeno empurrão no corpo da Terra? ou seja,  o impacto da Terra com uma onda de energia solar seria capaz de provocar o desalinhamento orbital do planeta.  
Tem sido comum, órgãos da imprensa astronômica "cientifica" como a (NASA) divulgarem notícias de que grandes alterações estão a ocorrer no campo eletro-magnético do Sol,  o aparecimento das manchas solares apontariam para isso, com a ejeção de grades proporções de sua massa coronárias, sempre seguidos de alarmes na mídias  sobre possíveis blecaute no sistema de telecomunicações e outros efeitos de cunho eletromagnético, tudo por conta da passagem dessas massas energéticas através da Terra. Tais notícias em anos anteriores nunca não foram relatadas pela comunidade de astrofísica. Mas seriam apenas essas as conseqüências? Não seriam essas emissões solares (emissão de imensas quantidade de energia, sob a forma de ventos e tempestades solares) capazes de alterar a orbita de um corpo sideral como o planeta Terra por exemplo, ou mesmo causar  apenas um  pequeno deslocamento, movimentação sutil, mas capaz de alterar  em alguns graus a  posição axial do eixo orbital  terrestre produziria uma grande alteração da geográfica do Pólos Norte e Sul da Terra.
 Se isso ocorresse seria possível seria mesmo possível que  nada foi disso fosse relatado pela comunidade científica ou, por não terem ainda a tecnologia disponível pára medir e quantificar tais fenômenos, ou porque a 'ciência' não tem um imediato interesse em quantificar e divulgar esses tipos de matérias.


      O CICLO  VAI SE REPETIR - CALENDÁRIO MAIA



                                          Legenda mostrando sistema solar   em frente o centro (olho) da Va-láctea


Seria possível uma Inversão geomagnética total do Pólos Terrestre?

  A inversão geomagnética é a mudança de orientação do campo magnético terrestre de tal forma que o norte e o sul magnéticos são intercambiados que estariam a produzir esses desequilíbrios na entropia planetária?
Essa hipótese é a menos estudada, porem é a mais provável.   Em 2012, por ocasião do fenômeno psico-social que tomou conta das redes sociais, na internet e que ficou conhecido como o  evento do "fim do mundo" o dia  21-12-2012, quando houveram boatos de um suposto fim dos tempos e diversos relatos, principalmente em sites da internet sobre  eventos ligados a à astronomia digamos um tanto "paranormal". Eliminando os boatos e as superstições, afirmam que estaria ocorrendo fenômenos ligados a  eventos astronômicos ainda  não reconhecidos  pela atual academia de astronomia mundial.  Mas que tais eventos já teriam sido previstos em documentos com antigos conhecimentos já comprovados ( Calendário Maia), cujas informações exigem conhecimento  de uma tecnológica superior a nossa astro-física contemporânea. Trata-se do famoso ‘Calendário Maia’ que prevê influencia energéticas emanadas pelo “sol” central da galáxia devido  ao alinhamento do nosso sistema solar com o sol central de nossa galáxia Via - láctea, como sendo um evento astronômico comum, apenas mais um ciclo circadiano remoto que ocorreria a cada 52.000 anos, de forma que, quando isso passa a ocorrer  as alterações também ocorrem no nosso sistema solar e na Terra, assim como em todos seres vivo. A medida que o nosso sistema solar avance acima da sua órbita pela galáxia, passaria a receber influencia das energias emanadas pelo centro da galáxia. Ao recebermos o impacto dessas energias, oriundas dessa potente fonte, mudaria a entropia de todo nosso sistema, inclusive, a inversão geomagnética.  Seria possível que as essas emissões solares tenham também tenham origem devido a partir desse  novo e grande evento astronômico. Se assim for é quase certo que  tais mudanças climáticas na Terra tenham também origem nessas grandes  emissões solares, acrescidas também do evento maior cuja origem seria o centro galático.
Bem, trata-se apenas de novas conjecturas capaz de levantar novos paradigmas sobre a verdadeira origem das transformações que estão a ocorrer e provavelmente continuarão a ocorrer no planeta Terra.



Seria a Inversão Geomagnética capaz de  provocar a ocorrência de tais eventos com as alterações climáticas e outras?

Existem provas que a Terra já tenha passado por situação semelhante no seu passado geológico. Ou seja, a terra já mudou o grau de inclinação do seu eixo em relação ao plano de sua órbita? Para  essa pergunta  a resposta é: sim, evidente que sim.  Se considerarmos o  fato que a Terra tenha mudado ligeiramente ou de forma radical a posição geográfica do eixo verdadeiro, e consequentemente do eixo magnético como seria possível comprovar isso no presente? Estudos geológicos comprovam que minerais de rochas matrizes antigas apresentam alinhamento dos seus spins cujo angulo de alinhamento magnetismo diferentes dos presentes em minerais de outras rochas matrizes. Isso comprova que a Terra já teve outro Pólo magnético geográfico. Sabemos que o Pólo magnético geográfico atual da terra é levemente discrepante do pólo geográfico  ou seja é provável que num passado recente tenha havido esse desalinhamento.


  Estaríamos vivendo UMA NOVA IDADE DO GELO?


Muitas foram as repetições de alterações do eixo axial da Terra no curso do tempo geológico. Períodos em que todo o planeta ou grandes áreas ficaram completamente a merce do gelo e do frio intenso. É importante diferenciar, a Idade do gelo em eras glaciais (abrange todo o planeta), ocorreria quando o planeta por conta de algum evento catastrófico (para a vida), perderia energia para o meio externo e mergulhasse em período de completo resfriamento Conhece-se apena uma Era Glacial, a do período Quartenário, com a extinção em maça das espécies vivas. Houveram também pequenas glaciações, os Glaciares: Durante os últimos milhões de anos houveram várias Eras Glaciares, ocorrendo com frequências variáveis de 40.000 a 100.000 anos (dados levantados pela ciência), mas que segundo o calendário maia, ocorreria a cada 54.000 anos. Estes glaciares ou pequenas glaciações não abrangia a totalidade do planeta, restringindo-se a determinadas zonas de acordo com a origem e amplitude do evento de origem Estes glaciares afetariam todo o clima da |terra, mas não congelaria todo o planeta. Entre as principais glaciares se destacam: a Glaciação de Günz - há cerca de 700 mil anos. Glaciação Mindel - há cerca de 500 mil anos * *Glaciação Riss - há cerca de 300 mil anos. Glaciação Würm - há cerca de 150 mil anos e a última pequena glaciação por volta de 50000 anos com termino a menos de 10.000 anos. Na verdade algumas partes do planeta com maior ou menos intensidade sempre esta em evidente período de glaciares. Como exemplo o continente da Antártida, coberto pelo gelo atualmente. Outra observação que se faz necessária é que a região dos pólos também sempre estarão em constante glaciação, em virtude do efeito centrifuga sobre a energia(calor) presente na região do pólos, em virtude das força centrifuga originada pelo movimento de rotação da Terra em torno do seu próprio eixo.Se considerarmos o fato que a Terra teria mudado ligeiramente a posição geográficas, como seria possível comprovar isso no presente? Estudos geológicos comprovam através do magnetismo presente em rochas antigas comprovam que a Terra já teve outro Pólo magnético geográfico. Sabemos que o Polo magnético geográfico atual da terra é levemente discrepante do pólo geográfico ou seja os minerais magnéticos quando ainda presentes na rocha matriz da época que se formam na litosfera apresentam pólos magnéticos diferentes do atual polo magnético que por si é diferente do pólo geográfico. portanto é fácil concluir que a terra vive mudando a posição do eixo virtual no qual desenvolve seu movimento de rotação.
Qual seria o efeito a curto, médio e longo prazo das alterações que ocorrem na geodinâmica do planeta por conta de cada segundo, minuto ou grau alterado na posição geográfica dos Polos? Essa questão parece de difícil explicação, devido a complexidade de tal evento, embora seja também fácil perceber que essas alterações ocorrem, mesmos sendo difícil aprecia-las através dos tempos, a formação, do grande continente Pangeia ou Gonduana a separação dos continentes na atual conjuntura, a "deriva continental", movimento das placas etc, são eventos geológicos que com certeza são influenciados por, uma possível alteração da localização do Polos. O que é difícil é estabelecer a intensidade e duração dessas mudanças geológicas. Algumas correntes de pensadores propõe que tais eventos ocorram como uma força sísmica que ao se acumular dão origem aos terremotos, capazes de desprender grandes quantidades de energia em nano segundos de tempo.
O que de depreende de uma possível alteração dos pólos é uma possível mudança do dentro gravitacional do corpo, no caso a Terra, seria a mudança do ponto onde todas as forças originarias das energias do planeta se equilibram, derivando-se uma enorme possibilidades de eventos de liberação dessas energias para buscar um novo centro gravitacional do planeta.
Caso levemos em consideração tais premissas ou seja que houve ou esta havendo uma alteração na posição geográfica dos polos terrestres, ou o verdadeiro ou o magnético, provavelmente aquela atual zona glacial, ou seja a geleiras dos polos, estariam a sofrer alterações o que resultaria em mudanças geofísicas das atuais glaciares podendo dar origem uma nova região de frio polar ao mesmo tempo que outra glaciar se formaria, liberando as atuais regiões compreendida pelos polos norte e sul em regiões livres dos gelos eternos. No caso do polo norte, seria o aumento do volume e área do atual Mar Glacial possibilitando assim a navegação nas águas atualmente congeladas daquele oceano, haja vista que a mesma não é continental. No caso do Polo sul, seria a libertação do continente da Antártida de suas geleiras, as quais concentram a maior quantidade de água no estado sólido no planeta. Quantidade enormes de energia seriam liberadas através do derretimento do gelo o que elevaria temporariamente o nível de todos os oceanos e também consequentemente a migração geográfica daquelas condições típicas de regões polares já explicitada anteriormente. Poderíamos concluir a partir dessas ilações que se por ventura algo estiver a ocorrer com os polos, com certeza, o hemisfério sul tenderá a resfriar mais e mais, principalmente devido ao recuo da grande massa de gelo que cobre a região. O que afetaria principalmente o continente americanos na sua parte sul, por estar mais próximo daquela região polar.Difícil prever o tempo geológico para essas transformações, pois na verdade elas nunca cessam. O que se percebe é a imediata manifestação de frio em regiões onde ele não chegava, como exemplo essas novas e intensas frentes que iniciaram em 2013, até provavelmente por algumas décadas e o consequente descobrimento de novas terras da Antártida que atualmente ainda estão cobertas pelo gelo. Recentemente, junto com essas novas catástrofes climáticas que vem assolando o planeta, relatou-se avistamento de novas terras antes cobertas pelo gelo na região do continente Antártico, inclusive com o avistamento de construções ou resquícios de antigas civilizações. O que pode ser de fato um sinal que algo de muito sério está a ocorrer principalmente no hemisfério sul do Planeta. Sendo estas premissas aqui abordadas reconhecidas como verdadeiras, o que poderíamos esperar seria a intensificação do frio em todo o continente sul americano mas principalmente no Cone Sul, tendo em vista que já se percebe um aumento de intensidade no depreendimento das geleiras que beiram o oceano Atlântico Esse gelo, tenderiam a deslocar-se seguindo e modificando as atuais correntes marinhas. Torna-se difícil imaginar esse novo cenário sem levar em conta as múltiplas catástrofes que ocorreriam nas partes já antropisadas como a possibilidade do cobrimento das partes mais baixas de todos os continentes, com grandes prejuízos materiais e antrópicos. O que de interessante parece resultar desse quadro de catástrofes seria a e a liberação da terras atualmente cobertas da Antártida dando origem a um pequeno mas novo continente. No que tange as espécies vivas, nada tem a temer, pois como todo ecossistema elas se auto-regulam para manterem se vivas. Quanto ao ser humano, nova página da civilização se descortinaria sendo que o prejuízo para as gerações atuais e futuras é relação direta da capacidade da atual geração se auto-regular, mudando paradigmas e investindo toda sua capacidade de reinventar-se enquanto espécie para minorar o quadro de sobrevivencialismo que se descortina principalmente para as populações que tendem a ser afetadas por maior duração do tempo que durará essas transformações. Ou seja, migração em massa para zonas menos impactáveis e adaptação às novas condições de sobrevivência que afetaria todo o planeta.
 Aos olhos dos pobres mortais, aparentemente nada está a ocorrer.
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              Prenúncio de um novo glaciar?

