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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Vicente Jerônimo de Oliveira - ideiaquilvicenda

Vicente Jerônimo de Oliveira - ideiaquilvicenda


A História de um brasileiro comum,


                  J.O.V.

Frase
"Ainda que falasse a língua dos anjos, sem amor nada seria".
Apresentação
Professor, Técnico Judiciário, Pesquisador em Ciências Metafísicas (Ufologia)
Apresentação:
Talvez já nos conheçamos, eu sou o Vicente, tent, assim me chamavam na infância. Muitos confundiam ou preferiam falar tenente, acho que também era porque adorava assistir ao seriado rim-tim-tim na TV e de imita-lo, (o cabo Rusty era um menino sardentinho  falava pra mim: você vai ser o índio, pois parece índio. Eu replicava: Não quero ser índio, pois índio sempre morre no final. Vou ser o tenente então. Algumas brigas depois  e ninguém mais me tirava o posto).  Nasci em Apucarana/PR em 09/04/1959. Pai mineiro, mãe paulista, migrantes do ciclo do café no Paraná. Assim também, cresci  menino pobre, trabalhando na lavoura desde os 10, fiz o Ginásio quase todo estudando a noite. O Vicentinho filho do Gerominho (odiava o diminutivo), fazer o que sempre fui baixinho (1,65 - biotipo indígena), acho que por isso sempre tive queda  pelas "grandes mulheres". Vicentinho, saí de casa aos 14 para trabalhar e estudar (como? - desnutrido e fraco). Jandaia do Sul, Londrina, Curitiba, São Paulo, E.E.Aer - Guaratinguetá, Rio de Janeiro (Ilha do Governador). Tornei-me o sargento Jerônimo - voei pelo Brasil inteiro. Na Bahia (Salvador), cursava engenharia de minas na UFBA, abandonei.  Depois, retornei ao Paraná (Lunardelli), voltei a trabalhar na roça, virei Vicentinho do PT, o Vicentinho do Sindicato: dava assessoria sindical previdenciária e trabalhista para trabalhadores rurais ( boias frias). 
Cursei Ciências (licenciatura) em FEIVAI-UNIVALE, Ivaiporã/PR. Professor Vicente,  o Vicente do PT (casado três filhos - seres de luz). Para a oposição, O Barbudinho do PT, Pós-graduação: Especialização área Educação - Fafipar/Paranaguá. Morei em Matinhos, divorciei-me. Depois fui Vicente do Incra em Porto Velho-RO, Vicente o "mané"do TRE-Pr.  O que penso que sei? -Políticas Públicas. Sobre crença? Fé em DEUS. -Religião, nada contra,  mas, se queres evoluir esquece isso, o mais importante é  a "ESPIRITUALIDADE como CAMINHO" e  o "CONHECIMENTO É  PODER". 
"AMO A VIDA"    
"PRESERVO O AMBIENTE"    
e "PENSO" só. Alguns me chamavam de "fisófolo" - pode? (Se na minha trajetória você me conheceu, continuo o mesmo, só que com mais poeira na sandália).       
Motivos de orgulho
Minha vida sempre foi pautada na "humildade e coragem".
Mais que orgulho:
Meus Três filhos: Eduardo, Rodrigo e Thiago
Educação
    • Especialização em EDUCAÇÃO - FAFIPAR - PARANAGUÁ - PR
    • Licenciatura Em Ciências e Matemática - nível fundamental e médio - UNIVALE Ivaiporã/PR
    PEART - Educação de adultos - Assalariados Rurais - Lunardelli-PR - Educador
  • EEAer Escola de Especialistas de Aeronáutica  - Guaratinguetá - Brasil
    Sargento -Especialista em Aeronáutica - turma (BRANCA) - 1979
  • (UFBA- Universidade Federal da Bahia - curso Engenharia de Minas -  2 ano - (abandonado) 1984) - GREVES
Informações básicas
Sexo
Masculino
Procurando
Quem você está procurando? ets, rs,
Aniversário
9 de abril
Relacionamento
Está saindo com alguém? sim
Outros nomes
vicente, vicentinho, jerônimo, jov, voj, professor vicente


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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Oque Nós Queremos

 O que Nós Queremos





 O que Nós Queremos


Eu penso que Lei é lei e deve ser cumprida.
Agora, penso também que lei é para e pode ser modificada ou, até mesmo extinta, como foi a lei da escravidão humana no Brasil, como um exemplo.
Por uma simples  capacidade de observação que aliada a um certo discernimento em gestão pública, o que eu sinto e vejo no momento histórico contemporâneo de 2014, é  que existe uma sociedade manifestando-se de forma veemente, como nunca observei nos meus 55 anos de vida.  Buscando  informações, constatei que em tais proporções não existem relatos de tantas e tamanhas  manifestações civis, no Brasil, mesmo as da independência (espontâneas) e, a não ser “as Diretas já”, mas tudo isso é 'café pequeno' diante das grandes manifestadões de 2013 e que esse ano vêm se mantendo acontecendo por todo Brasil. Posso afirmar com certeza que o que eles, as pessoas como eu querem,  são mudanças na forma da condução da vida em sociedade.

