Translate

terça-feira, 27 de agosto de 2013

DESCOBERTA PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA

DESCOBERTA PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA











DESCOBERTA DE PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA


UMA IMPACTANTE TEORIA SURGE COM A DESCOBERTA DE PIRÂMIDES NA ANTÁRTIDA

Nos últimos dias, começaram a ser publicadas na internet em sites especializados, textos, fotos e vídeos sobre notícias de suposta descoberta de pirâmides na Antártica. Embora as informações ainda não tenham sido confirmadas nem negadas por todas as fontes oficiais (meios científicos), muitos sites têm ecoado essa possibilidade com sendo verdadeira, mostrando algumas fotos que sustentam e dão crédito a esta versão, onde podem ser observadas estruturas piramidais no continente gelado, algumas delas obtidas por meio do Programa Integrado de Perfuração Oceânica-IODP, um projeto internacional de exploração submarina. Sobre algumas destas imagens têm sido numerosos diversas hipóteses, como a que a Antártida pode ter tido um clima favorável para o desenvolvimento de uma civilização há milhares de anos, e só agora estão começando a encontrar os restos dessas estruturas,devido ao recuo do gelo, além de especulações sobre a relação dessas pirâmides com as de outras partes do mundo, onde as pirâmides também foram construídas em tempos antigos, e que também a comunidade científica, nunca conseguiu explicar, como o México, Egito, Maia (Meso-America) Indonésia, e outros lugares onde essas construções estão sendo encontradas mais recentemente como na Bósnia.

É evidente que, se confirmado este fato, seria uma revelação sem precedentes na história da humanidade, mas ainda parece tão distante de confirmação, como as que já são conhecidas da humanidade. Teoria do Acobertamento? De qualquer forma, seja real ou não, deixam marcas no horizonte da imaginação humana. Abrindo novos paradigmas para a História da humanidade. Sabemos que a Antártida é um dos lugares do mundo mais desconhecido e que por isso tem embutido uma aura de mistérios e curiosidades, já que a origem e construção de pirâmides continua sendo um dos enigmas mais poderosos da história.


PROGRAMA INTEGRADO DE PERFURAÇÃO OCEÂNICA-IODP (INTEGRATEDOCEAN DRILLING PROGRAM)


O que é o Programa Integrado de Perfuração Oceânica e qual a sua importância? O IODP é o maior programa internacional de pesquisa no mar, apoiado por 24 países. A iniciativa surgiu em 1961 e tem foco em estudos sobre a natureza e a dinâmica da Terra, incluindo processos tectônicos, circulação oceânica, mudanças climáticas, formação de bacias oceânicas e biologia de organismos extremos. O programa usa as mais modernas tecnologias em perfuração oceânica como instrumento essencial para novas descobertas. A perfuração é apoiada por laboratórios analíticos a bordo dos principais navios do programa – o Joides Resolution e o Chikyu –, que contam com equipamentos de última geração voltados a investigações geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Essa estrutura tem ainda o suporte de mais de uma centena de universidades e institutos de pesquisa localizados nos países membros do programa e de três grandes ‘sedimentotecas’, onde exemplares de todas as amostras ficam à disposição dos pesquisadores participantes para confirmação de dados ou novas interpretações. Com esse aparato, a comunidade cientifica internacional atuante em ciências do mar, sobretudo em águas profundas, vem, desde os anos 1960, promovendo uma verdadeira revolução sobre o conhecimento das bacias oceânicas e dos continentes. Para se ter uma ideia, quase tudo que se conhece sobre a história dos oceanos e da própria Terra teve origem nas pesquisas do IODP, que atualmente somam mais de 340 perfurações. Como as perfurações oceânicas podem contribuir para o avanço do conhecimento sobre a Terra? O substrato do fundo oceânico contém um registro único da história da Terra e de sua estrutura, o que ajuda a compreender melhor os processos e fenômenos do planeta e a responder perguntas sobre aspectos fundamentais de seus ciclos geodinâmicos, do meio ambiente e da biosfera. Portanto, a perfuração do fundo dos oceanos ilumina o passado, torna possível entender o funcionamento presente e permite criar cenários para o futuro da Terra. Entre as realizações científicas que derivaram de perfurações oceânicas, destacam-se: a descoberta da influência da calota de gelo polar nas flutuações do nível do mar, o desenvolvimento de uma escala de tempo geológico para os últimos 150 milhões de anos, a reconstrução da história do clima global e da evolução da biodiversidade nos últimos 65 milhões de anos com base em sedimentos oceânicos e o reconhecimento geológico da resposta da Terra ao aumento do dióxido de carbono na atmosfera. Mais recentemente, microbiologistas participantes das expedições do IODP iniciaram a documentação das formas de vida profundamente enterradas nos sedimentos. Hoje se sabe que microrganismos apresentam atividade biológica até 1.626 metros abaixo do fundo oceânico! A introdução de técnicas de biologia molecular e de cuidados com o pré-tratamento das amostras retiradas das profundezas permitiu um grande avanço na compreensão da vida em condições ambientais extremas. Resultados recentes do IODP sugerem que a biodiversidade nesses ambientes é imensa. A existência desses microrganismos expande a zona verdadeiramente habitável do planeta. Para sobreviver em um ambiente inóspito, eles desenvolveram defesas metabólicas e estratégias de vida que os protegem das condições ambientais extremas e levam à adoção de vias biossintéticas únicas e ainda muito pouco conhecidas baseadas em novas moléculas. Por isso, a biosfera do mundo suboceânico é de grande interesse não só da ciência básica; suas múltiplas aplicações têm enorme potencial biotecnológico e farmacêutico. Além disso, os ambientes sob o fundo oceânico apresentam condições semelhantes àquelas que os cientistas supõem terem existido nos primórdios do planeta. Portanto, entender os processos metabólicos e as estratégias de vida dessa biosfera tão particular pode prover novas abordagens para o entendimento da origem e da evolução da própria vida na Terra.


Quais os principais objetivos de pesquisa do IODP atualmente? Nos próximos 10 anos, as pesquisas do IODP abordarão aspectos do clima da Terra, da vida em grandes profundidades, da geodinâmica e de eventos geológicos (como terremotos, vulcões e tsunamis), o que poderá fornecer uma resposta global às mais prementes questões ambientais da atualidade. Os sedimentos e as rochas do substrato marinho registram parâmetros ambientais de dezenas de milhões de anos atrás, de uma época em que ainda não havia influência humana na Terra e quando os níveis de dióxido de carbono atmosférico e as temperaturas globais eram muito maiores do que os de hoje. Esses registros permitirão entender melhor a resposta do planeta a essas situações, o que ajudará a prever mudanças no nível do mar no futuro e avaliar como as alterações nos oceanos e nas temperaturas atmosféricas podem influenciar os padrões regionais de precipitação e a distribuição e a frequência de furacões, por exemplo. Além disso, os sedimentos marinhos preservam a história da biodiversidade no oceano, desde a origem até a extinção de espécies, e podem fornecer registros de mudanças climáticas nos ecossistemas terrestres que tenham afetado a evolução, inclusive dos hominídeos na África. As amostras e os dados do IODP servirão para compreender a físico-química e os limites da vida no substrato marinho, incluindo os mecanismos que os micróbios usam para gerar energia, fixar e dispersar carbono e encontrar novos recursos. Os recentes avanços em ferramentas de medição em poços de perfuração permitirão intensificar observatórios de longo prazo para o contínuo monitoramento do substrato marinho e a quantificação de respostas do sistema a perturbações naturais e induzidas. Também será possível identificar a propriedade das rochas e monitorar as condições associadas a grandes terremotos e tsunamis.
  

Assistam o vídeo:


vídeo:Ancient Pyramids Found In Antarctica? 2012 HD





Edição do blogdovicente - http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/


Fontes: Google imagens http://noticias.tuhistory.com/

A OPUS DEI E SUA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NO BRASIL


A OPUS DEI E SUA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NO BRASIL


O Vaticano, no seu empenho em eliminar o comunismo, fez alianças durante a Segunda Guerra Mundial com diversas sociedades secretas, grupos fascistas e agências de espionagem, e desde aquela época mantém esses contatos. 


