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sábado, 31 de agosto de 2013

História do Vaticano sob o Domínio da Opus Dei - Loja Maçônica P2


A RENUNCIA DO PAPA BENTO XVI, 

O CARDEAL RATZINGER (EX-SOLDADO NAZISTA DA JUVENTUDE HITLERISTA RENUNCIA AO PAPADO)


O SOLDADO RATZINGER DA JUVENTUDE HITLERISTA




"Caríssimos Irmãos,

Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.


Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.



O último Papa


Sobre o Papa que virá depois de Bento XVI, São Malaquias disse:

In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus,

qui pascet oves in multis tribulationibus,

quibus transactis civitas septicollis diruetur,

et Iudex tremêndus iudicabit populum suum.

Finis.

O que pode ser traduzido por:

Na perseguição final à sagrada Igreja Romana reinará Pedro Romano,

que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências,

sendo que então, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída

e o formidável juíz julgará o seu povo.

Fim. 


O ACORDO ENTRE HITLER E A IGREJA CATÓLICA!!!!!!!!!
Hitler cumprimenta bispos católicos

GRANDES AMIGOS.... por Augusto Buonicore

Este artigo não tratará do atual pontífice, Bento XVI, apesar de ter sido membro da juventude hitlerista, e nem da onda clerical reacionária que varre várias regiões do mundo, especialmente no Leste Europeu. Na Polônia, por exemplo, o Estado dá suas mãos à cúpula Igreja Católica para 
essuscitar o que de pior existe na tradição conservadora cristã: o anticomunismo, o anti-semitismo, a homo-fobia e a misogini.
Trataremos aqui de outro momento histórico, quando foram estabelecidas sombrias relações entre o papado e o nazi-fascismo. Talvez estas reflexões sobre o passado nos ajudem a elucidar os dramas do tempo presente. Este artigo utilizará amplamente as referências contidas no livro O papa de Hitler do professor e jornalista liberal inglês John Cornwell.


O Tratado de Latrão: O papado e o fascismo italiano

No ano de 1860 o Estado Italiano, que caminhava para unificação, se apoderou de todos os domínios do Papa, menos Roma. A cidade continuava a ser protegida pelas tropas francesas de Napoleão III. Como resposta aos novos tempos de revolução o Papa Pio IX aprovou o documento “Sílabo de erros” (1864) – denunciando os grandes malefícios da modernidade: a democracia, o socialismo, a maçonaria e o racionalismo.


Seguindo na trilha do reacionarismo clerical, em 1870, o concílio Vaticano I estabeleceu o dogma da infalibilidade do Papa. Este, como legítimo representante de Deus na terra, estaria imune aos erros humanos. No entanto, antes que o Concílio chegasse ao fim, as tropas francesas foram obrigadas a abandonar Roma para defender sua própria capital, ameaçada pelos prussianos. Imediatamente o exército italiano entrou na cidade, unificando finalmente o país. Ao papado coube apenas o pequeno território: o Vaticano.


Pio IX recusou qualquer acordo com o governo italiano e pregou a abstenção política dos católicos. O ambiente clerical se tornou cada vez mais reacionário. As pazes entre o Vaticano e o Estado Italiano só pode ser estabelecida com a ascensão do fascismo ao poder em 1922.

Em fevereiro de 1929 o papa Pio XI firmou com Mussolini o Tratado de Latrão, através do qual o catolicismo voltava a ser a religião oficial e o Estado passava a aceitar os casamentos religiosos. A Santa Sé também expandiria sua soberania para outros prédios e igrejas de Roma, além do Palácio de verão em Castel Gandolfo. O fascismo italiano ainda pagaria uma indenização equivalente a 85 milhões de dólares pelos territórios e propriedades expropriados durante o processo de unificação italiana. Assim, o Santo Padre pode se referir a Mussolini como “um homem enviado pela Providência”.

Pelo Tratado de Latrão, os católicos deveriam se abster da política, especialmente de uma política autônoma que se contrapusesse ao governo fascista. A conseqüência imediata deste acordo foi o fechamento do Partido Popular (católico) e o exílio de seus principais líderes. Enquanto o Papa e os fascistas comemoravam, dezenas de milhares de italianos, muito deles católicos, padeciam sob torturas nas inóspitas prisões do regime.

Hitler, ainda sonhando com o poder, rejubilou-se com as boas novas vindas de Roma. Escreveu ele: “O fato de que a Igreja Católica chegou a um acordo com a Itália fascista (…) prova que além de qualquer dúvida que o mundo das idéias fascistas é mais próximo do cristianismo do que o liberalismo judeu ou mesmo o marxismo ateu, a que o Partido do Centro Católico se considera tão ligado”. O Tratado de Latrão foi o primeiro torpedo dirigido contra os liberais e democratas católicos da Itália e da Alemanha, outros viriam.

Quando Mussolini invadiu a Etiópia, em 1935, o Vaticano não protestou e o alto clero italiano, sem amarras morais, exultou com a aventura colonialista. Um bispo declarou: “Ó Duce, a Itália hoje é fascista e os corações de todos italianos batem junto com o seu!”. “A Nação está disposta a qualquer sacrifício que garanta o triunfo da paz e das civilizações romana e cristã”. Enquanto isso armas químicas caiam sobre as cabeças da indefesa população etíope.


O papa e a ascensão do nazismo


Em novembro de 1918 os operários alemães, seguindo o exemplo de seus camaradas russos, derrubaram o seu Imperador e fundaram uma República Democrática, que chegou mesmo a se anunciar como uma República Socialista. Mas, a capitulação da direção do Partido Social-Democrata Alemão frustrou os sonhos dos revolucionários.

Em Munique um dos principais líderes era Eisner que, em fevereiro de 1919, seria brutalmente assassinado por ativistas de extrema-direita. A resposta do governo socialista ao crime foi o endurecimento com os setores contra-revolucionários, no qual se incluía a cúpula da Igreja Católica. Neste quadro conturbado o Núncio papal Eugênio Pacelli, futuro papa Pio XII, foi obrigado a estabelecer delicadas negociações com o novo governo democrático e socialista.

Assim ele descreveu o seu primeiro encontro com os operários e as operárias socialistas: “A cena no palácio era indescritível (…) o prédio, outrora a residência de um rei, ressoava com gritos, uma linguagem vil e profana (…) No meio de tudo isso, um bando de mulheres, de aparência duvidosa, judias como todos ali, refastelava-se em todas as salas, como uma atitude devassa e sorrisos sugestivos. Quem mandava nessa turba feminina era a amante de Levien, uma jovem russa, judia e divorciada.

Foi a ela que a Nunciatura teve de prestar sua homenagem, a fim de prosseguir sua missão”. O dirigente socialista Levien não lhe causou melhor impressão: era “russo e judeu” “pálido, sujo, olhos de drogado, voz rouca, vulgar, repulsivo”. Assim a Igreja católica via os representantes do proletariado alemão.

No auge da República de Weimar, os católicos representavam 1/3 da população alemã e tinham uma força política ainda maior. A Juventude Católica possuía mais de 1,5 milhões de membros e existiam 400 jornais católicos diários. O tradicional Partido de Centro Católico era o segundo maior do país, perdia apenas para o Partido Social-Democrata Alemão. Era nele que, até então, a grande burguesia desaguava seu dinheiro e voto contra o socialismo.

Após a grande crise do capitalismo de 1929, a Alemanha teve sua economia desorganizada. Aumentou a radicalização política. Visando derrotar o movimento operário e socialista, a grande burguesia monopolista muda de aliado, abandona os católicos e passa agora a jogar suas fichas nos nacional-socialistas liderados por Hitler.

Já nas eleições de 1930, o Partido de Centro perdeu espaço para os nazistas, que passaram a ser a segunda força eleitoral. Naqueles dias ainda eram duros os embates entre os centristas católicos e os nazistas. Vários padres, com anuência dos bispos, proibiam os nazistas freqüentar as igrejas enquanto fardados. No entanto, esta resistência estava prestes a desaparecer.

Sob a cabeça dos católicos alemães, o Vaticano tecia sua pérfida trama. Em janeiro de 1933 Hitler assumiu o poder. Estavam dadas as condições para que se estabelecesse uma concordata com o Reich alemão do mesmo tipo que fora assinada com o governo fascista da Itália.