Engraçado que tais manifestações não se trata de um ato político isolado, no termo partidário de usar uma bandeira, um slogan, para se atingir um objetivo político, porque mais avançado ainda, ele, o movimento “nasdasruas" é um ato não-político, mais para um fenômeno 'anti-político'. Vejam bem, falo no sentido da 'política-política', entendam no sentido chulo, tipo dessas das conversas de botequim. Ou seja, chulo no sentido da malandragem. Nada contra o botequim, nem o chamado bom-vivan, quero dizer que atualmente, no sentido da digamos, 'boa-malandragem’, se é que tem, existe, também por ser o “político partidário” hoje, um malandro. Ora pessoal, você ser elevado as alturas do poder político pela sua “capacidade de enganar” que é determinada pela capacidade de manipular mídias propiciada pela capacidade financeira do candidato que raras exceções é obtida de forma fraudulenta e que entram nas campanhas políticas como dinheiro limpo.  Assim, você é eleito “democraticamente?”, para ganhar uma fábula e só defender os SEUS interesses pessoais e da elite minuscula da qual faz parte como membro secreto e que, desde sempre, se perpetuam no poder (maçonaria e clubes de serviços internacionais). Tipo os que abundam no judiciário brasileiro por exemplo, cuja extensão são ainda os hereditários cartórios civis familiares de ainda.

Meu Deus, quanta abominação. Você ser eleito,(democraticamente?), ganhar uma fortuna, num pais tão desigual, e lá, no poder, você um politico-partidário também tenta se perpetuar, eleição após eleição, tão bom que é para si e para os seus familiares. Vão dizer que não é assim? O povo sabe disso, são os parentes de vocês que falam, (é que melhoram de vida tão rapidamente que não conseguem manter sigilo. As bocas falam é nos guetos, nas periferias, nos bairros e nos povoados desse Brasil caboclo que ainda de forma quase feudal as pessoas sentem no lombo a chibata da injustiça social. É esse Brasil caboclo que esta acordando com ou sem os cantos de galos nas madrugadas para ir trabalhar e ano após ano as coisas não se acertam.

Então é o seguinte, vamos fazer  uma Democracia Direta e deixar essa de parlamentar  para os crápulas que mamam nas tetas da nação desde ainda a época da colônia.

A República e a Federação prevalecem, mas a gestão política das coisas da sociedade quem tem que decidir são as pessoas. Não é "ainda", a justiça do Povo, a saúde do Povo, a educação do Povo. Mas, as  pessoas comuns de toda a nação, tem o direito e o dever de opinar e de participar mais diretamente de forma ‘participativa’ em discussões de gestão pública, na saúde, na educação e na segurança “de todos”.

Estas manifestações estão pedindo a “participação pública”, diante de um futuro com eminentes possibilidades de caos. Como a que se avizinha diante de um tom sombrio e de calamidades públicas, propalado até pelos cientistas da natureza de “caos social”. Como a escassez hídrica e as enchentes por exemplo. A sociedade civil esta cobrando “de fato” mais participação dela mesma nos governos.

Não é a Dilma, é o jeito que ela e todos os políticos fazem mas, é principalmente nos setores intermediários da gestão pública, que fica mais evidente as tetanagens, o cartorialismo por exemplo, mas principalmente na distribuição (escolha das prioridades) e na  real aplicação de verbas por exemplo.


Isso o que digo, não é anti-ninguém, muito menos anti-Dilma. Até porque o governo do executivo federal não governa  o Brasil sozinho. É melhor as elites (essas entranhadas no governo) colocarem as barbas e perucas de molho e perderem um pouquinho agora, do que enfrentarem dias difíceis.
Bem, não se trata de fazer previsão ou catastrofismo e sim, de analisar seriamente a necessidade de se convocar um plebiscito ou algo que se assemelhe para que de fato aja mudanças de direcionamento de Gestão na sociedade. O que a presidente Dima esta fazendo é pouco e o PT NÃO SE PROPÔS ATÉ HOJE , A FAZER UM ENFRENTAMENTO para uma  mudança na Gestão, ou seja, ainda lá nas “bases” lembram, nas cidades, bairros e povoados, a gestão da coisa pública, é ainda, a mesma dos anos de 1930, da República Velha. O que diferencia é que hoje os “coronéis”  são modernos gangsters  que se deliciam com as oportunidades do “mercado”, e alem disso ganham ótimos salários para administrar a Gestão das (nossas) coisas públicas. A sociedade está descobrindo isso sozinha. E não é por minha boca ainda.  Sei lá. "-Deus existe".
“Participação”, é só o que eles-nós queremos.

Nós queremos por exemplo que não sejam os tribunais eleitorais que discuta e se encuba da gestão e das formas de organizações político-partidárias por exemplo. Isso teria que ter um fórum permanente de participação comunitária e juntos decidirem as formas de gestão e participação dos cidadãos e não como ainda é  pela exclusão do cidadão  “pessoa pública”. Infelizmente, viu Dona Dilma, em detrimento do grande trabalho do governo federal eu o reconheço, mas diante da realidade dos municípios, e seus bairros, é lá que o filho chora e a mãe não vê, e lá, ainda, a gestão pública das cidades, ainda é muitíssimo pouco. Essa é a realidade brasileira, sob o meu ponto de vista.