O vínculo com os fascistas

Além do rigoroso fundamentalismo religioso, o Opus Dei sempre se alinhou aos setores mais direitistas e fascistas. Durante a Guerra Civil Espanhola, deflagrada em 1936, Escrivá deu ostensivo apoio ao general golpista Francisco Franco contra o governo republicano legitimamente eleito. Temendo represálias, ele se asilou na embaixada de Honduras, depois se internou num manicômio, "fingindo-se de louco", antes de fugir para a França. Só retornou à Espanha após a vitória dos golpistas. Desde então, firmou sólidos laços com o ditador sanguinário Francisco Franco. "O Opus Dei praticamente se fundiu ao Estado espanhol, ao qual forneceu inúmeros ministros e dirigentes de órgãos governamentais", afirma Henrique Magalhães.

Há também fortes indícios de que Jose María Escrivá nutria simpatias por Adolf Hitler e pelo nazismo. De forma simulada, advogava as idéias racistas e defendia a violência. Na máxima 367 do livro Caminho, ele afirma que seus fiéis "são belos e inteligentes" e devem olhar aos demais como "inferiores e animais". Na máxima 643, ensina que a meta "é ocupar cargos e ser um movimento de domínio mundial". Na máxima 311, ele escancara: "A guerra tem uma finalidade sobrenatural... Mas temos, ao final, de amá-la, como o religioso deve amar suas disciplinas". Em 1992, um ex-membro do Opus Dei revelou o que este havia lhe dito: "Hitler foi maltratado pela opinião pública. Jamais teria matado 6 milhões de judeus. No máximo, foram 4 milhões". Outra numerária, Diane DiNicola, garantiu: "Escrivá, com toda certeza, era fascista".

O poder no Vaticano

Josemaría Escrivá faleceu em 1975. Mas o Opus Dei se manteve e adquiriu maior projeção com a guinada direitista do Vaticano a partir da nomeação do papa polonês João Paulo II. Para o teólogo espanhol Juan Acosta, "a relação entre Karol Wojtyla e o Opus Dei atingiu o seu êxito nos anos 80-90, com a irresistível acessão da Obra à cúpula do Vaticano, a partir de onde interveio ativamente no processo de reestruturação da Igreja Católica sob o protagonismo do papa e a orientação do cardeal alemão Ratzinger". Em 1982, a seita foi declarada "prelazia pessoal" - a única existente até hoje -, o que no Direito Canônico significa que ela só presta contas ao papa, que só obedece ao prelado (cargo vitalício hoje ocupado por dom Javier Echevarría) e que seus adeptos não se submetem aos bispos e dioceses, gozando de total autonomia.


Pouco antes de morrer, Josemaría Escrivá realizou uma "peregrinação" pela América Latina. Ele sempre considerou o continente fundamental para sua seita e para os negócios espanhóis. Na região, o Opus Dei apoiou abertamente várias ditaduras. No Chile, participou do regime terrorista de Augusto Pinochet. O principal ideólogo do ditador, Jaime Guzmá, era membro ativo da seita, assim como centenas de quadros civis e militares. Na Argentina, numerários foram nomeados ministros da ditadura. No Peru, a seita deu sustentação ao corrupto e autoritário Alberto Fujimori. No México, ajudou a eleger como presidente seu antigo aliado, Miguel de La Madri, que extinguiu a secular separação entre o Estado e a Igreja Católica.



Em depoimento à Justiça Militar, em 1970, quando tinha 22 anos, Dilma afirmou ter sido ameaçada de novas torturas por dois militares chefiados por Lopes. Ao perguntar-lhes se estavam autorizados pelo Poder Judiciário, recebeu a seguinte resposta: “Você vai ver o que é o juiz lá na Operação Bandeirante” (um dos centros de tortura da ditadura militar).


Maurício Lopes Lima foi apontado pelo Ministério Público Federal (MPF), em ação civil pública ajuizada em novembro de 2010, como um dos responsáveis pela morte ou desaparecimento de seis pessoas e pela tortura de outras 20 nos anos de 1969 e 1970. Segundo o MPF, o militar foi “chefe de equipe de busca e orientador de interrogatórios” da Operação Bandeirante (Oban) e do DOI/Codi.


Em entrevista em 2003 ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho, Dilma foi perguntada de quem apanhava quando estava presa e respondeu: “O capitão Maurício sempre aparecia”.

Dilma, que era uma das líderes da VAR-Palmares, foi presa em 16 de janeiro de 1970. Ela foi brutalmente torturada e seviciada, submetida a choques e pau-de-arara durante 22 dias. No depoimento à Justiça Militar, em Juiz de Fora, em 18 de maio, cinco meses depois de ser presa, Dilma deu detalhes da tortura no Dops. “Repete-se que foi torturada física, psíquica e moralmente; que isso de seu durante 22 dias após o dia 16 de janeiro (dia em que foi presa)”, diz trecho do depoimento. 

A TENTATIVA DE MANIPULAR A OPINIÃO PÚBLICA

O bispo de Guarulhos (SP), dom Luiz Gonzaga Bergonzini, disse em entrevista ao G1 que orientará os padres da cidade a pregar nas missas o voto contra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. O motivo, segundo ele, é a defesa da legalização do aborto nos congressos de 2007 e 2010 do partido.
"Vou mandar uma circular para os padres da diocese pedindo que eles façam o pedido na missa, para que os nossos fiéis não votem na candidata do PT e em nenhum outro candidato que defenda o aborto. Desde o Antigo Testamento, temos que é proibido matar. Uma pessoa que defende o aborto não pode ser eleita. Eu tenho obrigação de orientar meus fiéis pelo que está certo e o que está errado", disse o bispo, de 74 anos, ao G1.


MANIPULAÇÃO POLÍTICA E RELIGIOSA PARA FAVORECER JOSÉ SERRA DO PSDB



Isto tudo foi uma manobra política para jogar os católicos contra a presidente Dilma, é tudo MENTIRA, e esta SEITA somente esta espalhando estes boatos para angariar votos para o candidato do PSDB a presidência da republica, a própria gráfica da filha de José Serra espalhou panfletos difamando a nossa presidente com este monte de mentiras, queriam manipular os católicos contra o PT usando esta mentira que o partido seria a favor do aborto! eu também sou católico, mas esta gente do PSDB paulista são membros de uma seita chamada OPUS DEI e seus membros são uma elite branca conservadora paulista, inclusive seu governador é membro da OPUS DEI verdade para mim que sou católico esta gente é muito maligna e sempre tentam manipular os outros católicos usando a Igreja e a imprensa para favorecer seus interesses políticos. Agora é a Revista Veja e o aparato de inteligência do Serra que estão tentando de forma criminosa difamar o governo do PT, eles não aceitam a derrota nas urnas, e sem falar que esta revista serve de referência para muito telejornais da TV aberta, uma revista manipulada pelo crime organizado, e isto não é de hoje e vem acontecendo a muito anos. Eu vou acrescentar ainda neste comentário mais uma denúncia, durante as eleições os professores das Escolas Particulares (administradas pela Igreja) chamaram os pais dos alunos e orientaram eles para não votarem na candidata do PT, e alegaram como motivo principal o fato de ela ser favorável ao aborto (mais mentiras) com a intenção de favorecer o candidato do PSDB José Serra.

É fato notório que as divergências entre a Maçonaria e a Opus Dei estão, hoje, superadas - quem é, ou já foi, membro de uma dessas seitas sabe disso. Exemplos não faltam: recentemente, José Roberto Arruda afastou-se da Maçonaria, a qual exercia o grau de MESTRE (3º e último grau da Maçonaria Simbólica) para não comprometê-la no que diz respeito aos escândalos divulgados nacionalmente, no entanto, o mesmo Arruda e outros demo-tucanos (incluindo Geraldo Alckmin) ainda mantêm laços indissolúveis com a Loja Maçônica, independentemente de qualquer coisa. Na Itália, a célula maçônica de tendência fascista chamada P2 (Propaganda Due) está lado a lado com a Opus Dei - a P2 é inclusive uma das colaboradoras do banco papal, junto com a 'Cosa Nostra'. Na Bolívia, os envolvidos (todos racistas) naquela malfadada tentativa de golpe de Estado em 2008, liderado por Branko Marinkovic et caterva, eram (e continuam sendo) membros da Maçonaria e da Opus Dei, respectivamente. Sendo assim, não há divergências entre ambas as seitas no que tange os desígnios políticos, isto já foi superado pela história. 