Para testar sua força, uma das primeiras medidas do governo nazista foi apresentar um projeto de Lei de Exceção, através do qual Hitler ficava autorizado a aprovar leis sem consultar o parlamento. Vários dirigentes do Partido de Centro resistiram em dar carta branca ao novo governo.


Então o Vaticano entrou no jogo e pressionou para que eles votassem favoravelmente – pois esta era uma das condições para a assinatura da concordata. Apenas os socialistas e comunistas votaram contra a lei de exceção. Estava aberto o caminho da ditadura nazista, com a benção de Roma.

Em julho daquele mesmo ano, Pacelli, em nome de Pio XI, assinou a concordata com o governo nazista. A partir de então a Igreja Católica e todas as suas organizações deveriam se afastar de qualquer de ação política e social. Em troca o papado poderia impor suas leis canônicas a todos os católicos alemães, além de receber privilégios espaciais para o clero e suas escolas.

Naquele mesmo mês, como aconteceu na Itália, o Partido Católico se dissolveu e muitos de seus líderes seguiram o caminho do exílio. A repressão aos católicos militantes continuou duríssima, com espancamentos e internações em campos de concentração. Muitos acabaram sendo assassinados ao lado de comunistas e judeus.

Um ex-chanceler centro-católico chegou a afirmar que por trás daquela concordata estava Pacelli, que visualizava “um Estado autoritário e uma Igreja autoritária dirigida pela burocracia do Vaticano, os dois concluindo uma eterna aliança. Por esse motivo, os partidos parlamentares católicos (…) eram inconvenientes (…), sendo extintos sem qualquer arrependimento”. Portanto não se tratava mais de barrar apenas o perigo comunista e sim abolir a própria democracia liberal.

Logo após a concordata, o Führer afirmou orgulhoso: “só se pode considerar isso como uma grande realização. A concordata proporcionará uma oportunidade à Alemanha e criará uma área de confiança bastante significativa na luta em desenvolvimentos contra o judaísmo internacional”. Continuou: “O fato de o Vaticano estar concluindo um tratado com a nova Alemanha significa o reconhecimento do Estado nacional-socialista pela Igreja Católica. Esse tratado comprova para o mundo inteiro, de maneira clara e inequívoca, que a insinuação de que o nacional-socialismo é hostil à religião não passa de uma mentira”. Todas as barreiras de ordem moral, que separavam nazistas e católicos, foram minadas pelo Vaticano.

Em abril de 1933 começaram as primeiras perseguições massivas contra a comunidade judaica, através do boicote aos seus estabelecimentos comerciais e espancamentos de judeus por tropas das SA. A primeira resposta dos líderes máximos da Igreja alemã foi: “Os judeus que ajudem a si próprios”. Sem dúvida, uma frase muito cristã.

Durante a Guerra Civil na Espanha, em 1936, Hitler se encontrou com o Cardeal Faulhaber, de Munique. A pauta era a ameaça representada pelo comunismo. O Cardeal deu sua impressão sobre o amistoso encontro com Sr. Hitler: “O Führer possui uma habilidade diplomática e social melhor do que um soberano nato (…) Não resta a menor dúvida de que o chanceler vive com a fé em Deus. Ele reconhece o cristianismo como base da cultura ocidental”. Em seguida elaborou uma carta pastoral que foi lida nas igrejas alemãs, nela pregava a cooperação entre católicos e nazistas contra o comunismo ateu.

No final de 1938 estourou a violência contra os judeus. Numa única noite de novembro, a “noite dos cristais”, mais de 800 deles foram assassinados, 26 mil enviados para campos de concentração, centenas de Sinagogas e estabelecimentos destruídos. Depois deste dia fatídico os judeus foram obrigados a portar a estrela de David nas roupas.

Enquanto o holocausto judeu dava seus primeiros passos na Alemanha, Pacelli assumia o trono pontífice. Quatro dias depois escreveu à Hitler: “Ao ilustre Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler do Reich Alemão! No início do nosso pontificado, desejamos lhe assegurar que permanecemos devotados ao bem-estar do povo alemão confiado a sua liderança”. Nenhuma admoestação em relação à repressão contra os judeus e setores de oposição, nos quais se incluíam vários católicos.

Quando Hitler e Mussolini invadiram a Iugoslávia, eles permitiram a criação de uma Croácia Independente sob o comando do líder fascista Ante Pavelic. Os croatas eram católicos e se consideravam arianos. Sob seu reinado de terror iniciou-se uma limpeza étnica na região. 487 mil sérvios, 30 mil judeus e 27 mil ciganos foram assassinados barbaramente pelos bandos fascistas de Paveli. À frente desses bandos sanguinários estavam os padres franciscanos. O Vaticano imediatamente reconheceu o novo Estado e Pio XII se referiu a ele como “posto avançado do cristianismo nos Bálcãs”. Uma das eminências pardas daquele regime de terror era o bispo Stepinac – que acabou sendo beatificado por João Paulo II em 1998.

Em 1942 o Papa já tinha todas as informações sobre o projeto de “Solução Final”. Operação que visava eliminar judeus, ciganos e eslavos da Europa. Entre 1933 e 1944 mais de seis milhões de judeus foram assassinados nos campos de extermínios nazistas. Depois de forte pressão das forças aliadas – e de muitos católicos e judeus-, Pio XII preparou uma homilia de Natal que visava denunciar esta situação. Para decepção geral ela acabou sendo uma declaração inócua que nem ao menos teve a coragem de usar as palavras judeu, genocídio e nazismo.

Em setembro de 1943, quando a própria Roma caiu sob ocupação militar alemã, a “solução final” chegou às portas do Papa. Começou, então, o aprisionamento de judeus e oposicionistas. Caminhões carregando homens, mulheres e crianças percorriam as ruas vizinhas ao Vaticano. Muitas igrejas começaram a abrigar os judeus, especialmente os convertidos ao catolicismo. Mas, nenhuma conclamação pública foi feita para que os católicos se opusessem às deportações e o massacre de milhares de cidadãos italianos.

Ciente da boa vontade do Papa, o embaixador alemão enviou para o seu chefe uma carta na qual afirmava: “O papa, embora sob pressão de todos os lados, não se permitiu ser levado a uma censura expressa da deportação dos judeus de Roma. Embora deva saber que tal atitude será usada contra ele por nossos adversários (…) mesmo assim o papa fez tudo o que era possível para não prejudicar as relações com o governo alemão”.

Naqueles dias fatídicos, a preocupação de Pio XII não era com as famílias italianas deportadas, ou com a cidade ocupada pelos bárbaros nazistas, mas com os partisans que lutavam pela libertação da Itália. Temia que uma abrupta saída dos alemães pudesse deixar a cidade nas mãos da resistência comunista. “Os alemães, afirmou ele, pelo menos, haviam respeitado a cidade do Vaticano e as propriedades da Santa Sé em Roma”. A sorte de Pio XII é que Deus não existe, pois se existisse o fulminaria com um raio diante de tal heresia.

Em 23 de março de 1944 um grupo de guerrilheiros atacou um comando alemão e matou 33 invasores. Este ato heróico foi duramente criticado pelo Vaticano e definido como terrorismo. A resposta alemã foi assassinar friamente 335 italianos. A Santa Sé simplesmente se lastimou pelas pessoas sacrificadas “em lugar dos culpados”. Em outras palavras, o Papa não se oporia se os fuzilados fossem os membros da resistência italiana.


O papa e a guerra-fria


Quando, finalmente, Roma foi libertada, o Sumo Pontífice enviou uma singelo pedido, mui cristão, ao alto-comando das Forças Aliadas na Itália no qual dizia: “O papa espera que não haja soldados pretos entre as tropas aliadas que ficarão aquarteladas em Roma depois da ocupação”.

Nazistas sim, soldados negros não. Neste caso a preocupação do Santo Papa não eram as propriedades do Vaticano e sim a virgindade das moças italianas. A hecatombe universal não foi suficiente para remover os preconceitos raciais do representante de Deus na terra.

No imediato pós-guerra estabeleceu-se uma sólida aliança entre o Vaticano e o imperialismo norte-americano. O primeiro, e mais sombrio, resultado desta nova concordata foi a cobertura dada à fuga de inúmeros criminosos de guerra nazistas para a América do Sul e Estados Unidos. Eles ainda poderiam ser úteis na luta contra o comunismo.