J.0.V. (01-07-2014) 





POR IDEIAQUILVICENDA

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

OS ÁTOMOS E O MUNDO INVISIVEL - Teoria Quântica


OS ÁTOMOS E O MUNDO INVISIVEL - Teoria Quântica


          Como todos aqui já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS. Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons e posteriormente em Fêmions, Leptons, Quarks, Bósons, Mésons, Bárions, Hiperons e matematicamente já foi demonstrado (mas ainda não testemunhado) a existência de Protinos, Gluinos, Gravitinos e Neutralinos. É bem possível que ainda consigam dividir mais e mais e mais, até chegarem às partículas “básicas” do universo. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.
(sim, o termo foi usado errôneamente por Kardec e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua idéia inicial fora dos círculos iniciáticos, mas isso é assunto para quando chegarmos no século XIX).
Resumindo: creio que todos concordam que TUDO no universo é formado a partir de uma energia única (vamos chamar de “blocos fundamentais” porque eu sei que “Energia Espírito” vai arrepiar os ouvidos sensíveis de muitos por aqui) e que ela apenas se diversifica na aparência, e que esta diversificação se deve simplesmente ao fato de que estes blocos não contêm a mesma quantidade desta energia. Se todos os blocos fundamentais da composição do universo se apresentassem da mesma maneira, seríamos absolutamente incapazes de diferenciá-los… Em outras palavras: madeira, aço, vidro, borracha, água, uma laranja… todos se apresentariam exatamente da mesma maneira para nossos sentidos objetivos. Até mesmo o ar que respiramos não poderia ser diferenciado de uma pedra!
Mas vivemos em um mundo com infinitas matizes. Como?
Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.
Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.
Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça.
Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal.

E nós temos o que chamamos de “realidade”.
Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.
Estas variações se devem à variação da freqüência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.
Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.
Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:
- Raios Cósmicos
- Raios Gama
- Raios X
- Ultravioleta
- O espectro de cores visíveis
- Infravermelho
- Calor
- Micro-ondas
- Ondas de rádio
- Ultra-sons
- Ondas sonoras
- Odores
- Sabores
- Infra-sons
- Matéria
H. Spencer Lewis,  chegou a construir um aparelho que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas.
Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as freqüências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reis e nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma freqüência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a freqüência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

Física Quântica e a Arca da Aliança 

Antes de começarmos, eu queria sugerir este documentário da BBC  (legendado) justamente sobre física quântica e universos paralelos. Primeiro vou deixar os cientistas falarem, depois dou a versão ocultista.
Como todos aqui já estão cansados de saber, acreditava-se que toda a matéria do universo fosse constituída por ÁTOMOS . Mais tarde, estes átomos foram divididos em Elétrons, Prótons e Nêutrons.
A física de hoje tem uma espécie de tabela que contém todas as partículas elementares: São seis tipos de quark (os tijolos dos prótons e nêutrons, que constituem basicamente tudo o que você enxerga), seis “léptons” (elétrons, neutrinos e mais quatro primos próximos deles) e 4 partículas “fantasmas”, sem peso nenhum, feitas de energia pura. Elas são os “bósons” – os tijolos das forças da natureza. A mais notória é o fóton, o tijolo (ou bóson, se você preferir) da força eletromagnética.
Os fótons que correm por aí são chamados de “luz” ou até mesmo de “sinal de celular” – duas manifestações da força eletromagnética, ainda que bem distintas. As outras partículas de energia pura são os glúons, os elementos que mantém os quarks “colados” (glued) uns aos outros. Temos também os “bósons da força nuclear fraca”, conhecidos como bóson W e bóson Z.
Fechando o grupo das partículas elementares, vem a mais curiosa delas: o Bóson de Higgs. Ele entra como uma ferramenta para explicar porque existem partículas “fantasmas”, sem massa, e “concretas”, com massa. A ideia é que, na verdade, todas as partículas seriam fantasmas (para os Ocultistas, o restante da Árvore da Vida fora Malkuth). Mas algumas deixariam para trás seu estado fantasmagórico ao interagirem com o oceano de bósons de Higgs que permeia o Universo – a ideia foi do físico Peter Higgs, que acabou batizando a coisa. Pronto. Tudo explicado. Os rosacruzes chamavam estas partículas de “Energia Espírito”.
(sim, o termo foi usado errôneamente por Kardec e mantém-se até os dias de hoje com um significado completamente diferente de sua idéia inicial fora dos círculos iniciáticos, mas isso é assunto para quando chegarmos no século XIX).