Buscando o exemplo na história:


O primeiro sinal da aproximação de um novo período frio aconteceu quando um bloco de gelo desceu do Norte em direção à Islândia transportando ursos polares. Este acontecimento verificou-se em 1203. 


Durante esta primeira fase da chegada de uma era de frio, sucederam-se tempestades e cheias que abrangeram o Mar do Norte e as costas atlânticas da Europa. Estas tempestades fizeram muitos pescadores e marinheiros perder a vida.
Nuvens de areia transportadas pelas tempestades provocaram o aparecimento de enormes dunas. O florescente porto de Kenfig, próximo de Port Talbot, no sul do País de Gales, teve de ser abandonado após uma tempestade que o cobriu de areia.
Muitas vilas experimentaram grandes problemas com estas tempestades. Algumas ficaram enterradas. Tal como florestas próximo das costas. No dia 19 de Agosto de 1413 a pequena cidade de Forvie, próximo de Aberdeen, ficou soterrada sob 30 metros de areia.
No século XIII sucederam-se muitas tempestades e cheias. Calcula-se que durante as tempestades de 1200, 1212-1219, 1237 e 1362 tenham morrido cerca de 100 mil pessoas ao longo da costa alemã e da holandesa, no Mar do Norte.
No norte dos Países Baixos, o Zuider Zee transbordou e submergiu as explorações agrícolas. A última tempestade foi designada “Grote Mandrake” que significa “grande afogamento”.
As cheias coincidiram muitas vezes com a preia-mar. Em 1240 e 1362, o mar engoliu 60 comunidades ao longo das costas da Alemanha e dos Países Baixos, no Mar do Norte. A água salgada destruiu bastantes explorações agrícolas.
Durante o MWP, a ilha alemã de Helgoland, no Mar do Norte, tinha um diâmetro de 60 quilómetros. Metade da ilha desapareceu com as tempestades de 1300. Igrejas e vilas inteiras deixaram de existir com a redução da ilha para um raio de 25 quilómetros.
Em 1315 a Flandres esteve mais ou menos debaixo de água. Essa situação prejudicou a campanha militar de Luis X. Os cavalos afundavam-se até à cintura. As carruagens atolavam-se na lama. A infantaria atolava-se nos campos pantanosos.
Como as rações rareavam o rei Luis X teve de dar ordens para recuarem imediatamente. Os naturais da Flandres, agradecidos, consideraram as cheias como um milagre ou uma dádiva divina. Para eles, o clima passou a ter um toque religioso.
De facto, 1315 foi um ano mau, com frio e chuvas torrenciais. Milhares de hectares de cereais não amadureceram e o feno não se aproveitou. O ano seguinte foi também um ano terrível com chuva, frio e inundações na Europa central.


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As tempestades de 1421, 1446 e 1570 causaram mais de 400 mil mortes. As margens ribeirinhas foram das que mais sofreram. A cidade de Colônia esteve um ano debaixo de cheias. Era possível andar de barco dentro da cidade. Mas no ano seguinte, o Reno secou de tal forma que se podia atravessá-lo a pé. Os europeus sofreram severas tempestades, cheias, secas e frios intensos nos Invernos.
Em 1588, a Armada Britânica lutava com a Armada Espanhola na costa ocidental da Irlanda. De repente sucedeu uma violenta tempestade. A Armada Espanhola perdeu mais barcos devido à tempestade do que na luta contra a Armada Britânica.Os indícios da existência dessa era são bastante evidentes até mesmo para as nossas épocas. 

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Dinossauros - Espécie extinta


                                Teoria da evolução dos equinos



                                       Fóssil do Trilobite


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                                       Degelo da calota polar



Além disso, o efeito do aquecimento global não representa um aumento de temperatura em todo o globo, mas sim na temperatura global média.


                                            Alasca

Estudos de previsões dos efeitos desse aquecimento mostram que o derretimento das calotas polares por ele provocado, podem afetar as correntes marítimas, provocando longos períodos de forte glaciação no hemisfério norte, principalmente na América do Norte e Europa enquanto o hemisfério sul sofreria um forte aquecimento.
O impacto da atual civilização sobre o planeta é bem menor que o impacto de um meteoro, como aquele que supostamente provocou a extinção dos grandes répteis.



                                   O Homem na Idade do Gelo 

                                                            


O Homo neandertalenses era uma espécie humana robusta que viveu entre
135,000 e 30,000 anos na  Europa e Ásia ocidental.  Eles floresceram tanto
em períodos interglaciais mornos quanto nas condições desafiadoras do avanço glacial.
O ancestral humano deste período é denominado homem de Cro-Magnon, que convivia com espécies animais já extintas, como os mamutes, os leões das cavernas e os cervos gigantes, entre outros.
O ser humano dispersa uma infinidade de espécies pela superfície do planeta; plantas, animais domésticos, etc. Em zoológicos, parques, jardins domésticos, criações e plantações, espécies que nunca teriam saído por conta própria de suas origens só o fizeram pela ação da "mão" do Homem.
Ao final da Era Glacial foram surgindo as florestas tropicais, as equatoriais e as savanas. Logo, surgiu a raça humana.


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O AQUECIMENTO GLOBAL E A POLUIÇÃO COMO ELEMENTO INDUTOR


O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão—um aumento da temperatura média superficial global que tem vindo a acontecer nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno.Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos estão a reter uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais.Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: de 1910 a 1945 e de 1976 a 2000 (Fonte IPCC).Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens e dos eventos extremos de mau tempo durante o século XX.



Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60.
A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na Primavera e Verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX (Fonte: IPCC)
Elevação do nível do mar em 12 metros
DEGELO:
As geleiras irão elevarem 12 metros o nível do mar
Para comprovar a tese de que estamos em meio a um círculo vicioso, onde, por questões políticas e econômicas, as grandes potências continuarão emitindo gases poluentes para não interromper o crescimento de empresas, a especulação e a crescente demanda de consumo (lógica pura do capitalismo quando não racional), Holdren aponta o degelo ao norte da Rússia, na Groenlândia e na Antártida Ocidental como os grandes obstáculos de contenção do aquecimento global. “Na Rússia, o degelo gerado pelo aumento na temperatura irá produzir o equivalente, em carbono, a 80 anos de emissões por combustíveis fósseis armazenados em seu solo congelado”, diz ele. Já na Groenlândia e na Antártida Ocidental, o derretimento das gigantescas geleiras irá elevar o nível global dos oceanos em até 12 metros: “Não estamos falando de possibilidades. A tragédia já está acontecendo e suas conseqüências são conhecidas pelos cientistas, que não querem passar para a população a sensação de impotência.”

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Uma das mais temidas conseqüências do aquecimento do planeta está no retorno à Era Glacial, quando há milhões de anos a Terra se cobria de uma atmosfera composta por uma quantidade muito elevada de água, reduzindo o nível dos oceanos e gerando condições de vida extremamente inóspitas. Especialistas afirmam que a glaciação do planeta inteiro é improvável, mas há estudos comprovando que os efeitos da alta temperatura, derretendo calotas polares, afetam as correntes marítimas e isso causará longos períodos de glaciação no Hemisfério Norte, enquanto o Hemisfério Sul sofrerá um forte aquecimento. Para tentar salvar o mundo desse abismo climático, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas recomenda algumas medidas até 2030. Entre elas está o aumento do uso de energias renováveis, o combate ao desmatamento de florestas e expansão do uso de biocombustíveis. Lutar para amenizar o problema é a única saída. Acreditar que o problema pode deixar de existir é o grande erro

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Pesquisas realizadas por cientistas de dez países europeus, incluindo uma equipe da Universidade de Berna, mostram que a próxima Era do Gelo ocorrerá apenas em 15 mil anos.
Porém poluição e efeito estufa podem acelerar transformações climáticas no planeta.
Os cenários de catástrofe exibidos produção hollywoodiana “The Day After Tomorrow” não estão tão distantes da realidade. O filme do diretor alemão Roland Emmerich apenas exagera os alertas publicados há anos pela comunidade científica.
O mais recente traz duas notícias:
**a boa afirma que a próxima era glacial inicia-se apenas em 15 mil anos;
**a negativa mostra que, se não forem tomadas medidas contra a poluição crescente e o efeito estufa, as conseqüências para a Terra são imprevisíveis.Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa realizada na Antártica. Nessa área inóspita do globo, escavadeiras especiais retiraram amostras de gelo em profundidades de até 2.500 metros. A pesquisa é intitulada “EPICA” (European Project for Ice Coring in Antarctica) e reúne cientistas de 10 países europeus, incluindo suíços do departamento de física do clima e meio-ambiente da Universidade de Berna.
Essas camadas de gelo mostram mais de 740 mil anos da história do clima na Terra”, explica Heinz Miller, diretor do Instituto Alfred Wegener (AWI), uma instituição científica alemã com sede em BremerhavenNa Antártica o gelo acumulou-se no último milhão de anos em camadas finas. Para o pesquisador alemão, trata-se do maior período contínuo de registro climático encontrado no gelo
No total, os cientistas do projeto Épica registraram nas camadas de gelo oito períodos glaciais e oito de calor. Ao mesmo tempo, não está esclarecido se a influência humana poderá acelerar o desencadeamento da próxima era do gelo.O atual período de calor dura há mais de 12 mil anos. Segundo Heinz Miller, essa é a mais longa fase de temperaturas amenas dos últimos 420 mil anos. Os últimos quatro períodos de calor duraram de 12 mil a 15 mil anos e são considerados relativamente curtos. Os períodos glaciais tiveram uma maior duração
No próximo inverno os cientistas querem pesquisar mais 200 mil anos de história climática. Isso ocorrerá quando forem perfurados os últimos 100 metros de gelo que estão sobre o solo da Antártica. Por vez são retirados três metros de amostras. Para analisar o material serão necessários ainda alguns anos de pesquisa.


                         Furações - Conseqüências imprevisíveis 

As informações contidas no gelo são mais detalhadas do que aquelas encontradas através das perfurações no solo marítimo. Ao contrário das amostras retiradas da superfície, o gelo da Antártica contém vestígios de gases que influenciaram no passado o clima da Terra. Dentre outros, os cientistas descobriram que a concentração de gás carbônico na atmosfera, durante os períodos glaciais do passado, foi de 200 ppm (partes por milhão). Nos períodos de calor, a média foi de 280 ppm



Porém desde 1750, a quantidade do gás que causa o efeito estufa aumentou para 370 ppm, sobretudo devido à influência humana. De acordo com os dados prévios da pesquisa, esses são os maiores valores dos últimos 500 mil anos. “Infelizmente não prever, através da pesquisa no gelo, quais serão as conseqüências para o clima da Terra”, afirma Miller.




Fonte: Google-IMAGENS 

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

DESCOBERTA PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA

DESCOBERTA PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA











DESCOBERTA DE PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA


UMA IMPACTANTE TEORIA SURGE COM A DESCOBERTA DE PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA

Nos últimos dias, começaram a ser publicadas na internet em sites especializados, textos, fotos e vídeos sobre notícias de suposta descoberta de pirâmides na Antártica. Embora as informações ainda não tenham sido confirmadas nem negadas por todas as fontes oficiais (meios científicos), muitos sites têm ecoado essa possibilidade com sendo verdadeira, mostrando algumas fotos que sustentam e dão crédito a esta versão, onde podem ser observadas estruturas piramidais no continente gelado, algumas delas obtidas por meio do Programa Integrado de Perfuração Oceânica-IODP, um projeto internacional de exploração submarina. Sobre algumas destas imagens têm sido numerosos diversas hipóteses, como a que a Antártida pode ter tido um clima favorável para o desenvolvimento de uma civilização há milhares de anos, e só agora estão começando a encontrar os restos dessas estruturas,devido ao recuo do gelo, além de especulações sobre a relação dessas pirâmides com as de outras partes do mundo, onde as pirâmides também foram construídas em tempos antigos, e que também a comunidade científica, nunca conseguiu explicar, como o México, Egito, Maia (Meso-America) Indonésia, e outros lugares onde essas construções estão sendo encontradas mais recentemente como na Bósnia.

É evidente que, se confirmado este fato, seria uma revelação sem precedentes na história da humanidade, mas ainda parece tão distante de confirmação, como as que já são conhecidas da humanidade. Teoria do Acobertamento? De qualquer forma, seja real ou não, deixam marcas no horizonte da imaginação humana. Abrindo novos paradigmas para a História da humanidade. Sabemos que a Antártida é um dos lugares do mundo mais desconhecido e que por isso tem embutido uma aura de mistérios e curiosidades, já que a origem e construção de pirâmides continua sendo um dos enigmas mais poderosos da história.


PROGRAMA INTEGRADO DE PERFURAÇÃO OCEÂNICA-IODP (INTEGRATEDOCEAN DRILLING PROGRAM)