Os Illuminati se infiltraram no próprio Vaticano, a Opus Dei é controlada pela organização. Antes da canonização do fundador da Opus Dei, José Maria Escrivã, a associação Católicos pelo Direito de Decidir publicou nota afirmando que “ a evidencia atual é que o Opus tem uma influencia cada vez maior. Com sua filiação à Obra(Opus Dei), um crescente número de intelectuais, médicos, parlamentares, juizes e jornalistas dão ao Vaticano uma força poderosa e oculta que pretende impor seu código moral não somente ao católicos, mas através das leis e da política. Adam Weishaupt foi educado em um colégio de jesuítas e acabou obtendo o título de professor dos cônegos. Os iluminados da Baviera são o alto comando da maçonaria e da propria Opus Dei.


Artigo 1: Alckmin: o candidato do Opus Dei

Em recente sabatina na Folha de S.Paulo, o candidato Geraldo Alckmin foi curto na resposta: "Não sou da Opus Dei. Respeito quem é, mas não a conheço". Os jornalistas deste órgão de imprensa, que se jacta de "não ter o rabo preso", nada mais perguntaram, talvez porque já satanizaram Lula ou temam o poder divino desta seita religiosa. No caso, o ex-governador mentiu descaradamente ao dizer que não conhece o Opus Dei (em latim, Obra de Deus) ou seus fanáticos. Uma reportagem bombástica, publicada na revista Época em janeiro de 2006 e que depois desapareceu misteriosamente do noticiário da mídia, deu provas cabais de que atual presidenciável é um fiel seguidor desta organização católica de cunho fascista.
"Alckmin é um dos políticos brasileiros com ligações mais estreitas com a Obra. Elegeu Caminho, o guia escrito pelo fundador Josemaría Escrivá, como o seu livro de cabeceira. ‘Acostuma-se a dizer que não’, é um dos ensinamentos que mais aprecia, conforme contou em entrevista à imprensa. Um popular sacerdote do Opus Dei, o padre José Teixeira, foi seu confessor. Nos últimos anos, Alckmin tem recebido formação cristã no Palácio dos Bandeirantes de um influente numerário, jornalista Carlos Aberto Di Franco", relata o artigo. Numerário é o adepto da seita obrigado a residir nos sinistros casarões da Obra, ser virgem e usar o cilício nas cochas (corrente com pontas) e chicotear as costas. Já o supernumerário pode até freqüentar a Daslu, antro de consumo da elite brasileira, e tem a missão divina de conquistar prestígio na sociedade.

A conversão na ditadura

Ainda segundo a reveladora matéria escrita por Eliane Brum e Ricardo Mendonça, a reunião semanal do Opus Dei "é chamada informalmente de Palestra do Morumbi, numa alusão ao bairro onde se localiza a sede do governo. Alckmin e um grupo de empresários, advogados e juristas recebem preleções de cerca de 30 minutos... Um dos participantes do encontro, o desembargador aposentado e professor de direito da USP, Paulo Fernando Toledo, diz que o governador tucano é um dos ‘alunos’ mais aplicados. ‘Ele toma nota de tudo’. Outro membro do grupo, José Conduta, dono da corretora Harmonia, relata que Alckmin não faltou a nenhuma reunião, mesmo quando disputava a reeleição em 2002".

O grau de detalhamento da reportagem não deixa margem a dúvidas - e confirma que o candidato tucano mentiu no convescote da Folha. Ela chega a listar outros influentes participantes da Palestra do Morumbi: João Guilherme Ometto, vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Benjamin Funari Neto, ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, e Márcio Ribeiro, ligado à indústria têxtil. Segundo revela, "os laços do governador com o Opus Dei iniciaram-se com a família. Seu tio, José Geraldo Rodrigues Alckmin, ministro do Supremo Tribunal Federal indicado ao cargo pelo então presidente, general Emílio Garrastazu Médici, foi o primeiro supernumerário do Brasil".

Inspirado por Escrivá

As ligações de Geraldo Alckmin com esta seita ultra-secreta já eram motivo de especulações há tempos, mas só adquiriram veracidade com a reportagem da Época, ela mesma decorrente do sucesso do livro "O Código da Vinci", do estadunidense Dan Brown, que desnudou seus mistérios. Em setembro de 2000, o repórter Mario César Carvalho já havia dados algumas pistas. Revelou que o pai de Alckmin "adquiriu o perfil erudito numa organização católica da qual fazia parte, o Opus Dei, criada em 1928, e que tem um viés político de direita - na Espanha, apoiou a ditadura de Francisco Franco. Em 1978, no cinqüentenário do Opus Dei, o pai de Geraldo Alckmin pediu ao filho [prefeito da cidade] que batizasse com o nome do fundador uma das ruas de Pindamonhangaba: Josemaría Escrivá de Balaguer y Albas. Assim foi feito".

Outro jornalista, Mário Simas Filho, também fez uma surpreendente descoberta. Num artigo à revista IstoÉ, de dezembro de 2003, descreve: "Quando completou 24 anos, em 7 de novembro de 1976, Geraldo Alckmin estava angustiado. Ele sonhava ser médico, cursava o quinto ano de medicina, era vereador em Pindamonhangaba e na semana seguinte disputaria a eleição para prefeito da cidade. Logo pela manha, recebeu um bilhete de seu pai... Hoje, em sua carteira, ainda carrega o bilhete recebido há 27 anos e se emociona cada vez que o lê". Este bilhete reproduz literalmente o ponto número 702 do livro Caminho, que aconselha o devoto a "olhar de longe e sem paixão os fatos e as pessoas" para ascender na sociedade.

Um livro indispensável

Conhecer os segredos e os adeptos do Opus Dei não é tarefa fácil. Esta seita sempre atuou da forma mais sigilosa possível. Seus integrantes são proibidos terminantemente de dar publicidade a sua adesão; nem os filhos podem contar aos pais que deram o "apito", termo usado para indicar a admissão na seita. Eles são recrutados em importantes faculdades ou em clubes das elites, como o Centro Cultural Pinheiros, já que o Opus Dei só se interessa por aqueles que tenham condições de ascender social e politicamente. A Obra de Deus também mantém instituições de fachada, como o Colégio Catamarã, internamente batizado de "cata-moleques", e a Editora Quadrante. Atualmente, ela possui 1.700 seguidores no Brasil e 80 mil no mundo.

Aos poucos, entretanto, seus segredos vão sendo desvendados com a edição de vários livros e alguns sites na internet. Uma obra indispensável para conhecer esta seita é "Opus Dei: os bastidores", escrita por três ex-numerários, Jean Lauand, Marcio da Silva e Dario Fortes. O livro é horripilante, revelando todo o obscurantismo e reacionarismo desta organização. Os autores, católicos praticantes que denunciam a seita como um cancro na Igreja Católica, descrevem as práticas de auto-flagelação - cilício, chicote e macacão antimasturbação -; listam os livros que são censurados, os filmes proibidos, a televisão que é chaveada; e denunciam o uso corriqueiro de remédios antipsicóticos para entorpecer os "atormentados". 

Eles também confirmam que a seita tem um projeto bem definido de ascensão na sociedade. "É decisivo para o Opus Dei que os seus membros ou colaboradores exerçam poder". No sétimo capítulo, intitulado "dominação e manipulação", os ex-numerários se referem explicitamente a Geraldo Alckmin. Lembram que o ex-governador "foi convidado para dar a palestra de abertura do VII Máster em Jornalismo para Editores (tema: "As relações entre governo e mídia", no dia 17 de março de 2003, no Centro de Extensão Universitária, entidade presidida pelo doutor Ives Gandra da Silva Martins (membro supernumerário do Opus Dei) e dirigida pelo professor Carlos Alberto Di Franco (membro numerário responsável pelas relações da Obra com a mídia), durante o qual o governador elogiou a iniciativa".


* No próximo artigo, a origem e as práticas fascistas e fundamentalistas do Opus Dei.