Milhões de dólares foram investidos na reorganização da Democracia Cristã, na Itália e na Alemanha. Desmontada para ajudar o nazi-fascismo e agora reorganizada para derrotar a esquerda socialista. Em 1949, o Papa determinou que os católicos não deveriam ser membros e nem votar nos Partidos Comunistas. Os padres estavam autorizados a recusar os sacramentos a quem desobedecesse estas ordens. As excomunhões se proliferaram por todo o mundo, inclusive no Brasil.

O mesmo Pacelli que advogou a colaboração de católicos e nazistas – ou o silêncio obsequioso em relação aos crimes destes últimos – agora passava a defender uma igreja politicamente ativa contra o comunismo; apoiando, inclusive, de maneira irresponsável, o martírio pessoal dos seus bispos no Leste Europeu.
O conservador Pio XII foi sucedido por três papas progressistas, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I que procuraram estabelecer algum diálogo com o mundo socialista, incentivaram teólogos da libertação e defenderam certo ecumenismo. Mas esta fase teve curtíssima duração – foi apenas de 1958 até 1978. João Paulo II retomou o ciclo conservador que agora tem no Papa Bento XVI sua versão radicalizada. Dias difíceis podem esperar os católicos progressistas do mundo. Diante deste quadro sombrio só nos resta suplicar: “Que Deus nos proteja …. do Santo Padre!”


Bibliografia: Cornwell, John – O papa de Hitler: A história secreta de Pio XII, Ed. Imago, RJ, 2000

Filmografia: Amém – Diretor Costa Gravas Roma, cidade aberta – Diretor Roberto Rosselini




O ASSASSINATO DO PAPA PELA LOJA P2




















A facilidade de Gelli em atuar no mundo político e econômico era fantástica. Era amigo de Paulo VI, Coronel Kadafi, Ceanescu, Perón (por estas antigas relações argentinas chegou, na Guerra das Malvinas, a negociar mísseis Exocet franceses para as Forças Armadas de Galtieri)

o vídeo abaixo mostra os caças argentinos atacando os navios britânicos com misseis Exocet qu foram negociados pelo falso Mestre Licio Gelli