O que é o Programa Integrado de Perfuração Oceânica e qual a sua importância? O IODP é o maior programa internacional de pesquisa no mar, apoiado por 24 países. A iniciativa surgiu em 1961 e tem foco em estudos sobre a natureza e a dinâmica da Terra, incluindo processos tectônicos, circulação oceânica, mudanças climáticas, formação de bacias oceânicas e biologia de organismos extremos. O programa usa as mais modernas tecnologias em perfuração oceânica como instrumento essencial para novas descobertas. A perfuração é apoiada por laboratórios analíticos a bordo dos principais navios do programa – o Joides Resolution e o Chikyu –, que contam com equipamentos de última geração voltados a investigações geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Essa estrutura tem ainda o suporte de mais de uma centena de universidades e institutos de pesquisa localizados nos países membros do programa e de três grandes ‘sedimentotecas’, onde exemplares de todas as amostras ficam à disposição dos pesquisadores participantes para confirmação de dados ou novas interpretações. Com esse aparato, a comunidade cientifica internacional atuante em ciências do mar, sobretudo em águas profundas, vem, desde os anos 1960, promovendo uma verdadeira revolução sobre o conhecimento das bacias oceânicas e dos continentes. Para se ter uma ideia, quase tudo que se conhece sobre a história dos oceanos e da própria Terra teve origem nas pesquisas do IODP, que atualmente somam mais de 340 perfurações. Como as perfurações oceânicas podem contribuir para o avanço do conhecimento sobre a Terra? O substrato do fundo oceânico contém um registro único da história da Terra e de sua estrutura, o que ajuda a compreender melhor os processos e fenômenos do planeta e a responder perguntas sobre aspectos fundamentais de seus ciclos geodinâmicos, do meio ambiente e da biosfera. Portanto, a perfuração do fundo dos oceanos ilumina o passado, torna possível entender o funcionamento presente e permite criar cenários para o futuro da Terra. Entre as realizações científicas que derivaram de perfurações oceânicas, destacam-se: a descoberta da influência da calota de gelo polar nas flutuações do nível do mar, o desenvolvimento de uma escala de tempo geológico para os últimos 150 milhões de anos, a reconstrução da história do clima global e da evolução da biodiversidade nos últimos 65 milhões de anos com base em sedimentos oceânicos e o reconhecimento geológico da resposta da Terra ao aumento do dióxido de carbono na atmosfera. Mais recentemente, microbiologistas participantes das expedições do IODP iniciaram a documentação das formas de vida profundamente enterradas nos sedimentos. Hoje se sabe que microrganismos apresentam atividade biológica até 1.626 metros abaixo do fundo oceânico! A introdução de técnicas de biologia molecular e de cuidados com o pré-tratamento das amostras retiradas das profundezas permitiu um grande avanço na compreensão da vida em condições ambientais extremas. Resultados recentes do IODP sugerem que a biodiversidade nesses ambientes é imensa. A existência desses microrganismos expande a zona verdadeiramente habitável do planeta. Para sobreviver em um ambiente inóspito, eles desenvolveram defesas metabólicas e estratégias de vida que os protegem das condições ambientais extremas e levam à adoção de vias biossintéticas únicas e ainda muito pouco conhecidas baseadas em novas moléculas. Por isso, a biosfera do mundo suboceânico é de grande interesse não só da ciência básica; suas múltiplas aplicações têm enorme potencial biotecnológico e farmacêutico. Além disso, os ambientes sob o fundo oceânico apresentam condições semelhantes àquelas que os cientistas supõem terem existido nos primórdios do planeta. Portanto, entender os processos metabólicos e as estratégias de vida dessa biosfera tão particular pode prover novas abordagens para o entendimento da origem e da evolução da própria vida na Terra.


Quais os principais objetivos de pesquisa do IODP atualmente? Nos próximos 10 anos, as pesquisas do IODP abordarão aspectos do clima da Terra, da vida em grandes profundidades, da geodinâmica e de eventos geológicos (como terremotos, vulcões e tsunamis), o que poderá fornecer uma resposta global às mais prementes questões ambientais da atualidade. Os sedimentos e as rochas do substrato marinho registram parâmetros ambientais de dezenas de milhões de anos atrás, de uma época em que ainda não havia influência humana na Terra e quando os níveis de dióxido de carbono atmosférico e as temperaturas globais eram muito maiores do que os de hoje. Esses registros permitirão entender melhor a resposta do planeta a essas situações, o que ajudará a prever mudanças no nível do mar no futuro e avaliar como as alterações nos oceanos e nas temperaturas atmosféricas podem influenciar os padrões regionais de precipitação e a distribuição e a frequência de furacões, por exemplo. Além disso, os sedimentos marinhos preservam a história da biodiversidade no oceano, desde a origem até a extinção de espécies, e podem fornecer registros de mudanças climáticas nos ecossistemas terrestres que tenham afetado a evolução, inclusive dos hominídeos na África. As amostras e os dados do IODP servirão para compreender a físico-química e os limites da vida no substrato marinho, incluindo os mecanismos que os micróbios usam para gerar energia, fixar e dispersar carbono e encontrar novos recursos. Os recentes avanços em ferramentas de medição em poços de perfuração permitirão intensificar observatórios de longo prazo para o contínuo monitoramento do substrato marinho e a quantificação de respostas do sistema a perturbações naturais e induzidas. Também será possível identificar a propriedade das rochas e monitorar as condições associadas a grandes terremotos e tsunamis.
  

Assistam o vídeo:


vídeo:Ancient Pyramids Found In Antarctica? 2012 HD





Edição do blogdovicente - http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/


Fontes: Google imagens http://noticias.tuhistory.com/

A OPUS DEI E SUA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NO BRASIL


A OPUS DEI E SUA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NO BRASIL


O Vaticano, no seu empenho em eliminar o comunismo, fez alianças durante a Segunda Guerra Mundial com diversas sociedades secretas, grupos fascistas e agências de espionagem, e desde aquela época mantém esses contatos. 


O vínculo com os fascistas

Além do rigoroso fundamentalismo religioso, o Opus Dei sempre se alinhou aos setores mais direitistas e fascistas. Durante a Guerra Civil Espanhola, deflagrada em 1936, Escrivá deu ostensivo apoio ao general golpista Francisco Franco contra o governo republicano legitimamente eleito. Temendo represálias, ele se asilou na embaixada de Honduras, depois se internou num manicômio, "fingindo-se de louco", antes de fugir para a França. Só retornou à Espanha após a vitória dos golpistas. Desde então, firmou sólidos laços com o ditador sanguinário Francisco Franco. "O Opus Dei praticamente se fundiu ao Estado espanhol, ao qual forneceu inúmeros ministros e dirigentes de órgãos governamentais", afirma Henrique Magalhães.

Há também fortes indícios de que Jose María Escrivá nutria simpatias por Adolf Hitler e pelo nazismo. De forma simulada, advogava as idéias racistas e defendia a violência. Na máxima 367 do livro Caminho, ele afirma que seus fiéis "são belos e inteligentes" e devem olhar aos demais como "inferiores e animais". Na máxima 643, ensina que a meta "é ocupar cargos e ser um movimento de domínio mundial". Na máxima 311, ele escancara: "A guerra tem uma finalidade sobrenatural... Mas temos, ao final, de amá-la, como o religioso deve amar suas disciplinas". Em 1992, um ex-membro do Opus Dei revelou o que este havia lhe dito: "Hitler foi maltratado pela opinião pública. Jamais teria matado 6 milhões de judeus. No máximo, foram 4 milhões". Outra numerária, Diane DiNicola, garantiu: "Escrivá, com toda certeza, era fascista".

O poder no Vaticano

Josemaría Escrivá faleceu em 1975. Mas o Opus Dei se manteve e adquiriu maior projeção com a guinada direitista do Vaticano a partir da nomeação do papa polonês João Paulo II. Para o teólogo espanhol Juan Acosta, "a relação entre Karol Wojtyla e o Opus Dei atingiu o seu êxito nos anos 80-90, com a irresistível acessão da Obra à cúpula do Vaticano, a partir de onde interveio ativamente no processo de reestruturação da Igreja Católica sob o protagonismo do papa e a orientação do cardeal alemão Ratzinger". Em 1982, a seita foi declarada "prelazia pessoal" - a única existente até hoje -, o que no Direito Canônico significa que ela só presta contas ao papa, que só obedece ao prelado (cargo vitalício hoje ocupado por dom Javier Echevarría) e que seus adeptos não se submetem aos bispos e dioceses, gozando de total autonomia.


Pouco antes de morrer, Josemaría Escrivá realizou uma "peregrinação" pela América Latina. Ele sempre considerou o continente fundamental para sua seita e para os negócios espanhóis. Na região, o Opus Dei apoiou abertamente várias ditaduras. No Chile, participou do regime terrorista de Augusto Pinochet. O principal ideólogo do ditador, Jaime Guzmá, era membro ativo da seita, assim como centenas de quadros civis e militares. Na Argentina, numerários foram nomeados ministros da ditadura. No Peru, a seita deu sustentação ao corrupto e autoritário Alberto Fujimori. No México, ajudou a eleger como presidente seu antigo aliado, Miguel de La Madri, que extinguiu a secular separação entre o Estado e a Igreja Católica.



Em depoimento à Justiça Militar, em 1970, quando tinha 22 anos, Dilma afirmou ter sido ameaçada de novas torturas por dois militares chefiados por Lopes. Ao perguntar-lhes se estavam autorizados pelo Poder Judiciário, recebeu a seguinte resposta: “Você vai ver o que é o juiz lá na Operação Bandeirante” (um dos centros de tortura da ditadura militar).


Maurício Lopes Lima foi apontado pelo Ministério Público Federal (MPF), em ação civil pública ajuizada em novembro de 2010, como um dos responsáveis pela morte ou desaparecimento de seis pessoas e pela tortura de outras 20 nos anos de 1969 e 1970. Segundo o MPF, o militar foi “chefe de equipe de busca e orientador de interrogatórios” da Operação Bandeirante (Oban) e do DOI/Codi.


Em entrevista em 2003 ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho, Dilma foi perguntada de quem apanhava quando estava presa e respondeu: “O capitão Maurício sempre aparecia”.

Dilma, que era uma das líderes da VAR-Palmares, foi presa em 16 de janeiro de 1970. Ela foi brutalmente torturada e seviciada, submetida a choques e pau-de-arara durante 22 dias. No depoimento à Justiça Militar, em Juiz de Fora, em 18 de maio, cinco meses depois de ser presa, Dilma deu detalhes da tortura no Dops. “Repete-se que foi torturada física, psíquica e moralmente; que isso de seu durante 22 dias após o dia 16 de janeiro (dia em que foi presa)”, diz trecho do depoimento. 