Artigo 2: Alckmin e o fanatismo do Opus Dei



O candidato Geraldo Alckmin realmente parece um "picolé de chuchu", segundo a famosa ironia de José Simão. Mas de inocente ele não tem nada. Conhece bem a história nefasta do Opus Dei e os seus métodos autoritários, tecnocráticos e "discretos" de agir batem com esta doutrina. Numerário ele não é, já que não reside nos casarões da Obra de Deus, não fez voto de castidade e, tudo indica, não usa duas vezes ao dia o cilício nas cochas (cinturão com pontas de metal) e nem a "disciplina", outro utensílio de auto-flagelação utilizado para chicotear as costas. Mas Alckmin se encaixa perfeitamente no figurino do supernumerário, o seguidor da seita com "disfarce civil" e a missão divina de conquistar poder político para o Opus Dei.

A origem fundamentalista

O Opus Dei (do latim, Obra de Deus) foi fundado em outubro de 1928, na Espanha, pelo padre Josemaría Escrivá. O jovem sacerdote de 26 anos diz ter recebido a "iluminação divina" durante a sua clausura num mosteiro de Madri. Preocupado com o avanço das esquerdas no país, este excêntrico religioso, visto pelos amigos de batina como um "fanático e doente mental", decidiu montar uma organização ultra-secreta para interferir nos rumos da Espanha. Segundo as suas palavras, ela seria "uma injeção intravenosa na corrente sanguínea da sociedade", infiltrando-se em todos os poros de poder. Deveria reunir bispos e padres, mas, principalmente, membros laicos, que não usassem hábitos monásticos ou qualquer tipo de identificação.

Reconhecida oficialmente pelo Vaticano em 1947, esta seita logo se tornou um contraponto ao avanço das idéias progressistas na Igreja. Em 1962, o papa João 23 convocou o Concílio Vaticano II, que marca uma viragem na postura da Igreja, aproximando-a dos anseios populares. No seu fanatismo, Escrivá não acatou a mudança. Criticou o fim da missa rezada em latim, com os padres de costas para os fiéis, e a abolição do Index Librorum Prohibitorum, dogma obscurantista do século 16 que listava livros "perigosos" e proibia sua leitura pelos fiéis. "Este concílio, minhas filhas, é o concílio do diabo", garantiu Escrivá para alguns seguidores, segundo relato do jornalista Emílio Corbiere no livro "Opus Dei: El totalitarismo católico".

O poder no Vaticano

Josemaría Escrivá faleceu em 1975. Mas o Opus Dei se manteve e adquiriu maior projeção com a guinada direitista do Vaticano a partir da nomeação do papa polonês João Paulo II. Para o teólogo espanhol Juan Acosta, "a relação entre Karol Wojtyla e o Opus Dei atingiu o seu êxito nos anos 80-90, com a irresistível acessão da Obra à cúpula do Vaticano, a partir de onde interveio ativamente no processo de reestruturação da Igreja Católica sob o protagonismo do papa e a orientação do cardeal alemão Ratzinger". Em 1982, a seita foi declarada "prelazia pessoal" - a única existente até hoje -, o que no Direito Canônico significa que ela só presta contas ao papa, que só obedece ao prelado (cargo vitalício hoje ocupado por dom Javier Echevarría) e que seus adeptos não se submetem aos bispos e dioceses, gozando de total autonomia.

O ápice do Opus Dei ocorreu em outubro de 2002, quando o seu fundador foi canonizado pelo papa numa cerimônia que reuniu 350 mil simpatizantes na Praça São Pedro, no Vaticano. A meteórica canonização de Josemaría Escrivá, que durou apenas dez anos, quando geralmente este processo demora décadas e até séculos, gerou fortes críticas de diferentes setores católicos. Muitos advertiram que o Opus Dei estava se tornando uma "igreja dentro da Igreja". Lembraram um alerta do líder jesuíta Vladimir Ledochowshy que, num memorando ao papa, denunciou a seita pelo "desejo secreto de dominar o mundo". Apesar da reação, o papa João Paulo II e seu principal teólogo, Joseph Ratzinger, ex-chefe da repressora Congregação para Doutrina da Fé e atual papa Bento 16, não vacilaram em dar maiores poderes ao Opus Dei.

Vários estudos garantem que esta relação privilegiada decorreu de razões políticas e econômicas. No livro "O mundo secreto do Opus Dei", o jornalista canadense Robert Hutchinson afirma que esta organização acumula uma fortuna de 400 bilhões de dólares e que financiou o sindicato Solidariedade, na Polônia, que teve papel central na débâcle do bloco soviético nos anos 90. O complô explicaria a sólida amizade com o papa, que era polonês e um visceral anticomunista. Já Henrique Magalhães, numa excelente pesquisa na revista A Nova Democracia, confirma o anticomunismo de Wojtyla e relata que "fontes da Igreja Católica atribuem o poder da Obra a quitação da dívida do Banco Ambrosiano, fraudulentamente falido em 1982".

O vínculo com os fascistas

Além do rigoroso fundamentalismo religioso, o Opus Dei sempre se alinhou aos setores mais direitistas e fascistas. Durante a Guerra Civil Espanhola, deflagrada em 1936, Escrivá deu ostensivo apoio ao general golpista Francisco Franco contra o governo republicano legitimamente eleito. Temendo represálias, ele se asilou na embaixada de Honduras, depois se internou num manicômio, "fingindo-se de louco", antes de fugir para a França. Só retornou à Espanha após a vitória dos golpistas. Desde então, firmou sólidos laços com o ditador sanguinário Francisco Franco. "O Opus Dei praticamente se fundiu ao Estado espanhol, ao qual forneceu inúmeros ministros e dirigentes de órgãos governamentais", afirma Henrique Magalhães.

Há também fortes indícios de que Jose María Escrivá nutria simpatias por Adolf Hitler e pelo nazismo. De forma simulada, advogava as idéias racistas e defendia a violência. Na máxima 367 do livro Caminho, ele afirma que seus fiéis "são belos e inteligentes" e devem olhar aos demais como "inferiores e animais". Na máxima 643, ensina que a meta "é ocupar cargos e ser um movimento de domínio mundial". Na máxima 311, ele escancara: "A guerra tem uma finalidade sobrenatural... Mas temos, ao final, de amá-la, como o religioso deve amar suas disciplinas". Em 1992, um ex-membro do Opus Dei revelou o que este havia lhe dito: "Hitler foi maltratado pela opinião pública. Jamais teria matado 6 milhões de judeus. No máximo, foram 4 milhões". Outra numerária, Diane DiNicola, garantiu: "Escrivá, com toda certeza, era fascista". 

Escrivá até tentou negar estas relações. Mas, no seu processo de ascensão no Vaticano, ele contou com a ajuda de notórios nazistas. Como descreve a jornalista Maria Amaral, num artigo à revista Caros Amigos, "ao se mudar para Roma, ele estimulou ainda mais as acusações de ser simpático aos regimes autoritários, já que as suas primeiras vitórias no sentido de estabelecer o Opus Dei com estrutura eclesiástica capaz de abrigar leigos e ordenar sacerdotes se deram durante o pontificado do papa Pio XII, por meio do cardeal Eugenio Pacelli, responsável por controverso acordo da Igreja com Hitler". Um outro texto, assinado por um grupo de católicas peruanas, garante que a seita "recrutou adeptos para a organização fascista ‘Jovem Europa’, dirigida por militantes nazistas e com vínculos com o fascismo italiano e espanhol". 

Pouco antes de morrer, Josemaría Escrivá realizou uma "peregrinação" pela América Latina. Ele sempre considerou o continente fundamental para sua seita e para os negócios espanhóis. Na região, o Opus Dei apoiou abertamente várias ditaduras. No Chile, participou do regime terrorista de Augusto Pinochet. O principal ideólogo do ditador, Jaime Guzmá, era membro ativo da seita, assim como centenas de quadros civis e militares. Na Argentina, numerários foram nomeados ministros da ditadura. No Peru, a seita deu sustentação ao corrupto e autoritário Alberto Fujimori. No México, ajudou a eleger como presidente seu antigo aliado, Miguel de La Madri, que extinguiu a secular separação entre o Estado e a Igreja Católica. 