Resumindo: creio que todos concordam que TUDO no universo é formado a partir de uma energia única (vamos chamar de “blocos fundamentais” porque eu sei que “Energia Espírito” vai arrepiar os ouvidos sensíveis de muitos por aqui) e que ela apenas se diversifica na aparência, e que esta diversificação se deve simplesmente ao fato de que estes blocos não contêm a mesma quantidade desta energia. Se todos os blocos fundamentais da composição do universo se apresentassem da mesma maneira, seríamos absolutamente incapazes de diferenciá-los… Em outras palavras: madeira, aço, vidro, borracha, água, uma laranja… todos se apresentariam exatamente da mesma maneira para nossos sentidos objetivos. Até mesmo o ar que respiramos não poderia ser diferenciado de uma pedra!
Mas vivemos em um mundo com infinitas matizes. Como?
Para responder esta pergunta, precisamos definir o que vem a ser vibração, ou energia vibratória. Para os físicos, trata-se de uma propagação de ondas caracterizadas por freqüência, comprimento e amplitude constantes ou variáveis.
Para ilustrar o que vem a ser esta impressão, vamos nos ater a um exemplo simples: Imagine as ondas no mar e um barquinho sobre elas. Conforme as ondas se movimentam, o barco oscila para cima e para baixo, mas não se mexe. Para um observador estático, o barco estaria se movimentando apenas para cima e para baixo.
Agora vamos começar a dar nó na sua cabeça.
Este exemplo considera ondas em cenário em 2 dimensões físicas (e uma temporal) e um observador em 1 dimensão física (e uma temporal). Agora vamos imaginar um cenário matematicamente possível de ondas se propagando em N dimensões cujos efeitos só são percebidos pelo observador que está em um mundo com 3 dimensões físicas e uma temporal.
E nós temos o que chamamos de “realidade”.
Então, onde você está vendo uma maçã, na verdade, temos vibrações destes blocos fundamentais em N planos dimensionais cujo resultado palpável no plano físico seria um objeto com forma de maçã, cor de maçã, gosto de maçã, cheiro de maçã, textura de maçã e, quando em contato com os seus dentes, barulho de maçã.
Estas variações se devem à variação da freqüência, comprimento e amplitude destas ondas em N dimensões. Os Rosacruzes da Idade Média chamavam esta multiplicidade de “teclados vibratórios” e conseguiram designar diversos fenômenos físicos dentro do mesmo diagrama. Desde raios cósmicos até as cores, cheiros e texturas.
Há um experimento simples para demonstrar isto, realizado pelo cientista rosacruz JOHN DALTON  no século XIX. O experimento consistia em girar uma bola de aço ao redor de si mesma, com velocidade crescente. Enquanto a rotação mantinha-se fraca, não havia alteração perceptível. Aumentando o movimento, chegou a um ponto onde os contornos da esfera já não eram mais perceptíveis. E depois outro momento onde o movimento começou a emitir um som. Aumentando a rotação ainda mais, a emissão de som tornou-se mais aguda e em seguida a bola tomou uma coloração avermelhada. No máximo de velocidade mecanicamente possível na época, a bola começou a emitir calor. Segundo Dalton, uma rotação infinitamente mais rápida faria a bola se tornar invisível e acabaria por desintegrá-la.
Colocando estes dados em nosso “Teclado de Espírito” temos, do ponto de vista metafísico, em apenas UMA escala:
- Raios Cósmicos
- Raios Gama
- Raios X
- Ultravioleta
- O espectro de cores visíveis
- Infravermelho
- Calor
- Micro-ondas
- Ondas de rádio
- Ultra-sons
- Ondas sonoras
- Odores
- Sabores
- Infra-sons
- Matéria
H. Spencer Lewis, Imperator da AMORC, chegou a construir um aparelho que convertia notas musicais em cores entre suas várias invenções e descobertas científicas .
Os iniciados gregos, os sacerdotes egípcios e aqueles que vieram antes deles já mediam as freqüências pelo número de vibrações por segundo, especialmente no campo da música. A prova disto está na Câmara dos Reise nos estudos pitagóricos que falarei mais adiante. Além disto, eles já haviam percebido que a nota emitida por uma corda tinha uma freqüência que também variava na proporção de seu comprimento. Trabalhando com uma harpa, ele descobriu que a freqüência dobra de uma oitava para a outra, ou seja, se o Dó vibra a 256hz, a oitava superior será 512hz e assim por diante.

O número mágico 7
Dentro de uma oitava, na música existem sempre 7 graduações, repetidas em um ritmo cada vez mais grave e cada vez mais agudo… dó ré mi fá sol lá si e o dó da oitava seguinte… ou sete cores no arco-íris, sete tons básicos de perfume, sete temperos básicos e assim por diante. Claro que dentro destas 7 notas básicas existem uma infinidade de sub-tons, sub-cores e sub-cheiros, formando todo o multiverso que conhecemos.
Quem quiser brincar, há um simulador de piano para baixar neste SITE .

Os leitores mais atentos já perceberam que, se esta seqüência de sete notas se repete em todos os campos do teclado de vibrações, existe um dó, um ré, um mi, um fá, um lá e um si em todas as escalas o teclado, ou seja, existe uma correspondência de cheiro para o dó, uma cor, uma cor psíquica, um sabor, uma textura, e assim por diante… Quem já estudou alguma coisa de alquimia e kabbalah começa a entender porque associamos certos planetas a certas cores, metais, sons, incensos, velas e músicas em nossos rituais…

O mundo Invisível
Como eu disse acima, estamos estudando a projeção de N dimensões em nossas 3 dimensões físicas. E estas vibrações se sobrepõem e se combinam. Um exemplo prático é que o mesmo dó quando tocado por um piano, violino, violão, bateria, saxofone, etc. são bastante diferentes, apesar de serem perfeitamente identificados como dó.
Conforme eu tinha explicado no post do O Grande Computador Celeste – parte I, existem dimensões fora do que chamamos “plano material”. Traduzindo para uma linguagem científica:
Quando falamos de sons, existem os infrasons, a faixa de sons audíveis e os ultrassons. Quando falamos de cores, temos o infravermelho, a faixa de cores visíveis e o ultravioleta, Quando falamos de cheiros, existem os cheiros que não conseguimos sentir, a faixa de cheiros humana e os ferormônios. E quando falamos de matéria, temos a escala tangível de densidades e as faixas que não conseguimos detectar AINDA. São nestas faixas que ficam os “fantasmas”, “sonhos”, “pensamentos”, “construtos astrais”, “emoções” e afins. Acreditem, assim como os cientistas ortodoxos descobriram o infravermelho, ultravioleta, infrasom e o ultrassom, é apenas uma questão de tempo até existirem aparelhos capazes de detectar estas outras dimensões materiais.
Cena do filme Ghost