A eleição havia terminado e a fumaça subia pela chaminé. O novo Papa estava escolhido e, para surpresa dos radicais e conservadores da Igreja Católica, o novo Papa era o humilde e sereno Albino Luciane. A princípio e atônito, Luciani teria declinado de aceitar o pontificado, mas fora persuadido do contrário pelo cardeal holandês Johan Willebrands que, sentado a seu lado na Capela Sistina, teria lhe dito: "Coragem! O Senhor dá o fardo, mas também a força para carregá-lo"! Mas aquele instante de supresa prenunciava uma tragédia: o pontificado daquele homem especial haveria se ser curto e marcado pela morte e pelo mistério. Um mês após ser entronado Albino Luciane - João Paulo I – o Papa Sorriso - estava morto. Um dos inúmeros boatos surgidos após a morte de João Paulo I diz que seu pontificado entrara em choque com idéias e interesses da Opus Dei - O que se sabe é que João Paulo I queria expulsar do Vaticano os Cardeais e eclesiásticos envolvidos no escândalo do Banco Ambrosiano. Esses eclesiásticos tinham ligações com a loja maçônica P2 de Lício Gelli e com a Máfia de Michele Sindona que, depois de ter tido contatos com Monsenhor Montini em Milão, pode se infiltrar em meios do vaticano quando Montini tornou-se Paulo VI. É o que se diz. João Paulo I morreu muito rápida e misteriosamente. Cerca de 15 dias antes dele, morrera também e de modo misterioso o Arcebispo Nikodin, coronel da KGB em missão no Vaticano. Obreiro da Loja Equidade & Justiça 2336, Membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal, Diretor da Biblioteca do GOB, QCCC e MPS. A Itália é um país relativamente recente. Antes da reunificação italiana em meados do século XIX, a península italiana era formada por reinos independentes, repúblicas, ducados e estados papais. A primeira loja maçônica de que se tem notícia, apesar da divergência dos historiadores (Findel x Gould), fundada naquela península, antes da criação do Reino da Itália, teria sido uma formada em Florença por Lord Sackville em 1773. No entanto, devido a seu envolvimento com a política partidária e a religião, não foi reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra. A história relata que, em 1877, ainda nos tempos da reunificação de Mazzini e Garibaldi, foi fundada pelo Grande Oriente uma loja maçônica em Roma chamada Propaganda Massonica. Era freqüentada por políticos e altos funcionários governamentais que não deviam ter os seus nomes expostos na relação das lojas normais e era diretamente ligada ao Grão-Mestre. Esta seria a Propaganda Uno. Este artigo busca traçar a trajetória da loja maçônica responsável por um dos maiores escândalos político-maçônico-estratégicos da segunda metade do século XX, ocorrido em 1981. A loja, inicialmente, quando formada pelo Grande Oriente da Itália - GOI, era uma loja de pesquisa que deveria funcionar dentro do espírito da Propaganda Uno. Posteriormente, em 1981, quando foi dissolvida e declarada ilegal pelo GOI (que também teve o seu reconhecimento suspenso pela Grande Loja Unida da Inglaterra em 1993), tornou-se letal, secretíssima e irregular – a famosa loja Propaganda Massonica nº Due (P2). Era dirigida por Licio Gelli, um gênio organizacional e político, que montou um verdadeiro governo paralelo dentro do Estado Italiano com repercussão na política da OTAN, nos EEUU, em algumas esferas da cúpula do Vaticano e na Ibero-América. Deve haver um extremo cuidado ao manipular o assunto da P2, pois está se lidando com conceitos altamente explosivos e polêmicos consoante os seguintes atores: CIA, KGB, Soberana Ordem Militar de Malta, Banco do Vaticano, Opus Dei, Maçonaria Irregular, Comissão Trilateral, Serviço Secreto Italiano, Operação Gládio, Bispo Marcinkus, João Paulo I, Mossad, Jesuítas, Nazismo, Comunismo, Fascismo, Máfia etc. Gelli foi membro ativo do movimento fascista em 1936, tendo servido ao lado das tropas de Francisco Franco no Batalhão Camisas Negras durante a Guerra Civil Espanhola. Quatro anos mais tarde, recebeu a carteira do Partido Nacional Fascista Italiano. Em 1942, já se tornara secretário dos fascistas italianos no exterior. No período da IIª Guerra Mundial, Gelli, atuando como membro dos Camisas Pretas de Mussolini, chegou a ser oficial de ligação do Exército Italiano com a divisão de elite SS de Hermann Goering. Em 1944, sentindo que os ventos não mais sopravam favoráveis a Mussolini, criou uma rede de resistência conectada à CIA, graças ao V Exército Norte-americano recém chegado à península. Após a guerra, migrou para a Argentina sendo o primeiro a obter uma dupla nacionalidade: argentino-italiana. No exílio argentino, conseguiu se aproximar de Perón, resultando numa grande amizade e na nomeação para a posição de conselheiro econômico para os assuntos italianos. Com o passar dos anos, Gelli retornou ao seu país de origem, estabelecendo-se como empresário em Arezzo, na Toscana. Culminou sua carreira com a entrada para o mundo das altas finanças e dos negócios em grande escala. Em 1981, foi acusado, veementemente, de fomentar uma conspiração que daria um golpe de estado na Itália. Em 1973, foi citado como traficante de armas para os países árabes e implicado numa transação de três milhões de liras italianas numa operação conhecida como Permaflex, uma firma que trabalhava com a OTAN. Gelli era tão bem articulado com o establishment político estadunidense que chegou a ser convidado para as festas de investidura de três presidentes: Ford, Carter e Reagan. A facilidade de Gelli em atuar no mundo político e econômico era fantástica. Era amigo de Paulo VI, Coronel Kadafi, Ceanescu, Perón (por estas antigas relações argentinas chegou, na Guerra das Malvinas, a negociar mísseis Exocet franceses para as Forças Armadas de Galtieri) e tutti quanti. Afirmam, ainda, que chegou a atuar como captador de fundos para a campanha de George Bush. Iniciou-se na maçonaria em 1965, buscando se mirar nos dois Grão-Mestres sucessivos do GOI – Gamberini e Salvini – que se interessavam por uma aproximação mais estreita com o Vaticano. Três anos mais tarde, foi nomeado secretário da P2, elegendo-se seu Venerável Mestre em 1975. Gelli convidou Michele Sindona, o gênio financeiro do Vaticano, que trouxe consigo Roberto Calvi, o banqueiro mais chegado ao Vaticano. Contudo Gelli já tinha atuação marcante, pois, em dezembro de 1969, num encontro promovido no escritório romano do Conde Umberto Ortolani, o Embaixador da Ordem de Malta para o Uruguai, que era, na época, o cérebro da P2, foi montado o Estado-Maior da Loja: Umberto Ortolani, Licio Gelli, Roberto Calvi e Michele Sindona. Pelos idos de 1974, a P2 contava um efetivo de mais de 1000 membros, destacando-se uma maioria de elementos de escol na sociedade italiana, européia e ibero-americana. Consta num relatório de um dos procuradores italianos encarregados do inquérito da P2: ‘A Loja P2 é uma seita secreta que combinava negócios e política com a intenção de destruir a ordem constitucional do país’. Entre seus membros contavam-se três componentes do Gabinete, incluindo o Ministro da Justiça Adolfo Sarti. Vários ex-Primeiros Ministros, como Giulio Andreotti que exerceu o cargo entre 1972 e 73 e novamente entre 76 e 79; 43 membros do Parlamento; 54 altos executivos do Serviço Público; 183 oficiais das forças naval, terrestre e aérea, incluindo 30 generais e 8 almirantes (entre eles o Comandante das Forças Armadas, Almirante Giovanni Torrisi); 19 juízes; advogados, magistrados, carabiniere; chefes de polícia; poderosos banqueiros; proprietários de jornais, editores e jornalistas (incluindo o editor do maior jornal do país Il Corriere Della Sera); 58 professores universitários; líderes de diversos partidos políticos (evidentemente, não do Partido Comunista Italiano, por razões óbvias); diretores dos três principais serviços de inteligência do país. Todos esses homens, de acordo com os documentos apreendidos, juraram obediência a Gelli e estavam prontos para responder a seu chamado. Os 953 nomes estavam divididos em 17 grupos ou células, cada qual com um líder. A P2 era tão secreta e tão profissionalmente dirigida por Gelli que, até mesmo seus membros, não tinham conhecimento sobre quem pertencia à organização. Aqueles que mais conheciam a organização eram os 17 líderes de células e, mesmo esses, somente conheciam o seu próprio grupo. Magistrados italianos, examinando cuidadosamente documentos apreendidos na Villa Wanda (nome de sua mulher), de onde Gelli tinha fugido quando a P2 explodiu, encontraram centenas de documentos altamente secretos dos serviços de inteligência. O Coronel Antonio Viezzer, ex-chefe dos serviços secretos de inteligência combinados, foi identificado como a fonte primária desse material, tendo sido preso em Roma por espionar em nome de uma potência estrangeira. Ainda nessa época, Gelli reuniu-se secretamente com o General Alexander Haig, ex-Comandante Supremo da OTAN e, no momento, Chefe do Gabinete Civil do Presidente Nixon. O encontro foi na própria Embaixada dos EEUU em Roma. Com as bênçãos de Henry Kissinger, então Assessor do Conselho de Segurança Nacional, Gelli saiu do encontro com a promessa de contínuo suporte financeiro para a Operação Gládio e para sua loja maçônica além de um plano para a subversão interna da política italiana. Reuniu-se, a seguir, com outro membro da P2 – Roberto Calvi, Presidente do Banco Ambrosiano de Milão (la banca dei preti), o segundo maior banco privado da Itália e um dos maiores acionistas do Banco do Vaticano – para dar seqüência ao plano. Calvi, neste ínterim, já tinha começado a bombear dinheiro ilegalmente do seu banco, usando o Banco do Vaticano – o Istituto per le Opere di Religione (IOR) para a lavagem. Gelli tinha Calvi em suas mãos. Convém salientar que, no início de 1967, um ex-chefe do Serviço Secreto Italiano tinha se filiado à loja P2, trazendo consigo mais de 150.000 fichas de pessoas-chave na sociedade italiana. Seja por chantagem ou ideologia, Calvi continuou drenando vastos fundos para Gelli e a P2 até a falência final do banco. Em 1978, outro fato político chocou a sociedade italiana e o mundo: o seqüestro e posterior assassinato do ex-Primeiro Ministro Italiano – Aldo Moro – pelas Brigadas Vermelhas, um grupo revolucionário de tendências pró-soviéticas. Evidências posteriores demonstraram que o assassinato de Moro foi orquestrado pela P2 e que as Brigadas Vermelhas e Negras estavam infiltradas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos. Alguns meses após o assassinato de Moro, o mundo assistiu à eleição de Albino Cardeal Luciani para o papado com o nome de João Paulo I. Irradiando simpatia e honestidade, a eleição de Luciani causou um certa angústia em alguns setores da cúria, especialmente nas áreas próximas ao bispo Paul Marcinkus, um bispo de Chicago que dirigia o Banco do Vaticano e que sabia ter seus dias contados, pois estava demasiadamente envolvido em fraudes financeiras, especialmente com Roberto Calvi. Alguns, ainda, têm dúvidas de como o IOR-Banco do Vaticano se envolveu numa tão má circunstância. Um pouco de história poderá esclarecer alguns pontos. Em 1929, o Vaticano e Mussolini assinaram o Tratado Lateranense, conhecido como a Concordata do Vaticano, que funcionou até 1984, quando a religião católica não foi mais reconhecida como a religião oficial do Estado Italiano. Como resultado, a cidade do Vaticano tornou-se um estado soberano dentro da cidade de Roma e independente do governo italiano, tendo a Igreja recebido um aporte financeiro de milhões de liras vindas do Duce. Como compensação, esperava-se uma certa benevolência do Vaticano em relação ao fascismo ascendente. A Igreja, desejando bem investir seus recursos para o pagamento de seus débitos e de suas obras de caridade, criou, primeiramente o APSA e depois o IOR. O IOR tornou-se um paraíso para os ricos italianos que desejavam espoliar o fisco em clara violação às leis bancárias italianas, prevenindo que seu dinheiro não caísse em mãos dos alemães. Contudo, a elite vaticana não estava contente em somente trabalhar com os bancos católicos do país (assim chamados porque emprestavam dinheiro a baixas taxas de juros, visando não violar a lei da usura da Igreja). Necessitavam de financistas leigos para encontrar investimentos seguros e lucrativos para a Igreja. Daí surgem homens do naipe de Michele Sindona e Roberto Calvi. O império italiano de Sindona começou a colapsar em 1974 e o de seu protegido – Calvi – começou em 1978 e culminou com a quebra do Ambrosiano em agosto de 1982. Salienta-se ainda, que, antes do seu indiciamento por morte do investigador italiano Giorgio Ambrosoli, liquidante de seu Banca Privata Italiana, Michele Sindona era, não só o financista da P2 como o conselheiro de investimentos do IOR, ajudando o Banco a vender os seus ativos italianos e reinvesti-los nos EEUU. Em 1980, Sindona foi preso em Nova Iorque e condenado nos EEUU por 65 casos de acusações de fraude e pela falência fraudulenta de seu banco norte-americano – Franklin National Bank - sendo extraditado para a Itália em 1984, onde dois anos depois – março de 86 - foi envenenado em sua cela enquanto cumpria uma sentença por assassinato. Calvi foi condenado em 1981 sob acusação de transação com moeda ilegal. O Papa Luciani não era bem visto pela extrema-direita italiana, pois esta o considerava indulgente em relação ao comunismo e por seu pai ter pertencido aos quadros do Partido Socialista Italiano. Com 33 dias de pontificado no ano de 1978, João Paulo I, o Papa “Sorriso”, como era popularmente conhecido, foi encontrado morto nos seus aposentos. A súbita morte do Papa deixou um rastro de interpretações e “especulações” que duram até os dias atuais. Com a morte de Luciani, foi eleito papa o polonês Karol Wojtyla, um papa bem mais conservador, pois fora testado na luta anti-soviética contra o governo polonês. Marcinkus obteve, temporariamente, uma sobrevida, pois o novo papa necessitava urgentemente de providenciar recursos para o sindicato dos estaleiros navais poloneses, um trabalho que viria culminar no Movimento Solidariedade, que determinou o fim do comunismo na Polônia, a queda do Muro de Berlim e, por que não dizer, a derrocada do Império do Mal. A título de curiosidade, a CIA passou a ter uma vigilância eletrônica maior sobre o Vaticano quando detectou um telefonema, em 5 de julho de 1979, de Walesa (líder sindical e futuro presidente da Polônia) perguntando se João Paulo II aprovaria o nome Solidariedade para o movimento político de união sindical que viria a ser implantado. Walesa explicou que a palavra tinha sido tirada da encíclica pontifícia Redemptor Homis – um documento devotado à redenção e à dignidade da raça humana. A luta do Solidariedade contra o governo títere da Polônia serviu para dar uma nova força ao trio Marcinkus-IOR, Calvi-Banco Ambrosiano e, obviamente, Gelli-P2. A P2 providenciava os meios para reforçar as instituições anticomunistas na Europa e na Ibero-América com fundos do IOR e da CIA. Calvi, que foi encontrado enforcado – alegou-se suicídio - sobre a Ponte Blackfriars (Frades Negros) em Londres em 17 de junho de 1982, gabava-se de ter-se encarregado pessoalmente da transferência de 20 milhões de dólares do IOR para o Solidariedade, embora a soma total drenada para a Polônia tenha sido de mais de 100 milhões de dólares. Durante a saga lendária de Calvi, devem ser citados os seguintes acontecimentos: i) em 1992, o desertor da máfia Francesco Mannino Mannoia disse que Calvi foi estrangulado por Francesco di Carlo, o responsável pelo tráfico de heroína em Londres. A ordem de morte teria partido de Pippo Calo, tesoureiro da máfia e embaixador em Roma. Desesperado por tapar os rombos do seu banco, Calvi teria concordado em lavar grande quantidade de dinheiro da máfia e que, com o passar do tempo, ele teria desviado parte do dinheiro da máfia para manter o banco funcionando; ii) preocupado com a descoberta pela máfia de seus desvios de dinheiro, Calvi teria viajado para Londres para tentar um empréstimo com o tesoureiro da Opus Dei. Se a operação fosse realizada, Calvi pagaria à máfia e salvaria o banco da investigação do Banco Central italiano. Por alguma razão – maquiavelismo da Opus Dei ou beijo mafioso – o empréstimo não se realizou e Calvi enforcou-se ou foi forçado a isso. Após a morte de Calvi, o Vaticano nomeou uma comissão de “Quatro Notáveis” sendo um deles, Herman Abs, ex-presidente do Deutsche Bank. Com a fuga de Gelli para o seu exílio na Suíça e a morte de Calvi, assistiu-se à derrocada formal da P2. Apesar da dissolução da P2 em 1981 e da expulsão de Gelli pelo Grande Oriente da Itália, o espírito da P2 não feneceu. A prisão, no aeroporto de Fiumicino da Signora Maria Gelli, sua filha, com uma mala cheia de documentos, bem diferentes dos de Villa Wanda, de pessoas envolvidas em espionagem fosse na KGB, fosse no MI6 e outros quejandos podia ter sido uma mensagem de Gelli para um bom entendedor. O saldo entre os principais atores e algumas instituições apresenta-se o seguinte: o octagenário Gelli, depois de fugas rocambolescas, pois esteve no Uruguai, Sérvia, Belgrado, Suíça, Marselha, Aix-en-Provence, acabou, finalmente, preso e extraditado em Cannes em 1998, em uma de suas mansões de alto luxo na Costa Azul da Riviera francesa, é condenado a doze anos de prisão por estar envolvido na bancarrota do Ambrosiano; Calvi e Sindona, mortos; Paul Marcinkus é exilado para uma paróquia perdida nos confins dos Estados Unidos; o GOI não quer mais falar nesse assunto tabu; a maçonaria anglo-saxônica desconhece solenemente a questão (não existe um único artigo sobre o assunto no Ars Quatuor Coronatorum, somente referências esparsas); o Vaticano, por ser um Estado soberano não permite nenhuma investigação dos procuradores italianos sobre o assunto. Os recursos humanos estratégicos da P2, contudo, ainda atuam na política italiana, pois em junho de 1994, o abastado homem de negócios do norte da Itália – Silvio Berlusconi foi nomeado primeiro-ministro. O piduisti (pedoisista) Berlusconi tentou passar um decreto-lei cujo texto rezava que os delitos de corrupção e de concussão são considerados ‘menos graves’ e, em conseqüência, a detenção preventiva é suprimida. Será que a lição da P2 foi aprendida? Em nome de Deus O jornalista britânico David Yallop publicou em 1984, após longa pesquisa, a obra Em nome de Deus (In God's Name), na qual oferece pistas sobre uma possível conspiração para matar João Paulo I. A dar-se crédito às fontes de Yallop (que incluem inúmeros clérigos e habitantes da cidade do Vaticano), João Paulo I esboçara, no início de seu breve pontificado, uma investigação sobre supostos esquemas de corrupção no IOR (Istituto di Opere Religiose, vulgo Banco do Vaticano). Logo após eleger-se papa, ele ficara a par de inúmeras irregularidades no Banco Ambrosiano, então comandado por Roberto Calvi, conhecido pela alcunha de "Banqueiro de Deus" por suas íntimas relações com o IOR (o corpo de Calvi apareceu enforcado numa ponte em Londres, quatro anos depois, por envolvimento com a Máfia). Entre os envolvidos no esquema, estaria o então secretário de Estado do Vaticano e Camerlengo, cardeal Jean Villot, o mafioso siciliano Michele Sindona, o cardeal norte-americano John Cody, na época chefe da arquidiocese de Chicago e o bispo Paul Marcinkus, então presidente do Banco do Vaticano. As nebulosas movimentações financeiras destes não passaram despercebidas pelo Papa Sorriso. Sem falar em supostos membros da loja maçônica P2, como Licio Gelli (vale lembrar que pertencer a essa comunidade secreta sempre foi e ainda é considerado motivo de excomunhão pela Igreja Católica). A Cúria Romana como um todo rechaçou o perfil humilde e reformista de João Paulo I. Diversos episódios no livro corroborariam essa tendência: o Papa Sorriso sempre repudiou dogmas, ostentação, luxo e formalidades; para ficar num exemplo, ele detestava a sedia gestatoria, a liteira papal (argumentando que, por mais que fosse o chefe espiritual de quase mil milhões de católicos, não se sentia importante a ponto de ser carregado nos ombros de pessoas). Após muita insistência curial, ele passou a usá-la. Seria no entanto importante referir que, quando o Cardeal Luciani ascendeu a Papa, o seu estado de saúde encontrava-se já bastante deteriorado. Segundo Yallop, em 29 de setembro de 1978, João Paulo I anunciaria a remoção de Marcinkus, Cody, Villot e alguns de seus asseclas – o que poderia deixá-los à mercê de processos criminais. Mas Sua Santidade não acordou para levar a cabo as excomunhões: diz-se que teria sido encontrado pela freira Vincenza, que o servia havia 18 anos e que sempre lhe deixava o café todas as manhãs. Naquele fatídico dia, no entanto, ela ficara espantada com o fato de o Papa não ter respondido ao seu Buongiorno, Santo Padre (Bom-dia, Santo Pai); desde os tempos de padre em Veneza, ele nunca dormira além do horário. Notando uma luz acesa por trás da porta, ela entrou nos aposentos do Papa e encontrou-o de pijama, morto, com expressão agonizante, na cama. Seus pertences pessoais foram de imediato removidos por Villot. Entre eles, as sandálias do papa; no livro, é defendida a hipótese de que estariam manchadas com vômito – um suposto sintoma de envenenamento. Yallop cita a digitalina (veneno extraído da planta com o mesmo nome) como a droga usada para pôr fim ao pontificado de João Paulo I. Essa toxina demora algumas horas para fazer efeito; Yallop defende que uma dose mínima de digitalina, acrescentada à comida ou à bebida do papa, passaria despercebida e seria suficiente para levar ao óbito. E para o autor de Em nome de Deus, teria sido muito fácil, para alguém que conhecesse os acessos à cidade do Vaticano, penetrar nos aposentos papais e cometer um crime dessa natureza. Sem se deter na morte de João Paulo I, Yallop ainda insinuou que João Paulo II seria conivente com todas as irregularidades detectadas no pontificado de seu breve antecessor. Outra acusação grave feita no livro era a de que João Paulo II autorizara o financiamento secreto das atividades do sindicato Solidarnosc (Solidariedade) em sua terra natal. O Filme de 1990,O poderoso chefão parte 3,retrata com algumas adaptações essa teoria defendida por Yallop. As teorias defendidas por Yallop foram refutadas pelo escritor John Cornwell, também britânico, em seu livro A Thief in the Night (Um Ladrão na Noite). Em diversos tópicos, como o horário e a causa da morte do Papa, Cornwell contesta as afirmações e provas de Yallop e oferece sua versão, mantendo o debate aberto. Os que defendem as teses expostas em Em Nome de Deus afirmam que Cornwell seria ligado a personalidades influentes da Cúria Romana. Existem também algumas teses que defendem que os negócios pouco claros entre o Banco Ambrosiano e o Banco Vaticano foram o motivo do seu assasinato sendo objectivo deste Papa a denúncia de crimes económicos e tencionando começar esse desafio pessoal dentro da igreja. [editar] A previsão de Nostradamus Em sua obra Centúrias, o profeta francês do século XVI Nostradamus teria previsto a morte de um papa em circunstâncias muito semelhantes às de João Paulo I (profecia relatada na Centúria 10, Quadrante 12), embora não estejam específicas outras circunstâncias, como nome e época: O papa eleito será traído por seus eleitores, Esta pessoa prudente será reduzida ao silêncio. Eles o matarão porque ele era muito bondoso, Atacados pelo medo, eles conduzirão sua morte à noite. Uma interpretação simplista da profecia seria a de que "atacados pelo medo" seriam aqueles cujas irregularidades o Papa Sorriso estaria investigando, entre eles o Bispo Paul Marcinkus, presidente do Banco do Vaticano, John Cody, cardeal-arcebispo de Chicago e Licio Gelli, suposto maçom.
OS ARQUIVOS SECRETOS DO VATICANO (TRECHO DO LIVRO VATICANO S.A)


