Infiltração na mídia

Para semear as suas idéias religiosas e políticas de forma camuflada, Escrivá logo percebeu a importância estratégica dos meios de comunicação. Ele mesmo gostava de dizer que "temos de embrulhar o mundo em papel-jornal". Para isso, contou com a ajuda da ditadura franquista para a construção da Universidade de Navarra, que possuí um orçamento anual de 240 milhões de euros. Jornalistas do mundo inteiro são formados nos cursos de pós-graduação desta instituição. O Opus Dei exerce hoje forte influência sobre a mídia. Um relatório confidencial entregue ao Vaticano em 1979 pelo sucessor de Escrivá revelou que a influência da seita se estendia por "479 universidades e escolas secundárias, 604 revistas ou jornais, 52 estações de rádio ou televisões, 38 agências de publicidade e 12 produtores e distribuidoras de filmes".

Na América Latina, a seita controla o jornal El Observador (Uruguai) e tem peso nos jornais El Mercúrio (Chile), La Nación (Argentina) e O Estado de S.Paulo. Segundo várias denúncias, ela dirige a Sociedade Interamericana de Imprensa, braço da direita na mídia hemisférica. No Brasil, a Universidade de Navarra é comandada por Carlos Alberto di Franco, numerário e articulista do Estadão, responsável pela lavagem cerebral semanal de Geraldo Alckmin nas famosas "palestras do Morumbi". Segundo a revista Época, seu "programa de capacitação de editores já formou mais de 200 cargos de chefia dos principais jornais do país". O mesmo artigo confirma que "o jornalista Carlos Alberto Di Franco circula com desenvoltura nas esferas de poder, especialmente na imprensa e no círculo íntimo do governador Geraldo Alckmin". 

O veterano jornalista Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, há muito denuncia a sinistra relação do Opus Dei com a mídia nacional. Num artigo intitulado "Estranha conversão da Folha", critica seu "visível crescimento na imprensa brasileira. A Folha de S.Paulo parecia resistir à dominação, mas capitulou". No mesmo artigo, garante que a seita "já tomou conta da Associação Nacional de Jornais (ANJ)", que reúne os principais monopólios da mídia do país. Para ele, a seita não visa a "salvação das almas desgarradas. É um projeto de poder, de dominação dos meios de comunicação. E um projeto desta natureza não é nem poderia ser democrático. A conversão da Folha é uma opção estratégica, política e ideológica".

A "santa máfia"

Durante seus longos anos de atuação nos bastidores do poder, o Opus Dei constituiu uma enorme fortuna, usada para bancar seus projetos reacionários - inclusive seus planos eleitorais. Os recursos foram obtidos com a ajuda de ditadores e o uso de máquinas públicas. "O Opus Dei se infiltrou e parasitou no aparato burocrático do Estado espanhol, ocupando postos-chaves. Constituiu um império econômico graças aos favores nas largas décadas da ditadura franquista, onde vários gabinetes ministeriáveis foram ocupados integralmente por seus membros, que ditaram leis para favorecer os interesses da seita e se envolveram em vários casos de corrupção, malversação e práticas imorais", acusa um documento de católico do Peru. 

A seita também acumulou riquezas através da doação obrigatória de heranças dos numerários e do dizimo dos supernumerários e simpatizantes infiltrados em governos e corporações empresariais. Com a ofensiva neoliberal dos anos 90, a privatização das estatais virou outra fonte de receitas. Poderosas multinacionais espanholas beneficiadas por este processo, como os bancos Santander e Bilbao Biscaia, a Telefônica e empresa de petróleo Repsol, tem no seu corpo gerencial adeptos do Opus. 

Para católicos mais críticos, que rotulam a seita de "santa máfia", esta fortuna também deriva de negócios ilícitos. Conforme denuncia Henrique Magalhães, "além da dimensão religiosa e política, o Opus Dei tem uma terceira face: da sociedade secreta de cunho mafioso. Em seus estatutos secretos, redigidos em 1950 e expostos em 1986, a Obra determina que ‘os membros numerários e supernumerários saibam que devem observar sempre um prudente silêncio sobre os nomes dos outros associados e que não deverão revelar nunca a ninguém que eles próprios pertencem ao Opus Dei’. Inimiga jurada da Maçonaria, ela copia sua estrutura fechada, o que frequentemente serve para encobrir atos criminosos".

O jornalista Emílio Corbiere cita os casos de fraude e remessa ilegal de divisas das empresas espanholas Matesa e Rumasa, em 1969, que financiaram a Universidade de Navarra. Há também a suspeita do uso de bancos espanhóis na lavagem de dinheiro do narcotráfico e da máfia russa. O Opus Dei esteve envolvido na falência fraudulenta do banco Comercial (pertencente ao jornal El Observador) e do Crédito Provincial (Argentina). Neste país, os responsáveis pela privatização da petrolífera YPF e das Aerolineas Argentinas, compradas por grupos espanhóis, foram denunciados por escândalos de corrupção, mas foram absolvidos pela Suprema Corte, dirigida por Antonio Boggiano, outro membro da Opus Dei. No ano retrasado, outro numerário do Opus Dei, o banqueiro Gianmario Roveraro, esteve envolvido na quebra da Parlamat.

"A Internacional Conservadora"

O escritor estadunidense Dan Brown, autor do best seller "O Código da Vinci", não vacila em acusar esta seita de ser um partido de fanáticos religiosos com ramificações pelo mundo. O Opus Dei teria cerca de 80 milhões de fiéis, muitos deles em cargos-chaves em governos, na mídia e em multinacionais. Henrique Magalhães garante que a "Obra é vanguarda das tendências mais conservadoras da Igreja Católica". Num livro feito sob encomenda pelo Opus Dei, o vaticanista John Allen confessa este poderio. Ele admite que a seita possui um patrimônio de US$ 2,8 bilhões - incluindo uma luxuosa sede de US$ 60 milhões em Manhattan - e que esta fortuna serve para manter as suas instituições de fachada, como a Heights School, em Washington, onde estudam os filhos dos congressistas do Partido Republicano de George W.Bush.

Numa reportagem que tenta limpar a barra do Opus Dei, a própria revista Superinteressante, da suspeita Editora Abril, reconhece o enorme influência política desta seita. E conclui: "No Brasil, um dos políticos mais ligados à Obra é o candidato a presidente Geraldo Alckmin, que em seus tempos de governador de São Paulo costumava assistir a palestras sobre doutrina cristã ministradas por numerários e a se confessar com um padre do Opus Dei. Alckmin, porém, nega fazer parte da ordem". Como se observa, o candidato segue à risca um dos principais ensinamentos do fascista Josemaría Escrivá: "Acostuma-se a dizer não".


O próximo artigo abordará os planos eleitorais do Opus Dei na América Latina, que incluem a eleição de Geraldo Alckmin no Brasil.



Artigo 3: Alckmin e a conspiração do Opus Dei



O presidenciável Geraldo Alckmin se encaixa perfeitamente nos planos políticos e eleitorais do Opus Dei na América Latina. Desde a sua chegada ao continente, nos anos 50, esta seita planeja ardilosamente a sua ascensão ao poder. O projeto só ganhou ímpeto com a onda de golpes militares na região a partir dos anos 60. Seguidores do Opus Dei presidiram ou assessoraram vários ditadores. Nos anos 90, com a avalanche neoliberal no continente, os tecnocratas fiéis a esta seita voltaram a gozar de prestígio. Agora, o Opus Dei torce e trabalha na "surdina" pela eleição de Geraldo Alckmin no segundo turno da sucessão presidencial.

A "catequese" na América Latina

Nos anos 50, a seita aliciou seus primeiros fiéis entre as velhas oligarquias que procuravam se diferenciar dos povos indígenas e pregavam o fundamentalismo religioso. Mas o Opus Dei só adquire pujança com a onda de golpes a partir dos anos 60. Até então, a sua ação ainda era dispersa. Segundo excelente artigo de Marina Amaral na revista Caros Amigos, "em 1970, Josemaría Escrivá viajou para o México dando início às ‘viagens de catequese’ pelas Américas que duraram até às vésperas de sua morte em Roma, em 1975".