O visível e o Invisível
Estas faixas de vibração de matéria às vezes se sobrepõem. É possível interferir nestes campos eletromagnéticos sutis através de ondas mentais ou emocionais. É o que as religiões espiritualistas chamam de médiuns (aquele que é mediador). Da mesma maneira que perfumistas conseguem identificar cheiros que não conseguimos, estas pessoas enxergam vibrações que não somos capazes de enxergar, ou escutam vozes que não escutamos, ou sentem cheiros que não estão no plano físico. Boa parte destas pessoas, por pura ignorância, são taxados de “loucos” ou “esquizofrênicos”. Da mesma forma, entidades que estejam nestas outras faixas de vibração conseguem, mediante esforço mental, afetar o plano material (os chamados “poltergeists”, “ouijas”, “jogo do copo”, “mesas girantes”, “possessão” e outros fenômenos parapsíquicos). Da mesma forma os ocultistas conseguem aprisionar espíritos em círculos, praticar exorcismos, traçar círculos de proteção ou limpar as energias de algum local.
Se vocês quiserem, peçam nos comentários que eu faço um post “padre Quevedo” explicando racionalmente como funcionam os principais fenômenos “sobrenaturais” envolvendo fantasmas do ponto de vista eletromagnético.
A explicação sobre faixas de freqüência vibratória demonstra facilmente que praticamente TODAS as histórias de assombrações, fantasmas e poltergeists nada possuem de sobrenatural, sendo apenas manifestações energéticas de planos sobrepostos. Claro que, obviamente, existe uma quantidade ABSURDAMENTE ENORME de charlatões ou embusteiros neste meio, como oJohn Edward , por exemplo. Mas se por acaso alguma pessoa de sua confiança (sua mãe, ou tia, ou avô) tiver alguma história “sobrenatural” para contar, especialmente se ele tiver planetas do seu mapa astral no signo de Peixes, pense duas vezes antes de achar que ele está louco.
Muita gente não gosta de estudar estes fenômenos porque os profanos adoram misturar “mundo espiritual” com “religião”. Quem não gostar da parte religiosa destes estudos (e eu sou um deles), procure pela internet por “espiritualismo laico” ou “Rosacruz Áurea” e você vai encontrar pessoas que estudam estes fenômenos totalmente desvencilhados de religião. Alguns até mesmo são ateus!
E, da mesma maneira, cores, sons, cheiros, texturas e principalmente música podem afetar nossos estados mentais e emocionais, pois suas vibrações interferem nas vibrações sutis de nossos pensamentos e emoções (é o velho truque de pintar as paredes das fastfoods de vermelho e amarelo para despertar o apetite). Estudamos este tipo de coisa na SEMIÓTICA  e em MENSAGENS SUBLIMINARES . Nos rituais de magia cerimonial, estes fatores são fundamentais para harmonizar as freqüências mentais desejadas para cara tipo de operação mágica (vou falar mais sobre isso quando falar de xamanismo).
E onde se entram os chakras?
Calma, crianças… já vamos chegar lá… antes vamos falar de magnetismo. A Terra, além de gerar um campo eletromagnético que todo mundo já aprendeu na escola, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força (todo mundo já fez a brincadeira da LIMALHA DE FERRO  na escola, certo?), na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY  conforme já expliquei na outra coluna.
Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.
E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.
Os chakras são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas N dimensões metafísicas).
Os chacras são em número de 7 (mas você já não está mais surpreso com isso, certo?) e estão associados a cores, sons, cheiros e tudo mais nas nossas grandezas escalares, inclusive o tempo (dias da semana) e outros ritmos circadianos.


Fontes: Teoria da Conspiração http://www.deldebbio.com.br/

Reeditado por ideiaquilvicenda

domingo, 4 de novembro de 2012

"Inteligência Genético Sensorial"




"Inteligência Genético Sensorial"


O que vem a ser Inteligência Genético Sensorial?

Entendendo ser a interatividade fator essencial na formação da inteligência e sendo essa interatividade todos os sentidos inteligíveis resultantes entre a ação e o objeto da ação do ser que interage. 
Nesse trabalho, procuramos dar extrema valorização ao sentir (resultado do ato de agir externado através da emoção),  já que ele próprio, "o ato de sentir", resultaria da interatividade (processo pelo qual o ser constrói o conhecimento). Devido o "ato de sentir" estar vinculado diretamente aos órgãos dos sentidos (visão, tato, paladar, olfato, audição, etc,) através dos neurônios sensoriais, que nos conetam com o mundo. Procuramos pesquisar trabalhos científicos da área da inteligência e do conhecimento que valorizem os sentidos (órgãos sensoriais) no processo se construção do conhecimento e na fundamentação das atuais teorias sobre as estruturas da inteligência, na tentativa de nos conciliar com as hipóteses e teorias já existentes, mas, pouca coisa encontramos.