Temos a nítida sensação de que nos encontramos, todos nós, diante de um inaudito explosivo em potencial, que deve ser obrigatoriamente levado a conhecimento das mais altas autoridades. – Carta reservada de Angelo Caloia, presidente do conselho de superintendência de IOR, ao secretário de Estado, Cardeal Angelo Sodano
As finanças do Vaticano pareciam uma história concluída com os escândalos da década de 80. Com Marcinkus, Sindona e Calvi. Mas tudo recomeça. Depois da saída de Marcinkus do Banco do Papa, tem inicio um novo e sofisticadíssimo sistema de contas em código, nas quais transitam centenas de bilhões de liras. O artífice é monsenhor Donato de Bonis. Contas em nome de banqueiros, empresários, investidores do setor imobiliário, políticos ainda hoje de alto escalão como Omíssis, codinome que remete a Giulio Andreotti
Títulos de Estado para lavar dinheiro sujo. O dinheiro dos esquemas de corrupção( o maxiesquema Enimont) passou pelo Banco do Vaticano e até o dinheiro deixado pelos fiéis para as missas foi transferido para contas pessoais, por meio de habilíssimas alquimias financeiras.
Em um trecho intrigante e envolvente a partir do acesso a um arquivo secreto, o autor revela detalhes sobre os escândalos financeiros e políticos da maior instituição religiosa do mundo.As assinaturas autorizadas são duas: de Bonis Donato e Andreotti Giulio
Do documento bancário que revela, entre as assinaturas autorizadas da conta corrente da fundação Spellman, a de Andreotti.