Em 1974, o fundador do Opus Dei visitou a América do Sul, então dominada por ditaduras militares. "O clero progressista tentava utilizar o peso da Igreja para denunciar torturas e assassinatos e para lutar pelo restabelecimento da democracia. Em suas palestras, ele respondeu certa vez a um militar que perguntara como seguir o caminho da ‘santificação espiritual’ do Opus Dei: ‘Os militares já têm metade do caminho espiritual feito’", revela Marina Amaral. Neste período sombrio, a seita apoiou os golpes e participou de vários governos ditatoriais, segundo Emílio Corbiere, autor do livro "Opus Dei: El totalitarismo católico".

No Chile, a seita fascista foi para o ditador Augusto Pinochet o que fora para o franquismo na Espanha. O principal ideólogo deste regime sanguinário, Jaime Guzmá, era um membro ativo desta seita, assim como centenas de quadros civis e militares. Ela também apoiou os golpes militares e participou ativamente dos regimes autoritários na Argentina, Paraguai e Uruguai. Ainda segundo Corbiere, o Opus Dei financiou o regime do ditador nicaragüense Anastácio Somoza até sua derrota para os sandinistas. Na década de 90, ela ainda deu "ativa assistência" à ditadura terrorista e corrupta de Alberto Fujimori, no Peru.

O fundamentalismo neoliberal

Outra fase "próspera" do Opus Dei se dá com a ofensiva neoliberal na década de 90. Gozando da simpatia do papa e da total autonomia frente às igrejas locais, esta seita se beneficia da invasão das multinacionais espanholas, decorrente da privatização de estatais. Muitas delas são influenciadas por numerários do Opus Dei. Conforme relembra Henrique Magalhães, em artigo para a revista A Nova Democracia, "a Argentina entregou as suas estatais de telefonia, petróleo, aviação e energia à Telefônica, Repsol, Ibéria e Endesa, respectivamente. A Ibéria já havia engolido a LAN [aviação], do Chile, onde a geração de energia já era controlada pela Endesa. Os bancos espanhóis também chegaram ao continente neste processo".

"O Opus Dei é para o modelo neoliberal o que foram os dominicanos e os franciscanos para as cruzadas e os jesuítas para a Reforma de Lutero", compara José Steinsleger, colunista do mexicano La Jornada. Nos anos 90, a seita também emplacou vários bispos e cardeais na região. O mais famoso é Juan Cipriani, do Peru, amigo intimo do ditador Alberto Fujimori. Em 1997, quando da invasão da embaixada do Japão por militantes do Movimento Revolucionário Tupac Amaru, o bispo se valeu da condição de mediador e usou um aparelho de escuta no crucifixo, o que permitiu à polícia invadir a casa e matar todos seus ocupantes.

Os tentáculos no Brasil

No Brasil, o Opus Dei fincou a sua primeira raiz em 1957, na cidade de Marília, no interior paulista, com a fundação de dois centros. Em 1961, dada à importância da filial, a seita deslocou o numerário espanhol Xavier Ayala, segundo na hierarquia. "Doutor Xavier, como gostava de ser chamado, embora fosse padre, pisou em solo brasileiro com a missão de fortalecer a ala conservadora da Igreja. Às vésperas do Concílio Vaticano II, o clero progressista da América Latina clamava pelo retorno às origens revolucionárias do cristianismo e à ‘opção pelos pobres’, fundamentos da Teologia da Libertação", explica Marina Amaral.

Ainda segundo seu relato, "aos poucos, o Opus Dei foi encontrando seus aliados na direita universitária... Entre os primeiros estavam dois jovens promissores: Ives Gandra Martins e Carlos Alberto Di Franco, o primeiro simpático ao monarquismo e candidato derrotado a deputado; o segundo, um secundarista do Colégio Rio Branco, dos rotarianos do Brasil. Ives começou a freqüentar as reuniões do Opus Dei em 1963; Di Franco ‘apitou’ (pediu para entrar) em 1965. Hoje, a organização diz ter no país pouco mais de três mil membros e cerca de quarenta centros, onde moram aproximadamente seiscentos numerários".

Crescimento na ditadura

Durante a ditadura, a seita também concentrou sua atuação no meio jurídico, o que rende frutos até hoje. O promotor aposentado e ex-deputado Hélio Bicudo revela ter sido assediado duas vezes por juízes fiéis à organização. O expoente nesta fase foi José Geraldo Rodrigues Alckmin, nomeado ministro do STF pelo ditador Garrastazu Médici em 1972, e tio do atual presidenciável. Até os anos 70, porém, o poder do Opus Dei era embrionário. Tinha quadros em posições importantes, mas sem atuação coordenada. Além disso, dividia com a Tradição, Família e Propriedade (TFP) as simpatias dos católicos de extrema direita.

Seu crescimento dependeu da benção dos generais golpistas e dos vínculos com poderosas empresas. Ives Gandra e Di Franco viraram os seus "embaixadores", relacionando-se com donos da mídia, políticos de direita, bispos e empresários. É desta fase a construção da sua estrutura de fachada - Colégio Catamarã (SP), Casa do Moinho (Cotia) e Editora Quadrante. Ela também criou uma ONG para arrecadar fundos: OSUC (Obras Sociais, Universitárias e Culturais). Esta recebe até hoje doações do Itaú, Bradesco, GM e Citigroup. Confrontado com esta denúncia, Lizandro Carmona, da OSUC, implorou à jornalista Marina Amaral: "Pelo amor de Deus, não vá escrever que empresas como o Itaú doam dinheiro ao Opus Dei".

Ofensiva recente na região

Na fase recente, o Opus Dei está excitado, com planos ousados para conquistar maior poder político na América Latina. Em abril de 2002, a seita participou ativamente do frustrado golpe contra o presidente Hugo Chávez, na Venezuela. Um dos seus seguidores, José Rodrigues Iturbe, foi nomeado ministro das Relações Exteriores do fugaz governo golpista. A embaixada da Espanha, governada na época pelo neo-franquista Partido Popular (PP), de José Maria Aznar - cuja esposa é do Opus Dei -, deu guarita aos seus fiéis. Outro golpista ligado à seita, Gustavo Cisneiros, é megaempresário das telecomunicações no país.

Em dezembro do ano passado, o Opus Dei assistiu a derrota do seu candidato, Joaquim Laví, ex-assessor do ditador Augusto Pinochet, à presidência do Chile. Já em maio deste ano, colheu uma nova derrota com a candidatura de Lourdes Flores, declarada numerária do partido Unidade Nacional. Em compensação, a seita comemorou a vitória do narco-terrorista Álvaro Uribe na Colômbia, que também dispôs de milhões de dólares do governo George Bush. Já no México, outro conhecido simpatizante do Opus Dei, Felipe Calderon, ex-executivo da Coca-Cola, venceu uma das eleições mais fraudulentas da história deste país.

Um perigo sorrateiro

Agora, como afirma o estudioso Henrique Magalhães, "as esperança do Opus Dei se voltam para Geraldo Alckmin, que hoje é um dos seus quadros políticos de maior destaque. A Obra tenta fazer dele presidente e formar um eixo geopolítico com os governantes da Colômbia e do México, aos quais está intimamente associada". De maneira ardilosa, a seita usará todos os "recursos". Prova do seu método pode ser visto na recente eleição do Senado no Rio de Janeiro, onde foi desencadeada brutal campanha contra a candidatura da comunista Jandira Feghali. Não por acaso, dois dos principais numerários do país atuam neste estado: o bispo de Nova Friburgo, Rafael Cifuentes, e o bispo-auxiliar dom Antônio Augusto Dias Duarte.