Por considerar o meio (ambiente) como sujeito maior das interações com nossos sentidos, buscamos nas escolas psicológicas hipóteses que destacam sua importância na formação do conhecimento. Segundo a concepção funcional (Dewey e Angel), a inteligência deve ser entendida como a capacidade da adaptação do indivíduo ao meio. E, CLARARÈDE (defensor dessa escola), em sua pedagogia coloca a inteligência como sendo a “capacidade do ser de resolver problemas novos pelo pensamento”. Sendo a base dessa teoria pedagógica a Psicologia empírica de Lucke, Berkeley e Hume, neles, como na maioria dos autores dessa escola, há uma valorização da experiência para se atingir o conhecimento. Embora deixem claro que a inteligência localiza-se no sistema nervoso central (cérebro), talvez influenciados pelos anatomistas dos primeiros séculos que claramente confundiam a inteligência apenas como ato de pensar,   (pensavam que esta se exteriorizava apenas através da razão ou seja do pensamento racional), também na Epistemologia e Psicologia do Pensamento de PIAGET, em sua tese ‘Estruturação do Pensamento Racional’, coloca-se a inteligência como sendo um processo apenas de ordem mental ou seja, coloca a mente ou o raciocínio como a única coisa ‘capaz de compreender a interação entre o objeto e a ação’, o que a nosso ver acaba também por submeter essa acão de  interatividade à razão; “é por meio da interação com o meio que o sujeito constrói suas estruturas mentais e seu conhecimento, sendo ambas indissociáveis” - (Piaget). É nisso discordamos, por achar que a 'interatividade da ação' esta mais relacionada ao 'sentir' do que ao 'pensar'. Para nós, a inteligência faz parte do processo vital, sendo a própria capacidade do ser em interagir, (executar uma ação). Na qual a razão ou seja, o pensamento, seria apenas uma nuança de todo o processo, independendo assim a ação da razão.


BION,W.R., psicanalista inglês acreditava que só é possível o aprendizado através da experiência, de aprender através da experiência, “podemos chamar a essa experiência de “ações de interação”. A experiência é o encontro do mundo interno (que é o de desejos), com o mundo externo (que é feito de realidade), ou é, o encontro do “eu" e o “outro”; uma planta, um animal, uma montanha, um ecossistema, ou outra pessoa. Se desse encontro surgir um sentido, (um aprendizado), então seremos capazes, na opinião de Bion, de alavancarmos os aspectos sadios da personalidade, expandirmos a mente pensante e utilizarmos amorosamente a parte psicótica da nossa mente que sempre nos acompanha”, extraído de Teoria Geral da Interatividade - NASSER, J.M. Acreditamos que Bion se aproxima muito daquilo que queremos entender por inteligência, quando relaciona o ato de aprender à ‘ações de interação’, estando a 'expansão mental' citada na sua obra, relacionada a esse 'saber holístico', resultado da experiência de 'máxima interatividade'. E este, não seria outro senão o "insight cognitivo". isto é, a compreensão interna das 'relações' essenciais. E no que se refere ao 'ambiente', seria a ‘consciência ambiental’, atingida, alcançada, quando o ser relaciona-se em 'interatividade máxima' com o meio.


Essa “consciência ambiental” de que tratamos, é algum tipo de ciência (saber), que independe desse conhecimento acadêmico formal. Depende sim, de um conhecimento interior, um auto-conhecimento, - (interno não externo). Ela ocorreria noutro nível estrutural de compreensão ou, tipo de inteligência. Diferente dessa que elabora raciocínios lógicos, armazena informações, ou seja, da chamada inteligência racional. PIAGET (em sua Psicologia Genética), quando trata dos estádios de desenvolvimento da inteligência racional, em seu primeiro estádio, o do 'nível cognitivo' dos 'esquemas reflexos da inteligência sensório-motora': ’’Na medida em que uma estrutura implica a existência de um certo equilíbrio dos intercâmbios cognitivos do sujeito com o mundo que o rodeia, esta condição vale postular que a nova postura da lugar a um equilíbrio, isto é, permite intercâmbios mais ricos e variados.”(PIAGET - Psicologia genética). Ele chega muito próximo do que propomos entender como ‘inteligência genético’. Pois, nessa fase, a criança reflete uma inteligência que já nasceu com ela. Por isso, não existe muita diferença entre recém nascidos de diferentes espécies de primatas, assim como também são muito semelhantes os embriões entre os mamíferos. Assim, Piaget discorda de serem as estruturas mentais pré-formadas, ou seja, programadas pelos 'genes'. E nos estádios seguintes segundo sua teoria; ‘o pré operatório', o das operações concretas e o das operações formais’, "deixa de valorizar a importância dos sentidos na formação da inteligência", pôr achar que já está constituído, ou construído, o 'núcleo do pensamento racional' sobre o qual ele elabora sua 'Epistemologia do pensamento'.