Mamma de Bonis luta contra a leucemia; Jonas Foundation, ajuda para crianças pobres: naqueles depósitos mais que esmolas, transitam conspícuas propinas.
“Estão prestes a fechar o cerco. Fontes amigas da polícia financeira me alertaram.
Angelo Caloia, presidente do IOR, é informado em tempo real sobre a atividade dos magistrados durante a investigação”Mani Pulite” (Mãos Limpas) .
“Beatíssimo Padre, sinto-me no dever de pôr Vossa Santidade A quantia é de 72.5 bilhões de Liras, resultante de fontes de risco de variada natureza.”

Carta de Angelo Caloia a João Paulo II, 16 de março de 1994.

“Os títulos repassados ao IOR são o resultado de pagamento de propinas a políticos, em somas que certamente voltaram para eles de forma limpa.”

Carta de Angelo Caloia ao Cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, 5 de outubro de 1993.


“Nos porões da IOR estão cerca de 27.9 bilhões em títulos de Estado italianos, BTP e Cct.

Nem todos os números são limpos,”
Do relatório de Renato Dardozzi, outubro de 1993.


“ A operação Sofia, ou seja, a tentativa de criar o Grande Centro que teria tomado o Poder.


Testemunho de Giancarlo Capaldo, procurador adjunto de Roma, coordenador da investigação sobre o golpe branco- púrpura.

“ As transações em favor de meu pai passavam todas pelas contas e pelo caixa da IOR.”

Massimo Ciancimino, filho do ex prefeito de Palermo Vito, o pai foi condenado por concurso e associação mafiosa.

o Sr Gianluigi Nuzzi é repórter do Jornal Libero. Já foi colaborador do maior jornal da Italiano Corriere della Serra e escreve para a revista Panorama. Desde 1994 segue as principais investigações judiciais com implicações políticas e financeiras da Itália. Na primavera de 2008 teve acesso, pela primeira vez ao arquivo secreto do monsenhor Dardozzi. 


FONTE DE PESQUISA:
Trecho do Livro (Titulo original: VATICANO S.p.A. Copright Richard L. Leider and David Sapiro, 2008, Corpright Larousse do Brasil 2010

BIBLIOGRAFIA BENIMELI, José A. Ferrer e MOLA, Aldo A. (eds), La Massoneria Oggi, Editrice Italiana, Foggia, Itália, 1992. [Tem um artigo de Licio Gelli intitulado Maçonaria e Poder. Neste artigo Gelli se defende e se apresenta como uma vítima de uma perseguição geral da maçonaria). CONTE, Charles e RAGACHE, Jean-Robert, Comment peut-on être Franc-maçon?, Revue Panoramiques, Éditions Corlet-Arlés, Paris, 1995. DAVID A. Yallop, In God's Name: An Investigation Into the Murder of Pope John Paul I, Ed. Bantam, New York, 1984. GREELEY, Andrew M., Como se faz um Papa, ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1980. HENDERSON, Kent, Italian Freemasonry and the P2 Incident, The Transactions of the Lodge of Research Nº 218, Victoria, Australia, 1987, pp. 25-33. INTERNET (diversos), inclusive com uma página que mostra a veia poética de Licio Gelli KNIGHT, Stephen, The Brotherhood: The Secret World of the Freemasons, Stein and Day, New York, 1984 MARTIN, Malachi, Os Jesuítas – A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica, Ed. Record, Rio de Janeiro, 1989. FONTE:Colaboração do Ir.’. Edson Fernando S. Sobrinho M.’.I.’.