Apesar de ter mentido numa recente sabatina ao jornal Folha de S.Paulo, quando afirmou que "não sou da Opus Dei; respeito quem é, mas não conheço", hoje são notórias as estreitas relações de Geraldo Alckmin com esta seita fascista - desde os tempos de infância, no convívio com seu pai e o tio-ministro do STF da ditadura, até as irregulares "palestras do Morumbi". Na excelente reportagem da revista Caros Amigos, a jornalista Marina Amaral lembra o constrangimento do padre Vicente Ancona, numerário do Opus Dei que lhe atendeu: "Quando perguntei ao padre Vicente Ancona se Alckmin estava recebendo orientação espiritual e desistiu por causa da repercussão, a resposta foi curta e grossa: ‘Exato’.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

QEM FORAM OS ARQITETOS MEGALÍTICOS QE CONSTRUIRAM: BAALBEK (LÍBANO), TIAHUANACO (BOLÍVIA), GIZÉ (EGITO), ILHA DE PÁSCOA (CHILE)?



























































http://ideiaquilvicenda.blogspot.com/2013/08/quem-foram-os-arqitetos-megaliticos-que.html

http://ideiaquilvicenda.blogspot.com/2013/08/quem-foram-os-arqitetos-megaliticos-que.html

http://ideiaquilvicenda.blogspot.com/2013/08/quem-foram-os-arqitetos-megaliticos-que.html


"Yahweh questiona Jó:
Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua rocha de esquina,
Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
(Jó 38:3-8)"

 .QEM FORAM OS ARQITETOS MEGALÍTICOS QUE CONSTRUÍRAM BAALBEK (LÍBANO), TIAHUANACO (BOLÍVIA), GIZÉ (EGITO), ILHA DE PASCOA (CHILE)?

A literatura contém muitas referências aos enormes monólitos lapidados que foram usados em antigas construções ao redor do mundo
  •  Egito, A Grande Pirâmide de Quéops: “… consiste de 2,5 milhões de blocos de 1 a 40 toneladas cada. É necessário um motor diesel de 300 hp e um elevador hidráulico para suspender uma laje de granito de 7 toneladas.

“Os blocos maiores de Gisé pesam 200 toneladas. Os blocos maiores de Tiahuanaco pesam 400 toneladas…

  •  Egito, complexo de pirâmides de Zoser: “Touros mumificados foram achados em caixões de pedra que pesam 80 toneladas.

  •  Egito, pedreiras de Assuã: “O ‘Obelisco Inacabado' próximo a Assuã ainda permanece fixado na rocha. Se tivesse sido extraído, teria 41,75 metros de altura, com uma base aproximada de 4,2 metros em cada lado. O peso total seria de aproximadamente 1.200 toneladas, mais pesado que qualquer bloco de rocha já manipulado pelos egípcios antigos.”

  •   Egito, Templo de Hatshepsut, em Karnak: “… um dos maiores obeliscos erguidos que permanecem em Karnak. Tem 29.5 metros de altura e pesa 323 toneladas.”

  •  Egito, Karnak: “O sétimo e último dos obelisco de Karnak... é o maior obelisco sobrevivente, com uma altura de 36 metros.” Este obelisco foi removido para Roma na Antigüidade, e agora está erguido na Piazza San Giovanni em Laterano. Foi reduzido para 32 metros quando foi reerguido no século XVI, e seu peso atual é de 455 toneladas.”

  •  Egito, Luxor: “Ramsés II colocou dois obeliscos ante o Templo de Luxor, apenas um restou, o outro foi levado para Paris. O obelisco de Luxor é feito de granito vermelho; tem 25 metros de altura e pesa 254 toneladas.”

  • - Bolívia, Tiahuanaco e Puma-Punku: “… monólitos pesam até 400 toneladas…” 
      “… monólitos de até 100 toneladas cada, foram extraídos a 10                       quilômetros de distância.”           

       “Um bloco de arenito vermelho na plataforma de Puma Punku pesa 131           toneladas. Foi transportado por 10 quilômetros.”



  • - Inglaterra, Stonehenge: “…160 monólitos, de 4 a 37 toneladas cada.” “Os monólitos de Sarsen ‘foram transportados por 32 km desde Avebury, alguns pesando 30 toneladas e medindo 9 m de altura.”

  • - Inglaterra, Avebury: “havia duzentos ou mais monólitos nos círculos, o maior deles com mais de 55 toneladas, a ser arrastado 2 km ou mais.”

  • - Irlanda, Dublin: “… A laje da tumba megalítica em Brenanstown, pesando aproximadamente 67 toneladas.”

  • - México, La Venta: “… algumas das cabeças “retrato” (olmeca) de pedra que pesam até 25 toneladas.”
      “Monólitos que pesam umas 30 toneladas foram encontrados em Mitla.”


  • - México, Quirigua,: “… a maior estela maia, em Quirigua, que mede 10,7 x 1,5 x 1,27 metros, e pesa 65 toneladas.”   
     “o sítio de Quirigua é onde se encontra o maior monólito do mundo maia.        É o Stella E, que pesa 65 toneladas e se ergue a 10,66 m de altura. Foi          extraído a aproximadamente 5 km de distância.”



  •  Peru, Sacsayhuaman,:  “… um monólito de 8,3 m de altura e pesando mais de 300 toneladas.”

  •   Peru, Ollantaytambo: Relativo aos seis monólitos colossais em Ollantaytambo, “Os blocos de pedra gigantescos são de 3,5 a quase 4,5 m de altura, em média 2 ou mais m de largura, e variam de 1 a mais de  2 m de espessura, aproximadamente.” “… alguns pesam até 250 toneladas.” “… os gigantescos blocos de pedra foram extraídos das montanhas no lado oposto do vale. Os pesados blocos de granito vermelho, depois de removidos, cortados e lapidados, eram então transportados desde o lado da montanha, por dois riachos, e no sítio de Ollantaytambo cuidadosamente elevados, postos precisamente em seu lugar, e finalmente fundidos um ao outro.” (Sitchin, 1990). (Note a frase "fundidos um ao outro".)

  • - Líbano, Baalbek:“… os colossais monólitos, os Triliton, pesam aproximadamente 1100 toneladas cada; é um peso que até mesmo nenhum equipamento moderno pode vir a erguer ou mover.” “Nenhuma das máquinas de hoje poderia mover estes megalitos. O maior bloco é de 21 x 4 x 4 metros e os dois outros são de 19,50 x 4 x 4 metros. Juntos eles têm 60 metros de comprimento e 960 metros cúbicos de volume. Os blocos foram extraídos a 400 metros de distância." “O primeiro destes blocos à direita (o Triliton) mede 19,8 m de comprimento, o segundo 19,5 m, o terceiro 19,2 m.” Eles são todos de 4,45 m de altura e 3,65 m de espessura.” “… o monólito na pedreira, Hajar-el-Hibla ("pedra da mulher grávida") tem 21 m de comprimento, 4,8 m de largura, e 4 m de altura… este enorme monólito pesa aproximadamente 1000 toneladas”. Aparentemente este é o maior monólito de construção do mundo.


  •  Israel, Jerusalém, O Monte de Templo: “Os monólitos eram cortados com tal precisão que nenhum mortal poderia tê-los ajuntado. Algumas destas colunas têm uns 11 m de comprimento e pesam até 70 toneladas.” “O Stoa Real no extremo sul do monte foi construído na forma de uma basílica com quatro alas de 40 colunas cada, com 15 m de altura… que pesam aproximadamente 85 toneladas cada.” “aproximadamente a 18,2 m ao norte do Arco de Wilson há quatro blocos de 3,3 m de altura, um dos quais tem 12,8 m de comprimento e 4,3 m de espessura, dando um peso calculado de 544,31 toneladas…”


  •  França, Carnac: “… o ‘monte comprido' (Er-Grah), de 198 m, e sua relação com o monólito do Menir Principal, com 19,8 m de altura e pesando 350 toneladas (agora caído)…”

  •  Malta: “Em Tarxien há três templos e um Hal-Saflieni, um hipogeum recortado da rocha. Os templos incorporam blocos de rocha que pesam até 24 toneladas cada.”


  •  Grécia, Micena, a ‘Tesouraria de Atreus': “Um ou os monólitos em cima da porta de entrada medem 9 x 5 x 1,2 m, com um peso calculado de 120 toneladas.” “… está recoberto por duas lajes enormes, graciosamente cortadas e polidas, cuja mais interna mede 1 m de espessura, e 8,4 m de comprimento em sua base e 8,8 m em sua superfície superior; sua largura é de 5 m, e calcula-se que pesa aproximadamente 136 toneladas.”