Considerando que a ‘consciência natural’, independe do pensamento racional e de qualquer saber elaborado. E sendo ela de fundamental importância na constituição do conhecimento instintivo no ser. ou relacional na espécie. Portanto, na formação da inteligência, ou de um 'novo tipo de inteligência', propomos então, nomear de inteligência genético, ou genético inteligência’, essa consciência que o ser humano possui ou adquire espontaneamente sobre a natureza. Sendo a terminologia genético, por acreditar que ela ocorra no interior de todas as células. Sendo assim, transmitida através do 'genótipo da espécie', (daí deriva-se o nome). De forma que, todo tipo de "vida é a própria inteligência". Sendo a "genético inteligência" própria da célula, aquela que faz a espécie manter-se viva e perpetuar-se. 
Segundo PIAGET - “... a carga genética estabelece o potencial racional do indivíduo, que pode ou não desenvolver- se...”. A psicologia genética piagetiana estuda as origens ou seja, a gênese da inteligência. A uma fase posterior a inteligência genético nomeamos de “inteligência genético sensorial“ou, “inteligência sensogenética”. Esta seria uma evolução da primeira e se desenvolveria nos seres vivos que já apresentam células especializadas o bastante para desempenharem função de interpretarem o mundo (o ambiente): 'os axônios ou células sensoriais'. 

A 'inteligência genético sensorial', seria então uma evolução da primeira, ou seja da 'inteligência genético'. Aparecendo nas espécies que já evoluíram o bastante para já apresentarem um 'sistema sensorial' completo ou, 'outro tipo órgão de sentido'. Essa inteligência genético sensorial localizar-se-ia assim, nas 'células sensoriais', de onde partiriam as informações (mensagens). Produzidas e já decodificadas ao nível das sinapses, rumo ao cérebro, (quando este existir). Através das célula lisas e estriadas, dos músculos do nosso sistema motor, (ex.: experiência de produção de eletricidade no músculo da rã). Assim, todo 'neurônio sensorial' ( axônios) caberia armazenar informações e fazer a transdução, ou seja torna-las inteligíveis ao celebro. Seria como se cada célula sensorial fosse um micro-chip, (ou um pequeno cérebro). Capaz por si só de decodificar as impressões do meio e traduzi-las de forma 'inteligível', ou inteligente. Podendo assim, adquirir maior ou menor importância de acordo com o grau de 'especialização' adquirido pelos 'órgãos de sentidos' na espécie. Assim, nos quirópteros (morcegos), se comparado a outros mamíferos, apresenta pequena capacidade craniana e pouca visão, sendo sua 'inteligência genético sensorial', extremamente desenvolvida, principalmente ao nível do sistema auditivo (eco-localização).


No ser humano, a 'inteligência genético sensorial' teria papel importante na fase preliminar de 'adaptação do homem ao meio'.


Segundo essa hipótese, durante sua evolução o homem teria desenvolvido de forma equilibrada diversos órgãos de sentidos, o que o possibilitaria de ‘múltiplas inteligências’, (modelo de GARDNER, H.). Supostamente, em um determinado momento de sua história evolutiva, de forma espontânea ou não, ele passou a dar preferência a 'racionalidade', ou a 'faculdade do raciocínio', em detrimento das demais.


Diferente da inteligência dita 'racional', a inteligência 'genético sensorial', não seria um sistema fechado. Pois, ela faz parte do meio, sendo sua origem anterior a 'célula ovo', ou seja, a 'proto-célula', (DNA+Coacervado). Para compreender suas estruturas seria necessário muitas e exaustivas pesquisas mas, em sendo um sistema aberto, ‘o próprio ambiente’, segundo a concepção sistêmica: (Sistema: reunião, grupo - um conjunto de elementos interligados, coordenados entre si e que funcionam como uma estrutura organizada). Seria pouco provável que seus níveis de regulação se atenham aos das estruturas cognitivas de Piaget - (Sistema fechado localizado no córtex cerebral, próprias do pensamento racional), cabendo ao ambiente, ’meio externo’ em 'interatividade' com o ‘meio interno’, (o metabolismo celular), sua 'regulação e equilíbrio'. Sendo esse processo desenvolvido ao nível da sinapses, “Sinapse: ligação-centelha entre neurônios, mas também entre neurônios e outras categorias celulares onde ocorrem a passagem dos sinais elétricos, "conduzidos através de processo eletro-químico”, sendo possível então que a 'inteligência genética sensorial' e sua evolução seja explicada segundo a (Teoria da “epigênese por estabilização seletiva"). Teoria segundo a qual, o aprendizado se dá através das sinapses realizadas ao nível do conjuntos das células nervosas, de acordo com uma “instrução do ser no 'meio' 'ambiente'. Ou seja, a cada ação ocorreriam diversas sinapses, 'formando uma combinação de conexões ao longo do sistema nervoso'. O resultado da 'ação', ou seja, o como a ação é sentida pelo indivíduo, é que determinaria a aprendizagem. Assim, a 'aprendizagem' (não confundirmos com memorização), seria o 'ato de armazenagem dos resultados das ações sinápticas nos genes do conjunto de células nervosas que sofreu a ação' ou que recebeu a informação de outra categoria celular no genoma da espécie. Assim, a aprendizagem só se dá quando o indivíduo armazena a 'ação sináptica' ou seja, quando a 'interação' é 'relevante para o ser'. Como a cada ação ocorrem milhões de ssinapses, apenas as 'novas ações' são relevantes. Sendo as outras eliminadas, “assim, para entendermos o que é ser vermelho, precisamos vê-lo pelo menos e apenas uma vez”. Assim, para CHANGEUX, aprender é também eliminar: “A epigênese exerce a sua seleção em disposições sinápticas pré-formadas. Aprender é estabilizar combinações sinápticas preestabelecidas e eliminar outras”. (CHANGEUX, J.P.- O Homem Neuronal).