Membro da Loja Maçônica Acácia Sertaneja Nº 2690 GOB




Or.’. de Feira de Santana - Bahia
O OBSCURO PASSADO NAZISTA DO PAPA
O escuro passado nazista Joseph RatzingerInfânciaNascido em Marktl am Inn, Baviera em 16 de abril de 1927, às 8h30, na direção Schulstraße 11, a casa de seus pais. Foi batizado no mesmo dia em que nasceu, que também era um Sábado Santo, na diocese de Passau. É o terceiro filho mais jovem de Joseph Ratzinger (nascido em 6 de março de 1877, † 25 de agosto de 1959), um policial, Ratzinger e Maria (n. 7 de janeiro de 1884, † 16 Dezembro de 1963, nasceu Peinter). Família de sua mãe é originária de Rio di Pusteria (Mühlbach), no Alto Adige.Seu irmão Georg Ratzinger (nascido em 1923), também sacerdote, ainda vive. Sua irmã, Maria Ratzinger, que nunca se casou, conseguiu casa do Cardeal Ratzinger até sua morte em 1991. Com a idade de cinco anos, Ratzinger estava em um grupo de crianças que agradeceram a visita Cardeal Arcebispo de Munique com flores. Impressionado com o vestido de cardeal, depois anunciou que queria chegar a essa posição.Dois anos depois de seu nascimento em 11 de julho de 1929, sua família mudou-se para Tittmoning e 05 de dezembro de 1932 mudou-se novamente, desta vez para Aschau am Inn e foi aqui que José viveu seu tempo de escola na década 30, após o fortalecimento do Nacional-Socialismo. Pai de José comprou uma pequena casa de campo em Hufschlag em Traunstein, este lugar é lembrado por Ratzinger como a "verdadeira casa" de sua família.Pai de José, por causa de seu trabalho na polícia, tinha que ser muito flexível em termos de localização. Embora seus pais tinha alguns encargos financeiros, ele foi enviado para o seminário de São Miguel, onde foi um aluno dedicado.Até 1939 nenhum seminarista havia entrado na Juventude Hitlerista. Mas o regime de março exigiu inscrição obrigatória. Até outubro, o seminário se recusou, mas depois não conseguiu evitar a inscrição. Isso também aconteceu com Joseph Ratzinger, de 14 anos. Uma testemunha diz (como o Frankfurter Allgemeine Zeitung) que os seminaristas eram uma "provocação" para os nazistas: eles foram considerados suspeitos de serem contra o regime. Em uma carta do Ministério da Educação ler que a adesão obrigatória na Juventude Hitlerista "não garante que os seminaristas realmente se juntaram à comunidade nacional-socialista dos povos."Em 1944, ele começou sua formação básica na Hungria, participou da "Reichsarbeitsdienst" Eu era um serviço estratégia nazista, onde, juntamente com outros, sistemas construídos para fechar os tanques diferentes. Ratzinger deserta nos últimos dias da guerra, mas foi capturado por soldados aliados em um campo perto de Ulm, em 1945Aos 16 anos, ele foi chamado, assim como muitos jovens da Juventude Hitlerista, no final da guerra foram militarizados (chamado Flakhelfer: ajudantes à prova de bala) e enviou-o para a protecção da fábrica da BMW em Traunstein, , nos arredores de Munique, uma cidade que foi bombardeada de forma maciça. Ele serviu de abril de 1943 a setembro de 1944. Nessa época ele participou da gramática escolar "Maximiliansgymnasium". Quando perguntado por um superior, disse que queria ser padre. Foi então que, após o treinamento básico, projetado na Áustria, particularmente na protecção anti-tanque.http://es.wikipedia.org/wiki/Benedicto_XVIControvérsia sobre RATZINGER PARTICIPAÇÃO NO EXÉRCITO do Terceiro ReichO "passado nazista" de Bento XVI, um capítulo que não tem segredosQuando jovem, ele se juntou a Juventude Hitlerista em 1941.Ele admite em sua autobiografia. Historiadores dizem que era comum entre os jovens de sua geração.-------------------------------------------------- ------------------------------Richard Bernstein e Mark Landler. 



O Vaticano, no seu empenho em eliminar o comunismo, fez alianças durante a Segunda Guerra Mundial com diversas sociedades secretas, grupos fascistas e agências de espionagem, e desde aquela época mantém esses contatos.







The New York Times. ESPECIALO dia depois de o cardeal Joseph Ratzinger tornou-se Papa Bento XVI, algumas manchetes chamou a atenção para um tempo supostamente escuro em seu passado, quando o papa alemão era um membro brevemente na Juventude Hitleriana. "Fumo branco, passado negro", escreveu Yediot Ahronot em Israel. "A partir de Juventude de Hitler ao Vaticano" foi a maneira como ele disse The Guardian.Será que Bento esconde um passado secreto, incluindo uma simpatia para os nazistas? A resposta a essa pergunta, pelo menos de acordo com os dados disponíveis, é "não".Sabe-se, e foi mesmo admitido pelo Papa em sua autobiografia, que por um tempo em 1941 e 1942, Ratzinger, então um adolescente, estava na principal organização do partido nazista para doutrinar os jovens. Inscreva-se na Juventude Hitlerista era uma obrigação para todo o estudante do ensino médio. Em seguida, cumpriu pena em uma unidade antiaérea que protegia uma fábrica da BMW, perto de Munique e há fotos que mostram o uniforme Ratzinger chama flak unidades paramilitares.Mas historiadores e grupos judaicos concordam que o registro de guerra do Papa, o que era muito comum entre os jovens de sua geração, tem pouca relevância hoje, se houver.É verdade que o Papa Bento XVI é um sempre usava um uniforme da Wehrmacht. Mas, como principal assessor do papa João Paulo II, em questões doutrinárias, foi uma figura central em um dos últimos gestos do Papa morreu promovido: de pedir desculpas para o papel dos católicos no Holocausto."Todo mundo estava na Juventude Hitlerista", disse ele por telefone Olaf Blaschke, especialista em história da Igreja moderna na Universidade de Trier. "Foi uma necessidade, difícil escapar. E aqueles que foram doutrinados por essas ideologias foram os mesmos que mais tarde construiu a República Federal da Alemanha e lutou contra todas as formas de totalitarismo".Quando era arcebispo de Munique, Ratzinger falou pouco sobre a guerra ou os judeus e não parece ressonantes queixas apresentadas contra o anti-semitismo.Mas como a mão direita de João Paulo II, teve um papel importante na elaboração da encíclica "Nós nos lembramos", em 1998, e, claro, ele participou de outros gestos que fizeram o Papa se reconciliar com os judeus.Família Ratzinger também foi contra os nazistas, de acordo com seu biógrafo, John Allen Jr., cujo pai foi rebaixado Joseph enquanto a polícia e foi forçado a se mudar de sua família várias vezes. "Quando Hitler Youth foi criado, meu irmão foi obrigado a se alistar", disse Ratzinger em 1997. "Eu ainda era muito jovem, mas mais tarde, quando entrei no seminário, eu tinha que participar. Mas só deixou o seminário, eu nunca vê-los mais. E isso foi difícil, porque para obter um desconto no pagamento de propinas, como eu Eu fiz muita falta, tinha que provar que era um membro da Juventude de Hitler. "Em 1943, de acordo com a biografia de Allen, Ratzinger foi convocado para grupo de oposição. Eles enviaram-lhe um curto espaço de tempo para a fronteira austro-húngara para montar armadilhas de tanques e desertou quando ele foi enviado de volta à Baviera. Após a guerra, entrou para um seminário e, assim, começou a sua carreira na igreja.Dado o seu conservadorismo e sua hostilidade ativa contra as tendências liberais na Igreja, Ratzinger ganhou epítetos pequeno elogio na imprensa alemã. "Panzerkardinal" é um dos comum.Muitas figuras judaicas elogiou o novo papa. "Ele nunca negou o passado, nunca escondi isso", disse Abraham Foxman, diretor da Liga Anti-Difamação. O Jerusalem Post, em um editorial, explicou o motivo de sua falta de preocupação. "Quanto à questão da Juventude Hitlerista, o Yad Vashem, mesmo considerado que justifique a investigação", disse ele, referindo-se ao centro de pesquisa e Memorial do Holocausto, em Jerusalém. "Por que deveríamos nos preocupar?"http://edant.clarin.com/diario/2005/04/27/elmundo/i-02103.htmA "era nazista" de Joseph RatzingerQuando Bento XVI foi eleito, uma acusação levantada contra ele: "Ele tinha sido um colaborador dos nazistas quando ele foi convocado para a Juventude de Hitler ..."Quando o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, foi eleito para o trono de São Pedro, algumas vozes levantaram uma alegação que surpreendeu o mundo: "O novo Papa tinha sido um colaborador do regime nazista, quando ele foi elaborado nos Hiltlerianas jovens" ainda , como muitas pessoas da Alemanha nazista, Ratzinger e sua família foram vítimas que sofreram as agruras do regime e do serviço militar, no final da Segunda Guerra Mundial.As origens da Baviera de José foram fundamentais nos primeiros anos de vida e juventude crescendo na região predominantemente católica da Alemanha e que era o sinal da luta contra a Igreja nos anos do Terceiro Reich. Em sua autobiografia, Aus meinem Erinnerungen 1927-1977, traduzido para o espanhol como "My Life", Ratzinger recorda a lenta transformação de seu povo como o regime nazista foi feita das rédeas do poder. A luta contra o nazismo Baviera cultura católica começou com a separação das escolas estaduais e religiosa, que deve ser a base fundamental da ideologia de Hitler. Joseph Ratzinger menciona que a luta dos bispos e, em particular, o dilema de seus compatriotas dividido entre a lealdade a seus princípios morais cristãos e de lealdade ao novo regime. Pouco a pouco, ele procurou restaurar a religião pagã, como ele descreve, quando um jovem professor 'um ... maypole e compôs uma espécie de oração como um símbolo da força da vida renovada Essa árvore deve representar o início da restauração da religião germânica, ajudando a suprimir o cristianismo e denunciar como uma alienação da cultura germânica. "Seus estudos como seminarista foram marcados pelo início da Primeira Guerra Mundial serviço militar II e teve que pagar um obrigatória em 1943, em anti-aéreos de unidades, e sua primeira vez que a defesa de uma filial da BMW que fabrica motores de aeronaves .Em 1944, ele foi chamado para trabalhar no Reich que mantiveram a sua memória lembranças como "um opressivos" da disciplina militar e subiu mentira para justificar o regime de Hitler iria gradualmente entrando em colapso.Em 1944, ele foi chamado para trabalhar no Reich que manteve sua memória como "um memórias opressivas»Como nos lembramos o 70 º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial, Bento XVI condenou o fato absurdo e trágico. Como o alemão sabe implicando este doloroso capítulo na história de sua nação e da humanidade, contra as vozes que o acusaram de nazista Joseph Ratzinger denunciou as atrocidades do Nacional definindo-o como criminoso.Vale a pena reler algumas das memórias de Bento XVI quando ele permaneceu no Reich militar e do trabalho: «Estas semanas de serviço de trabalho ficaram gravadas na minha memória como uma recordação opressiva. Nosso acima veio, em grande parte, chamada "Legião Austríaca". Foi, portanto, de que os nazistas primeiros ... Os fãs que nos tiranizaram violentamente. Uma noite estávamos fora da cama e feito para linhas de formulário, meio dormindo, vestido de moletom. Um oficial da SS nos chamou 1-1 fora da linha e tentou induzir-nos a voluntariar em enrolarnos corpo SS, tirando partido do nosso cansaço e cometer perante o grupo reunido.Muitos companheiros foram inscritos natureza tipo de corpo presente, assim criminal. Junto com alguns outros, eu tive a sorte de dizer que tinha a intenção de se tornar um padre católico. Nós foram cobertos com desprezo e insultos, mas sabia que essas humilhações para a glória, porque sabíamos que estávamos travando a ameaça deste alistamento falsamente voluntário e todas as suas consequências ... 'No final da guerra, em maio de 1945, o jovem Joseph Ratzinger foi capturado pelo exército dos EUA. Isolado, com 50 mil outras pessoas, ele foi lançado em junho. A reunião de família foi muito especial.Tendo sofrido a fome no campo de prisioneiros, como era uma ração diária de sopa e um pedaço de pão, Ratzinger recorda a primeira casa sendo almoço grátis: "Nunca na minha vida eu comer uma refeição com gosto, como almoço preparado pela minha mãe que o tempo com os produtos do nosso jardim ... "Os meses foram, de acordo com Joseph, um tempo para refletir sobre o dom da vida e da liberdade.Após a experiência amarga do futuro Papa Bento XVI no serviço militar do Reich, só poderia mostrar o seu apreço "pela esperança renasce mesmo em meio a toda a destruição."