  •   Ilha de Páscoa, Rapa Nui: Das 300 estátuas erguidas, a mais alta possui 20 m; das 200 estátuas inacabadas, uma teria 150 m de altura. Hoje, com um aço resistente, podemos mover pesados objetos, por exemplo, uma autoclave de 200 toneladas foi movida por 1200 km pelas estradas ocidentais do EUA em uma carreta de 112 rodas e tracionada por dois grandes tratores a diesel. Porém algumas coisas são muito grandes para ser movidas por rodas, e ao invés disso rolos de aço são usados. O farol de 60 m de altura do Cabo Hatteras foi movido por 800 m em 1999. Ele pesa bem mais de 1000 toneladas. Para mover o farol uma estrada de pedregulho compactado foi construída na qual foram colocados grandes placas de aço. Grades de aço eram então fixadas nas placas da estrada na direção do movimento. Para executar o movimento rolos de aço foram colocado nas grades e eram dirigidos por poderosos bate-estacas hidráulicos. Um total de 400 toneladas de aço foram diretamente usadas sob o farol para apoio. O farol era movido alguns metros e então eram desatarraxadas as placas e grades atrás dele para serem movidas à frente. 

        Objetos de quilotoneladas também podem ser movidos em “tank tracks”  que são essencialmente rolos de aço que correm em trilhos de aço.
Também foram construídos guindastes de aço que podem erguer várias   centenas de toneladas. Uma corporação de Nova Iorque tem um guindaste hidráulico enorme que pode erguer 500 toneladas que é usado para erguer guindastes menores aos topos de edifícios em construção.
 A NASA construiu um guindaste que tem a capacidade de levantamento de 430 toneladas que é usado para erguer o ônibus espacial durante a conexão aos tanques de gasolina.
         Foi sugerido que os enormes monólitos erguidos em antigos sítios megalíticos foram transportados em rolos de madeira. Eu penso que estes autores não estão atentos à resistência relativa da madeira e do aço. Enquanto uma viga de perfil em T, de aço, montada verticalmente com ambas as extremidades fixadas, pode apoiar uma carga de cerca de 100 toneladas, uma viga de madeira de 2,5 m de diâmetro do mesmo comprimento pode apoiar só 10 toneladas aproximadamente. Além disso, se o rolo de madeira não lascar, ele se deformará sob o peso da carga e deslizará em vez de rolar; isto aconteceu quando 20 pessoas tentaram mover uma réplica de uma das estátuas da Ilha de Páscoa, e só pesava 9 toneladas! Assim podemos realmente imaginar um grupo de pessoas pré-históricas deslizando os blocos de 1000 toneladas de Baalbek? Alguns egiptologistas sugerem que os enormes obeliscos foram transportados em rolos de madeira mas nem um único cilindro já foi encontrado. Certamente é só tolice afirmar que estes monólitos foram movidos em rolos de madeira.
Portanto, quando consideramos os monólitos de quilotoneladas usados em antigos sítios megalíticos, especialmente os monstros em Baalbek, eu vejo três possibilidades:

  1. - A primeira é que uma tecnologia comparável à nossa própria existiu naquele momento, empregando ligas de metal muito resistentes, máquinas hidráulicas e poderosas. Porém, tal tecnologia envolveria o uso de muitos materiais, inclusive ouro e cerâmica que durariam muitos milênios e eu não estou a par de nenhum relato da descoberta de qualquer desses artefatos. Adicionalmente, admitindo-se que esta tecnologia tenha existido por toda a Terra, esta possibilidade implica supor que estas civilizações originais desapareceram, ou “esqueceram-se” desta tecnologia e em uma conspiração mundial, desfizeram-se de todas as ferramentas. Este enredo parece altamente improvável.
  2. -  Há algumas referências a uma segunda possibilidade, que nos leva ao mundo da psi - que os monólitos foram erguidos por seres que tinham a habilidade de controlar o campo gravitacional local:

  •  Gisé, Egito: “Então disse Faraó: ‘Onde se encontra o papiro no qual Imhotep anotou as palavras poderosas que foram [ditas] para o erguimento da pirâmide de Zoser, sim e para a de Sneferu também… As palavras de poder não podem ser encontradas e recitadas por ninguém além dele - e se ele as proferir três grandes pirâmides se erguerão em Gisé e permanecerão lá para sempre. Mas se ele não as recitar, tudo aquilo que você construir, e seu filho construir e o filho de seu filho, depois dele, cairá e desintegrar-se-á e se tornará como as areias do deserto. '” (Green, 1967). Em seu site “Giza Oracle", Patrick Cooke apresenta o constrangedor argumento de que a Grande Pirâmide não foi construída pelos antigos egípcios.

  •  Uxmal, México: “…o trabalho de construção foi fácil para eles…tudo o que tinham que fazer era assoviar e os pesados monólitos se moviam ao seu lugar.”

  •  Tiahuanaco, Bolívia: “… (os blocos eram) carregados pelo ar ao som de um trompete.”

  •  Gisé, Egito: “… diz-se que um mago tinha elevado ao ar uma abóbada enorme de pedra de 200 cubits de comprimento e 50 cubits de largura.” (Hancock, 1995).  Porém com nosso nível atual de tecnologia, idéias relativas a anti-gravidade e levitação nos levam ao reino do sobrenatural, e assim estão fora de cogitação nestas páginas. [SERÁ?] 
     3   -A terceira possibilidade é que aeronaves e cabos estavam disponíveis naquele momento, e tinham o poder e a força para erguer e mover os monólitos. Claro é que nós não sabemos certamente como estes incríveis e pesados blocos de rocha foram retirados, movidos, e agrupados, e por falta de uma revelação, provavelmente nunca saberemos. Mas sabemos que nem mesmo a construção mais pesada de hoje em dia é executada com blocos de pedra de quilotoneladas; é difícil, lenta e muito cara. Logicamente, a única razão para nossos ancestrais construírem com enormes monólitos é porque era fácil para eles assim fazerem.
Considere Baalbek, no Líbano, onde encontramos uma enorme laje que está por baixo, e antecede, as ruínas do magnífico templo romano de Júpiter. Ela contém os maiores blocos de rocha já usados em construções. Como foi construída? E por quem?


Eis algumas pistas:


- Michel Alouf (1999) discute as muitas teorias relativas aos construtores das porções pré-romanas do sítio. Ele concluiu que era o templo Baalath construído por Salomão, baseado na seguinte passagem bíblica (I Reis, IX; 17-19): “E Salomão construiu Gezer e Beth-Horon, a mais baixa, e Baalath e Tadmor (Palmira) na selva, na terra, e todas as cidades que Salomão teve, e cidades para suas carruagens, e cidades para seus cavaleiros, e aquela que Salomão desejou erguer em Jerusalém, e no Líbano, e em toda a terra de seu domínio.”



- Childress (2000) menciona o Kebra Negast, o guia espiritual dos etíopes que diz que Salomão tinha um veículo voador; também que há topos de montanhas no Paquistão e Irã onde se acredita que Salomão tenha pousado.



- Pela tradição dos antigos judeus, Jeová não era o único deus no universo, ele era o “único deus deste povo em particular”; e embora pelo ato da conveniência os israelitas tivessem se submetido às leis de Jeová, o Rei Salomão (950 a.C.) havia permitido a adoração, mesmo em Jerusalém, de um deus rival, Baal, cujo templo principal estava em Baalbek (Baalath).



- Perto do Portão Dourado (Jerusalém) há uma pequena mesquita, o “Kurst Suleiman.” Aqui a lenda nos fala que, “o Rei Salomão sentou-se para assistir a Jann e Genii trabalhando para construir seus grandes monumentos em Jerusalém, Baalbek e Palmira.” (Cornfeld,1972) (Jann era um tipo de Genii Persa, ou "Gênio", que tinha o aborrecedor hábito de roubar vacas - para comer, supõe-se).



- Ao longo do antigo Oriente Próximo nós encontramos imagens de uma ou mais pessoas que voam em “discos alados.” E encontramos “gênios”, também chamados “pássaros-homens” por estudiosos, e que são representados como poderosos humanos alados (Fig. 5-5), e às vezes com a face de uma águia, e chamados "homens-águia.



Reeditado por blogdovicente
FONTE: 
Revista das Conspirações
Baseado na página de William L. Saylor (http://galacticconnection.com)