A TENTATIVA DE MANIPULAR A OPINIÃO PÚBLICA

O bispo de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini, disse em entrevista ao G1 que orientará os padres da cidade a pregar nas missas o voto contra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. O motivo, segundo ele, é a defesa da legalização do aborto nos congressos de 2007 e 2010 do partido.
"Vou mandar uma circular para os padres da diocese pedindo que eles façam o pedido na missa, para que os nossos fiéis não votem na candidata do PT e em nenhum outro candidato que defenda o aborto. Desde o Antigo Testamento, temos que é proibido matar. Uma pessoa que defende o aborto não pode ser eleita. Eu tenho obrigação de orientar meus fiéis pelo que está certo e o que está errado", disse o bispo, de 74 anos, ao G1.


MANIPULAÇÃO POLÍTICA E RELIGIOSA PARA FAVORECER JOSÉ SERRA DO PSDB



Isto tudo foi uma manobra política para jogar os católicos contra a presidente Dilma, é tudo MENTIRA, e esta SEITA somente esta espalhando estes boatos para angariar votos para o candidato do PSDB a presidência da republica, a própria gráfica da filha de José Serra espalhou panfletos difamando a nossa presidente com este monte de mentiras, queriam manipular os católicos contra o PT usando esta mentira que o partido seria a favor do aborto! eu também sou católico, mas esta gente do PSDB paulista são membros de uma seita chamada OPUS DEI e seus membros são uma elite branca conservadora paulista, inclusive seu governador é membro da OPUS DEI verdade para mim que sou católico esta gente é muito maligna e sempre tentam manipular os outros católicos usando a Igreja e a imprensa para favorecer seus interesses políticos. Agora é a Revista Veja e o aparato de inteligência do Serra que estão tentando de forma criminosa difamar o governo do PT, eles não aceitam a derrota nas urnas, e sem falar que esta revista serve de referência para muito telejornais da TV aberta, uma revista manipulada pelo crime organizado, e isto não é de hoje e vem acontecendo a muito anos. Eu vou acrescentar ainda neste comentário mais uma denúncia, durante as eleições os professores das Escolas Particulares (administradas pela Igreja) chamaram os pais dos alunos e orientaram eles para não votarem na candidata do PT, e alegaram como motivo principal o fato de ela ser favorável ao aborto (mais mentiras) com a intenção de favorecer o candidato do PSDB José Serra.

É fato notório que as divergências entre a Maçonaria e a Opus Dei estão, hoje, superadas - quem é, ou já foi, membro de uma dessas seitas sabe disso. Exemplos não faltam: recentemente, José Roberto Arruda afastou-se da Maçonaria, a qual exercia o grau de MESTRE (3º e último grau da Maçonaria Simbólica) para não comprometê-la no que diz respeito aos escândalos divulgados nacionalmente, no entanto, o mesmo Arruda e outros demo-tucanos (incluindo Geraldo Alckmin) ainda mantêm laços indissolúveis com a Loja Maçônica, independentemente de qualquer coisa. Na Itália, a célula maçônica de tendência fascista chamada P2 (Propaganda Due) está lado a lado com a Opus Dei - a P2 é inclusive uma das colaboradoras do banco papal, junto com a 'Cosa Nostra'. Na Bolívia, os envolvidos (todos racistas) naquela malfadada tentativa de golpe de Estado em 2008, liderado por Branko Marinkovic et caterva, eram (e continuam sendo) membros da Maçonaria e da Opus Dei, respectivamente. Sendo assim, não há divergências entre ambas as seitas no que tange os desígnios políticos, isto já foi superado pela história. 



Os Illuminati se infiltraram no próprio Vaticano, a Opus Dei é controlada pela organização. Antes da canonização do fundador da Opus Dei, José Maria Escrivã, a associação Católicos pelo Direito de Decidir publicou nota afirmando que “ a evidencia atual é que o Opus tem uma influencia cada vez maior. Com sua filiação à Obra(Opus Dei), um crescente número de intelectuais, médicos, parlamentares, juizes e jornalistas dão ao Vaticano uma força poderosa e oculta que pretende impor seu código moral não somente ao católicos, mas através das leis e da política. Adam Weishaupt foi educado em um colégio de jesuítas e acabou obtendo o título de professor dos cônegos. Os iluminados da Baviera são o alto comando da maçonaria e da propria Opus Dei.


Artigo 1: Alckmin: o candidato do Opus Dei

Em recente sabatina na Folha de S.Paulo, o candidato Geraldo Alckmin foi curto na resposta: "Não sou da Opus Dei. Respeito quem é, mas não a conheço". Os jornalistas deste órgão de imprensa, que se jacta de "não ter o rabo preso", nada mais perguntaram, talvez porque já satanizaram Lula ou temam o poder divino desta seita religiosa. No caso, o ex-governador mentiu descaradamente ao dizer que não conhece o Opus Dei (em latim, Obra de Deus) ou seus fanáticos. Uma reportagem bombástica, publicada na revista Época em janeiro de 2006 e que depois desapareceu misteriosamente do noticiário da mídia, deu provas cabais de que atual presidenciável é um fiel seguidor desta organização católica de cunho fascista.
"Alckmin é um dos políticos brasileiros com ligações mais estreitas com a Obra. Elegeu Caminho, o guia escrito pelo fundador Josemaría Escrivá, como o seu livro de cabeceira. ‘Acostuma-se a dizer que não’, é um dos ensinamentos que mais aprecia, conforme contou em entrevista à imprensa. Um popular sacerdote do Opus Dei, o padre José Teixeira, foi seu confessor. Nos últimos anos, Alckmin tem recebido formação cristã no Palácio dos Bandeirantes de um influente numerário, jornalista Carlos Aberto Di Franco", relata o artigo. Numerário é o adepto da seita obrigado a residir nos sinistros casarões da Obra, ser virgem e usar o cilício nas cochas (corrente com pontas) e chicotear as costas. Já o supernumerário pode até freqüentar a Daslu, antro de consumo da elite brasileira, e tem a missão divina de conquistar prestígio na sociedade.

A conversão na ditadura

Ainda segundo a reveladora matéria escrita por Eliane Brum e Ricardo Mendonça, a reunião semanal do Opus Dei "é chamada informalmente de Palestra do Morumbi, numa alusão ao bairro onde se localiza a sede do governo. Alckmin e um grupo de empresários, advogados e juristas recebem preleções de cerca de 30 minutos... Um dos participantes do encontro, o desembargador aposentado e professor de direito da USP, Paulo Fernando Toledo, diz que o governador tucano é um dos ‘alunos’ mais aplicados. ‘Ele toma nota de tudo’. Outro membro do grupo, José Conduta, dono da corretora Harmonia, relata que Alckmin não faltou a nenhuma reunião, mesmo quando disputava a reeleição em 2002".

O grau de detalhamento da reportagem não deixa margem a dúvidas - e confirma que o candidato tucano mentiu no convescote da Folha. Ela chega a listar outros influentes participantes da Palestra do Morumbi: João Guilherme Ometto, vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Benjamin Funari Neto, ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, e Márcio Ribeiro, ligado à indústria têxtil. Segundo revela, "os laços do governador com o Opus Dei iniciaram-se com a família. Seu tio, José Geraldo Rodrigues Alckmin, ministro do Supremo Tribunal Federal indicado ao cargo pelo então presidente, general Emílio Garrastazu Médici, foi o primeiro supernumerário do Brasil".

Inspirado por Escrivá

As ligações de Geraldo Alckmin com esta seita ultra-secreta já eram motivo de especulações há tempos, mas só adquiriram veracidade com a reportagem da Época, ela mesma decorrente do sucesso do livro "O Código da Vinci", do estadunidense Dan Brown, que desnudou seus mistérios. Em setembro de 2000, o repórter Mario César Carvalho já havia dados algumas pistas. Revelou que o pai de Alckmin "adquiriu o perfil erudito numa organização católica da qual fazia parte, o Opus Dei, criada em 1928, e que tem um viés político de direita - na Espanha, apoiou a ditadura de Francisco Franco. Em 1978, no cinqüentenário do Opus Dei, o pai de Geraldo Alckmin pediu ao filho [prefeito da cidade] que batizasse com o nome do fundador uma das ruas de Pindamonhangaba: Josemaría Escrivá de Balaguer y Albas. Assim foi feito".

Outro jornalista, Mário Simas Filho, também fez uma surpreendente descoberta. Num artigo à revista IstoÉ, de dezembro de 2003, descreve: "Quando completou 24 anos, em 7 de novembro de 1976, Geraldo Alckmin estava angustiado. Ele sonhava ser médico, cursava o quinto ano de medicina, era vereador em Pindamonhangaba e na semana seguinte disputaria a eleição para prefeito da cidade. Logo pela manha, recebeu um bilhete de seu pai... Hoje, em sua carteira, ainda carrega o bilhete recebido há 27 anos e se emociona cada vez que o lê". Este bilhete reproduz literalmente o ponto número 702 do livro Caminho, que aconselha o devoto a "olhar de longe e sem paixão os fatos e as pessoas" para ascender na sociedade.