Olhemos o Velho Testamento, examinamos o seu conteúdo esotérico, e veremos que ele não tem um conteúdo exclusivamente religioso. A religião acha-se vinculada a um perene sentimento interior do homem, sentimento que expressa o elo deste com um certo principio espiritual. ‘ o rasgo fundamental e decisivo da religião é a crença no sobrenatural’ não no explicável, na vida extra-corpórea ou extra terrena.

O tema principal do Velho Testamento são as leis normas ou códigos que estão formulados no sentido de orientar o relacionamento entre os indivíduos objetivando uma convivência pacifica.

As religiões em geral, e as oficiais em particular, longe de conduzirem os homens a paz e harmonia, têm produzido efeitos exatamente opostos aos desejados pelos avatares, sobre cujos ensinamentos pretensamente tem se baseado. Regimes políticos têm se instituído também proclamando-se inspirados nos ensinamentos de Cristo e a humanidade permanece separada, dividida num impasse aparentemente impossível de solucionar.

Disse Jesus ‘conheceras a verdade e a verdade o libertará’ Pergunto: o que estás fazendo tu para conhecer a verdade? É preciso lembrar que Cristo nunca mandou fazerem edificações e fundarem religiões usando o seu nome.




Na verdade o que temos, pois, no Velho Testamento? Um legado religioso ou um código de ética com aspectos de psicologia aplicada contido na narrativa do comportamento dos diferentes personagens, em diferentes épocas abrangidas pelas narrativas reunidas nas várias dezenas de livros que compõe o Velho Testamento.
Se nos examinarmos os Evangelhos novamente veremos que não existe neles qualquer coisa que sirva de base ou apoio ao estabelecimento ou fundação de uma Religião. de fato Cristo afirmou " Eu não vim para reformar a Lei ( a do velho testamento) e sim cumpri-la" A sua missão era, pois tornar masi claros os ensinamentos anteriores, torna-los mais adequados aos dias atuais, atribuir-lhes a importância que o tempo havia desgastado. Ele Cristo não fundou nenhum grupo religioso, não construiu nenhum edifício para reuniões. Durante o seu ministério sempre foi direto pesquisando mais sobre humanidade, desde tempos imemoriais ela sempre conheceu alguns Mitos dentre eles o Mito Solar quando o logos se manifesta no mundo fenomenal e encarna num homem chamado AVATAR, cada vez em que as grandes transformações cósmicas, chamadas “Eras” , que afetam desde o movimento dos sois até a conduta dos homens, fazem necessária a presença de um “instrutor” ou “transformador” que oriente o caminho ou a senda dos homens, uma condição essencial do Mito Solar é que a de que o AVATAR seja concebido por uma virgem. Jesus foi concebido por uma virgem porém este fato, como já sabemos não passa da repetição do acontecido com Krishna, muito tempo antes concebido pela virgem Devaki, igualmente HORUS nasce da virgem pela vontade do Deus Toth, Osíris nasce da virgem Neith, são todos nascidos de virgens Zoroastro, Quetzacoatl, Apolônio e outros, o que significa esta condição?


FONTES PESQUISADA

O Sr Gianluigi Nuzzi é repórter do Jornal Libero. Já foi colaborador do maior jornal da Italiano Corriere della Serra e escreve para a revista Panorama. Desde 1994 segue as principais investigações judiciais com implicações políticas e financeiras da Itália. Na primavera de 2008 teve acesso, pela primeira vez ao arquivo secreto do monsenhor Dardozzi.

FONTE DE PESQUISA:

Trecho do Livro (Titulo original: VATICANO S.p.A. Copright Richard L. Leider and David Sapiro, 2008, Corpright Larousse do Brasil 2010


BIBLIOGRAFIA
BENIMELI, José A. Ferrer e MOLA, Aldo A. (eds), La Massoneria Oggi, Editrice Italiana, Foggia, Itália, 1992. [Tem um artigo de Licio Gelli intitulado Maçonaria e Poder. Neste artigo Gelli se defende e se apresenta como uma vítima de uma perseguição geral da maçonaria).
CONTE, Charles e RAGACHE, Jean-Robert, Comment peut-on être Franc-maçon?, Revue Panoramiques, Éditions Corlet-Arlés, Paris, 1995.
DAVID A. Yallop, In God's Name: An Investigation Into the Murder of Pope John Paul I, Ed. Bantam, New York, 1984.
GREELEY, Andrew M., Como se faz um Papa, ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1980.
HENDERSON, Kent, Italian Freemasonry and the P2 Incident, The Transactions of the Lodge of Research Nº 218, Victoria, Australia, 1987, pp. 25-33.
KNIGHT, Stephen, The Brotherhood: The Secret World of the Freemasons, Stein and Day, New York, 1984
MARTIN, Malachi, Os Jesuítas – A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica, Ed. Record, Rio de Janeiro, 1989.
FONTE:Colaboração do Ir.’. Edson Fernando S. Sobrinho M.’.I.’.



http://www.taringa.net/posts/noticias/12022092/el-oscuro-pasado-nazi-de-joseph-ratzinger.html

http://es.wikipedia.org/wiki/Benedic

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