Acreditamos não tratar-se 'apenas' de uma inteligência primitiva já superada pela inteligência racional, sendo o homem desde sua origem portador da 'inteligência genético sensorial' e razão da sua perpetuação. Supostamente, o que teria havido é que em determinado momento histórico, o homem passou a desenvolver o raciocínio.

Para Wallom; 'contestador do pensamento de Levi-Bruhl', que em seus estudos antropológicos ‘comparou a mentalidade da sociedade atual com a de sociedades primitivas, atribuindo racionalidade a primeira e à segunda irracionalidade, aproximando assim o conceito de que o 'pensamento da criança ao do homem primitivo, classificando ambos como 'pré-lógicos'. Wallom contesta essa posição e identifica nos 'mitos', uma tentativa racional de explicar o 'real'. Assim, afirma ser 'todo o pensamento', tanto primitivo quanto o lógico, expressão da razão. Podemos assim, separar claramente o que é 'inteligência sensível' (realidade) e 'inteligência racional'(imaginária-pensamento). Já não é tão evidente que apenas o homem e nenhuma outra espécie mais, possui o que chamamos de ‘raciocínio' - 'resolução de problemas adaptativos'. Experiências com cefalópodes (polvo), mostraram que algumas espécies são capazes de em poucos segundos abrir um vidro com tampa rosqueada e dali retirar o alimento. Portanto, não podemos mais afirmar que as outras espécies são desprovidas de 'inteligência'. Donde podemos concluir que inteligência não é apenas 'pensamento' e nem localiza-se apenas no 'cérebro', embora a este, se destine a importante tarefa de 'analisar o estímulo' e 'devolver a resposta para o sistema nervoso' (neurônios sensoriais) que traduz a percepção, armazenando ou não a mensagem, dependente de uma seleção prévia, (segundo teoria da epigênese seletiva), no gene da(s) célula(s) que sofreu ação.



Acreditamos que no homem, essa inteligência genética sensorial nasce com o indivíduo, pois, está em sua 'bagagem genética', desde o aparecimento do 'proto-homem'. Desenvolvendo-se aceleradamente até aproximadamente os dois anos de idade (estádio sensório-motora de Piaget), e a partir daí, passaria a ser reprimida pelas próprias condições ambientais; sociais e antropológicas, 'onde esta criança passa a ser criada'. ou seja, 'inserida no ambiente'. Até os dois anos, (estádio sensório-motora), a inteligência é cognitiva (Cognitivismo, teoria de AUSUBEL, David), segundo a qual, a aprendizagem é o resultado da comunicação (interação) com o meio, e se acumula sob a forma de uma riqueza de conteúdos cognitivos. A partir do estádio sensório-motora, quando a criança inicia seu contato racional com o meio, ela passaria a ser condicionada, (Teoria da Reação Condicional de PAVLOV), segundo a qual, o tipo do meio e as condições do ambiente é que irão dizer que tipo de inteligência o indivíduo irá desenvolver.


Como exemplo, de como atua os sentidos na formação da 'inteligência genético sensorial', imagine-se num quarto escuro. Onde você não possa usar qualquer órgão dos sentidos, podendo usar apenas sua inteligência racional. Procure descrever agora, o ambiente desse quarto. O que você diria? - Nada. Você nada sabe sobre ele, a não ser que 'apenas é um quarto'. Imagine agora se você puder tocar na parede, poderá dizer que sua textura é macia, se você cheirá-la dirá: - cheira tinta. Se você tocá-la com a língua dirá: - que a tinta tem um sabor cáustico. Se você liberar os ouvidos entenderá que essas paredes são finas o bastante para deixar que penetre o ruído da rua. Se você abrir os olhos vera que essa parede é branca, e que o quarto está iluminado. Outros sentidos de dirão ainda que a temperatura e a luminosidade do ambiente são agradáveis. Essas informações são suficientes para uma tomada de decisão sobre permanecer ou sair da quarto, transformado. Sendo que esta forma de 'inteligência', ligada aos órgãos dos sentidos, manifesta-se no ser humano toda vez que este 'interage diretamente no meio que o envolve'. Assim, quando PIAGET afirma: “Efetivamente, só conhecemos um objeto atuando sobre este e o transformando (da mesma forma que o organismo só reage face ao meio assimilando-o no sentido amplo do termo)”. Sobre a 'inteligência genético' sensorial, diríamos: “Só se conhece um objeto interagindo com ele no 'meio' do qual ambos fazem parte, não necessariamente transformando-o, mas sempre sendo transformado”.





Monografia referente ao curso de “Especialização em Fundamentos e Metodologia do Ensino de Ciências 1° e 2º Graus” Prof. Vicente Jerônimo de Oliveira
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Fontes:






Texto de: "Proposta de uma visão holística da ciência para o exito em educação ambiental":http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2012/10/proposta-de-uma-visao-holistica-da.html