Um livro indispensável

Conhecer os segredos e os adeptos do Opus Dei não é tarefa fácil. Esta seita sempre atuou da forma mais sigilosa possível. Seus integrantes são proibidos terminantemente de dar publicidade a sua adesão; nem os filhos podem contar aos pais que deram o "apito", termo usado para indicar a admissão na seita. Eles são recrutados em importantes faculdades ou em clubes das elites, como o Centro Cultural Pinheiros, já que o Opus Dei só se interessa por aqueles que tenham condições de ascender social e politicamente. A Obra de Deus também mantém instituições de fachada, como o Colégio Catamarã, internamente batizado de "cata-moleques", e a Editora Quadrante. Atualmente, ela possui 1.700 seguidores no Brasil e 80 mil no mundo.

Aos poucos, entretanto, seus segredos vão sendo desvendados com a edição de vários livros e alguns sites na internet. Uma obra indispensável para conhecer esta seita é "Opus Dei: os bastidores", escrita por três ex-numerários, Jean Lauand, Marcio da Silva e Dario Fortes. O livro é horripilante, revelando todo o obscurantismo e reacionarismo desta organização. Os autores, católicos praticantes que denunciam a seita como um cancro na Igreja Católica, descrevem as práticas de auto-flagelação - cilício, chicote e macacão antimasturbação -; listam os livros que são censurados, os filmes proibidos, a televisão que é chaveada; e denunciam o uso corriqueiro de remédios antipsicóticos para entorpecer os "atormentados". 

Eles também confirmam que a seita tem um projeto bem definido de ascensão na sociedade. "É decisivo para o Opus Dei que os seus membros ou colaboradores exerçam poder". No sétimo capítulo, intitulado "dominação e manipulação", os ex-numerários se referem explicitamente a Geraldo Alckmin. Lembram que o ex-governador "foi convidado para dar a palestra de abertura do VII Máster em Jornalismo para Editores (tema: "As relações entre governo e mídia", no dia 17 de março de 2003, no Centro de Extensão Universitária, entidade presidida pelo doutor Ives Gandra da Silva Martins (membro supernumerário do Opus Dei) e dirigida pelo professor Carlos Alberto Di Franco (membro numerário responsável pelas relações da Obra com a mídia), durante o qual o governador elogiou a iniciativa".


* No próximo artigo, a origem e as práticas fascistas e fundamentalistas do Opus Dei.



Artigo 2: Alckmin e o fanatismo do Opus Dei



O candidato Geraldo Alckmin realmente parece um "picolé de chuchu", segundo a famosa ironia de José Simão. Mas de inocente ele não tem nada. Conhece bem a história nefasta do Opus Dei e os seus métodos autoritários, tecnocráticos e "discretos" de agir batem com esta doutrina. Numerário ele não é, já que não reside nos casarões da Obra de Deus, não fez voto de castidade e, tudo indica, não usa duas vezes ao dia o cilício nas cochas (cinturão com pontas de metal) e nem a "disciplina", outro utensílio de auto-flagelação utilizado para chicotear as costas. Mas Alckmin se encaixa perfeitamente no figurino do supernumerário, o seguidor da seita com "disfarce civil" e a missão divina de conquistar poder político para o Opus Dei.

A origem fundamentalista

O Opus Dei (do latim, Obra de Deus) foi fundado em outubro de 1928, na Espanha, pelo padre Josemaría Escrivá. O jovem sacerdote de 26 anos diz ter recebido a "iluminação divina" durante a sua clausura num mosteiro de Madri. Preocupado com o avanço das esquerdas no país, este excêntrico religioso, visto pelos amigos de batina como um "fanático e doente mental", decidiu montar uma organização ultra-secreta para interferir nos rumos da Espanha. Segundo as suas palavras, ela seria "uma injeção intravenosa na corrente sanguínea da sociedade", infiltrando-se em todos os poros de poder. Deveria reunir bispos e padres, mas, principalmente, membros laicos, que não usassem hábitos monásticos ou qualquer tipo de identificação.

Reconhecida oficialmente pelo Vaticano em 1947, esta seita logo se tornou um contraponto ao avanço das idéias progressistas na Igreja. Em 1962, o papa João 23 convocou o Concílio Vaticano II, que marca uma viragem na postura da Igreja, aproximando-a dos anseios populares. No seu fanatismo, Escrivá não acatou a mudança. Criticou o fim da missa rezada em latim, com os padres de costas para os fiéis, e a abolição do Index Librorum Prohibitorum, dogma obscurantista do século 16 que listava livros "perigosos" e proibia sua leitura pelos fiéis. "Este concílio, minhas filhas, é o concílio do diabo", garantiu Escrivá para alguns seguidores, segundo relato do jornalista Emílio Corbiere no livro "Opus Dei: El totalitarismo católico".

O poder no Vaticano

Josemaría Escrivá faleceu em 1975. Mas o Opus Dei se manteve e adquiriu maior projeção com a guinada direitista do Vaticano a partir da nomeação do papa polonês João Paulo II. Para o teólogo espanhol Juan Acosta, "a relação entre Karol Wojtyla e o Opus Dei atingiu o seu êxito nos anos 80-90, com a irresistível acessão da Obra à cúpula do Vaticano, a partir de onde interveio ativamente no processo de reestruturação da Igreja Católica sob o protagonismo do papa e a orientação do cardeal alemão Ratzinger". Em 1982, a seita foi declarada "prelazia pessoal" - a única existente até hoje -, o que no Direito Canônico significa que ela só presta contas ao papa, que só obedece ao prelado (cargo vitalício hoje ocupado por dom Javier Echevarría) e que seus adeptos não se submetem aos bispos e dioceses, gozando de total autonomia.

O ápice do Opus Dei ocorreu em outubro de 2002, quando o seu fundador foi canonizado pelo papa numa cerimônia que reuniu 350 mil simpatizantes na Praça São Pedro, no Vaticano. A meteórica canonização de Josemaría Escrivá, que durou apenas dez anos, quando geralmente este processo demora décadas e até séculos, gerou fortes críticas de diferentes setores católicos. Muitos advertiram que o Opus Dei estava se tornando uma "igreja dentro da Igreja". Lembraram um alerta do líder jesuíta Vladimir Ledochowshy que, num memorando ao papa, denunciou a seita pelo "desejo secreto de dominar o mundo". Apesar da reação, o papa João Paulo II e seu principal teólogo, Joseph Ratzinger, ex-chefe da repressora Congregação para Doutrina da Fé e atual papa Bento 16, não vacilaram em dar maiores poderes ao Opus Dei.

Vários estudos garantem que esta relação privilegiada decorreu de razões políticas e econômicas. No livro "O mundo secreto do Opus Dei", o jornalista canadense Robert Hutchinson afirma que esta organização acumula uma fortuna de 400 bilhões de dólares e que financiou o sindicato Solidariedade, na Polônia, que teve papel central na débâcle do bloco soviético nos anos 90. O complô explicaria a sólida amizade com o papa, que era polonês e um visceral anticomunista. Já Henrique Magalhães, numa excelente pesquisa na revista A Nova Democracia, confirma o anticomunismo de Wojtyla e relata que "fontes da Igreja Católica atribuem o poder da Obra a quitação da dívida do Banco Ambrosiano, fraudulentamente falido em 1982".

O vínculo com os fascistas

Além do rigoroso fundamentalismo religioso, o Opus Dei sempre se alinhou aos setores mais direitistas e fascistas. Durante a Guerra Civil Espanhola, deflagrada em 1936, Escrivá deu ostensivo apoio ao general golpista Francisco Franco contra o governo republicano legitimamente eleito. Temendo represálias, ele se asilou na embaixada de Honduras, depois se internou num manicômio, "fingindo-se de louco", antes de fugir para a França. Só retornou à Espanha após a vitória dos golpistas. Desde então, firmou sólidos laços com o ditador sanguinário Francisco Franco. "O Opus Dei praticamente se fundiu ao Estado espanhol, ao qual forneceu inúmeros ministros e dirigentes de órgãos governamentais", afirma Henrique Magalhães.

Há também fortes indícios de que Jose María Escrivá nutria simpatias por Adolf Hitler e pelo nazismo. De forma simulada, advogava as idéias racistas e defendia a violência. Na máxima 367 do livro Caminho, ele afirma que seus fiéis "são belos e inteligentes" e devem olhar aos demais como "inferiores e animais". Na máxima 643, ensina que a meta "é ocupar cargos e ser um movimento de domínio mundial". Na máxima 311, ele escancara: "A guerra tem uma finalidade sobrenatural... Mas temos, ao final, de amá-la, como o religioso deve amar suas disciplinas". Em 1992, um ex-membro do Opus Dei revelou o que este havia lhe dito: "Hitler foi maltratado pela opinião pública. Jamais teria matado 6 milhões de judeus. No máximo, foram 4 milhões". Outra numerária, Diane DiNicola, garantiu: "Escrivá, com toda certeza, era fascista". 

Escrivá até tentou negar estas relações. Mas, no seu processo de ascensão no Vaticano, ele contou com a ajuda de notórios nazistas. Como descreve a jornalista Maria Amaral, num artigo à revista Caros Amigos, "ao se mudar para Roma, ele estimulou ainda mais as acusações de ser simpático aos regimes autoritários, já que as suas primeiras vitórias no sentido de estabelecer o Opus Dei com estrutura eclesiástica capaz de abrigar leigos e ordenar sacerdotes se deram durante o pontificado do papa Pio XII, por meio do cardeal Eugenio Pacelli, responsável por controverso acordo da Igreja com Hitler". Um outro texto, assinado por um grupo de católicas peruanas, garante que a seita "recrutou adeptos para a organização fascista ‘Jovem Europa’, dirigida por militantes nazistas e com vínculos com o fascismo italiano e espanhol". 

Pouco antes de morrer, Josemaría Escrivá realizou uma "peregrinação" pela América Latina. Ele sempre considerou o continente fundamental para sua seita e para os negócios espanhóis. Na região, o Opus Dei apoiou abertamente várias ditaduras. No Chile, participou do regime terrorista de Augusto Pinochet. O principal ideólogo do ditador, Jaime Guzmá, era membro ativo da seita, assim como centenas de quadros civis e militares. Na Argentina, numerários foram nomeados ministros da ditadura. No Peru, a seita deu sustentação ao corrupto e autoritário Alberto Fujimori. No México, ajudou a eleger como presidente seu antigo aliado, Miguel de La Madri, que extinguiu a secular separação entre o Estado e a Igreja Católica. 

Infiltração na mídia

Para semear as suas idéias religiosas e políticas de forma camuflada, Escrivá logo percebeu a importância estratégica dos meios de comunicação. Ele mesmo gostava de dizer que "temos de embrulhar o mundo em papel-jornal". Para isso, contou com a ajuda da ditadura franquista para a construção da Universidade de Navarra, que possuí um orçamento anual de 240 milhões de euros. Jornalistas do mundo inteiro são formados nos cursos de pós-graduação desta instituição. O Opus Dei exerce hoje forte influência sobre a mídia. Um relatório confidencial entregue ao Vaticano em 1979 pelo sucessor de Escrivá revelou que a influência da seita se estendia por "479 universidades e escolas secundárias, 604 revistas ou jornais, 52 estações de rádio ou televisões, 38 agências de publicidade e 12 produtores e distribuidoras de filmes".

Na América Latina, a seita controla o jornal El Observador (Uruguai) e tem peso nos jornais El Mercúrio (Chile), La Nación (Argentina) e O Estado de S.Paulo. Segundo várias denúncias, ela dirige a Sociedade Interamericana de Imprensa, braço da direita na mídia hemisférica. No Brasil, a Universidade de Navarra é comandada por Carlos Alberto di Franco, numerário e articulista do Estadão, responsável pela lavagem cerebral semanal de Geraldo Alckmin nas famosas "palestras do Morumbi". Segundo a revista Época, seu "programa de capacitação de editores já formou mais de 200 cargos de chefia dos principais jornais do país". O mesmo artigo confirma que "o jornalista Carlos Alberto Di Franco circula com desenvoltura nas esferas de poder, especialmente na imprensa e no círculo íntimo do governador Geraldo Alckmin". 

O veterano jornalista Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, há muito denuncia a sinistra relação do Opus Dei com a mídia nacional. Num artigo intitulado "Estranha conversão da Folha", critica seu "visível crescimento na imprensa brasileira. A Folha de S.Paulo parecia resistir à dominação, mas capitulou". No mesmo artigo, garante que a seita "já tomou conta da Associação Nacional de Jornais (ANJ)", que reúne os principais monopólios da mídia do país. Para ele, a seita não visa a "salvação das almas desgarradas. É um projeto de poder, de dominação dos meios de comunicação. E um projeto desta natureza não é nem poderia ser democrático. A conversão da Folha é uma opção estratégica, política e ideológica".

A "santa máfia"

Durante seus longos anos de atuação nos bastidores do poder, o Opus Dei constituiu uma enorme fortuna, usada para bancar seus projetos reacionários - inclusive seus planos eleitorais. Os recursos foram obtidos com a ajuda de ditadores e o uso de máquinas públicas. "O Opus Dei se infiltrou e parasitou no aparato burocrático do Estado espanhol, ocupando postos-chaves. Constituiu um império econômico graças aos favores nas largas décadas da ditadura franquista, onde vários gabinetes ministeriáveis foram ocupados integralmente por seus membros, que ditaram leis para favorecer os interesses da seita e se envolveram em vários casos de corrupção, malversação e práticas imorais", acusa um documento de católico do Peru. 

A seita também acumulou riquezas através da doação obrigatória de heranças dos numerários e do dizimo dos supernumerários e simpatizantes infiltrados em governos e corporações empresariais. Com a ofensiva neoliberal dos anos 90, a privatização das estatais virou outra fonte de receitas. Poderosas multinacionais espanholas beneficiadas por este processo, como os bancos Santander e Bilbao Biscaia, a Telefônica e empresa de petróleo Repsol, tem no seu corpo gerencial adeptos do Opus. 

Para católicos mais críticos, que rotulam a seita de "santa máfia", esta fortuna também deriva de negócios ilícitos. Conforme denuncia Henrique Magalhães, "além da dimensão religiosa e política, o Opus Dei tem uma terceira face: da sociedade secreta de cunho mafioso. Em seus estatutos secretos, redigidos em 1950 e expostos em 1986, a Obra determina que ‘os membros numerários e supernumerários saibam que devem observar sempre um prudente silêncio sobre os nomes dos outros associados e que não deverão revelar nunca a ninguém que eles próprios pertencem ao Opus Dei’. Inimiga jurada da Maçonaria, ela copia sua estrutura fechada, o que frequentemente serve para encobrir atos criminosos".

O jornalista Emílio Corbiere cita os casos de fraude e remessa ilegal de divisas das empresas espanholas Matesa e Rumasa, em 1969, que financiaram a Universidade de Navarra. Há também a suspeita do uso de bancos espanhóis na lavagem de dinheiro do narcotráfico e da máfia russa. O Opus Dei esteve envolvido na falência fraudulenta do banco Comercial (pertencente ao jornal El Observador) e do Crédito Provincial (Argentina). Neste país, os responsáveis pela privatização da petrolífera YPF e das Aerolineas Argentinas, compradas por grupos espanhóis, foram denunciados por escândalos de corrupção, mas foram absolvidos pela Suprema Corte, dirigida por Antonio Boggiano, outro membro da Opus Dei. No ano retrasado, outro numerário do Opus Dei, o banqueiro Gianmario Roveraro, esteve envolvido na quebra da Parlamat.

"A Internacional Conservadora"

O escritor estadunidense Dan Brown, autor do best seller "O Código da Vinci", não vacila em acusar esta seita de ser um partido de fanáticos religiosos com ramificações pelo mundo. O Opus Dei teria cerca de 80 milhões de fiéis, muitos deles em cargos-chaves em governos, na mídia e em multinacionais. Henrique Magalhães garante que a "Obra é vanguarda das tendências mais conservadoras da Igreja Católica". Num livro feito sob encomenda pelo Opus Dei, o vaticanista John Allen confessa este poderio. Ele admite que a seita possui um patrimônio de US$ 2,8 bilhões - incluindo uma luxuosa sede de US$ 60 milhões em Manhattan - e que esta fortuna serve para manter as suas instituições de fachada, como a Heights School, em Washington, onde estudam os filhos dos congressistas do Partido Republicano de George W.Bush.

Numa reportagem que tenta limpar a barra do Opus Dei, a própria revista Superinteressante, da suspeita Editora Abril, reconhece o enorme influência política desta seita. E conclui: "No Brasil, um dos políticos mais ligados à Obra é o candidato a presidente Geraldo Alckmin, que em seus tempos de governador de São Paulo costumava assistir a palestras sobre doutrina cristã ministradas por numerários e a se confessar com um padre do Opus Dei. Alckmin, porém, nega fazer parte da ordem". Como se observa, o candidato segue à risca um dos principais ensinamentos do fascista Josemaría Escrivá: "Acostuma-se a dizer não".


O próximo artigo abordará os planos eleitorais do Opus Dei na América Latina, que incluem a eleição de Geraldo Alckmin no Brasil.



Artigo 3: Alckmin e a conspiração do Opus Dei



O presidenciável Geraldo Alckmin se encaixa perfeitamente nos planos políticos e eleitorais do Opus Dei na América Latina. Desde a sua chegada ao continente, nos anos 50, esta seita planeja ardilosamente a sua ascensão ao poder. O projeto só ganhou ímpeto com a onda de golpes militares na região a partir dos anos 60. Seguidores do Opus Dei presidiram ou assessoraram vários ditadores. Nos anos 90, com a avalanche neoliberal no continente, os tecnocratas fiéis a esta seita voltaram a gozar de prestígio. Agora, o Opus Dei torce e trabalha na "surdina" pela eleição de Geraldo Alckmin no segundo turno da sucessão presidencial.

A "catequese" na América Latina

Nos anos 50, a seita aliciou seus primeiros fiéis entre as velhas oligarquias que procuravam se diferenciar dos povos indígenas e pregavam o fundamentalismo religioso. Mas o Opus Dei só adquire pujança com a onda de golpes a partir dos anos 60. Até então, a sua ação ainda era dispersa. Segundo excelente artigo de Marina Amaral na revista Caros Amigos, "em 1970, Josemaría Escrivá viajou para o México dando início às ‘viagens de catequese’ pelas Américas que duraram até às vésperas de sua morte em Roma, em 1975".

Em 1974, o fundador do Opus Dei visitou a América do Sul, então dominada por ditaduras militares. "O clero progressista tentava utilizar o peso da Igreja para denunciar torturas e assassinatos e para lutar pelo restabelecimento da democracia. Em suas palestras, ele respondeu certa vez a um militar que perguntara como seguir o caminho da ‘santificação espiritual’ do Opus Dei: ‘Os militares já têm metade do caminho espiritual feito’", revela Marina Amaral. Neste período sombrio, a seita apoiou os golpes e participou de vários governos ditatoriais, segundo Emílio Corbiere, autor do livro "Opus Dei: El totalitarismo católico".

No Chile, a seita fascista foi para o ditador Augusto Pinochet o que fora para o franquismo na Espanha. O principal ideólogo deste regime sanguinário, Jaime Guzmá, era um membro ativo desta seita, assim como centenas de quadros civis e militares. Ela também apoiou os golpes militares e participou ativamente dos regimes autoritários na Argentina, Paraguai e Uruguai. Ainda segundo Corbiere, o Opus Dei financiou o regime do ditador nicaragüense Anastácio Somoza até sua derrota para os sandinistas. Na década de 90, ela ainda deu "ativa assistência" à ditadura terrorista e corrupta de Alberto Fujimori, no Peru.

O fundamentalismo neoliberal

Outra fase "próspera" do Opus Dei se dá com a ofensiva neoliberal na década de 90. Gozando da simpatia do papa e da total autonomia frente às igrejas locais, esta seita se beneficia da invasão das multinacionais espanholas, decorrente da privatização de estatais. Muitas delas são influenciadas por numerários do Opus Dei. Conforme relembra Henrique Magalhães, em artigo para a revista A Nova Democracia, "a Argentina entregou as suas estatais de telefonia, petróleo, aviação e energia à Telefônica, Repsol, Ibéria e Endesa, respectivamente. A Ibéria já havia engolido a LAN [aviação], do Chile, onde a geração de energia já era controlada pela Endesa. Os bancos espanhóis também chegaram ao continente neste processo".

"O Opus Dei é para o modelo neoliberal o que foram os dominicanos e os franciscanos para as cruzadas e os jesuítas para a Reforma de Lutero", compara José Steinsleger, colunista do mexicano La Jornada. Nos anos 90, a seita também emplacou vários bispos e cardeais na região. O mais famoso é Juan Cipriani, do Peru, amigo intimo do ditador Alberto Fujimori. Em 1997, quando da invasão da embaixada do Japão por militantes do Movimento Revolucionário Tupac Amaru, o bispo se valeu da condição de mediador e usou um aparelho de escuta no crucifixo, o que permitiu à polícia invadir a casa e matar todos seus ocupantes.

Os tentáculos no Brasil

No Brasil, o Opus Dei fincou a sua primeira raiz em 1957, na cidade de Marília, no interior paulista, com a fundação de dois centros. Em 1961, dada à importância da filial, a seita deslocou o numerário espanhol Xavier Ayala, segundo na hierarquia. "Doutor Xavier, como gostava de ser chamado, embora fosse padre, pisou em solo brasileiro com a missão de fortalecer a ala conservadora da Igreja. Às vésperas do Concílio Vaticano II, o clero progressista da América Latina clamava pelo retorno às origens revolucionárias do cristianismo e à ‘opção pelos pobres’, fundamentos da Teologia da Libertação", explica Marina Amaral.

Ainda segundo seu relato, "aos poucos, o Opus Dei foi encontrando seus aliados na direita universitária... Entre os primeiros estavam dois jovens promissores: Ives Gandra Martins e Carlos Alberto Di Franco, o primeiro simpático ao monarquismo e candidato derrotado a deputado; o segundo, um secundarista do Colégio Rio Branco, dos rotarianos do Brasil. Ives começou a freqüentar as reuniões do Opus Dei em 1963; Di Franco ‘apitou’ (pediu para entrar) em 1965. Hoje, a organização diz ter no país pouco mais de três mil membros e cerca de quarenta centros, onde moram aproximadamente seiscentos numerários".

Crescimento na ditadura

Durante a ditadura, a seita também concentrou sua atuação no meio jurídico, o que rende frutos até hoje. O promotor aposentado e ex-deputado Hélio Bicudo revela ter sido assediado duas vezes por juízes fiéis à organização. O expoente nesta fase foi José Geraldo Rodrigues Alckmin, nomeado ministro do STF pelo ditador Garrastazu Médici em 1972, e tio do atual presidenciável. Até os anos 70, porém, o poder do Opus Dei era embrionário. Tinha quadros em posições importantes, mas sem atuação coordenada. Além disso, dividia com a Tradição, Família e Propriedade (TFP) as simpatias dos católicos de extrema direita.

Seu crescimento dependeu da benção dos generais golpistas e dos vínculos com poderosas empresas. Ives Gandra e Di Franco viraram os seus "embaixadores", relacionando-se com donos da mídia, políticos de direita, bispos e empresários. É desta fase a construção da sua estrutura de fachada - Colégio Catamarã (SP), Casa do Moinho (Cotia) e Editora Quadrante. Ela também criou uma ONG para arrecadar fundos: OSUC (Obras Sociais, Universitárias e Culturais). Esta recebe até hoje doações do Itaú, Bradesco, GM e Citigroup. Confrontado com esta denúncia, Lizandro Carmona, da OSUC, implorou à jornalista Marina Amaral: "Pelo amor de Deus, não vá escrever que empresas como o Itaú doam dinheiro ao Opus Dei".

Ofensiva recente na região

Na fase recente, o Opus Dei está excitado, com planos ousados para conquistar maior poder político na América Latina. Em abril de 2002, a seita participou ativamente do frustrado golpe contra o presidente Hugo Chávez, na Venezuela. Um dos seus seguidores, José Rodrigues Iturbe, foi nomeado ministro das Relações Exteriores do fugaz governo golpista. A embaixada da Espanha, governada na época pelo neo-franquista Partido Popular (PP), de José Maria Aznar - cuja esposa é do Opus Dei -, deu guarita aos seus fiéis. Outro golpista ligado à seita, Gustavo Cisneiros, é megaempresário das telecomunicações no país.

Em dezembro do ano passado, o Opus Dei assistiu a derrota do seu candidato, Joaquim Laví, ex-assessor do ditador Augusto Pinochet, à presidência do Chile. Já em maio deste ano, colheu uma nova derrota com a candidatura de Lourdes Flores, declarada numerária do partido Unidade Nacional. Em compensação, a seita comemorou a vitória do narco-terrorista Álvaro Uribe na Colômbia, que também dispôs de milhões de dólares do governo George Bush. Já no México, outro conhecido simpatizante do Opus Dei, Felipe Calderon, ex-executivo da Coca-Cola, venceu uma das eleições mais fraudulentas da história deste país.

Um perigo sorrateiro

Agora, como afirma o estudioso Henrique Magalhães, "as esperança do Opus Dei se voltam para Geraldo Alckmin, que hoje é um dos seus quadros políticos de maior destaque. A Obra tenta fazer dele presidente e formar um eixo geopolítico com os governantes da Colômbia e do México, aos quais está intimamente associada". De maneira ardilosa, a seita usará todos os "recursos". Prova do seu método pode ser visto na recente eleição do Senado no Rio de Janeiro, onde foi desencadeada brutal campanha contra a candidatura da comunista Jandira Feghali. Não por acaso, dois dos principais numerários do país atuam neste estado: o bispo de Nova Friburgo, Rafael Cifuentes, e o bispo-auxiliar dom Antônio Augusto Dias Duarte.

Apesar de ter mentido numa recente sabatina ao jornal Folha de S.Paulo, quando afirmou que "não sou da Opus Dei; respeito quem é, mas não conheço", hoje são notórias as estreitas relações de Geraldo Alckmin com esta seita fascista - desde os tempos de infância, no convívio com seu pai e o tio-ministro do STF da ditadura, até as irregulares "palestras do Morumbi". Na excelente reportagem da revista Caros Amigos, a jornalista Marina Amaral lembra o constrangimento do padre Vicente Ancona, numerário do Opus Dei que lhe atendeu: "Quando perguntei ao padre Vicente Ancona se Alckmin estava recebendo orientação espiritual e desistiu por causa da repercussão, a resposta foi curta e grossa: ‘Exato’.